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Atividade 4 - Fundamentos da Economia

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• Pergunta 1 
• 
Nos dizem VASCOCELLOS e GARCIA que “A industrialização é a chave para o 
desenvolvimento. Entretanto, o processo de desenvolvimento dos países industrializados foi 
iniciado com grande aumento da produtividade agrícola, o que permitiu liberar mão de obra e 
recursos para as áreas urbanas, para construir o parque industrial. Na década de 1950 e no 
início dos anos 1960, acreditava-se amplamente que a industrialização nos países em 
desenvolvimento ocorreria se ao setor industrial fossem assegurados mercados domésticos 
seguros, o que permitiria que eles se desenvolvessem.” 
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. 
Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 304 
 
Para assegurar a industrialização brasileira o governo federal no período mencionado no texto 
praticou a política de substituição de importações. Sobre tal política, observem as assertivas: 
 
I. Consistia em proibir a importação de determinados bens para proteger a indústria 
doméstica. 
II. A política de substituição de importações produziu efeito: desenvolveram-se indústrias 
nacionais fortes e que puderam competir com seus pares estrangeiros. 
III. Uma das consequências da política de substituição de importações foi o intenso 
desenvolvimento tecnológico proporcionado pelas condições protecionistas proporcionadas 
pelas políticas públicas. 
 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: 
I, apenas. 
Resposta Correta: 
I, apenas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta correta: Isso mesmo, a política de substituição de 
importações consiste em proibir ou impor pesadas taxas a 
importações de bens que possam competir com produtos 
nacionais. 
 
• Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Nos ensinam VASCONCELLOS e GARCIA que “o modelo pioneiro de crescimento 
econômico é o modelo de Harrod-Domar, que destaca a importância de três variáveis 
básicas para o crescimento: taxa de investimento, taxa de poupança e relação produto-
capital. Trata-se de uma visão mecânica e simplificada, mas ajudou a identificar a atuação 
das variáveis econômicas estratégicas para promover o crescimento econômico. Em 
síntese, no modelo de Harrod-Domar, a taxa de crescimento do produto y (y’) é determinada 
por y`= s x v em que s = taxa de poupança = S/y (propensão a poupar); v = relação marginal 
produto-capital = Δy/Δk = Δy/l. A poupança agregada é S, y, a renda nacional, ΔK, o 
aumento do estoque de capital, que é a própria taxa de investimento agregado I, todas as 
variáveis definidas num mesmo período de tempo. A taxa de poupança é a parcela da renda 
nacional y não consumida (também chamada propensão média a poupar). Representa a 
fonte de financiamento do investimento. 
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. 
Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 303. 
 
Considere que um país tenha relação produto-capital de 0,3. Para que possa atingir uma 
taxa de crescimento de 6,0%, a sua taxa de poupança deverá ser de: 
 
Resposta Selecionada: 
s = 20%. 
 
Resposta Correta: 
s = 20%. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta certa: Muito bem, bastou dividir a taxa de 
crescimento pelo produto-capital que você chegou ao 
resultado de 20% 
 
• Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Pelo 5º ano, Brasil é último em ranking sobre retorno dos impostos 
 
O Brasil segue na última colocação no ranking que mede o retorno oferecido em termos de 
serviços públicos de qualidade à população em relação ao que o contribuinte paga 
em impostos. Segundo o estudo divulgado nesta segunda-feira (1) pelo Instituto Brasileiro 
de Planejamento Tributário (BPT), o país ficou pela 5ª vez seguida na "lanterninha" da lista. 
O estudo avaliou os 30 países com as maiores cargas de tributos. O ranking leva em 
consideração a arrecadação de tributos do país em todas as suas esferas (federal, estadual 
e municipal) em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) de 2013 e o Índice de 
Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), que mede a 
qualidade de vida e bem-estar da população. [...] “Mesmo com os sucessivos recordes de 
arrecadação tributária, - marca que, em 2015, já chegou aos R$ 800 bilhões de tributos-, o 
Brasil continua oferecendo péssimo retorno aos contribuintes, no que se refere à qualidade 
do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros 
serviços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul”, destaca o presidente-
executivo do IBPT, João Eloi Olenike. 
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/pelo-5-ano-brasil-e-ultimo-em-ranking-sobre-
retorno-dos-impostos.html acessada em 12/05/2019 às 19:10 
 
Observem o gráfico abaixo: 
 
 
 Fonte: autor, com dados do IBPT 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. Não há uma relação entre a carga tributária e seu retorno sobre os impostos. O Brasil, por 
exemplo, que possuiu uma carga tributária com países como a Alemanha e o Reino Unido, 
oferece um dos piores retornos para o seu contribuinte. 
 
