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estudos disciplinares VII

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Prévia do material em texto

Prof. Tiago Davi
Estudos Disciplinares
Formação Específica
 Conteúdo inerente à formação de um gestor ambiental.
 Assuntos tratados de modo multi, inter e transdisciplinar.
 Análise e interpretação de dados, gráficos, tabelas e charges.
 Elementos textuais e não textuais.
 Conceituação e resolução de exercícios selecionados.
Estudos Disciplinares
Fonte: 
https://osmurosdaescola.wo
rdpress.com/2011/07/06/mul
ti-pluri-trans-inter-mas-o-
que-e-tudo-isso/
Equilíbrio ambiental:
 Gestão e manejo do solo.
 Gestão de recursos naturais.
 Preocupação com MA.
Meio ambiente e sustentabilidade 
Fonte: http://www.arteconstru.com.br/images/gifcrop.gif
 Sistemas de Gestão Ambiental – SGA.
 Legislação Ambiental e normas técnicas.
 Avaliação de Impacto Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de 
Impacto Ambiental.
 Licenciamento ambiental.
 Medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias.
Conteúdo – formação específica
 O SGA é a forma pela qual a empresa se mobiliza interna e externamente na 
conquista da qualidade ambiental desejada.
 O objetivo do SGA é a redução de custos com a eliminação de desperdícios e o 
desenvolvimento de tecnologias limpas e baratas que, entre outras coisas, 
permitam a reciclagem de insumos e de produtos.
 O SGI é a associação entre o SGA e o Sistema de Gestão 
da Qualidade e Saúde Ocupacional.
 O número de empresas que adotam um SGI tem sido 
continuamente crescente.
Sistemas de Gestão Ambiental – SGA 
 Em 1996, a ISO – International Organization for Standartization (Organização 
Internacional de Normalização) publicou a norma ISO 14001, cujo objetivo era 
prover às organizações uma estrutura para a proteção do meio ambiente e 
possibilitar uma resposta às mudanças das condições ambientais em equilíbrio 
com as necessidades socioeconômicas.
No Brasil, Associação de Normas Técnicas – ABNT:
 ABNT NBR ISO 14001:2015.
Normas técnicas – ISO 
 PDCA – princípio cíclico baseado em planejamentos (Plan), implementações (Do), 
verificações (Check) e ações (Act).
 ABNT NBR ISO 14001:2015 – Sistemas de Gestão Ambiental – requisitos com 
orientações para uso.
 ABNT NBR ISO 19001: 2018 – diretrizes para auditoria de Sistemas de Gestão.
Sistemas de Gestão Ambiental – SGA 
 A identificação e a avaliação de 
aspectos e impactos ambientais são 
requisitos essenciais de um SGA, 
utilizados por uma organização para 
desenvolver e implementar sua política 
ambiental e para gerenciar seus 
aspectos ambientais (ABNT NBR ISO 
14001: 2015, p. 17).
PDCA 
Fonte: NBR ABNT ISO 
14001: 2015, p. x.
Questões internas
e externas
Necessidades
e expectativas das
partes interessadas
Contexto da organização
Escopo do sistema de gestão ambiental
P
Planejar
LiderançaMelhorar
Suporte
e operação
DA
Avaliação de
desempenho
C
Resultados
pretendidos
do sistema de
gestão ambiental
INTERVALO
 Política Nacional 
do Meio Ambiente.
 Sisnama e Conama.
Legislação Ambiental – Lei 6.938/1981
Fonte: adaptado de: 
SANCHES, 2011, p. 47.
Órgão
Superior
Órgão
Consultivo
e Deliberativo
Órgão
Central
Órgão
Executor
Órgãos
Setoriais
Órgãos
Seccionais
Órgãos
Locais
Conselho de Governo que deve auxiliar o Presidente
da República na formulação de políticas públicas.
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), presidido
pelo Ministro do Meio Ambiente. Esse órgão analisa, delibera
e propõe diretrizes e normas sobre política ambiental.
Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia
Legal (MMA). É o órgão responsável pelo planejamento, coordenação,
supervisão e controle da Política Nacional do Meio Ambiente.
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
(IBAMA). Autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente
que executa e fiscaliza a política ambiental no âmbito federal.
Órgãos ou entidades da Administração Federal cujas atividades
estejam direta ou indiretamente relacionadas ao meio ambiente.
Órgãos ou entidades criados pelos Estados e Distrito Federal
responsáveis pelas políticas ambientais estaduais.
Órgãos ou entidades municipais responsáveis pelas políticas
ambientais na esfera dos municípios.
 Década de 1980: um marco na legislação ambiental brasileira.
 Lei 6.938/81: principal lei ambiental em vigência no país que instituiu a Política 
Nacional do Meio Ambiente e seus mecanismos de controle 
e preservação ambiental.
 Objetivo, preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à 
vida, visando a assegurar, no País, condições ao desenvolvimento 
socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade 
da vida humana.
 Resolução Conama nº 1/1986.
 Resolução Conama nº 237/1997.
Política Nacional de Meio Ambiente 
 Foi instituída no artigo 9º, inciso III, da PNMA, é um instrumento de preservação, 
melhoria e recuperação da qualidade ambiental necessária à vida.
 AIA é processo avaliativo que pode determinar as consequências futuras de uma 
ação estabelecida no presente.
 A poluição, a degradação ou a contaminação do ambiente 
podem causar grandes passivos ambientais, impactando 
negativamente o meio ambiente e impossibilitando um 
desenvolvimento sustentável.
Avaliação de Impacto Ambiental – AIA 
 Está contido dentro do processo de Avaliação de Impacto Ambiental.
 O EIA – Estudo de Impacto Ambiental é amplo e preciso, compreende, além da 
avaliação dos impactos, a identificação de soluções alternativas e o 
desenvolvimento de medidas para prevenir impactos, para controlar e compensar 
os impactos, por vezes inevitáveis, causados ao meio ambiente.
 Empresas com atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais, para 
obter suas licenças de funcionamento, devem realizar um 
Estudo de Impacto Ambiental e divulgar os resultados pelo 
Relatório de Impacto Ambiental (Rima).
Estudo de Impacto Ambiental – EIA 
 Não existe um EIA sem o seu respectivo Rima. Toda empresa, em fase de 
abertura pleiteando o licenciamento ambiental necessário para funcionamento, 
deve obrigatoriamente, apresentar em conjunto EIA e Rima.
 O Rima deve dar publicidade ao EIA e, para isso, o relatório de impacto ambiental 
deve ser elaborado com linguagem mais simples, apresentando os dados do EIA 
de forma clara e coesa, ou seja, uma linguagem objetiva e conclusiva, que aponta 
se o projeto é ou não nocivo ao meio ambiente e em que grau.
Relatório de Impacto Ambiental – Rima 
 Conama
nº 237/1997.
Licenciamento ambiental
Tipo de licença Prazos
Máximo Mínimo/Critérios
Licença Prévia – LP 5 anos Prazo estabelecido pelo cronograma 
dos planos relativos à atividade ou 
ao empreendimento. Esse prazo 
poderá ser prorrogado desde que 
não ultrapasse o prazo máximo da 
respectiva licença.
Licença de Instalação –
LI
6 anos
Licença de Operação –
LO
10 anos
Mínimo de quatro anos ou o prazo 
considerado nos planos de controle 
ambiental. Prazos específicos para 
empreendimentos ou atividades 
sujeitos a encerramento ou 
modificações em prazos inferiores.
INTERVALO
 Questão 1 – Licenciamento Ambiental – Mineração, Conama 01/1986 
e Conama 237/1997.
De acordo com a Resolução Conama nº 001/86, considera-se impacto ambiental 
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio 
ambiente. O impacto ambiental corresponde a modificações resultantes das 
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem:
 a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
 as atividades sociais e econômicas;
 a biota;
 as condiçõesestéticas e sanitárias do meio ambiente;
 a qualidade dos recursos ambientais.
Exercícios – análise do conteúdo 
Segundo a Resolução Conama n° 001/86, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) 
desenvolverá, no mínimo, as atividades técnicas indicadas a seguir:
 Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto.
 Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas.
 Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos.
 Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento.
Exercícios – análise do conteúdo 
 De acordo com a Resolução Conama n° 237/1997, em algumas atividades, 
independentemente do tamanho e do porte da empresa, é necessário o 
licenciamento ambiental. Dentre elas, estão as atividades de exploração 
e de tratamento de minérios.
 O licenciamento ambiental é uma obrigação legal e prévia à instalação de qualquer 
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora 
do meio ambiente. 
 Ele dependerá da elaboração do Estudo de Impacto 
Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto 
Ambiental (Rima), que devem ser submetidos à aprovação 
do órgão estadual competente e da Secretaria Especial do 
Meio Ambiente (Sema).
Exercícios – análise do conteúdo 
 O descumprimento das medidas mitigatórias constantes no estudo de impacto 
ambiental acarretará a cassação do licenciamento ambiental concedido e, por 
consequência, o embargo das operações do empreendimento.
