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Prof. Tiago Davi Estudos Disciplinares Formação Específica Conteúdo inerente à formação de um gestor ambiental. Assuntos tratados de modo multi, inter e transdisciplinar. Análise e interpretação de dados, gráficos, tabelas e charges. Elementos textuais e não textuais. Conceituação e resolução de exercícios selecionados. Estudos Disciplinares Fonte: https://osmurosdaescola.wo rdpress.com/2011/07/06/mul ti-pluri-trans-inter-mas-o- que-e-tudo-isso/ Equilíbrio ambiental: Gestão e manejo do solo. Gestão de recursos naturais. Preocupação com MA. Meio ambiente e sustentabilidade Fonte: http://www.arteconstru.com.br/images/gifcrop.gif Sistemas de Gestão Ambiental – SGA. Legislação Ambiental e normas técnicas. Avaliação de Impacto Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental. Licenciamento ambiental. Medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias. Conteúdo – formação específica O SGA é a forma pela qual a empresa se mobiliza interna e externamente na conquista da qualidade ambiental desejada. O objetivo do SGA é a redução de custos com a eliminação de desperdícios e o desenvolvimento de tecnologias limpas e baratas que, entre outras coisas, permitam a reciclagem de insumos e de produtos. O SGI é a associação entre o SGA e o Sistema de Gestão da Qualidade e Saúde Ocupacional. O número de empresas que adotam um SGI tem sido continuamente crescente. Sistemas de Gestão Ambiental – SGA Em 1996, a ISO – International Organization for Standartization (Organização Internacional de Normalização) publicou a norma ISO 14001, cujo objetivo era prover às organizações uma estrutura para a proteção do meio ambiente e possibilitar uma resposta às mudanças das condições ambientais em equilíbrio com as necessidades socioeconômicas. No Brasil, Associação de Normas Técnicas – ABNT: ABNT NBR ISO 14001:2015. Normas técnicas – ISO PDCA – princípio cíclico baseado em planejamentos (Plan), implementações (Do), verificações (Check) e ações (Act). ABNT NBR ISO 14001:2015 – Sistemas de Gestão Ambiental – requisitos com orientações para uso. ABNT NBR ISO 19001: 2018 – diretrizes para auditoria de Sistemas de Gestão. Sistemas de Gestão Ambiental – SGA A identificação e a avaliação de aspectos e impactos ambientais são requisitos essenciais de um SGA, utilizados por uma organização para desenvolver e implementar sua política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais (ABNT NBR ISO 14001: 2015, p. 17). PDCA Fonte: NBR ABNT ISO 14001: 2015, p. x. Questões internas e externas Necessidades e expectativas das partes interessadas Contexto da organização Escopo do sistema de gestão ambiental P Planejar LiderançaMelhorar Suporte e operação DA Avaliação de desempenho C Resultados pretendidos do sistema de gestão ambiental INTERVALO Política Nacional do Meio Ambiente. Sisnama e Conama. Legislação Ambiental – Lei 6.938/1981 Fonte: adaptado de: SANCHES, 2011, p. 47. Órgão Superior Órgão Consultivo e Deliberativo Órgão Central Órgão Executor Órgãos Setoriais Órgãos Seccionais Órgãos Locais Conselho de Governo que deve auxiliar o Presidente da República na formulação de políticas públicas. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), presidido pelo Ministro do Meio Ambiente. Esse órgão analisa, delibera e propõe diretrizes e normas sobre política ambiental. Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal (MMA). É o órgão responsável pelo planejamento, coordenação, supervisão e controle da Política Nacional do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA). Autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente que executa e fiscaliza a política ambiental no âmbito federal. Órgãos ou entidades da Administração Federal cujas atividades estejam direta ou indiretamente relacionadas ao meio ambiente. Órgãos ou entidades criados pelos Estados e Distrito Federal responsáveis pelas políticas ambientais estaduais. Órgãos ou entidades municipais responsáveis pelas políticas ambientais na esfera dos municípios. Década de 1980: um marco na legislação ambiental brasileira. Lei 6.938/81: principal lei ambiental em vigência no país que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente e seus mecanismos de controle e preservação ambiental. Objetivo, preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando a assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Resolução Conama nº 1/1986. Resolução Conama nº 237/1997. Política Nacional de Meio Ambiente Foi instituída no artigo 9º, inciso III, da PNMA, é um instrumento de preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental necessária à vida. AIA é processo avaliativo que pode determinar as consequências futuras de uma ação estabelecida no presente. A poluição, a degradação ou a contaminação do ambiente podem causar grandes passivos ambientais, impactando negativamente o meio ambiente e impossibilitando um desenvolvimento sustentável. Avaliação de Impacto Ambiental – AIA Está contido dentro do processo de Avaliação de Impacto Ambiental. O EIA – Estudo de Impacto Ambiental é amplo e preciso, compreende, além da avaliação dos impactos, a identificação de soluções alternativas e o desenvolvimento de medidas para prevenir impactos, para controlar e compensar os impactos, por vezes inevitáveis, causados ao meio ambiente. Empresas com atividades efetiva ou potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais, para obter suas licenças de funcionamento, devem realizar um Estudo de Impacto Ambiental e divulgar os resultados pelo Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Estudo de Impacto Ambiental – EIA Não existe um EIA sem o seu respectivo Rima. Toda empresa, em fase de abertura pleiteando o licenciamento ambiental necessário para funcionamento, deve obrigatoriamente, apresentar em conjunto EIA e Rima. O Rima deve dar publicidade ao EIA e, para isso, o relatório de impacto ambiental deve ser elaborado com linguagem mais simples, apresentando os dados do EIA de forma clara e coesa, ou seja, uma linguagem objetiva e conclusiva, que aponta se o projeto é ou não nocivo ao meio ambiente e em que grau. Relatório de Impacto Ambiental – Rima Conama nº 237/1997. Licenciamento ambiental Tipo de licença Prazos Máximo Mínimo/Critérios Licença Prévia – LP 5 anos Prazo estabelecido pelo cronograma dos planos relativos à atividade ou ao empreendimento. Esse prazo poderá ser prorrogado desde que não ultrapasse o prazo máximo da respectiva licença. Licença de Instalação – LI 6 anos Licença de Operação – LO 10 anos Mínimo de quatro anos ou o prazo considerado nos planos de controle ambiental. Prazos específicos para empreendimentos ou atividades sujeitos a encerramento ou modificações em prazos inferiores. INTERVALO Questão 1 – Licenciamento Ambiental – Mineração, Conama 01/1986 e Conama 237/1997. De acordo com a Resolução Conama nº 001/86, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente. O impacto ambiental corresponde a modificações resultantes das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condiçõesestéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. Exercícios – análise do conteúdo Segundo a Resolução Conama n° 001/86, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) desenvolverá, no mínimo, as atividades técnicas indicadas a seguir: Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto. Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas. Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos. Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento. Exercícios – análise do conteúdo De acordo com a Resolução Conama n° 237/1997, em algumas atividades, independentemente do tamanho e do porte da empresa, é necessário o licenciamento ambiental. Dentre elas, estão as atividades de exploração e de tratamento de minérios. O licenciamento ambiental é uma obrigação legal e prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente. Ele dependerá da elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), que devem ser submetidos à aprovação do órgão estadual competente e da Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema). Exercícios – análise do conteúdo O descumprimento das medidas mitigatórias constantes no estudo de impacto ambiental acarretará a cassação do licenciamento ambiental concedido e, por consequência, o embargo das operações do empreendimento. Exercícios – análise do conteúdo a) Alternativa incorreta – a outorga da licença ambiental é feita por órgão estadual. A elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima) deve ser submetida à aprovação do órgão estadual competente que, em função das constituintes desses, fará a outorga, ou não, da licença ambiental. b) Alternativa incorreta – a avaliação pela comunidade, dado seu conhecimento do local, é elemento fundamental nos processos de licenciamento e de manutenção da licença. Exercícios – análise das alternativas c) Alternativa correta – o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) desenvolve a atividade técnica de definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos. O descumprimento das medidas mitigatórias constantes nesse estudo acarretará a cassação do licenciamento ambiental concedido. d) Alternativa incorreta – qualquer empreendimento está sujeito às leis de proteção ao meio ambiente. e) Alternativa incorreta – de acordo com a Resolução Conama n° 237/1997, as atividades de exploração e de tratamento de minérios estão sujeitas ao licenciamento ambiental, independentemente do tamanho ou do porte da empresa. Exercícios – análise das alternativas INTERVALO Medidas preventivas, mitigadoras e compensatórias. O objetivo da questão é provocar uma reflexão sobre as obras humanas e os impactos ambientais que elas provocam. No cerne da questão, estão o estudo do impacto ambiental no projeto de uma intervenção e a hierarquia das ações que compatibilizam a intervenção e a preservação do meio ambiente. Especificamente, procura-se determinar tomada de decisão/noção de que a forma do traçado de uma rodovia deve evitar os impactos e prevenir os riscos ambientais. Exercícios – análise do conteúdo I. Afirmativa correta – a combinação das rotas 3 e 2 (figura 1) causa o menor impacto ambiental, pois gera-se um trajeto que cruza apenas uma área de possível interconexão entre fragmentos de vegetação e evita os fragmentos de vegetação de média e alta importância. Exercícios – análise das afirmativas Figura 1 Fragmento de vegetação de média importância Fragmento de vegetação de alta importância Possíveis conexões entre fragmentos Fonte: adaptado de: SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos. 2. ed. 2013. II. Afirmativa correta – as medidas compensatórias são as implementadas como compensação por impactos ambientais negativos não mitigáveis, especialmente custos sociais e ambientais que não podem ser evitados, uso de recursos ambientais não renováveis e resultados ambientais irreversíveis. A compensação ambiental tem como premissa a busca pelo equilíbrio entre os impactos negativos causados pelo uso inadequado do solo e as medidas ou ações positivas propostas, visando à sustentabilidade. Exercícios – análise das afirmativas Com relação à vegetação nativa, Lei 12.651/2012, as perdas de fragmentos remanescentes devem ser compensadas por plantios compensatórios e/ou por Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Assim, com relação ao traçado 1, é possível observar que ele atinge dois fragmentos de média importância e um de alta importância. Por isso, a sua seleção implica medidas compensatórias. Exercícios – análise das afirmativas Figura 1 Fragmento de vegetação de média importância Fragmento de vegetação de alta importância Possíveis conexões entre fragmentos Fonte: adaptado de: SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos. 2. ed. 2013. III. Afirmativa correta – a figura apresentada na questão mostra duas áreas que podem servir de conexão entre fragmentos de vegetação. Exercícios – análise das afirmativas Fragmento de vegetação de média importância Fragmento de vegetação de alta importância Possíveis conexões entre fragmentos Área de possível compensação Fonte: adaptado de: SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos. 2. ed. 2013. IV. Afirmativa incorreta – o melhor traçado é a combinação entre o 3 e o 2, pois evita as regiões de fragmentos de vegetação. V. Afirmativa correta – em qualquer combinação entre os traçados que envolva o traçado 1, haverá a ocorrência de impactos ambientais nos fragmentos de vegetação. Essa ocorrência implica a adoção de medidas compensatórias e de correção. Alternativa correta: E Exercícios – análise das afirmativas ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Tiago Davi Estudos Disciplinares Formação Específica Assuntos tratados de modo multi, inter e transdisciplinar. Análise e interpretação de dados, gráficos, tabelas e charges. Elementos textuais e não textuais. Conceituação e resolução de exercícios selecionados. Estudos Disciplinares Estudos Disciplinares Fonte: adaptado de: Manual de Oslo: Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Brasília: FINEP, 2006. Processo de Inovação Tecnológica CUSTOS DA INOVAÇÃO Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Recursos Humanos (RH), (Licenciamento, Aquisição), (Investimento Produtivo), Marketing (MKT) Leis e Políticas Científica e Tecnológica (Governo) Financiamento da inovação (instituições financeiras) EMPRESA P&D PRODUÇÃO MARKETING Fontes de informação e cooperação tecnológica: Clientes Fornecedores Universidades Concorrentes Institutos Públicos e Privados de Pesquisa INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Produto Processo Impactos Econômicos Planejamento Urbano e Ambiental – Uso e Ocupação do Solo; Saneamento Ambiental; Gestão de Recursos Hídricos; Gestão da Biodiversidade; Mecanismos de Produção mais Limpa – P+L; Educação Ambiental. Conteúdo – formação específica Lei Federal nº 601, de 18/9/1850: A aquisição de terras no território nacional só seria possível por compra, venda ou doação do Estado. Considera-se que a Lei de Terras foi substituída somente em 1964 com a publicação da Lei 4.504, de 30/11/1964, intitulada Estatuto da Terra. No Brasil, em meados das décadas de 1970 e1980, projetos que utilizavam fotos de aéreas para mapeamento do território nacional foram bastante comuns. O Projeto Radam e o Projeto RadamBrasil deram ênfase na avaliação da capacidade média de uso da terra e da capacidade econômica de uso dos recursos naturais renováveis. Uso e ocupação do solo Uso e ocupação do solo Fonte: IBGE, 2013, p. 42. Planeta Terra Terra Água Áreas Antrópicas Outras Áreas Florestal Água Continental Água Costeira Áreas Naturais Campestre Áreas Descobertas Agrícolas Não Agrícolas O plano diretor, §1º, do art. 182, da Constituição Federal de 1988, regulamentado no art. 40, da Lei nº 10.257/2001, conhecida como Estatuto da Cidade. Instrumento básico das políticas de desenvolvimento e expansão urbana para a melhoria da qualidade de vida da população. O arranjo físico-territorial das cidades é componente essencial para a proteção do meio