PORQUE 
 
II. Para se garantir o bem-estar social, é essencial a cobrança de elevados impostos, que 
servem para custear bens e serviços sobretudo para as classes menos favorecidas. Sem 
impostos não há como ajudar aos mais necessitados. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa. 
Resposta Correta: 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma 
proposição falsa. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta certa. Muito bem, o texto e o gráfico evidenciam 
claramente que não há uma relação entre a cobrança de 
impostos e o seu respectivo retorno para a sociedade. 
 
 
• Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leiam a notícia: 
 
Brasil tem pequena melhora no IDH, mas segue estagnado no 79°lugar em ranking global 
Por Elisa Clavery, TV Globo — Brasília em 14/09/2018 
 
O Brasil ficou estagnado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado 
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta sexta-feira (14). É 
o terceiro ano seguido que o país mantém a 79ª posição no levantamento, que analisou 189 
países. A situação é pior quando se fala, exclusivamente, de desigualdade: o Brasil cai 17 
posições [...] Na classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm “alto” 
desenvolvimento humano. A escala classifica os países analisados com IDH “muito alto”, 
“alto”, “médio” e “baixo”. 
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/09/14/brasil-tem-pequena-melhora-no-idh-mas-
segue-estagnado-no-79lugar-em-ranking-global.ghtml acessado em 07/05/2019 às 15:43 
 
E observe a seguinte tabela: 
 
Estas são as maiores economias mundiais 
 Baseado em dados do Fundo Monetário Internacional, 
2018 
 
 
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
 I.Não é possível estabelecer uma relação entre o índice de desenvolvimento 
humano brasileiro medido pela ONU e o tamanho da economia do país. Muito embora possa 
ser considerado um país grande economicamente, possui uma posição meramente 
intermediária entre 189 países. 
 
PORQUE 
 
 II. É sabido que apesar dos programas sociais adotados pelos últimos governos, o 
Brasil possui ainda uma grande desigualdade social caracterizada pela má distribuição de 
renda. Fatores como o desemprego e a má gestão dos recursos públicos explicam essa 
situação. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é 
uma justificativa correta da I. 
Resposta Correta: 
As asserções I eII são proposições verdadeiras, e a II é 
uma justificativa correta da I. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta certa. Realmente, o Brasil muito embora possua uma 
das maiores economias do mundo, sua posição no IDH – índice 
de desenvolvimento humano – ainda é meramente intermediária, 
tendo se mantido inalterada de 2015 a 2018, em função de 
desequilíbrios macroeconômicos derivados do desemprego e da 
má gestão dos recursos públicos. 
 
 
• Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia o artigo: 
 
Como o boom das commodities ajudou a reduzir a pobreza e a desigualdade na 
América Latina 
 
A América Latina pode ser a região mais desigual do mundo, mas é a única que conseguiu 
uma redução significativa da desigualdade nas últimas duas décadas. E a disparada dos 
preços das commodities contribuiu para isso. Com o fim do boom das commodities, as taxas 
de pobreza estão subindo em alguns países latino-americanos e a geração de empregos 
desacelerou. A região precisa encontrar novas maneiras de elevar a baixa arrecadação de 
receitas e, assim, abrir espaço para mais gastos em áreas sociais importantes, como 
educação e saúde. Isso ajudará a sustentar o crescimento e reduzir a desigualdade e a 
pobreza. [...] Mais especificamente no caso da pobreza, os exportadores de commodities 
registraram reduções maiores em comparação com os importadores de commodities, com a 
exceção do Chile (onde o nível de pobreza já era baixo) e Honduras, que experimentaram 
melhorias menores do que alguns exportadores de outros produtos, como a Nicarágua e o 
Panamá. [...] Se examinarmos os municípios da Bolívia e do Brasil, constatamos que a 
pobreza caiu um pouco mais naqueles em que as transferências de receitas relacionadas a 
recursos naturais foram maiores, como as participações em royalties e outros tributos 
relacionados a commodities. Contudo, essa prática pode ter várias desvantagens. Primeiro, 
tanto no Peru quanto na Bolívia, alguns governos locais que auferiram maiores receitas 
extraordinárias per capita começaram a acumular grandes depósitos durante o boom, 
enquanto outras regiões com infraestrutura precária e níveis elevados de pobreza 
enfrentavam enormes necessidades de investimento. Segundo, em virtude da natureza 
volátil das receitas das commodities, é um desafio administrá-las mesmo no nível do 
governo central, o que é amplificado no nível local por instituições mais fracas e pessoal 
menos qualificado. 
Fonte: https://www.imf.org/pt/News/Articles/2018/06/20/blog-how-the-commodity-boom-helped-
tackle-poverty-and-inequality-in-latin-america acessado em 12/05/2019 às 13:41 
 
Após ler o texto, considere as assertivas: 
 