Exercícios – análise do conteúdo 
a) Alternativa incorreta – a outorga da licença ambiental é feita por órgão estadual. 
A elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de 
Impacto Ambiental (Rima) deve ser submetida à aprovação do órgão estadual 
competente que, em função das constituintes desses, fará a outorga, ou não, da 
licença ambiental.
b) Alternativa incorreta – a avaliação pela comunidade, dado seu conhecimento do 
local, é elemento fundamental nos processos de licenciamento e de manutenção 
da licença.
Exercícios – análise das alternativas 
c) Alternativa correta – o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) desenvolve a 
atividade técnica de definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos. 
O descumprimento das medidas mitigatórias constantes nesse estudo acarretará 
a cassação do licenciamento ambiental concedido.
d) Alternativa incorreta – qualquer empreendimento está sujeito às leis de proteção 
ao meio ambiente.
e) Alternativa incorreta – de acordo com a Resolução 
Conama n° 237/1997, as atividades de exploração e de 
tratamento de minérios estão sujeitas ao licenciamento 
ambiental, independentemente do tamanho ou do porte 
da empresa.
Exercícios – análise das alternativas 
INTERVALO
 Medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias.
 O objetivo da questão é provocar uma reflexão sobre as obras humanas e os 
impactos ambientais que elas provocam. No cerne da questão, estão o estudo do 
impacto ambiental no projeto de uma intervenção e a hierarquia das ações que 
compatibilizam a intervenção e a preservação do meio ambiente.
 Especificamente, procura-se determinar tomada de 
decisão/noção de que a forma do traçado de uma rodovia 
deve evitar os impactos e prevenir os riscos ambientais.
Exercícios – análise do conteúdo 
I. Afirmativa correta – a combinação das rotas 3 e 2 (figura 1) causa o menor 
impacto ambiental, pois gera-se um trajeto que cruza apenas uma área de 
possível interconexão entre fragmentos de vegetação e evita os fragmentos de 
vegetação de média e alta importância.
Exercícios – análise das afirmativas 
Figura 1
Fragmento de vegetação
de média importância
Fragmento de vegetação
de alta importância
Possíveis conexões
entre fragmentos
Fonte: adaptado de: SÁNCHEZ, L. E. Avaliação 
de impacto ambiental: conceitos e métodos. 
São Paulo: Oficina de Textos. 2. ed. 2013.
II. Afirmativa correta – as medidas compensatórias são as implementadas como 
compensação por impactos ambientais negativos não mitigáveis, especialmente 
custos sociais e ambientais que não podem ser evitados, uso de recursos 
ambientais não renováveis e resultados ambientais irreversíveis.
 A compensação ambiental tem como premissa a busca pelo equilíbrio entre os 
impactos negativos causados pelo uso inadequado do solo e as medidas ou ações 
positivas propostas, visando à sustentabilidade.
Exercícios – análise das afirmativas 
 Com relação à vegetação nativa, Lei 12.651/2012, as perdas de fragmentos 
remanescentes devem ser compensadas por plantios compensatórios e/ou por 
Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
 Assim, com relação ao traçado 1, é possível 
observar que ele atinge dois fragmentos 
de média importância e um de alta 
importância. Por isso, a sua seleção 
implica medidas compensatórias.
Exercícios – análise das afirmativas 
Figura 1
Fragmento de vegetação
de média importância
Fragmento de vegetação
de alta importância
Possíveis conexões
entre fragmentos
Fonte: adaptado 
de: SÁNCHEZ, 
L. E. 
Avaliação de 
impacto 
ambiental: 
conceitos e 
métodos. São 
Paulo: Oficina 
de Textos. 2. 
ed. 2013.
III. Afirmativa correta – a figura apresentada na questão mostra duas áreas que 
podem servir de conexão entre fragmentos de vegetação.
Exercícios – análise das afirmativas 
Fragmento de vegetação
de média importância
Fragmento de vegetação
de alta importância
Possíveis conexões
entre fragmentos
Área de possível compensação
Fonte: adaptado de: SÁNCHEZ, L. E. 
Avaliação de impacto ambiental: 
conceitos e métodos. São Paulo: 
Oficina de Textos. 2. ed. 2013.
IV. Afirmativa incorreta – o melhor traçado é a combinação entre o 3 e o 2, pois 
evita as regiões de fragmentos de vegetação.
V. Afirmativa correta – em qualquer combinação entre os traçados que envolva o 
traçado 1, haverá a ocorrência de impactos ambientais nos fragmentos de 
vegetação. Essa ocorrência implica a adoção de medidas compensatórias 
e de correção.
 Alternativa correta: E
Exercícios – análise das afirmativas 
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Tiago Davi
Estudos Disciplinares
Formação Específica
 Assuntos tratados de modo multi, inter e transdisciplinar.
 Análise e interpretação de dados, gráficos, tabelas e charges.
 Elementos textuais e não textuais.
 Conceituação e resolução de exercícios selecionados.
Estudos Disciplinares
Estudos Disciplinares
Fonte: adaptado de: Manual de Oslo: 
Diretrizes para coleta e interpretação 
de dados sobre inovação. Brasília: 
FINEP, 2006.
Processo de Inovação Tecnológica
CUSTOS DA INOVAÇÃO
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Recursos Humanos (RH),
(Licenciamento, Aquisição), (Investimento Produtivo), Marketing (MKT)
Leis e Políticas
Científica e
Tecnológica
(Governo)
Financiamento
da inovação
(instituições
financeiras)
EMPRESA
P&D
PRODUÇÃO
MARKETING
Fontes de informação e
cooperação tecnológica:
 Clientes
 Fornecedores
 Universidades
 Concorrentes
 Institutos Públicos
e Privados de Pesquisa
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Produto Processo
Impactos Econômicos
 Planejamento Urbano e Ambiental – Uso e Ocupação do Solo;
 Saneamento Ambiental;
 Gestão de Recursos Hídricos;
 Gestão da Biodiversidade;
 Mecanismos de Produção mais Limpa – P+L;
 Educação Ambiental.
Conteúdo – formação específica
Lei Federal nº 601, de 18/9/1850:
 A aquisição de terras no território nacional só seria possível por compra, venda ou 
doação do Estado.
 Considera-se que a Lei de Terras foi substituída somente em 1964 com a 
publicação da Lei 4.504, de 30/11/1964, intitulada Estatuto da Terra.
 No Brasil, em meados das décadas de 1970 e1980, projetos que utilizavam fotos 
de aéreas para mapeamento do território nacional foram bastante comuns.
 O Projeto Radam e o Projeto RadamBrasil deram ênfase 
na avaliação da capacidade média de uso da terra e da 
capacidade econômica de uso dos recursos naturais 
renováveis.
Uso e ocupação do solo
Uso e ocupação do solo
Fonte: IBGE, 2013, p. 42. 
Planeta Terra
Terra Água
Áreas
Antrópicas
Outras
Áreas
Florestal
Água
Continental
Água
Costeira
Áreas
Naturais
Campestre
Áreas
Descobertas
Agrícolas
Não
Agrícolas
 O plano diretor, §1º, do art. 182, da Constituição Federal de 1988, regulamentado 
no art. 40, da Lei nº 10.257/2001, conhecida como Estatuto da Cidade.
 Instrumento básico das políticas de desenvolvimento e expansão urbana para a 
melhoria da qualidade de vida da população.
 O arranjo físico-territorial das cidades é componente essencial para a proteção do 
meio ambiente e para o desenvolvimento econômico e social.
 O planejamento territorial, o zoneamento cuidadoso para a 
instalação de zonas industriais e o estabelecimento de 
vias de transporte de uso intensivo são importantes para a 
redução da poluição atmosférica.
Uso e ocupação do solo
 O planejamento deve levar em conta o estabelecimento de áreas de instrumento 
básico das políticas de desenvolvimento e expansão urbana para a melhoria da 
qualidade de vida da população.
 Dentre outras providências, o planejamento deve estabelecer áreas de proteção 
sanitária, a localização seletiva de indústrias de acordo com o seu potencial 
poluidor, a proteção de zonas de cultivo, a conservação de áreas verdes de lazer 
próximas dos centros urbanos etc.
Uso e ocupação do solo
 Lei 11.445, de 5/2/2007: estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento 
básico e para a política federal de saneamento básico.
 De modo geral, determina diretrizes para o conjunto de serviços, infraestruturas 
e instalações de: abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, 
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo 
das águas pluviais.
Saneamento ambiental
“Art. 2º Princípios Gerais:
I. universalização do acesso;
II. integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e 
componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, 
propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e 
maximizando a eficácia das ações e resultados;
III. abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza 
urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de 
formas adequadas à saúde pública e à proteção do 
meio ambiente.”