ambiente e para o desenvolvimento econômico e social. O planejamento territorial, o zoneamento cuidadoso para a instalação de zonas industriais e o estabelecimento de vias de transporte de uso intensivo são importantes para a redução da poluição atmosférica. Uso e ocupação do solo O planejamento deve levar em conta o estabelecimento de áreas de instrumento básico das políticas de desenvolvimento e expansão urbana para a melhoria da qualidade de vida da população. Dentre outras providências, o planejamento deve estabelecer áreas de proteção sanitária, a localização seletiva de indústrias de acordo com o seu potencial poluidor, a proteção de zonas de cultivo, a conservação de áreas verdes de lazer próximas dos centros urbanos etc. Uso e ocupação do solo Lei 11.445, de 5/2/2007: estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. De modo geral, determina diretrizes para o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações de: abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais. Saneamento ambiental “Art. 2º Princípios Gerais: I. universalização do acesso; II. integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados; III. abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente.” Saneamento ambiental Saneamento ambiental Fonte: adaptado de: https://g1.globo.com/economia/noticia/ saneamento-avanca-mas-brasil-ainda- joga-55-do-esgoto-que-coleta-na- natureza-diz-estudo.ghtml Saneamento básico Estudo aponta lenta evolução no acesso a serviços de água e esgoto 2011 2012 2013 2014 2015 2016 90 80 70 60 50 40 30 População com água tratada (%) Coleta de esgoto (%) Esgoto tratado (%) Saneamento ambiental Fontes: https://g1.globo.com/economia/noticia/saneamento-avanca-mas-brasil-ainda-joga-55- do-esgoto-que-coleta-na-natureza-diz-estudo.ghtml - https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/07/23/saneamento-basico-maior-parte-das- grandes-cidades-reinveste-menos-de-30percent-do-que-arrecada.ghtml INTERVALO Uma pessoa consome ao longo de sua vida (média de 78 anos), aproximadamente: 1,5 toneladas de recursos minerais. Cerca de 440 kg de cobre. 376 kg de chumbo. 232 kg de zinco. 494 t de areia, brita e cascalho. 14,3 t de sal. 18 t de cimento. 12 t de minério de ferro. 274.600 litros de petróleo. Cerca de 48 g de ouro. Recursos naturais Fonte: https://mineralseducationcoalition.org/mining-mineral-statistics Lei 9.433, de 8/5/1997: institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. “Art.1º Fundamentos: I. a água é um bem de domínio público; II. a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III. em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais.” Gestão de recursos hídricos “Art. 1º Fundamentos: IV. a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; V. a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VI. a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.” Gestão de recursos hídricos “Art. 31 Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios promoverão a integração das políticas locais de saneamento básico, de uso, ocupação e conservação do solo e de meio ambiente com as políticas federal e estaduais de recursos hídricos.” Gestão de recursos hídricos Bacia do Rio Cuiabá, MT. Concentração de fósforo por agrotóxico. Gestão de recursos hídricos Fonte: LIBOS, M. Modelagem Hidrológica Quali-Quanttatva: Estudo de Caso da Bacia Hidrográfca do Rio Manso-MT. COPPE/UFRJ, 2008 Lei 12.651/2012: Lei de Proteção da Vegetação Nativa, estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente – APPs e as áreas de Reserva Legal – RL; a exploração florestal, o suprimento de matéria- prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais, o controle e a prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos. Envolve solo, biodiversidade e bacias hidrográficas. Gestão de recursos hídricos P+L propicia economia de insumos e redução de custos para tratamento e disposição dos resíduos de produção, pois ela se baseia no princípio do aumento da eficiência no uso de matérias-primas, água e energia; tendo como premissa a não geração, a minimização ou a reciclagem de resíduos gerados em um processo produtivo. Mecanismos de Produção Mais Limpa P+L Fonte: http://proverde.com.mx/g estionambiental.html Lei 9.795, de 27/4/1999: dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. “Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.” “Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.” Educação Ambiental Debates participativos, tendo como principio básico o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade. Educação Ambiental Fonte: PAULA JÚNIOR, F.; MODAELLI, S. (Org.). Polítca de águas e educação ambiental: processos dialógicos e formatvos em planejamento e gestão de recursos hídricos. Brasília, MMA/SRHU, 2013 (adaptado). INTERVALO Questão 3 – Cadeia produtiva e Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) A questão aborda a cadeia produtiva, seus elos e como eles são interligados. Para responder à questão, é preciso queo aluno saiba o que é, quais são as bases legais e como deve ser aplicada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Exercícios – análise do conteúdo Lei 12.305, de 2/8/2010: institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos; bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, as responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. Exercícios – análise do conteúdo a) Escolha dois elos da cadeia produtiva apresentada e explique se a experiência relatada no estudo de caso os contempla. Para iniciar a resposta discursiva, devemos escolher dois elos e apresentar uma das explicações a seguir para cada elo escolhido. Elo 1: contempla parcialmente, porque a quantidade de resíduos sólidos recicláveis coletados é baixa, correspondendo a apenas 4% do total ou, Contempla parcialmente, pois a segregação é feita de forma ineficiente pela população, já que há presença de resíduos orgânicos misturados aos recicláveis. Exercícios – análise do conteúdo Elo 1 Segregação na fonte (gerador) Elo 2: contempla parcialmente, pois a coleta de recicláveis é feita apenas em 65% da área urbana, não sendo realizada na área rural ou, Contempla parcialmente, pois a coleta de recicláveis é feita apenas pela empresa privada, não sendo realizada nem pela prefeitura, nem por catadores. Elo 3: contempla parcialmente, pois as instalações físicas das cooperativas demandam adequação para recebimento, triagem e armazenamento ou, Contempla parcialmente, pois a infraestrutura de máquinas das cooperativas é deficiente quanto aos equipamentos, como esteiras, prensas, balanças e elevadores ou, Exercícios – análise do conteúdo Elo 2 Logística de coleta seletiva Elo 3 Centrais de triagem Contempla parcialmente, pois os estoques são acumulados com perda de espaço no pátio interno ou, Contempla parcialmente, pois quatro das seis cooperativas não têm galpão próprio ou, Contempla parcialmente, pois a comercialização é feita de forma independente pelas cooperativas, o que baixa o preço dos reciclados ou, Contempla parcialmente, pois as cooperativas têm a prática de descarte de recicláveis junto ao lixo convencional por falta de cuidado. Exercícios – análise do conteúdo Elo 4: não contempla, pois não existe nenhum beneficiamento dos recicláveis pelas cooperativas e faltam informações sobre o beneficiamento desses materiais depois de comercializados ou, Não contempla, pois as cooperativas fazem a queima dos recicláveis de menor valor de mercado, como o papel. Elo 5: não contempla, pois não foi citado nenhum uso de recicláveis como insumo em novos