I. A alta dos preços das commodities muito pouco ajudou no desenvolvimento econômico e 
social dos países latino-americanos, tendo sido apenas um período onde a pobreza se 
reduziu, mas sem projetos sustentáveis. 
II. Entre os motivos que podem ser apontados como críticos a forma como o Brasil 
administrou sua economia no período de alta das commodities, temos uma situação de má 
distribuição dos recursos e a dificuldade em se administrar as receitas oriundas de ativos 
altamente voláteis. 
III. O fim do período de alta dos preços das commodities não está relacionado à alta do 
desemprego e ao desaquecimento da economia brasileira acentuados no final do ano de 
2018 e início de 2019, sendo os fatores motivadores problemas estruturais. 
 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: 
I e II, apenas. 
Resposta Correta: 
I e II, apenas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta certa: Isso mesmo, como pôde ser lido no texto, o fim 
do período de alta dos preços das commodities fez com que a 
economia se desacelerasse, impactando negativamente na 
geração de emprego e, consequentemente, no aumento da 
pobreza. Percebe-se assim que os governos do período não 
investiram de maneira sustentável os recursos. 
 
 
• Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Conforme nos contam VASCONCELLOS E GARCIA, na “década de 1930, a economia 
mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão. A realidade 
econômica dos principais países capitalistas era crítica naquele momento. O desemprego na 
Inglaterra e em outros países da Europa era muito grande. Nos Estados Unidos, após a 
quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, o número de desempregados assumiu 
proporções elevadíssimas. A teoria econômica vigente acreditava que se tratava de um 
problema temporário, apesar de a crise estar durando alguns anos. A teoria geral de Keynes 
consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não 
funcionava adequadamente naquele novo contexto econômico, e aponta para soluções que 
poderiam tirar o mundo da recessão.” 
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. 
Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 27. 
 
 I.A forma usada pelo presidente americano no início dos anos 30 foi 
extremamente eficaz. Denominada New Deal , foi sobretudo uma ação de forte política fiscal 
expansionista. 
 
PORQUE 
 
 II. A política fiscal constitui-se em ações do governo para “ajustar a torneira” no 
que tange aos gastos públicos e a arrecadação fiscal. Investimentos maciços em obras de 
infraestrutura, por exemplo, são consideradas ações expansionistas de política fiscal. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é 
uma justificativa correta da I. 
Resposta Correta: 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é 
uma justificativa correta da I. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta certa. Isso mesmo, o principal das ações tomadas 
pelo governo norte-americano para contornar a crise de 1929 
estão centradas na obra de Keynes que serviu como base para 
a formulação do New Deal, que consistiu em investimentos 
pesados em infraestrutura. 
 
 
• Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Segundo VASCONCELLO e GARCIA, 
A necessidade da atuação econômica do setor público prende-se à constatação de que o 
sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas ou funções. 
Existem alguns bens que o mercado não consegue fornecer (bens públicos); logo, a 
presença do Estado é necessária (é a função alocativa). O sistema de preços, via de regra, 
não leva a uma justa distribuição de renda, daí a intervenção do Estado (função distributiva). 
Finalmente, o sistema de preços não consegue se autorregular, e, por isso, o Estado deve 
atuar visando estabilizar tanto a produção como o crescimento dos preços (função 
estabilizadora). 
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos 
de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 275. 
Dos projetos abaixo, qual pode ser considerado uma ação simultaneamente distributiva e 
estabilizadora? 
 
Resposta Selecionada: 
Projeto Bolsa Família. 
Resposta Correta: 
 
Projeto Bolsa Família. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta certa. O projeto Bolsa Família fornece as famílias as condições 
mínimas para sobrevivência. Dessa forma, é distributiva; por outro lado, em 
muitas regiões do país é responsável pela manutenção da economia local, 
sendo, dessa forma, estabilizadora. 
 
• Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Conforme VASCONCELLOS E GARCIA, “algumas publicações da área de finanças públicas 
destacam uma quarta função do setor público: a função de crescimento econômico, que diz 
respeito às políticas que permitem aumentos na formação de capital. Ou seja, a atuação do 
Estado, tanto no tocante aos investimentos públicos (fornecimento de bens públicos, 
infraestrutura básica) como aos incentivos e financiamentos para estimular os investimentos 
dosetor privado, está voltada para o crescimento econômico de longo prazo. Em certo 
sentido, a função de crescimento não seria diferente da função alocativa do setor público.” 
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. 
Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 277. 
 
Observe as assertivas: 
 
I. É visível no texto as ações de políticas monetária, envolvendo incentivos e 
financiamentos para o estímulo de investimentos do setor privado. 
II. O fornecimento de bens públicos, como investimentos em saneamento básico, 
asfaltamento e iluminação de ruas, são ações considerada alocativas. 
III. Investimentos pesados em infraestrutura constituem uma política fiscal expansionista. 
 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: 
II e III, apenas. 
Resposta Correta: 
II e III, apenas. 
Feedback da 
resposta: 
Resposta certa. Isso mesmo, no texto não são comentadas 
ações de política monetária que seriam mais voltadas a forma 
como o governo conduz a oferta monetária em uma economia. 
 