Saneamento ambiental
Saneamento ambiental
Fonte: adaptado de: 
https://g1.globo.com/economia/noticia/
saneamento-avanca-mas-brasil-ainda-
joga-55-do-esgoto-que-coleta-na-
natureza-diz-estudo.ghtml
Saneamento básico
Estudo aponta lenta evolução no acesso a serviços de água e esgoto
2011 2012 2013 2014 2015 2016
90
80
70
60
50
40
30
População com água tratada (%) Coleta de esgoto (%) Esgoto tratado (%)
Saneamento ambiental
Fontes: https://g1.globo.com/economia/noticia/saneamento-avanca-mas-brasil-ainda-joga-55-
do-esgoto-que-coleta-na-natureza-diz-estudo.ghtml -
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/07/23/saneamento-basico-maior-parte-das-
grandes-cidades-reinveste-menos-de-30percent-do-que-arrecada.ghtml
INTERVALO
Uma pessoa consome ao longo de sua vida (média de 78 anos), aproximadamente: 
 1,5 toneladas de recursos minerais.
 Cerca de 440 kg de cobre.
 376 kg de chumbo.
 232 kg de zinco.
 494 t de areia, brita e cascalho.
 14,3 t de sal.
 18 t de cimento.
 12 t de minério de ferro.
 274.600 litros de petróleo.
 Cerca de 48 g de ouro.
Recursos naturais 
Fonte: https://mineralseducationcoalition.org/mining-mineral-statistics
 Lei 9.433, de 8/5/1997: institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o 
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
“Art.1º Fundamentos:
I. a água é um bem de domínio público;
II. a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III. em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo 
humano e a dessedentação de animais.”
Gestão de recursos hídricos 
“Art. 1º Fundamentos:
IV. a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo 
das águas;
V. a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política 
Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos;
VI. a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada 
e contar com a participação do Poder Público, dos 
usuários e das comunidades.”
Gestão de recursos hídricos 
 “Art. 31 Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, os Poderes 
Executivos do Distrito Federal e dos municípios promoverão a integração das 
políticas locais de saneamento básico, de uso, ocupação e conservação do solo e 
de meio ambiente com as políticas federal e estaduais de recursos hídricos.”
Gestão de recursos hídricos 
 Bacia do Rio Cuiabá, MT. 
 Concentração de fósforo 
por agrotóxico.
Gestão de recursos hídricos 
Fonte: LIBOS, M. Modelagem 
Hidrológica Quali-Quanttatva: 
Estudo de Caso da Bacia Hidrográfca
do Rio Manso-MT. COPPE/UFRJ, 
2008
 Lei 12.651/2012: Lei de Proteção da Vegetação Nativa, estabelece normas gerais 
sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente – APPs e as 
áreas de Reserva Legal – RL; a exploração florestal, o suprimento de matéria-
prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais, o controle e a 
prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros 
para o alcance de seus objetivos.
 Envolve solo, biodiversidade e bacias hidrográficas.
Gestão de recursos hídricos 
 P+L propicia economia de insumos e redução de custos para tratamento e 
disposição dos resíduos de produção, pois ela se baseia no princípio do aumento 
da eficiência no uso de matérias-primas, água e energia; tendo como premissa a 
não geração, a minimização ou a reciclagem de resíduos gerados 
em um processo produtivo.
Mecanismos de Produção Mais Limpa P+L
Fonte: 
http://proverde.com.mx/g
estionambiental.html
 Lei 9.795, de 27/4/1999: dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política 
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
 “Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o 
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, 
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de 
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”
 “Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da 
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os 
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.”
Educação Ambiental
 Debates participativos, tendo como principio básico o pluralismo de ideias e 
concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade.
Educação Ambiental
Fonte: PAULA JÚNIOR, F.; 
MODAELLI, S. (Org.). Polítca de 
águas e educação ambiental: 
processos dialógicos
e formatvos em planejamento e 
gestão de recursos hídricos. Brasília, 
MMA/SRHU, 2013 (adaptado).
INTERVALO
 Questão 3 – Cadeia produtiva e Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
 A questão aborda a cadeia produtiva, seus elos e como eles são interligados. 
 Para responder à questão, é preciso queo aluno saiba o que é, quais são as 
bases legais e como deve ser aplicada a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos (PNRS).
Exercícios – análise do conteúdo 
 Lei 12.305, de 2/8/2010: institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo 
sobre seus princípios, objetivos e instrumentos; bem como sobre as diretrizes 
relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os 
perigosos, as responsabilidades dos geradores e do poder público e aos 
instrumentos econômicos aplicáveis.
Exercícios – análise do conteúdo 
a) Escolha dois elos da cadeia produtiva apresentada e explique se a experiência 
relatada no estudo de caso os contempla. 
 Para iniciar a resposta discursiva, devemos escolher dois elos e apresentar uma 
das explicações a seguir para cada elo escolhido.
 Elo 1: contempla parcialmente, porque a quantidade de resíduos sólidos 
recicláveis coletados é baixa, correspondendo a apenas 4% do total ou, 
 Contempla parcialmente, pois a segregação é feita de forma ineficiente pela 
população, já que há presença de resíduos orgânicos misturados aos recicláveis.
Exercícios – análise do conteúdo 
Elo 1
Segregação
na fonte
(gerador)
 Elo 2: contempla parcialmente, pois a coleta de recicláveis é feita apenas em 65% 
da área urbana, não sendo realizada na área rural ou, 
 Contempla parcialmente, pois a coleta de recicláveis é feita apenas pela empresa 
privada, não sendo realizada nem pela prefeitura, nem por catadores.
 Elo 3: contempla parcialmente, pois as instalações físicas das cooperativas 
demandam adequação para recebimento, triagem e armazenamento ou, 
 Contempla parcialmente, pois a infraestrutura de máquinas das cooperativas é 
deficiente quanto aos equipamentos, como esteiras, prensas, balanças e 
elevadores ou,
Exercícios – análise do conteúdo 
Elo 2
Logística
de coleta
seletiva
Elo 3
Centrais
de triagem
 Contempla parcialmente, pois os estoques são acumulados com perda de espaço 
no pátio interno ou, 
 Contempla parcialmente, pois quatro das seis cooperativas não têm galpão 
próprio ou,
 Contempla parcialmente, pois a comercialização é feita de forma independente 
pelas cooperativas, o que baixa o preço dos reciclados ou,
 Contempla parcialmente, pois as cooperativas têm a prática de descarte de 
recicláveis junto ao lixo convencional por falta de cuidado.
Exercícios – análise do conteúdo 
 Elo 4: não contempla, pois não existe nenhum beneficiamento dos recicláveis 
pelas cooperativas e faltam informações sobre o beneficiamento desses materiais 
depois de comercializados ou, 
 Não contempla, pois as cooperativas fazem a queima dos recicláveis de menor 
valor de mercado, como o papel.
 Elo 5: não contempla, pois não foi citado nenhum uso de recicláveis como insumo 
em novos processos produtivos, com usos diferentes do uso original.
Exercícios – análise do conteúdo 
Elo 4
Beneficiamento
dos materiais
Elo 5
Reciclagem
b) Esclareça se o papel atribuído às cooperativas citadas atende às exigências da 
Lei n° 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
 Para iniciar a resposta discursiva, indicar que o papel atribuído às cooperativas 
atende parcialmente à lei.
 Elo 1: contempla parcialmente, porque a quantidade de resíduos sólidos 
recicláveis coletados é baixa, correspondendo a apenas 4% do total ou, 
 Contempla parcialmente, pois a segregação é feita de 
forma ineficiente pela população, já que há presença de 
resíduos orgânicos misturados aos recicláveis.
Exercícios – análise do conteúdo 
b) Esclareça se o papel atribuído às cooperativas citadas atende às exigências da 
Lei n° 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
 Para iniciar a resposta discursiva, indicar que o papel atribuído às cooperativas 
atende parcialmente à lei.
 Atende na medida em que a PNRS incentiva a inclusão 
produtiva dos catadores por meio de cooperativas ou que 
prioriza a participação de cooperativas de pessoas físicas 
de baixa renda ou que favorece a remoção dos catadores 
dos lixões.
Exercícios – análise do conteúdo 
 Não atende, na medida em que a prefeitura (ou o município) não atua no 
fortalecimento institucional da cooperativa nem na melhoria das suas condições de 
trabalho; as cooperativas praticam a queima de recicláveis de menor valor 
agregado, como papéis, o que é proibido pela PNRS; a PNRS define uma ordem 
de prioridade na destinação dos resíduos (não geração, redução na fonte, 
reutilização, reciclagem, tratamento e disposição), que não foi respeitada, já que 
apenas uma parcela dos recicláveis foi processada.
Exercícios – análise do conteúdo 
INTERVALO
 Influência do fósforo na qualidade da água dos cursos d’água.
 Basicamente, a solução da questão depende da interpretação correta da figura 
apresentada e do conhecimento sobre a influência do fósforo na qualidade da 
água dos cursos d’água.