processos produtivos, com usos diferentes do uso original. Exercícios – análise do conteúdo Elo 4 Beneficiamento dos materiais Elo 5 Reciclagem b) Esclareça se o papel atribuído às cooperativas citadas atende às exigências da Lei n° 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Para iniciar a resposta discursiva, indicar que o papel atribuído às cooperativas atende parcialmente à lei. Elo 1: contempla parcialmente, porque a quantidade de resíduos sólidos recicláveis coletados é baixa, correspondendo a apenas 4% do total ou, Contempla parcialmente, pois a segregação é feita de forma ineficiente pela população, já que há presença de resíduos orgânicos misturados aos recicláveis. Exercícios – análise do conteúdo b) Esclareça se o papel atribuído às cooperativas citadas atende às exigências da Lei n° 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Para iniciar a resposta discursiva, indicar que o papel atribuído às cooperativas atende parcialmente à lei. Atende na medida em que a PNRS incentiva a inclusão produtiva dos catadores por meio de cooperativas ou que prioriza a participação de cooperativas de pessoas físicas de baixa renda ou que favorece a remoção dos catadores dos lixões. Exercícios – análise do conteúdo Não atende, na medida em que a prefeitura (ou o município) não atua no fortalecimento institucional da cooperativa nem na melhoria das suas condições de trabalho; as cooperativas praticam a queima de recicláveis de menor valor agregado, como papéis, o que é proibido pela PNRS; a PNRS define uma ordem de prioridade na destinação dos resíduos (não geração, redução na fonte, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição), que não foi respeitada, já que apenas uma parcela dos recicláveis foi processada. Exercícios – análise do conteúdo INTERVALO Influência do fósforo na qualidade da água dos cursos d’água. Basicamente, a solução da questão depende da interpretação correta da figura apresentada e do conhecimento sobre a influência do fósforo na qualidade da água dos cursos d’água. Importante saber distinguir ambientes lênticos (ambiente aquático de água parada, como lagoas, lagos e pântano; e distribuidor de biodiversidade) e dos ambientes lóticos (ambientes aquáticos de água corrente, como rios, nascentes, ribeiras e riachos, cuja principal característica é o fluxo hídrico, que influencia diretamente as variáveis físico-químicas da água e as comunidades biológicas presentes). Exercícios – análise do conteúdo Gestão de recursos hídricos Fonte: adaptado de: LIBOS, M. Modelagem Hidrológica Quali-Quantitatva: Estudo de Caso da Bacia Hidrográfica do Rio Manso-MT. COPPE/UFRJ, 2008. Valor máximo de fósforo total (mg/l) Ambientes Classe 1 Classe 2 Classe 3 Lêntico 0,020 0,030 0,050 Intermediário* 0,025 0,050 0,075 Lótico 0,100 0,100 0,150 *Tempo de residência entre 2 e 40 dias. a) Alternativa incorreta: a menor concentração de fósforo é encontrada nos afluentes do Rio Cuiabá (menor que 0,005 mg/L). b) Alternativa correta: como informa o texto, o fósforo utilizado na fertilização das culturas de algodão, milho, soja e arroz é transportado junto com os sedimentos para dentro dos cursos d’água. Assim, a região com maior quantidade de áreas agricultáveis é a que apresenta a classe de trofia mais elevada, ou seja, onde há maiores concentrações de fósforo total. Exercícios – análise das afirmativas c) Alternativa incorreta: a eutrofização é um processo poluidor dos cursos d’água causado pela adição de fósforo e nitratos. A eutrofização da água é o excesso de nutrientes no ambiente aquático. De acordo com o mapa, os locais em vermelho e marrom são os eutróficos e os hipereutróficos. d) Alternativa incorreta: os trechos de rios ultraoligotróficos são os que apresentam menor carreamento dos sedimentos das áreas agricultáveis e, consequentemente, menor degradação da qualidade da água. e) Alternativa incorreta: concentrações de fósforo total da classe ultraoligotrófica são aceitáveis nas águas doces em qualquer corpo d’água. Alternativa correta: B Exercícios – análise das afirmativas ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Rogério Traballi Prof. Ricardo Calasans Estudos Disciplinares Formação Geral Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais. Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando à produção, à distribuição e ao consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida. Economia Ciência Econômica visa a compreender como resolver os três problemas econômicos básicos: 1. O quê e quanto produzir? 2. Como produzir? 3. Para quem produzir? Recursos limitados. Desejos ilimitados. Economia “A ‘sociedadede consumidores’ é um tipo de sociedade (recordando um termo, que já foi popular, cunhado por Althusser) que ‘interpela’ seus membros (ou seja, dirige-se a eles, saúda-os, apela a eles, questiona-os, mas também os interrompe e ‘irrompe sobre’ eles) basicamente na condição de consumidores. [...] Ela avalia – recompensa e penaliza – seus membros segundo a prontidão e adequação da resposta deles à interpelação” (BAUMAN, Z. Vida para consumo. São Paulo: Nacional, 2008). Segundo o sociólogo, a incapacidade de consumir implica a penalização social do indivíduo. Sociedade: sociedade de consumo Ambiente corporativo: liderança Fonte: adaptado de: http://dragoesdegaragem.com /cientirinhas/cientirinhas-3/. Acesso em: 17 set. 2018. Que tal “Estrela da Morte”? Cientificamente incorreto. Sugiro Satélite da Morte, Asteroide da Morte, Planetoide da Mor... Qual a opinião do resto da equipe? Estrela da Morte! Genial. Pode crer. Excelente. Agora, sobre a fonte do logo... Todos a favor de Comic Sans? Os líderes que valorizam as pessoas e não temem exposições são, em geral, líderes positivos e fonte de credibilidade e admiração. Ambiente corporativo: liderança Fonte: adaptado de: http://dragoesdegaragem.com /cientirinhas/cientirinhas-3/. Acesso em: 17 set. 2018. Que tal “Estrela da Morte”? Cientificamente incorreto. Sugiro Satélite da Morte, Asteroide da Morte, Planetoide da Mor... Qual a opinião do resto da equipe? Estrela da Morte! Genial. Pode crer. Excelente. Agora, sobre a fonte do logo... Todos a favor de Comic Sans? Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias; com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente. Arte e intervenção urbana Ambas são pinturas feitas com tintas spray ou de latas, são manifestações que nasceram no século XX, dentro de uma produção cultural urbana. A palavra “grafite” deriva do italiano grafitto, usualmente é conceituado como “inscrição ou desenho de épocas antigas, toscamente riscado à ponta ou a carvão, em rochas, paredes, vasos etc.”