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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
THAUANE CARDIA DA SILVEIRA RA 1733228
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Jovens no Vermelho
POLO: PAULÍNIA
2019
JOVENS NO VERMELHO
A oportunidade de arrumar o primeiro emprego e adquirir sua própria independência é o objetivo de muitos jovens. Infelizmente, não são todos que sabem aproveitar a oportunidade para ter um futuro financeiro digno de sucesso. A necessidade dos objetos de última geração, o consumismo, a rotina agitada e a necessidade de ajudar em casa acabam direcionando todo o salário para as contas mensais.
Poucos recebem a educação financeira necessária para iniciar a vida adulta como deveriam. Acredito inclusive, que esse tema deveria ser um tema abordado nas escolas, afim de formar pessoas com maior entendimento e preparo para o que vier pela frente. 
Percebo que a grande maioria dos jovens, ao conseguir o primeiro emprego, tem como alvo investir um alto valor em smartphones (como exemplo), acabam agindo por emoção e utilizam do cartão de crédito de forma errada, realizam compras parceladas, confiando que estarão empregados até o final destes parcelamentos, ou seja, correndo um grande risco de, se forem desligados da empresa, não terão como arcar com o compromisso de pagar por essas altas parcelas.
E isso, infelizmente é muito comum, não apenas nos jovens. Os adultos agem da mesma forma. Bastam receber promoções, que já parcelam, utilizando todo o limite disponível em cartão de crédito, e desta forma, acabam vivendo em um ciclo vicioso. Como passar um ensinamento diferente para os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho/investimento, se os adultos agem de forma que não se preocupam com seus respectivos futuros financeiros?
Para as instituições financeiras isso é ótimo, pois os juros aplicados nessas operações de atraso/falta no pagamento de cartão de crédito, além do uso de limite bancários, fazem com que possam faturar em cima de uma grande parte da população que não tem a disciplina de parar o consumismo e começar a pagar as pendências.
Somado a isso, temos também o cenário de desemprego, onde aqueles que trabalham, necessitam ajudar na renda de casa, para que possam suprir com pelo menos o básico (alimentação, despesas escolares, moradia, transporte).
O que chama atenção na reportagem - além da questão dos jovens, onde muitos começam a vida financeira de forma equivocada, é o índice das pessoas com faixa etária entre 38 a 53 anos que tem maior endividamento. Seja pelas despesas de casa (moradia, transporte, educação), entendo que essas pessoas tem o desejo de consumismo, justamente pelo fato de não terem tido fácil acesso às compras quando eram mais novos, aumentando ainda mais o índice de endividamento.
Volto a insistir no fato de que, seria muito prudente que já nas escolas, o tema sobre educação financeira fosse abordado de forma mais frequente, pois isso poderia ajudar pessoas que hoje não tem ideia de como realizar um orçamento, a se estruturarem melhor e entenderem o quanto perdem, contando com limites bancários e cartões de crédito. 
Durante a faculdade de Administração, estudamos várias matérias, onde é abordado temas referente pessoas, ambiente de trabalho, cálculos entre muitos outros. Bom seria, se as pessoas conseguissem aplicar esses aprendizados não somente no ambiente empresarial, mas em suas próprias vidas.