 Importante saber distinguir ambientes lênticos (ambiente 
aquático de água parada, como lagoas, lagos e pântano; e 
distribuidor de biodiversidade) e dos ambientes lóticos 
(ambientes aquáticos de água corrente, como rios, 
nascentes, ribeiras e riachos, cuja principal característica 
é o fluxo hídrico, que influencia diretamente as variáveis 
físico-químicas da água e as comunidades biológicas 
presentes).
Exercícios – análise do conteúdo 
Gestão de recursos hídricos 
Fonte: adaptado de: LIBOS, M. Modelagem 
Hidrológica Quali-Quantitatva: Estudo de 
Caso da Bacia Hidrográfica do Rio Manso-MT. 
COPPE/UFRJ, 2008.
Valor máximo de fósforo total (mg/l)
Ambientes Classe 1 Classe 2 Classe 3
Lêntico 0,020 0,030 0,050
Intermediário* 0,025 0,050 0,075
Lótico 0,100 0,100 0,150
*Tempo de residência entre 2 e 40 dias.
a) Alternativa incorreta: a menor concentração de fósforo é encontrada nos 
afluentes do Rio Cuiabá (menor que 0,005 mg/L).
b) Alternativa correta: como informa o texto, o fósforo utilizado na fertilização das 
culturas de algodão, milho, soja e arroz é transportado junto com os sedimentos 
para dentro dos cursos d’água. Assim, a região com maior quantidade de áreas 
agricultáveis é a que apresenta a classe de trofia mais elevada, ou seja, onde há 
maiores concentrações de fósforo total.
Exercícios – análise das afirmativas 
c) Alternativa incorreta: a eutrofização é um processo poluidor dos cursos d’água 
causado pela adição de fósforo e nitratos. A eutrofização da água é o excesso de 
nutrientes no ambiente aquático. De acordo com o mapa, os locais em vermelho 
e marrom são os eutróficos e os hipereutróficos.
d) Alternativa incorreta: os trechos de rios ultraoligotróficos são os que apresentam 
menor carreamento dos sedimentos das áreas agricultáveis e, 
consequentemente, menor degradação da qualidade da água.
e) Alternativa incorreta: concentrações de fósforo total da classe ultraoligotrófica
são aceitáveis nas águas doces em qualquer corpo d’água.
 Alternativa correta: B
Exercícios – análise das afirmativas 
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Rogério Traballi
Prof. Ricardo Calasans
Estudos Disciplinares
Formação Geral
 Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, 
acumulação e consumo de bens materiais. 
 Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando à 
produção, à distribuição e ao consumo de bens e serviços necessários à 
sobrevivência e à qualidade de vida.
Economia
Ciência Econômica visa a compreender como resolver os três problemas 
econômicos básicos: 
1. O quê e quanto produzir?
2. Como produzir? 
3. Para quem produzir?
 Recursos limitados.
 Desejos ilimitados.
Economia
 “A ‘sociedadede consumidores’ é um tipo de sociedade (recordando um termo, 
que já foi popular, cunhado por Althusser) que ‘interpela’ seus membros (ou seja, 
dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe 
e ‘irrompe sobre’ eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela avalia –
recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da 
resposta deles à interpelação” (BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: 
Nacional, 2008).
 Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica 
a penalização social do indivíduo.
Sociedade: sociedade de consumo
Ambiente corporativo: liderança
Fonte: adaptado de: 
http://dragoesdegaragem.com
/cientirinhas/cientirinhas-3/. 
Acesso em: 17 set. 2018.
Que tal
“Estrela da
Morte”?
Cientificamente
incorreto.
Sugiro
Satélite da Morte,
Asteroide da Morte,
Planetoide da Mor...
Qual a
opinião do resto
da equipe?
Estrela
da Morte!
Genial.
Pode
crer.
Excelente.
Agora,
sobre a fonte
do logo...
Todos a favor
de Comic Sans?
 Os líderes que valorizam as pessoas 
e não temem exposições são, 
em geral, líderes positivos e fonte 
de credibilidade e admiração.
Ambiente corporativo: liderança
Fonte: adaptado de: 
http://dragoesdegaragem.com
/cientirinhas/cientirinhas-3/. 
Acesso em: 17 set. 2018.
Que tal
“Estrela da
Morte”?
Cientificamente
incorreto.
Sugiro
Satélite da Morte,
Asteroide da Morte,
Planetoide da Mor...
Qual a
opinião do resto
da equipe?
Estrela
da Morte!
Genial.
Pode
crer.
Excelente.
Agora,
sobre a fonte
do logo...
Todos a favor
de Comic Sans?
 Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por 
artistas a partir de percepção, emoções e ideias; com o objetivo de estimular esse 
interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui 
um significado único e diferente.
Arte e intervenção urbana
 Ambas são pinturas feitas com tintas spray ou de latas, são manifestações que 
nasceram no século XX, dentro de uma produção cultural urbana.
 A palavra “grafite” deriva do italiano grafitto, usualmente é conceituado como 
“inscrição ou desenho de épocas antigas, toscamente riscado à ponta ou a carvão, 
em rochas, paredes, vasos etc.”.
 A principal diferença é que a pichação advém da escrita, 
enquanto o grafite está diretamente relacionado 
à imagem.
A confusão entre grafite e pichação
Arte e intervenção urbana: pixo e pichação
Fonte: adaptado de: 
https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-
ato-que-ao-mesmo-tempo-levanta-duvidas-e-
certezas-na-sociedade/. Acesso em 05 ago. 2018.
 Por meio da pixação, 
os jovens da periferia 
se inserem no espaço 
urbano, do qual se 
sentem excluídos.
Arte e intervenção urbana: pixo e pichação
Fonte: adaptado de: 
https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-
ato-que-ao-mesmo-tempo-levanta-duvidas-e-
certezas-na-sociedade/. Acesso em 05 ago. 2018.
 As questões relacionadas a organismos geneticamente modificados deixaram, há 
muito tempo, de ser discutidas no âmbito acadêmico-científico. Também na arte, a 
transgenia ganhou lugar, ocupando o imaginário e a criatividade de artistas. Nesse 
campo, o brasileiro Eduardo Kac transita pela zona fronteiriça entre arte, ciência 
e tecnologia.
Arte e ciência: a tecnologia como ferramenta e inspiração 
para a criação artística
 Os trabalhos de Eduardo Kac têm sido exibidos em exposições internacionais. Em 
seu currículo, constam obras de arte transgênicas, como GFP Bunny, uma coelha 
geneticamente modificada cujo pelo emite fluorescência verde ao ser iluminado por 
luz ultravioleta. Ela foi batizada com esse nome em razão da proteína verde 
fluorescente (green fluorescente protein) obtida de uma água-viva do Pacífico e 
injetada em óvulos de coelhos albinos, procedimento efetivamente realizado em 
um centro de pesquisa na França.
Arte e ciência: a tecnologia como ferramenta e inspiração 
para a criação artística
Fonte: FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the
fluorescente bunny, 2000. Disponível em: 
www.ek.ac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. 
Acesso em 18 ago. 2018.
 A obra GFP Bunny, de Eduardo Kac, contribui para a ampliação dos horizontes 
artísticos por meio do uso da engenharia genética como técnica 
de criação artística.
 A obra GFP suscita várias questões, entre as quais se inclui a de caráter ético, 
como a dos limites da pesquisa científica e do uso de aplicações tecnológicas.
Arte e ciência: a tecnologia como ferramenta e inspiração 
para a criação artística
Fonte: FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the
fluorescente bunny, 2000. Disponível em: 
www.ek.ac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. 
Acesso em 18 ago. 2018.
 A questão da mobilidade urbana surge como um novo desafio às políticas 
ambientais e urbanas, em um cenário de desenvolvimento social e econômico do 
país, no qual as crescentes taxas de urbanização, as limitações das políticas 
públicas de transporte coletivo e a retomada do crescimento econômico têm 
implicado em um aumento expressivo da motorização individual (automóveis e 
motocicletas), bem como da frota de veículos dedicados ao transporte de cargas.
Cidades: mobilidade urbana e sustentabilidade
Análises:
 A utilização de painéis solares para abastecer veículos e a diminuição da emissão 
de gases poluentes em uma cidade sustentável. 
 São metas ainda distantes de serem atingidas no Brasil, devido à primazia dos 
meios de transportes movidos a combustíveis fósseis.
 O engajamento dos cidadãos nos debates e no planejamento das cidades é 
essencial para o desenvolvimento de projetos urbanos viáveis, acessíveis 
e sustentáveis.
Cidades: mobilidade urbana e sustentabilidade
INTERVALO
O elo entre zika vírus e microcefalia:
 Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus 
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. 
 No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais 
trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia a malformação do sistema nervoso 
do feto, provocando a chamada microcefalia.
Ciência e saúde: infecção de vírus pelo mosquito Aedes aegypti
O elo entre zika vírus e microcefalia:
 Figura central no estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina 
Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 
 Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas 
de que o zika, e não outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e 
estruturais no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o 
martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia.
 Estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por 
zika no mundo ocorreram no Brasil.