. A principal diferença é que a pichação advém da escrita, enquanto o grafite está diretamente relacionado à imagem. A confusão entre grafite e pichação Arte e intervenção urbana: pixo e pichação Fonte: adaptado de: https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um- ato-que-ao-mesmo-tempo-levanta-duvidas-e- certezas-na-sociedade/. Acesso em 05 ago. 2018. Por meio da pixação, os jovens da periferia se inserem no espaço urbano, do qual se sentem excluídos. Arte e intervenção urbana: pixo e pichação Fonte: adaptado de: https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um- ato-que-ao-mesmo-tempo-levanta-duvidas-e- certezas-na-sociedade/. Acesso em 05 ago. 2018. As questões relacionadas a organismos geneticamente modificados deixaram, há muito tempo, de ser discutidas no âmbito acadêmico-científico. Também na arte, a transgenia ganhou lugar, ocupando o imaginário e a criatividade de artistas. Nesse campo, o brasileiro Eduardo Kac transita pela zona fronteiriça entre arte, ciência e tecnologia. Arte e ciência: a tecnologia como ferramenta e inspiração para a criação artística Os trabalhos de Eduardo Kac têm sido exibidos em exposições internacionais. Em seu currículo, constam obras de arte transgênicas, como GFP Bunny, uma coelha geneticamente modificada cujo pelo emite fluorescência verde ao ser iluminado por luz ultravioleta. Ela foi batizada com esse nome em razão da proteína verde fluorescente (green fluorescente protein) obtida de uma água-viva do Pacífico e injetada em óvulos de coelhos albinos, procedimento efetivamente realizado em um centro de pesquisa na França. Arte e ciência: a tecnologia como ferramenta e inspiração para a criação artística Fonte: FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the fluorescente bunny, 2000. Disponível em: www.ek.ac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. Acesso em 18 ago. 2018. A obra GFP Bunny, de Eduardo Kac, contribui para a ampliação dos horizontes artísticos por meio do uso da engenharia genética como técnica de criação artística. A obra GFP suscita várias questões, entre as quais se inclui a de caráter ético, como a dos limites da pesquisa científica e do uso de aplicações tecnológicas. Arte e ciência: a tecnologia como ferramenta e inspiração para a criação artística Fonte: FONTAINE, C. Fotografia. Título: Alba, the fluorescente bunny, 2000. Disponível em: www.ek.ac.org/gfpbunny.html#gfpbunnyanchor. Acesso em 18 ago. 2018. A questão da mobilidade urbana surge como um novo desafio às políticas ambientais e urbanas, em um cenário de desenvolvimento social e econômico do país, no qual as crescentes taxas de urbanização, as limitações das políticas públicas de transporte coletivo e a retomada do crescimento econômico têm implicado em um aumento expressivo da motorização individual (automóveis e motocicletas), bem como da frota de veículos dedicados ao transporte de cargas. Cidades: mobilidade urbana e sustentabilidade Análises: A utilização de painéis solares para abastecer veículos e a diminuição da emissão de gases poluentes em uma cidade sustentável. São metas ainda distantes de serem atingidas no Brasil, devido à primazia dos meios de transportes movidos a combustíveis fósseis. O engajamento dos cidadãos nos debates e no planejamento das cidades é essencial para o desenvolvimento de projetos urbanos viáveis, acessíveis e sustentáveis. Cidades: mobilidade urbana e sustentabilidade INTERVALO O elo entre zika vírus e microcefalia: Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia a malformação do sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Ciência e saúde: infecção de vírus pelo mosquito Aedes aegypti O elo entre zika vírus e microcefalia: Figura central no estabelecimento dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o causador dos casos de microcefalia. Estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo ocorreram no Brasil. Ciência e saúde: infecção de vírus pelo mosquito Aedes aegypti Hidrogéis são materiais poliméricos em forma de pó, grão ou fragmentos semelhantes a pedaços de plástico maleável. Surgiram nos anos 1950, nos Estados Unidos e, desde então, têm sido usados na agricultura. Os hidrogéis ou polímeros hidrorretentores podem ser criados a partir de polímeros naturais ou sintetizados em laboratório. Os estudos com polímeros naturais mostram que eles são viáveis ecologicamente, mas ainda não comercialmente. Ciência e tecnologia: uso de material polimérico (hidrogel) Os hidrogéis são usados: em culturas agrícolas; florestais e em diferentes tipos de solos. Ciência e tecnologia: uso de material polimérico (hidrogel) Vantagens do hidrogel O hidrogel permite o cultivo em regiões áridas, com pouca chuva. Em lavouras irrigadas, reduz a frequência da irrigação.Além disso, diminui a chance de mudas morrerem em função da estiagem e favorece o crescimento das plantas. Fonte: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/ provas/2017/10_ENG_AMB_BACHAREL_BAIXA.pdf Grande parte dos pesquisadores compartilha da mesma inquietação e lamenta o cenário nacional da ciência, duramente afetado pela crise financeira dos cofres públicos, que começou a se agravar em 2015. O otimismo vivido no início da década deu lugar a críticas e consternação. Com a crise econômica, os laboratórios brasileiros perderam força. Ciência: registro de patentes Desde 2015, pesquisadores veteranos e cientistas iniciantes convivem com atrasos de pagamento, ameaças e cortes efetivos de verba. Essa realidade é observada tanto em órgãos federais, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quanto estaduais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Ciência: registro de patentes Os EUA são o país mais bem colocado no ranking de artigos que foram mais citados em outros trabalhos, o que evidencia sua credibilidade mundial na pesquisa científica. Ciência: registro de patentes Fonte: adaptado de: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e Scopus. Disponível em: https://oglobo.com/sociedade/ciencia/cie ntistas-veem-retrocessos-no-cenario- das-pesquisas-20743035. Acesso em 05 dez. 2017. A PESQUISA BRASILEIRA NO MUNDO EM 2015 Os países com maior número de artigos publicados Os países cujos artigos foram mais citados em outros trabalhos EUA China R. Unido Alemanha Índia Japão França Itália Canadá Austrália BRASIL 567 mil 416 mil 169 mil 149 mil 123 mil 109 mil 103 mil 95 mil 89 mil 82 mil 61 mil EUA R. Unido Alemanha França Canadá Japão Itália Holanda Suíça Austrália BRASIL 1.783 1.099 961 878 862 797 766 752 744 709 412 Comportamento: comentários em redes sociais Most Popular Messaging App WhatsApp Messenger Viber Line WeChat Telegram KakaoTalk Imo Zalo BBM ChatOn Fonte: https://www.farandwide.com/s/amazing-world-maps- 74d6186e6d0e414b?utm_campaign=amazingworldmaps- b35749377ae84dee&utm_source=tab&utm_medium=cpc&utm_term=bloo mberg O número de pessoas que comentam textos sem ler é altíssimo. Comportamento: comentários em redes sociais No leo Fonte: adaptado de: https://br.pinterest.com/pin/491596115554673681/. Acesso em 20 set. 2018. No pienso Comento Tradução: Não leio; Não penso; Comento. Comportamento: pensamento e padronização Fonte: https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/. Acesso em 30 jul. 2018. Criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento. Comportamento: pensamento e padronização Fonte: https://br.pinterest.com/pin/340514421817058668/. Acesso em 30 jul. 2018. A frase em latim Ex Africa semper aliquid novi, do escritor romano Caio Plínio, dita há 2000 anos, significa “da África sempre há novidades a reportar”. A partir dessa ideia, o curador alemão Alfons Hugs montou a exposição Ex Africa, que conta com 18 artistas de oito países africanos e dois artistas brasileiros. A ideia da mostra é retratar a produção artística africana sem estereótipos aos quais estamos acostumados, como objetos de artesanato e referências iconográficas. Continente africano: história e cultura Fonte: adaptado de: <https://www.1.folha.uol.com.br/ilustrad a/2018/>. Acesso em 12 jul. 2018. Fonte: adaptado de: www.soubh.com.br/. Acesso em 12 jul. 2018. Até as vésperas da era colonial era comum encontrar as imagens positivas sobre a África. Árabes e europeus descreveram as formas políticas africanas altamente elaboradas e socialmente aperfeiçoadas, entre as quais se alternavam reinos, impérios, cidades-Estado, entre outras. Após a conferência de Berlim (1885), que definiu a partilha colonial da África, essas