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Portfólio-Biologia de Comunidades

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BALNEÁRIO CAMBORIÚ 07 DE JUNHO DE 2019 
 
UNIVERSIDADE UNINTER 
 
ALUNO: GIBRAN MALSCHITZKY – GRADUANDO CURSO CIÊNCIA BIOLÓGICAS 
1º PERÍODO 
POLO: BALNEÁRIO CAMBORIÚ 
TUTORA: ILSA REGINA SEVERO TAVARES 
RU: 2804927 
 
 A construção de analogias entre o visível e o abstrato, entre as culturas do 
mundo, são exemplos da forma de interação com o meio. As pinturas rupestres, um 
exemplo disso, onde histórias de caçadas, guerras, eram contadas através de 
imagens pintadas na parede de cavernas. 
 A relação dos povos primitivos brasileiros, sendo que todos temos uma origem 
em comum, apresentam características semelhantes a outras culturas do mundo. A 
etnoastronomia correlata a interação que esses povos tinham com o ambiente e o 
“céu”. Ao relacionar imagens do cotidiano com as variadas constelações observáveis, 
estes se orientam, contam histórias (para registro as próximas gerações) e marcam 
importantes períodos do ano para estabelecer as melhores épocas de colheita e 
cultivo. 
 As diferentes etnias que migraram para o Brasil, no período escravista, 
trouxeram consigo também sua forma de “visão” sobre o céu, posteriormente através 
de grupos quilombolas que tiveram interação direta com os índios nativos, estes com 
o passar de gerações, trocaram entre si seus conhecimentos astronômicos. 
 Como exemplo das constelações dos povos indígenas temos: Homem velho 
(verão), do cervo (outono), anta do norte e colibri (primavera) e, por último, a da 
ema (inverno). 
 
 
 
 
 
 
 
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IMAGEM 1. IMAGEM DO CRUZEIRO DO SUL CAPTADA COM SMARTPHONE MOTOROLA G4 NA CIDADE DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ 
 O cruzeiro do Sul (A), com as duas estrelas (beta e alfa centauro) 
representantes a leste (B), fazem parte da constelação de EMA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
B
 
 
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 Utilizando essas representações e correlacionando com o meio, no caso a 
cidade aonde esta imagem (cruzeiro do Sul) foi produzida, uma cidade litorânea, 
poderíamos recriar imagens de animais, como um peixe a exemplo. 
 
IMAGEM 2. Mesma imagem do Cruzeiro do Sul, porém com analogia ao meio onde é observado. 
 
 
IMAGEM 3. Planeta Vênus o primeiro a aparecer no céu no início da noite, pelos índios descrito como "mulher da lua". 
 
 
 
 
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IMAGEM 4. Fase da lua crescente. Segundo o texto de Germano Afonso (2004), para os índios e africanos a lua era um 
homem com duas mulheres. Uma lhe alimentava demais, enquanto a outra não lhe dava comida. 
 
Por fim, as imagens aqui relacionadas e capturadas pelo autor, demonstram de 
forma prática algumas das relações, características e também uma analogia prática 
de própria autoria, comparativa, sobre a relação dos povos indígenas e afro-indígenas 
com o “céu” e sua interpretação, de forma sucinta e correlata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
AFONSO, G. Relações Afro-Indigenas. Scientific American Brasil, 
especial etnoastronomia, p. 72 – 79. Acesso em 11 Junho 2019. 
 
JACQUES, L. Astronomia dos Nativos do Brasil. Disponível em: 
<https://nossofuturoroubado.com.br/astronomia-dos-nativos-do-brasil/>. 
Acesso em 02 Julho. 2019. 
 
CAROLINE Et.al. “AS COISAS DO CÉU”: ETNOASTRONOMIA DE 
UMA COMUNIDADE INDÍGENA COMO SUBSÍDIO PARA A PROPOSTA 
DE UM MATERIAL PARADIDÁTICO. Revista Latino-Americana de 
Educação em Astronomia - RELEA, n. 21, p. 7-25, 2016. 
 
BANDEIRA E. Vênus ou estrela d’alva?. Disponível em: < 
https://astronomiareal.wordpress.com/2017/02/14/venus-ou-estrela-dalva>. 
Acesso em 02 Julho. 2019. 
 
MACHADO S. Não aceito imitações. Disponível em: < 
http://www.astropt.org/2011/05/27/nao-aceite-imitacoes/>. Acesso em 02 
Julho. 2019.

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