Ciência e saúde: infecção de vírus pelo mosquito Aedes aegypti
 Hidrogéis são materiais poliméricos em forma de pó, grão ou fragmentos 
semelhantes a pedaços de plástico maleável. Surgiram nos anos 1950, nos 
Estados Unidos e, desde então, têm sido usados na agricultura.
 Os hidrogéis ou polímeros hidrorretentores podem ser criados a partir de polímeros 
naturais ou sintetizados em laboratório. Os estudos com polímeros naturais 
mostram que eles são viáveis ecologicamente, mas ainda não comercialmente.
Ciência e tecnologia: uso de material polimérico (hidrogel)
Os hidrogéis são usados:
 em culturas agrícolas;
 florestais e em diferentes tipos de solos.
Ciência e tecnologia: uso de material polimérico (hidrogel)
Vantagens do hidrogel
O hidrogel permite o cultivo em 
regiões áridas, com pouca chuva. 
Em lavouras irrigadas, reduz a 
frequência da irrigação.Além 
disso, diminui a chance de 
mudas morrerem em função da 
estiagem e favorece o 
crescimento das plantas.
Fonte: 
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/
provas/2017/10_ENG_AMB_BACHAREL_BAIXA.pdf
 Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o 
cenário nacional da ciência, duramente afetado pela crise financeira dos cofres 
públicos, que começou a se agravar em 2015.
 O otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e consternação.
 Com a crise econômica, os laboratórios brasileiros perderam força.
Ciência: registro de patentes
 Desde 2015, pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes convivem com 
atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba.
 Essa realidade é observada tanto em órgãos federais, como o Conselho Nacional 
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, como a 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj).
Ciência: registro de patentes
 Os EUA são o país mais bem colocado no ranking de artigos que foram mais 
citados em outros trabalhos, o que evidencia sua credibilidade mundial na 
pesquisa científica.
Ciência: registro de patentes
Fonte: adaptado de: Ministério da 
Ciência, Tecnologia, Inovações e 
Comunicações e Scopus. Disponível em: 
https://oglobo.com/sociedade/ciencia/cie
ntistas-veem-retrocessos-no-cenario-
das-pesquisas-20743035. Acesso em 05 
dez. 2017.
A PESQUISA BRASILEIRA NO MUNDO EM 2015
Os países com maior número
de artigos publicados
Os países cujos artigos foram
mais citados em outros trabalhos
EUA
China
R. Unido
Alemanha
Índia
Japão
França
Itália
Canadá
Austrália
BRASIL
567 mil
416 mil
169 mil
149 mil
123 mil
109 mil
103 mil
95 mil
89 mil
82 mil
61 mil
EUA
R. Unido
Alemanha
França
Canadá
Japão
Itália
Holanda
Suíça
Austrália
BRASIL
1.783
1.099
961
878
862
797
766
752
744
709
412
Comportamento: comentários em redes sociais
Most Popular Messaging App
WhatsApp
Messenger
Viber
Line
WeChat
Telegram
KakaoTalk
Imo
Zalo
BBM
ChatOn
Fonte: https://www.farandwide.com/s/amazing-world-maps-
74d6186e6d0e414b?utm_campaign=amazingworldmaps-
b35749377ae84dee&utm_source=tab&utm_medium=cpc&utm_term=bloo
mberg
 O número de pessoas que comentam textos sem ler é altíssimo.
Comportamento: comentários em redes sociais
No leo
Fonte: adaptado de: https://br.pinterest.com/pin/491596115554673681/. Acesso em 20 set. 2018.
No pienso Comento
Tradução: Não leio; Não penso; Comento.
Comportamento: pensamento e padronização
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/. Acesso em 30 jul. 2018.
 Criticar a homogeneização 
do pensamento 
e do comportamento.
Comportamento: pensamento e padronização
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/. Acesso em 30 jul. 2018.
 A frase em latim Ex Africa semper aliquid novi, do escritor romano Caio Plínio, dita 
há 2000 anos, significa “da África sempre há novidades a reportar”. A partir dessa 
ideia, o curador alemão Alfons Hugs montou a exposição Ex Africa, que conta com 
18 artistas de oito países africanos e dois artistas brasileiros. A ideia da mostra é 
retratar a produção artística africana sem estereótipos aos quais estamos 
acostumados, como objetos de artesanato e referências iconográficas.
Continente africano: história e cultura
Fonte: adaptado de: 
<https://www.1.folha.uol.com.br/ilustrad
a/2018/>. Acesso em 12 jul. 2018.
Fonte: adaptado de: www.soubh.com.br/. Acesso em 12 jul. 2018.
 Até as vésperas da era colonial era comum encontrar as imagens positivas 
sobre a África. 
 Árabes e europeus descreveram as formas políticas africanas altamente 
elaboradas e socialmente aperfeiçoadas, entre as quais se alternavam reinos, 
impérios, cidades-Estado, entre outras. 
 Após a conferência de Berlim (1885), que definiu a partilha colonial da África, 
essas imagens “simpáticas” começaram a sombrear. Reinos e Impérios foram 
substituídos pelas tribos primitivas, em estado de guerra permanente, umas contra 
outras, para justificar e legitimar a Missão Civilizadora, que até hoje alimenta o 
imaginário da África no Brasil (VIEIRA, F. S. S. Do 
eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a 
construção do imaginário “África” no Brasil. Em Debate. 
PUC-Rio, n. 03, 2006 – com adaptações).
Continente africano: história e cultura
 A África tem sido pensada, por muitos, como um único país, compreendida de 
forma monolítica, como se fosse formada por uma cultura única ou, até mesmo, 
um lugar de povos sem cultura alguma, o que contribui e reforça a exclusão social 
das obras africanas do sistema de artes visuais.
 Construídas sob a égide do clichê da miserabilidade, as clássicas representações 
sobre a África, que retratam o continente como um celeiro da tradição, do 
arcaísmo, da produção manufaturada e artesanal, são estereótipos que precisam 
ser superados, por serem incompatíveis com a multiplicidade de expressões 
artísticas africanas.
 Os estereótipos sobre o continente africano foram 
construídos a partir de interesses políticos, culturais e 
econômicos que sustentaram, durante séculos, projetos 
de exploração e ações excludentes.
Continente africano: história e cultura
 Uso do computador
Continente africano: história e cultura
Fonte: adaptado de: 
https://www.farandwide.com/s/
amazing-world-maps-
74d6186e6d0e414b?utm_cam
paign=amazingworldmaps-
b35749377ae84dee&utm_sou
rce=tab&utm_medium=cpc&ut
m_term=bloomberg
The Global Digital Divide
Computer
Per 100 People
0 – 4.54
4.54 – 12.55
12.55 – 25.36
25.36 – 49.74
49.74 – 89
No Data
Source:
United Nations
Global Development
Goals Indicators
Robinson Projection
Cartography by:
Derek Boogard
INTERVALO
 Um algoritmo é uma sequência finita de ações executáveis que visam a obter uma 
solução para um determinado tipo de problema.
 Algoritmo é simplesmente uma “receita” para executarmos uma tarefa ou resolver 
algum problema.
 E como toda receita, um algoritmo também deve ser finito.
 Se seguirmos uma receita de bolo corretamente, conseguiremos fazer o bolo. 
 A computação utiliza muito esse recurso
Lógica clássica:
 Sim e não.
 Verdadeiro e falso.
Controle de informações: o uso de algoritmos
 Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp
 Os algoritmos estão em toda parte. Quando a Bolsa sobe ou desce, eles 
geralmente estão envolvidos.
 Segundo dados divulgados em 2016 pelo Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (Ipea), robôs investidores programados para reagir instantaneamente 
ante determinadas situações são responsáveis por mais de 40% das decisões de 
compra e venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual 
chegou a 70%.
 O sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas receitas 
escritas em linguagem de programação computacional, que 
é capaz de filtrar em segundos bilhões de páginas na web –
a importância de uma página, definida por um algoritmo, 
baseia-se na quantidade e na boa procedência de links que 
remetem a ela.
Controle de informações: o uso de algoritmos
 Na fronteira da pesquisa em engenharia automotiva, conjuntos de algoritmos 
utilizados por carros autônomos processam informações captadas por câmeras e 
sensores, tomando instantaneamente as decisões ao volante sem 
intervenção humana.
 [...] Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de 
etapas para resolver um problema ou realizar uma tarefa 
de forma automática, quer ele tenha apenas uma dezena 
de linhas de programação ou milhões delasempilhadas 
em uma espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de 
qualquer processo computacional”, define o cientista da 
computação Roberto Marcondes Cesar Junior, 
pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da 
Universidade de São Paulo (IME-USP).
Controle de informações: o uso de algoritmos
 [...] A construção de um algoritmo
 Identificar com precisão o problema a ser resolvido – e encontrar uma solução 
para ele. “O desafio é mostrar que a solução do problema existe do ponto de vista 
prático, que não se trata de um problema de complexidade exponencial, aquele 
para o qual o tempo necessário para produzir uma resposta pode crescer 
exponencialmente, tornando-o impraticável”, explica o cientista da computação 
Jayme Szwarcfiter, pesquisador da Universidade Federal do Rio 
de Janeiro (UFRJ).