imagens “simpáticas” começaram a sombrear. Reinos e Impérios foram substituídos pelas tribos primitivas, em estado de guerra permanente, umas contra outras, para justificar e legitimar a Missão Civilizadora, que até hoje alimenta o imaginário da África no Brasil (VIEIRA, F. S. S. Do eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a construção do imaginário “África” no Brasil. Em Debate. PUC-Rio, n. 03, 2006 – com adaptações). Continente africano: história e cultura A África tem sido pensada, por muitos, como um único país, compreendida de forma monolítica, como se fosse formada por uma cultura única ou, até mesmo, um lugar de povos sem cultura alguma, o que contribui e reforça a exclusão social das obras africanas do sistema de artes visuais. Construídas sob a égide do clichê da miserabilidade, as clássicas representações sobre a África, que retratam o continente como um celeiro da tradição, do arcaísmo, da produção manufaturada e artesanal, são estereótipos que precisam ser superados, por serem incompatíveis com a multiplicidade de expressões artísticas africanas. Os estereótipos sobre o continente africano foram construídos a partir de interesses políticos, culturais e econômicos que sustentaram, durante séculos, projetos de exploração e ações excludentes. Continente africano: história e cultura Uso do computador Continente africano: história e cultura Fonte: adaptado de: https://www.farandwide.com/s/ amazing-world-maps- 74d6186e6d0e414b?utm_cam paign=amazingworldmaps- b35749377ae84dee&utm_sou rce=tab&utm_medium=cpc&ut m_term=bloomberg The Global Digital Divide Computer Per 100 People 0 – 4.54 4.54 – 12.55 12.55 – 25.36 25.36 – 49.74 49.74 – 89 No Data Source: United Nations Global Development Goals Indicators Robinson Projection Cartography by: Derek Boogard INTERVALO Um algoritmo é uma sequência finita de ações executáveis que visam a obter uma solução para um determinado tipo de problema. Algoritmo é simplesmente uma “receita” para executarmos uma tarefa ou resolver algum problema. E como toda receita, um algoritmo também deve ser finito. Se seguirmos uma receita de bolo corretamente, conseguiremos fazer o bolo. A computação utiliza muito esse recurso Lógica clássica: Sim e não. Verdadeiro e falso. Controle de informações: o uso de algoritmos Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp Os algoritmos estão em toda parte. Quando a Bolsa sobe ou desce, eles geralmente estão envolvidos. Segundo dados divulgados em 2016 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), robôs investidores programados para reagir instantaneamente ante determinadas situações são responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e venda no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual chegou a 70%. O sucesso de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas receitas escritas em linguagem de programação computacional, que é capaz de filtrar em segundos bilhões de páginas na web – a importância de uma página, definida por um algoritmo, baseia-se na quantidade e na boa procedência de links que remetem a ela. Controle de informações: o uso de algoritmos Na fronteira da pesquisa em engenharia automotiva, conjuntos de algoritmos utilizados por carros autônomos processam informações captadas por câmeras e sensores, tomando instantaneamente as decisões ao volante sem intervenção humana. [...] Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou realizar uma tarefa de forma automática, quer ele tenha apenas uma dezena de linhas de programação ou milhões delasempilhadas em uma espécie de pergaminho virtual. “É o átomo de qualquer processo computacional”, define o cientista da computação Roberto Marcondes Cesar Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP). Controle de informações: o uso de algoritmos [...] A construção de um algoritmo Identificar com precisão o problema a ser resolvido – e encontrar uma solução para ele. “O desafio é mostrar que a solução do problema existe do ponto de vista prático, que não se trata de um problema de complexidade exponencial, aquele para o qual o tempo necessário para produzir uma resposta pode crescer exponencialmente, tornando-o impraticável”, explica o cientista da computação Jayme Szwarcfiter, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Controle de informações: o uso de algoritmos Descrever a sequência de passos no idioma corrente, para que todos possam compreender. Por último, essa descrição é traduzida para alguma linguagem de programação. Só assim o computador consegue entender os comandos – que podem ser ordens simples, operações matemáticas e até algoritmos dentro de algoritmos –, tudo em uma sequência lógica e precisa. Controle de informações: o uso de algoritmos [...] Um dos casos em que os algoritmos estão sendo utilizados é na automatização de investigações sobre pornografia infantil. Constantemente, os policiais apreendem grandes quantidades de fotos e vídeos no computador de suspeitos. Se existirem arquivos com pornografia infantil, o algoritmo ajuda a encontrá-los. “Expusemos o robô a horas de vídeos pornográficos da internet para extrair dados. Tivemos que ensinar a ele o que é pornografia”, conta Rocha. Controle de informações: o uso de algoritmos Depois, para que pudesse distinguir a presença de crianças, o algoritmo precisou “assistir” a conteúdos de pornografia infantil apreendidos. “Essa etapa foi realizada estritamente por técnicos da polícia. Nós da Unicamp não tivemos acesso a esse material”, salienta. Rocha conta que a análise dos arquivos era feita sem muita automação. “Ao tornar esse processo mais eficiente, os investigadores da Polícia Federal ganharam tempo e capacidade para analisar maiores quantidades de dados”. Controle de informações: o uso de algoritmos O impacto dos algoritmos é objeto de análise de outros campos do conhecimento. “Algoritmos já estão desempenhando um papel moderador. Google, Facebook e Amazon conquistaram um poder extraordinário sobre o que encontramos hoje no campo cultural”, avalia Ted Striphas, professor de História da Cultura e da Tecnologia, da Universidade do Colorado, Estados Unidos, e autor do livro Algorithmic culture (2015), que examina a influência dessas ferramentas. Controle de informações: o uso de algoritmos O antropólogo norte-americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade Tufts, dos Estados Unidos, dedica-se atualmente a um projeto baseado em pesquisa etnográfica e entrevistas com criadores de algoritmos de recomendação de músicas em serviços de streaming. Seu interesse é compreender como esses sistemas são desenhados para atrair usuários e chamar a sua atenção, trabalhando na interface de áreas como aprendizado de máquina e publicidade online. “Os mecanismos que controlam a atenção e suas mediações técnicas tornaram-se objeto de grande preocupação. A formação de bolhas de interesse e de opinião, as fake news e a distração no campo político são atribuídas a tecnologias desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica. Controle de informações: o uso de algoritmos Um algoritmo, usado para resolver problemas de qualquer natureza, é uma forma organizada e sequencial de etapas. Controle de informações: o uso de algoritmos Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/wp- content/uploads/2018/04/018-025_capa-algoritmos_266-5.jpg Infinidade de comandos Quantidade de linhas de código de algoritmos embutidos em diferentes produtos e serviços. Aplicativo simples de Iphone Boeing 787 Grande colisor de Hádrons (LHC) Facebook Software de automóveis Google 