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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS
BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA
DISCIPLINA DE PESQUISA EM SAÚDE I
DAYANNA VANESSA NASCIMENTO VERÇOSA DE MENDONÇA SIQUEIRA
COMPONENTES DA PESQUISA
Maceió/AL
Agosto de 2019
1	INTRODUÇÃO
	O ato de pesquisar representa a preocupação do sujeito carente de conhecimento com a realização de uma busca completa e atenta. Essa procura por explicações e argumentos capazes de explicar como funciona determinado recurso, (seja de origem natural; seja uma criação humana) enaltece a seriedade que é marcante e que é demandada do processo científico.
Praticamente se pode estudar qualquer assunto academicamente - inclusive o próprio processo de elaboração e execução de pesquisa. Serão vistos, a seguir, elementos que podem compor um exaustivo e correto, eficiente, processo de pesquisa.
2	COMPONENTES DA PESQUISA SEGUNDO GERHARDT
	Tatiana Gerhardt (2009) considera que há sete etapas a se seguir para se efetuar boa pesquisa:
 .	(1) Questão inicial: elemento guia do projeto de pesquisa, a partir do qual se formula todo o trabalho. Gerhardt enaltece que:
A insistência na questão inicial deve-se ao fato de que muitas vezes o pesquisador não lhe dá o devido valor”, mas tal atitude é um erro, pois “é trabalhando e (re)trabalhando sua questão inicial que o pesquisador conseguirá fazer a ruptura com as ideias preconcebidas e com a ilusão da transparência.
 .	(2) Exploração do tema: “consiste em realizar leituras, entrevistas exploratórias e em utilizar outros métodos complementares de exploração do tema, caso seja necessário e indispensável”.
Na exploração do tema temos ainda outra subdivisão conforme vemos a seguir:
Leitura: onde se estuda textos
Coleta de dados exploratórios: onde se coleta informações inerentes ao tema.
 .	(3) A problemática: é sobre o que se trata a pesquisa, é nessa parte que observa a fundamentação teórica do problema.
De acordo com Quivy & Campenhoudt (1995) a problemática se desdobra em outras duas etapas, são elas:
“Num primeiro momento, fazemos um levantamento das problemáticas possíveis, evidenciamos suas características e as comparamos. Para isso, utilizamos os resultados do trabalho exploratório. Com ajuda de referenciais (esquemas inteligíveis, modelos explicativos) fornecidos pelas aulas teóricas ou pelos livros de referência sobre o tema, tentamos elucidar as perspectivas teóricas que estão por trás das diferentes abordagens encontradas. Num segundo momento, escolhemos e explicitamos nossa própria problemática com conhecimento de causa.
Escolher é adotar um quadro teórico que convém e se adapta ao problema
e que temos a capacidade de dominar o suficiente. Para explicitar sua problemática, redefine-se o melhor possível o objeto da pesquisa, precisando qual o ângulo em que decidimos abordá-lo e reformulando a questão inicial de forma que ela se torne a questão central da pesquisa. Paralelamente, expõe-se a orientação teórica escolhida, ajustando-a em função do objeto de pesquisa, de forma a obter um “sistema conceitual organizado” apropriado ao que se está procurando pesquisar. ”
 .	(4) A construção do modelo de análise: Nos dizeres de Quivy & Campenhoudt (1995) seria:
“A conceitualização, ou a construção de conceitos, constitui uma construção
abstrata que tenta dar conta do real. Nesse sentido, ela não dá conta de todas as dimensões e aspectos do real, mas somente o que expressa o essencial segundo o ponto de vista do pesquisador. ”
 .	(5) A coleta de dados: É onde o pesquisador vai se ater aos detalhes dos dados. É onde vão surgir as seguintes indagações: “O que precisa ser coletado?” e “Com quem e onde se encontram tais dados?”
 .	(6) A análise das informações: É a etapa onde o pesquisador analisará os pormenores de todas as informações obtidas, esclarecemos essa questão nas palavras de Quivy & Campenhoudt (1995):
“(...) a etapa que faz o tratamento das informações obtidas pela coleta de dados para apresentá-la de forma a poder comparar os resultados esperados pelas hipóteses. No cenário de uma análise de dados quantitativos, essa etapa compreende três operações. Entretanto, os princípios deste método podem ser transpostos, em grande parte, a outros tipos de métodos.”
 .	(7) As conclusões: É nessa parte da pesquisa que o pesquisador espera ter a resposta para sua(s) indagação(ções). Ainda com base no que diz Quivy & Campenhoudt (1995), a conclusão se subdividirá em outras três etapas são elas: “ Sínteses das grandes linhas de pesquisa”, “ novos aportes do conhecimento produzido” e “ perspectivas práticas.”
Há ainda um oitavo elemento que alguns autores consideram- a Divulgação- e é nessa etapa que o pesquisador fará a apresentação do que foi encontrado em sua pesquisa.
3	CONCLUSÃO
	Após se verificar as divisões de etapas de uma pesquisa vemos quão importante é seguir as etapas na ordem em que são preconizadas, pois uma pesquisa bem estruturada certamente trará em seus achados uma riqueza de detalhes e clareza de informações de forma que uma pesquisa sem tal arcabouço dificilmente conseguiria lograr êxito.
REFERÊNCIAS
DUARTE, V. M. do N. Pesquisa Científica. Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/regras-abnt/pesquisa-cientifica.htm>. Acesso em: 13 ago. 2019
GERHARDT, T. E. A construção da pesquisa. In: GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. (orgs.). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2019.
QUIVY, R.; CAMPENHOUDT, L. V. Manuel de recherche en sciences sociales. Paris:
Dunod, 1995.

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