Controle de informações: o uso de algoritmos
 Descrever a sequência de passos no idioma corrente, para que todos 
possam compreender.
 Por último, essa descrição é traduzida para alguma linguagem de programação.
 Só assim o computador consegue entender os comandos – que podem ser ordens 
simples, operações matemáticas e até algoritmos dentro de algoritmos –, tudo em 
uma sequência lógica e precisa.
Controle de informações: o uso de algoritmos
 [...] Um dos casos em que os algoritmos estão sendo utilizados é na 
automatização de investigações sobre pornografia infantil.
 Constantemente, os policiais apreendem grandes quantidades de fotos e vídeos 
no computador de suspeitos. Se existirem arquivos com pornografia infantil, o 
algoritmo ajuda a encontrá-los. “Expusemos o robô a horas de vídeos 
pornográficos da internet para extrair dados.
 Tivemos que ensinar a ele o que é pornografia”, 
conta Rocha.
Controle de informações: o uso de algoritmos
 Depois, para que pudesse distinguir a presença de crianças, o algoritmo precisou 
“assistir” a conteúdos de pornografia infantil apreendidos. “Essa etapa foi realizada 
estritamente por técnicos da polícia.
 Nós da Unicamp não tivemos acesso a esse material”, salienta. Rocha conta que a 
análise dos arquivos era feita sem muita automação. “Ao tornar esse processo 
mais eficiente, os investigadores da Polícia Federal ganharam tempo e capacidade 
para analisar maiores quantidades de dados”.
Controle de informações: o uso de algoritmos
 O impacto dos algoritmos é objeto de análise de outros campos do conhecimento. 
“Algoritmos já estão desempenhando um papel moderador. Google, Facebook e 
Amazon conquistaram um poder extraordinário sobre o que encontramos hoje no 
campo cultural”, avalia Ted Striphas, professor de História da Cultura e da 
Tecnologia, da Universidade do Colorado, Estados Unidos, e autor do livro 
Algorithmic culture (2015), que examina a influência dessas ferramentas.
Controle de informações: o uso de algoritmos
 O antropólogo norte-americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade Tufts, 
dos Estados Unidos, dedica-se atualmente a um projeto baseado em pesquisa 
etnográfica e entrevistas com criadores de algoritmos de recomendação de 
músicas em serviços de streaming. Seu interesse é compreender como esses 
sistemas são desenhados para atrair usuários e chamar a sua atenção, 
trabalhando na interface de áreas como aprendizado de máquina e publicidade 
online. “Os mecanismos que controlam a atenção e suas mediações técnicas 
tornaram-se objeto de grande preocupação.
 A formação de bolhas de interesse e de opinião, as fake
news e a distração no campo político são atribuídas a 
tecnologias desenhadas para manipular a atenção dos 
usuários”, explica.
Controle de informações: o uso de algoritmos
 Um algoritmo, usado para resolver problemas de qualquer 
natureza, é uma forma organizada e sequencial 
de etapas.
Controle de informações: o uso de algoritmos
Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-
content/uploads/2018/04/018-025_capa-algoritmos_266-5.jpg
Infinidade de comandos
Quantidade de linhas de código de algoritmos embutidos em diferentes produtos e serviços.
Aplicativo simples de Iphone
Boeing 787
Grande colisor de Hádrons (LHC)
Facebook
Software de automóveis
Google
14 milhões
10 mil
50 milhões
62 milhões
100 milhões
2 bilhões
 Banksy se tornou o anônimo mais famoso dos últimos anos. Seu trabalho mudou o 
olhar sobre a arte de rua. 
 Com spray, faz críticas políticas, à sociedade e à guerra, mas sempre com um humor 
sombrio e uma sacada. Também se especializou em ações espetaculares, como na 
vez em que pôs um boneco vestido de prisioneiro de Guantánamo dentro da 
Disneylândia. Com prováveis 40 anos, ele segue experimentando: é o diretor de Exit
Through the Gift Shop (“Saída pela Loja de Presentes”), documentário sobre um 
francês que o persegue, indicado ao Oscar.
 Hoje, suas obras se espalham por Londres, Los Angeles, 
Nova Iorque, até no muro que separa Israel e Palestina. 
Mas tudo começou em Bristol, no 
interior da Inglaterra, onde Banksy
já dava sinais de que iria longe.
Cultura e arte: arte de rua e crítica social
Fonte: https://expressodooriente.com/banksy-em-
exposicao-na-cordoaria-nacional/
 Banksy
 A imagem satiriza o 
comportamento infantil de 
pessoas que necessitam da 
aprovação de amigos virtuais 
em redes sociais.
Cultura e arte: arte de rua e crítica social
Fonte: 
http://i.imgur.com/f9DxYSd.jpg. 
Acesso em: 04 mar. 2016.
 A figura ilustra a apresentação do teatro de bonecos do grupo Riso do Povo, do 
mestre Zé Divina, de Pernambuco. 
 Esse tipo de teatro, denominado mamulengo, está intimamente ligado aos 
contextos histórico, cultural, social, político, econômico, religioso e educativo da 
região Nordeste do Brasil.
Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo)
Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamule
ngo. Acesso em: 22 ago. 2016.
 Apresentado em praças, feiras e ruas, em linguagem provocativa e irreverente, 
com repertórios inspirados diretamente nos fatos do cotidiano popular, o 
mamulengo ganha existência nos palcos por meio do movimento das mãos dos 
atores que manipulam os bonecos, narram as histórias e transcendem a realidade, 
metamorfoseando o real em momentos de magia e sedução.
Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo)
Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamulen
go. Acesso em: 22 ago. 2016.
 O mamulengo dá vida ao objeto e à matéria e permite jogo cênico divertido em que 
os atores de carne e osso cedem às formas animadas o lugar central da 
comunicação teatral.
 No mamulengo, os bonecos são os próprios agentes da ação dramática, e não 
simples adereços cenográficos.
Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo)
Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamule
ngo. Acesso em: 22 ago. 2016.
 Assim como o break, o grafite é uma forma de apropriação da cidade. 
 Os muros cinzentos e sujos das cidades são cobertos por uma explosão de cores, 
personagens, linhas e trações, texturas e mensagens diferentes.
Cultura e arte: mudança na visão do grafite
Fonte: 
http://subsoloart.com. 
Acesso em 17 jul. 2015.
 O sujo e o monótono dão lugar ao colorido, 
à criatividade e ao protesto. 
 No entanto, a arte de grafitar foi, por muito 
tempo, duramente combatida, pois era vista 
como ato de vandalismo e crime contra o 
patrimônio público ou privado, sofrendo, por 
causa disso, forte repressão policial.
Cultura e arte: mudança na visão do grafite
Fonte: 
http://vazaonde.com.br/g
rafite-em-sao-paulo/
 Hoje, essa situação se encontra bastante 
amenizada, pois o grafite conseguiu legitimidade 
como arte e, como tal, tem sido reconhecido tanto 
por governantes quanto por proprietários de imóveis.
Fonte: SOUZA, M. L.; RODRIGUES, G. B.Planejamento urbano e ativismo social. São 
Paulo: Unesp, 2004 (com adaptações).
Cultura e arte: mudança na visão do grafite
Fonte: http://vazaonde.com.br/grafite-em-sao-paulo/
 O grafite pode ser considerado uma manifestação artística pautada pelo 
engajamento social, porque promove a sensibilização da população por meio não 
só de gravuras e grandes imagens, mas também de letras e mensagens de luta 
e resistência.
 Durante muito tempo, o grafite foi marginalizado como arte, por ser uma 
manifestação associada a grupos minoritários.
 Cada vez mais reconhecido como ação de mudança 
social nas cidades, o grafite humaniza a paisagem 
urbana ao transformá-la.
Cultura e arte: mudança na visão do grafite
Fonte: 
http://vazaonde.com.br/
grafite-em-sao-paulo/
INTERVALO
 Após mais de um ano de molho, por conta de uma lei estadual que coibia sua 
realização no Rio de Janeiro, os bailes funk estão de volta. Mas a polêmica 
permanece: os funkeiros querem, agora, que o ritmo seja reconhecido como 
manifestação cultural. Eles sabem que têm pela frente um caminho tortuoso. 
 “Muita gente ainda confunde funkeiro com traficante”, lamenta Leonardo Mota, o 
MC Leonardo.
 “Justamente porque ele tem cor que não é a branca, tem classe que não é a 
dominante e tem moradia que não é no asfalto”.
Fonte: http://www.rhbn.com.br. Acesso em 19 ago. 2015 (com adaptações).
Cultura e arte: manifestação artística e cultural
 Todo sistema cultural está sempre em mudança. Entender essa dinâmica é 
importante para atenuar o choque entre as gerações e evitar 
comportamentos preconceituosos.