 
• Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O economista Waltman Rostow a analisar a evolução histórica dos países desenvolvidos 
detectou cinco estágios de desenvolvimento, classificados como sociedade tradicional, pré-
requisitos para a arrancada, arrancada (take-off) ou decolagem, crescimento 
autossustentável (maturidade) e idade do consumo de massa. Essas cinco fases 
caracterizam os momentos pelos quais os países desenvolvidos tiveram de passar para se 
tornarem nações altamente industrializadas, com elevado PIB per capita. 
Fonte: VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. 
Fundamentos de Economia. 4º ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
I. Nos estágios de desenvolvimento econômico, que vão de uma sociedade agrária até uma 
caracterizada pelo consumo de massa de bens industrializados, a que merece especial 
destaque seria a arrancada ou decolagem. 
 
PORQUE 
 
II. A arrancada ou decolagem é, conforme Rostow, relevante por ser aquela onde são 
estabelecidas as bases para um desenvolvimento sustentado devido a institucionalização do 
 
crescimento. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Resposta 
Selecionada: 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é 
uma justificativa correta da I. 
Resposta Correta: 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é 
uma justificativa correta da I. 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta certa: Muito bem, a fase denominada arrancada (take 
off) ou decolagem seria aquela onde se consolidariam as bases 
necessárias para um modelo de desenvolvimento industrializado 
e caracterizado por uma sociedade de consumo de massa. 
 
 
• Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Super-ricos pagam menos tributos que os 10% mais pobres, diz estudo 
 
A população 10% mais rica do Brasil paga uma parcela menor de sua renda com tributos 
que os 10% mais pobres, mostra um estudo sobre desigualdade divulgado nesta segunda-
feira (25) pela organização não-governamental britânica Oxfam. A parcela mais pobre da 
população gasta 32% de tudo o que recebe em tributos, enquanto quem está no topo da 
pirâmide destina apenas 21% de sua renda para pagar impostos, segundo o relatório “A 
Distância que nos Une – Um Retrato das Desigualdades Brasileiras". No Brasil, a renda 
mais baixa também é a que paga mais impostos indiretos (cobrados sobre produtos e 
serviços): 28% de tudo o que ganham os mais pobres é consumido para este fim, enquanto 
que os mais ricos pagam somente 10% do rendimento neste tipo de imposto. Os negros e 
as mulheres são os mais penalizados por essa diferença, mostra o estudo da Oxfam, já que 
eles somam três de cada quatro brasileiros na faixa menos favorecida. Na outra ponta, os 
homens brancos são dois em cada três dos 10% mais ricos do Brasil. [...] quando se trata de 
impostos sobre a renda e patrimônio, o abismo entre ricos e pobres também é grande. 
Quem ganha 320 salários mínimos por mês paga a mesma alíquota efetiva de Imposto de 
Renda (após descontos, deduções e isenções) de quem recebe cinco salários mínimos, 
aponta a Oxfam. 
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/super-ricos-pagam-menos-tributos-que-os-10-mais-
pobres-diz-estudo.ghtml acessado em 12/05/2019 às 17:48 
 
Após a leitura do texto, considere as assertivas: 
 
I. O pobre proporcionalmente falando paga mais impostos do que os ricos sobre sua renda 
pois as alíquotas de cobrança sobre os preços e as alíquotas de imposto de renda são as 
mesmas. 
II. Apesar de não ser exatamente considerado justa, a estrutura tributária brasileira está de 
acordo com o princípio da neutralidade, ou seja, o mesmo peso para todos. 
III. Um dos princípios negligenciados pelo governo segundo o texto seria o princípio do 
benefício segundo o qual a tributação deve ser repartida proporcionalmente a renda de cada 
cidadão. 
 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: 
I, apenas. 
Resposta Correta: 
I, apenas. 
 
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta certa: exato, verificamos no texto que os mais 
humildes pagam mais imposto justamente porque as alíquotas 
sobre os bens e serviços são as mesmas para todas as classes 
sociais, dessa forma, a participação do imposto na renda do 
mais pobre é maior; o princípio da neutralidade prevê que a 
imposição de tributos não deve afetar a eficiência do mercado na 
alocação dos recursos, ou seja, medida que a imposição de um 
tributo altera artificialmente o preço do bem, este é capaz de 
gerar uma distorção nesse sistema de preços, levando a 
economia a uma situação menos eficiente; já o princípio do 
benefício argumenta-se que a utilização dos serviços públicos 
deveria estar equiparada com o pagamento dos tributos; dessa 
forma, apenas a assertiva I está correta.

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