 Da mesma forma que é fundamental para a humanidade a compreensão das 
diferenças entre povos de culturas diferentes, é necessário entender as diferenças 
dentro de um mesmo sistema. 
 Esse é o único procedimento que prepara o homem para enfrentar serenamente 
esse constante e “admirável mundo novo” do povo.
Fonte: LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. 
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (com adaptações).
Cultura e arte: manifestação artística e cultural
 O funk é um estilo musical que propõe um retrato da realidade brasileira 
vivenciada nas periferias das grandes cidades.
 O ideal é romper com a elitização da cultura e o preconceito em relação às 
produções da periferia e de grupos socialmente marginalizados.
 Devemos respeitar as diferentes formas de expressão e o funk se consolidou como 
uma manifestação de vozes socialmente excluídas.
 O samba, no seu início, sofreu preconceito por ser um 
estilo nascido nos morros cariocas e, depois, foi 
reconhecido como uma das marcas da cultura brasileira. 
Deve-se compreender o dinamismo do sistema cultural.
 O funk faz parte da realidade de muitos jovens.
Cultura e arte: manifestação artística e cultural
 A versão tradicional, de goiabada, e a de chocolate, no fundo: delicadeza em 
camadas (Heudes Regis/VEJA).
Cultura popular: bolo de rolo
Fonte: 
https://veja.ab
ril.com.br/entr
etenimento/ca
sa-dos-frios-
melhor-bolo-
de-rolo-recife/
 O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão-de-ló, é um doce 
brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do 
Estado, em 2007, pela Lei Ordinária nº 379.
 Considerado uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim como o 
famoso bolo Souza Leão (também reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de 
Pernambuco, em 2008), o bolo de rolo se derivou do bolo português conhecido como 
colchão de noiva, que era recheado com amêndoas. 
 No Brasil, o colchão de noiva foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta de 
ingredientes das receitas originais na região Nordeste.
 O recheio de amêndoas acabou sendo 
substituído por goiabada, de preferência 
feita em casa.
 A massa passou a ser enrolada em camadas 
cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou 
parecido com um rolo, daí a origem do seu nome.
Cultura popular: bolo de rolo
Fonte: 
https://veja.abril.com.br/entrete
nimento/casa-dos-frios-
melhor-bolo-de-rolo-recife/
 Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de 
uma casa sem degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo 
utilizado como forma de estreitar os laços de amizades, como forma de 
agradecimento, como presente e até para “amolecer corações”. Até o papa João 
Paulo II, quando da visita ao Recife, em 1980, provou uma fatia.
 Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama 
e começou a ser feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, 
embora o original de Pernambuco guarde características diferentes tanto no sabor 
como na maneira de fazer.
 Turistas e até pessoas de outros 
estados “encomendam” o doce 
a algum amigo ou parente quando 
têm oportunidade.
Cultura popular: bolo de rolo
Fonte: https://veja.abril.com.br/entretenimento/casa-dos-frios-
melhor-bolo-de-rolo-recife/
 Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e 
valorizadas por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o país.
Fonte: 
<http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=4
68&Itemid=1>. Acesso em 03 ago. 2018 (com adaptações) pão-de-ló
 A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do 
bolo colchão de noiva e deu origem à produção do bolo de rolo, iguaria 
reconhecida como tipicamente pernambucana.
Cultura popular: bolo de rolo
Fonte: 
https://veja.abril.com.br/entretenimento/casa-
dos-frios-melhor-bolo-de-rolo-recife/
 [...] No Paraná do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram 
Honorato e sua irmã Maria, Maria Caninana.
 [...] A mãe se sentiu grávida quando se banhava no rio Claro. Os filhos eram 
gêmeos e vieram ao mundo na forma de duas serpentes escuras.
 [...] Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a ninguém.
 [...] Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava os 
náufragos, atacava os mariscadores que pescavam, feria os peixes pequenos. [...] 
Cultura popular: lendas
 [...] No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente encantadora, 
dormindo, escondida na terra, com a cabeça debaixo do altar da Senhora 
Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa Senhora. [...] se a serpente acordar, a 
Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver a Igreja cair. A serpente 
não acordou, mas se mexeu. 
 A terra rachou, desde o mercado até a Matriz de Óbidos.
 [...] Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era violenta e má. E ficou 
sozinho, nadando nos igarapés, nos rios, no silêncio dos paranãs.
Fonte: CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015.
Cultura popular: lendas
 [...] A história da lenda do texto tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa entre 
o bem e o mal, com final moralista.
 Na lenda, observam-se algumas características enumeradas:
 como a busca de justiça;
 o destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos 
de heroísmo;
 o desenlace maravilhoso ou extraordinário.
Cultura popular: lendas
 A produção artesanal de panela de barro é uma das maiores expressões da 
cultura popular do Espírito Santo. 
 A técnica de produção pouco mudou em mais de 400 anos, desde quando a 
panela de barro era produzida em comunidades indígenas. Atualmente, apresenta-
se com modelagem própria e original, adaptada às necessidades funcionais da 
culinária típica da região. As artesãs, vinculadas à Associação das Paneleiras de 
Goiabeiras, do município de Vitória – ES, trabalham em um galpão com cabines 
individuais preparadas para a realização de todas asetapas de produção.
 Para fazer as panelas, as artesãs retiram a argila do Vale 
do Mulembá e do manguezal que margeia a região e 
coletam a casca de Rhysophora mangle, popularmente 
chamada de mangue vermelho.
Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas 
de barro
 Da casca dessa planta, as artesãs retiram a tintura impermeabilizante com a qual 
acoitam as panelas ainda quentes.
 Por tradição, as autênticas moqueca e torta capixabas, dois pratos típicos 
regionais, devem ser servidas nas panelas de barro assim produzidas. Essa fusão 
entre as panelas de barro e os pratos preparados com frutos do mar, 
principalmente a moqueca, pelo menos no estado do Espírito Santo, faz parte das 
tradições deixadas pelas comunidades indígenas.
Fonte: http://www.vitoria.es.gov.br. Acesso em 14 jul. 2017 (com adaptações).
Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas 
de barro
 Como principal elemento cultural na elaboração de pratos típicos da cultura 
capixaba, a panela de barro de Goiabeiras foi tombada, em 2002, tornando-se a 
primeira indicação geográfica brasileira na área do artesanato, considerada bem 
imaterial, registrado e protegido no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico 
Nacional (Iphan), no Livro de Registro dos Saberes e declarada patrimônio cultural 
do Brasil.
Fonte: SILVA, A. Comunidade tradicional, práticas e reconhecimento: narrativas 
contemporâneas do patrimônio cultural. 40º Encontro Anual da Anpocs. Caxambu, 2016 (com 
adaptações).
Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas 
de barro
 Atualmente, o trabalho foi profissionalizado e a concorrência para atender ao 
mercado ficou mais acirrada, a produção que se desenvolve no galpão ganhou um 
ritmo mais empresarial, com maior visibilidade publicitária, enquanto as paneleiras 
de fundo de quintal se queixam de ficarem ofuscadas comercialmente depois que 
o galpão ganhou notoriedade.
Fonte: MERLO, P. Repensando a tradição: a moqueca capixaba e a construção da identidade 
local. Interseções. Rio de Janeiro. V. 13, n. 1, 2011 (com adaptações).
 A produção das panelas de barro abrange inter-relações 
com a natureza local, de onde se extrai a matéria-prima 
indispensável à confecção das peças ceramistas.
Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas 
de barro
Vamos escrever um algoritmo para descrever a atividade do recepcionista 
de um cinema?
 Imagine o trabalho de um recepcionista de cinema: ele deve conferir os bilhetes e 
direcionar o cliente para a sala correta. Além disso, se o cliente estiver 30 minutos 
adiantado, o recepcionista deve informar que a sala do filme ainda não está aberta. 
E quando o cliente estiver 30 minutos atrasado, o recepcionista deve informar que 
a entrada não é mais permitida.
 Obs.: essas regras não precisam ser “100% verdadeiras”.
Questão 1
1. Solicitar ao cliente o bilhete do filme.
2. Conferir a data e o horário do filme no bilhete.
 Se data/hora atual > data/hora do filme + 30 minutos. Então
3. Informar ao cliente que o tempo limite para entrada foi excedido.
4. Não permitir a entrada.
 Se não. Se data/hora atual < data/hora do filme – 30 minutos. Então
5. Informar ao cliente que a sala do filme ainda não foi liberada para entrada.
6. Não permitir a entrada.
 Se não
7. Permitir a entrada.
8. Indicar ao cliente onde fica a sala do filme.
 Fim. Se
 Fim.
Algoritmo
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Rogério Traballi
Prof. Ricardo Calasans
Estudos Disciplinares
Formação Geral
 Com base em dados de 2015, estima-se que, no Brasil, haja em torno de 100 mil 
pessoas em situação de rua. 
 A população que vivencia situação de rua é formada por pessoas que, em sua 
maioria, possuem menos que o necessário para atender às necessidades básicas 
do ser humano, estando no limite da indigência ou da pobreza extrema, com 
comprometimento da própria sobrevivência. 
 A situação desse grupo excluído e marginalizado pode decorrer de diversos 
fatores, como desemprego estrutural, migração, uso prejudicial de álcool e outras 
drogas, presença de transtornos mentais, conflitos familiares, entre outros.
HINO, P.; SANTOS, J. O.; ROSA, A. S. Pessoas que vivenciam situação de rua sob olhar 
da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 71. Suplemento 1, p.732-740, 2018
(com adaptações).
Desigualdades sociais no Brasil: pessoas em situação de rua
 O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome (MDS) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da 
República (SDH), lançou uma campanha que objetiva valorizar a saúde como um 
direito humano de cidadania e ressaltar que as pessoas em situação de rua têm o 
direito de ser atendidas na rede de serviços do SUS.
Disponível em <http://portalsaude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanhas-
publicitarias/19330-campanha-pop-rua>. Acesso em 11 set. 2018 (com adaptações).
Desigualdades sociais no Brasil: pessoas em situação de rua
 Na elaboração de políticas públicas, devem ser considerados os fatores pessoais e 
contextuais que levam pessoas a viver em situação de rua, o que exige o trabalho 
de equipes multidisciplinares, com o objetivo de assegurar direitos de saúde, 
dignidade e cidadania a essa população.
 A falta de moradia convencional e o comprometimento da identidade, da 
segurança, do bem-estar físico e emocional e do sentimento de pertencimento 
são problemas experimentados pelas pessoas que vivem em situação de rua 
que requerem atenção do poder público.
Desigualdades sociais no Brasil: pessoas em situação de rua
 Marcello Corrêa
 RIO – Dados divulgados pelo IBGE sugerem que a desigualdade social, 
intensificada pela recessão econômica, deve demorar a ser superada no país, 
na avaliação de especialistas.
 De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de 
Domicílios (Pnad) contínua, metade dos trabalhadores 
tinha renda média inferior a um salário mínimo em 2016. 
Além disso, a parcela dos 1% com mais rendimentos 
recebia 36 vezes mais que os 50% mais pobres.
Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil
 Por mudanças metodológicas na pesquisa, os números não podem ser 
comparados com os de anos anteriores. Portanto, o IBGE não divulgou 
a variação em relação a 2015.
 Mas, para o economista Cláudio Dedecca, especialista em trabalho e rendimento 
da Unicamp, há sinais de que a desigualdade aumentou no ano passado.
Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil
 Os 10% mais ricos do país concentram 43,4% dos rendimentos.
 Pela a metodologia antiga, esse número era de cerca de 40%.
 Por mais que haja alteração da amostra, diria que os indicadores sugerem uma 
aceleração da desigualdade enorme — disse o pesquisador, que considera correto 
o cuidado do IBGE em não comparar diretamente dados de pesquisas diferentes.
Disponível em <https://oglobo.globo.com/economia/economistas-dados-do-ibge-mostram-que-
desigualdade-ainda-batalha-ser-vencida-22128307 >. Acesso
Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil
Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil
Fonte: Adaptado de: 
https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/no
va/1610368173022699-charges-setembro-
2018. Acesso em 16 set. 2018.
IDH
“Brasil segue
exatamente
desigual.” Eu
sei.
Você
também
leu essa
notícia?
Eu não
sei ler.
Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil
Fonte: Adaptado de: 
https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/no
va/1610368173022699-charges-setembro-
2018. Acesso em 16 set. 2018.
IDH
“Brasil segue
exatamente
desigual.” Eu
sei.
Você
também
leu essa
notícia?
Eu não
sei ler.
Encontra-se uma crítica 
à falta de percepção da 
realidade, pois o 
personagem com o 
celular não enxerga a 
desigualdade na situação 
cotidiana.
Economia: desempenho da indústria brasileira
Fonte: Adaptado de: 
https://oglobo.com/economia/2017-sera-
ano-do-estancamento-da-queda-da-
industria-dizem-economistas-20855088. 
Acesso em 12 set. 2018.
Entre janeiro e outubro
de 2016, a indústria caiu
em média, a cada mês,
7,7% em relação ao
mesmo período de 2015.
QUEDA DA PRODUÇÃO
ACUMULADA EM
TRÊS ANOS
INDÚSTRIA
GERAL
16,9%
BENS DE
CAPITAL
39,8%
CONSUMO
DURÁVEIS
36,8%
INTERME-
DIÁRIOS
13,3%
SEMI E
NÃO
DURÁVEIS
10,3%
Desempenho do setor
MAR DEZ JAN
2014
DEZ JAN DEZ
2015 2016
 Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo, com 34 
quedas consecutivas.
 A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi registrada em 
dezembro de 2016, com índice de -0,1%.
 No período representado no gráfico, a queda 
da produção acumulada para a indústria 
geral foi de 16,9%, sendo as indústrias de 
bens de capital e de consumo de bens 
duráveis as mais afetadas.
Economia: desempenho da indústria brasileira
Fonte: Adaptado de: 
https://oglobo.com/economia/20
17-sera-ano-do-estancamento-
da-queda-da-industria-dizem-
economistas-20855088. Acesso 
em 12 set. 2018.
O que é IDH?
 Índice de Desenvolvimento Humano.
 Baseia-se nos parâmetros de saúde, educação e renda para avaliar 
o desenvolvimento de um país.
 Referência numérica que varia entre 0 e 1.
Economia: IDH do Brasil
 IDH do Brasil estagna e país fica na 79ª posição no ranking da ONU.
 Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759.
 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na 
comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto 
mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das 
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda 
média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo 
timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no 
acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem.
 O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que 
inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, 
perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH 
da média regional da América Latina e Caribe é de 0,758.
Economia: IDH do Brasil
 Ajustes
 Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, 
saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578.
 O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na 
comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais 
afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia.
 Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 
0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa 
de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de 
escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas 
em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 
anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda 
média dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%.
Economia: IDH do Brasil
 Mundo
 Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha 
(0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países 
no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República 
Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354).
 A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 
13 posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos 
armados e crises internas fizeram com que países como 
Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores 
quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 
e 16 posições.
Economia: IDH do Brasil
 Mundo
 Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número 
de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou 
de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 
neste período.
 A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou 
de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017, e mais 
de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de 
crianças no ensino primário. Mundialmente, a diferença 
na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as 
desigualdades nos ganhos em educação são de 22% 
e em saúde, 15,2%.
Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-pais-
fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml>. Acesso em 14 set. 2018.
Economia: IDH do Brasil
 A posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH ajustado à 
desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela.
Economia: IDH do Brasil
Fonte: Adaptado de: 
https://g1.globo.com/mundonoticia/em-
79-lugar-brasil-estaciona-no-ranking-
de-desenvolvimento-humano-da-
onu.ghtml. Acesso em 19 set. 2018.
IDH do Brasil estaciona
Desde 2010, o índice brasileiro só aumentava
Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas para o Desenvolvimento
0,7540
0,7465
0,7390
0,7315
0,7240
2010 2011 2012 2013 2014 2015
0,724
0,730
0,734
0,747
0,754 0,754
INTERVALO
 Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes 
impostos, em relação ao total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos 
verticais, temos a porcentagem em relação ao total de impostos e, nos eixos 
horizontais, o ano.
Economia: impostos no Brasil e na Argentina
Impostos sobre bens e serviços (%) Impostos sobre lucros e rendimentos (%) Impostos sobre propriedade (%)
Argentina
Argentina
Argentina
Brasil
Brasil
Brasil
1990 2000 2010 1990 2000 2010 1990 2000 2010
70
60
50
40
30 0 0
10
20
30
10
15
5
Fonte: Adaptado de: 
http://www.oecd.org/tax/tax-
policy/global-revenue-statistics-
database.htm. Acesso em 29 jun. 2018.
 Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de 
queda nos percentuais de impostos sobre bens e serviços em relação ao total 
de impostos.
 De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros 
e rendimentos em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que 
no Brasil.
Economia: impostos no Brasil e na Argentina
Fonte: Adaptado de: 
http://www.oecd.org/tax/tax-
policy/global-revenue-statistics-
database.htm. Acesso em 29 jun. 2018.
 Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) para a 
Alimentação e a Agricultura de 2014, a agricultura familiar produz cerca de 
80% dos alimentos no mundo e é guardiã de aproximadamente 75% de todos 
os recursos agrícolas do planeta. 
 Nesse sentido, a agricultura familiar é fundamental para a melhoria 
da sustentabilidade ecológica.
Disponível em <http://www.fao.org>. Acesso em 29 ago. 2017 (com adaptações).
 Os principais desafios da agricultura familiar estão relacionados à segurança 
alimentar, à sustentabilidade ambiental e à capacidade produtiva.
 As políticas públicas para o desenvolvimento da 
agricultura familiar devem fomentar a inovação, 
respeitando o tamanho das propriedades, 
as tecnologias utilizadas, a integração de mercados 
e as configurações ecológicas.
Economia: produção de alimentos e sustentabilidade

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