14 milhões 10 mil 50 milhões 62 milhões 100 milhões 2 bilhões Banksy se tornou o anônimo mais famoso dos últimos anos. Seu trabalho mudou o olhar sobre a arte de rua. Com spray, faz críticas políticas, à sociedade e à guerra, mas sempre com um humor sombrio e uma sacada. Também se especializou em ações espetaculares, como na vez em que pôs um boneco vestido de prisioneiro de Guantánamo dentro da Disneylândia. Com prováveis 40 anos, ele segue experimentando: é o diretor de Exit Through the Gift Shop (“Saída pela Loja de Presentes”), documentário sobre um francês que o persegue, indicado ao Oscar. Hoje, suas obras se espalham por Londres, Los Angeles, Nova Iorque, até no muro que separa Israel e Palestina. Mas tudo começou em Bristol, no interior da Inglaterra, onde Banksy já dava sinais de que iria longe. Cultura e arte: arte de rua e crítica social Fonte: https://expressodooriente.com/banksy-em- exposicao-na-cordoaria-nacional/ Banksy A imagem satiriza o comportamento infantil de pessoas que necessitam da aprovação de amigos virtuais em redes sociais. Cultura e arte: arte de rua e crítica social Fonte: http://i.imgur.com/f9DxYSd.jpg. Acesso em: 04 mar. 2016. A figura ilustra a apresentação do teatro de bonecos do grupo Riso do Povo, do mestre Zé Divina, de Pernambuco. Esse tipo de teatro, denominado mamulengo, está intimamente ligado aos contextos histórico, cultural, social, político, econômico, religioso e educativo da região Nordeste do Brasil. Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo) Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamule ngo. Acesso em: 22 ago. 2016. Apresentado em praças, feiras e ruas, em linguagem provocativa e irreverente, com repertórios inspirados diretamente nos fatos do cotidiano popular, o mamulengo ganha existência nos palcos por meio do movimento das mãos dos atores que manipulam os bonecos, narram as histórias e transcendem a realidade, metamorfoseando o real em momentos de magia e sedução. Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo) Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamulen go. Acesso em: 22 ago. 2016. O mamulengo dá vida ao objeto e à matéria e permite jogo cênico divertido em que os atores de carne e osso cedem às formas animadas o lugar central da comunicação teatral. No mamulengo, os bonecos são os próprios agentes da ação dramática, e não simples adereços cenográficos. Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo) Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamule ngo. Acesso em: 22 ago. 2016. Assim como o break, o grafite é uma forma de apropriação da cidade. Os muros cinzentos e sujos das cidades são cobertos por uma explosão de cores, personagens, linhas e trações, texturas e mensagens diferentes. Cultura e arte: mudança na visão do grafite Fonte: http://subsoloart.com. Acesso em 17 jul. 2015. O sujo e o monótono dão lugar ao colorido, à criatividade e ao protesto. No entanto, a arte de grafitar foi, por muito tempo, duramente combatida, pois era vista como ato de vandalismo e crime contra o patrimônio público ou privado, sofrendo, por causa disso, forte repressão policial. Cultura e arte: mudança na visão do grafite Fonte: http://vazaonde.com.br/g rafite-em-sao-paulo/ Hoje, essa situação se encontra bastante amenizada, pois o grafite conseguiu legitimidade como arte e, como tal, tem sido reconhecido tanto por governantes quanto por proprietários de imóveis. Fonte: SOUZA, M. L.; RODRIGUES, G. B.Planejamento urbano e ativismo social. São Paulo: Unesp, 2004 (com adaptações). Cultura e arte: mudança na visão do grafite Fonte: http://vazaonde.com.br/grafite-em-sao-paulo/ O grafite pode ser considerado uma manifestação artística pautada pelo engajamento social, porque promove a sensibilização da população por meio não só de gravuras e grandes imagens, mas também de letras e mensagens de luta e resistência. Durante muito tempo, o grafite foi marginalizado como arte, por ser uma manifestação associada a grupos minoritários. Cada vez mais reconhecido como ação de mudança social nas cidades, o grafite humaniza a paisagem urbana ao transformá-la. Cultura e arte: mudança na visão do grafite Fonte: http://vazaonde.com.br/ grafite-em-sao-paulo/ INTERVALO Após mais de um ano de molho, por conta de uma lei estadual que coibia sua realização no Rio de Janeiro, os bailes funk estão de volta. Mas a polêmica permanece: os funkeiros querem, agora, que o ritmo seja reconhecido como manifestação cultural. Eles sabem que têm pela frente um caminho tortuoso. “Muita gente ainda confunde funkeiro com traficante”, lamenta Leonardo Mota, o MC Leonardo. “Justamente porque ele tem cor que não é a branca, tem classe que não é a dominante e tem moradia que não é no asfalto”. Fonte: http://www.rhbn.com.br. Acesso em 19 ago. 2015 (com adaptações). Cultura e arte: manifestação artística e cultural Todo sistema cultural está sempre em mudança. Entender essa dinâmica é importante para atenuar o choque entre as gerações e evitar comportamentos preconceituosos. Da mesma forma que é fundamental para a humanidade a compreensão das diferenças entre povos de culturas diferentes, é necessário entender as diferenças dentro de um mesmo sistema. Esse é o único procedimento que prepara o homem para enfrentar serenamente esse constante e “admirável mundo novo” do povo. Fonte: LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (com adaptações). Cultura e arte: manifestação artística e cultural O funk é um estilo musical que propõe um retrato da realidade brasileira vivenciada nas periferias das grandes cidades. O ideal é romper com a elitização da cultura e o preconceito em relação às produções da periferia e de grupos socialmente marginalizados. Devemos respeitar as diferentes formas de expressão e o funk se consolidou como uma manifestação de vozes socialmente excluídas. O samba, no seu início, sofreu preconceito por ser um estilo nascido nos morros cariocas e, depois, foi reconhecido como uma das marcas da cultura brasileira. Deve-se compreender o dinamismo do sistema cultural. O funk faz parte da realidade de muitos jovens. Cultura e arte: manifestação artística e cultural A versão tradicional, de goiabada, e a de chocolate, no fundo: delicadeza em camadas (Heudes Regis/VEJA). Cultura popular: bolo de rolo Fonte: https://veja.ab ril.com.br/entr etenimento/ca sa-dos-frios- melhor-bolo- de-rolo-recife/ O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão-de-ló, é um doce brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Estado, em 2007, pela Lei Ordinária nº 379. Considerado uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim como o famoso bolo Souza Leão (também reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de Pernambuco, em 2008), o bolo de rolo se derivou do bolo português conhecido como colchão de noiva, que era recheado com amêndoas. No Brasil, o colchão de noiva foi se transformando e sofrendo adaptações devido à falta de ingredientes das receitas originais na região Nordeste. O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em casa. A massa passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou parecido com um rolo, daí a origem do seu nome. Cultura popular: bolo de rolo Fonte: https://veja.abril.com.br/entrete nimento/casa-dos-frios- melhor-bolo-de-rolo-recife/ Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre não poderia sair de uma casa sem degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo utilizado como forma de estreitar os laços de amizades, como forma de agradecimento, como presente e até para “amolecer corações”. Até o papa João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 1980, provou uma fatia. Passando a ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo ganhou fama e começou a ser feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, embora o original de Pernambuco guarde características diferentes tanto no sabor como na maneira de fazer. Turistas e até pessoas de outros estados “encomendam” o doce a algum amigo ou parente quando têm oportunidade. Cultura popular: bolo de rolo Fonte: https://veja.abril.com.br/entretenimento/casa-dos-frios- melhor-bolo-de-rolo-recife/ Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, conservadas e valorizadas por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o país. Fonte: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=4 68&Itemid=1>. Acesso em 03 ago. 2018 (com adaptações) pão-de-ló A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do bolo colchão de noiva e deu origem à produção do bolo de rolo, iguaria reconhecida como tipicamente pernambucana. Cultura popular: bolo de rolo Fonte: https://veja.abril.com.br/entretenimento/casa- dos-frios-melhor-bolo-de-rolo-recife/ [...] No Paraná do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua irmã Maria, Maria Caninana. [...] A mãe se sentiu grávida quando se banhava no rio Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo na forma de duas serpentes escuras. [...] Cobra Norato era forte e bom. Nunca fez mal a ninguém. [...] Maria Caninana era violenta e má. Alagava as embarcações, matava os náufragos, atacava os mariscadores que pescavam, feria os peixes pequenos. [...] Cultura popular: lendas [...] No porto da Cidade de Óbitos, no Pará, vive uma serpente encantadora, dormindo, escondida na terra, com a cabeça debaixo do altar da Senhora Sant'Ana, na Igreja que é da mãe de Nossa Senhora. [...] se a serpente acordar, a Igreja cairá. Maria Caninana mordeu a serpente para ver a Igreja cair. A serpente não acordou, mas se mexeu. A terra rachou, desde o mercado até a Matriz de Óbidos. [...] Cobra Norato matou Maria Cananina porque ela era violenta e má. E ficou sozinho, nadando nos igarapés, nos rios, no silêncio dos paranãs. Fonte: CASCUDO, L. C. Lendas brasileiras para jovens. São Paulo: Global, 2015. Cultura popular: lendas [...] A história da lenda do texto tem fundo maniqueísta, pois revela a disputa entre o bem e o mal, com final moralista. Na lenda, observam-se algumas características enumeradas: como a busca de justiça; o destaque de algum personagem por seus poderes sobrenaturais ou atos de heroísmo; o desenlace maravilhoso ou extraordinário. Cultura popular: lendas A produção artesanal de panela de barro é uma das maiores expressões da cultura popular do Espírito Santo. A técnica de produção pouco mudou em mais de 400 anos, desde quando a panela de barro era produzida em comunidades indígenas. Atualmente, apresenta- se com modelagem própria e original, adaptada às necessidades funcionais da culinária típica da região. As artesãs, vinculadas à Associação das Paneleiras de Goiabeiras, do município de Vitória – ES, trabalham em um galpão com cabines individuais preparadas para a realização de todas asetapas de produção. Para fazer as panelas, as artesãs retiram a argila do Vale do Mulembá e do manguezal que margeia a região e coletam a casca de Rhysophora mangle, popularmente chamada de mangue vermelho. Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas de barro Da casca dessa planta, as artesãs retiram a tintura impermeabilizante com a qual acoitam as panelas ainda quentes. Por tradição, as autênticas moqueca e torta capixabas, dois pratos típicos regionais, devem ser servidas nas panelas de barro assim produzidas. Essa fusão entre as panelas de barro e os pratos preparados com frutos do mar, principalmente a moqueca, pelo menos no estado do Espírito Santo, faz parte das tradições deixadas pelas comunidades indígenas. Fonte: http://www.vitoria.es.gov.br. Acesso em 14 jul. 2017 (com adaptações). Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas de barro Como principal elemento cultural na elaboração de pratos típicos da cultura capixaba, a panela de barro de Goiabeiras foi tombada, em 2002, tornando-se a primeira indicação geográfica brasileira na área do artesanato, considerada bem imaterial, registrado e protegido no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Livro de Registro dos Saberes e declarada patrimônio cultural do Brasil. Fonte: SILVA, A. Comunidade tradicional, práticas e reconhecimento: narrativas contemporâneas do patrimônio cultural. 40º Encontro Anual da Anpocs. Caxambu, 2016 (com adaptações). Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas de barro Atualmente, o trabalho foi profissionalizado e a concorrência para atender ao mercado ficou mais acirrada, a produção que se desenvolve no galpão ganhou um ritmo mais empresarial, com maior visibilidade publicitária, enquanto as paneleiras de fundo de quintal se queixam de ficarem ofuscadas comercialmente depois que o galpão ganhou notoriedade. Fonte: MERLO, P. Repensando a tradição: a moqueca capixaba e a construção da identidade local. Interseções. Rio de Janeiro. V. 13, n. 1, 2011 (com adaptações). A produção das panelas de barro abrange inter-relações com a natureza local, de onde se extrai a matéria-prima indispensável à confecção das peças ceramistas. Cultura, sociedade e economia: produção artesanal de panelas de barro Vamos escrever um algoritmo para descrever a atividade do recepcionista de um cinema? Imagine o trabalho de um recepcionista de cinema: ele deve conferir os bilhetes e direcionar o cliente para a sala correta. Além disso, se o cliente estiver 30 minutos adiantado, o recepcionista deve informar que a sala do filme ainda não está aberta. E quando o cliente estiver 30 minutos atrasado, o recepcionista deve informar que a entrada não é mais permitida. Obs.: essas regras não precisam ser “100% verdadeiras”. Questão 1 1. Solicitar ao cliente o bilhete do filme. 2. Conferir a data e o horário do filme no bilhete. Se data/hora atual > data/hora do filme + 30 minutos. Então 3. Informar ao cliente que o tempo limite para entrada foi excedido. 4. Não permitir a entrada. Se não. Se data/hora atual < data/hora do filme – 30 minutos. Então 5. Informar ao cliente que a sala do filme ainda não foi liberada para entrada. 6. Não permitir a entrada. Se não 7. Permitir a entrada. 8. Indicar ao cliente onde fica a sala do filme. Fim. Se Fim. Algoritmo ATÉ A PRÓXIMA! Prof. Rogério Traballi Prof. Ricardo Calasans Estudos Disciplinares Formação Geral Com base em dados de 2015, estima-se que, no Brasil, haja em torno de 100 mil pessoas em situação de rua. A população que vivencia situação de rua é formada por pessoas que, em sua maioria, possuem menos que o necessário para atender às necessidades básicas do ser humano, estando no limite da indigência ou da pobreza extrema, com comprometimento da própria sobrevivência. A situação desse grupo excluído e marginalizado pode decorrer de diversos fatores, como desemprego estrutural, migração, uso prejudicial de álcool e outras drogas, presença de transtornos mentais, conflitos familiares, entre outros. HINO, P.; SANTOS, J. O.; ROSA, A. S. Pessoas que vivenciam situação de rua sob olhar da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 71. Suplemento 1, p.732-740, 2018 (com adaptações). Desigualdades sociais no Brasil: pessoas em situação de rua O Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), lançou uma campanha que objetiva valorizar a saúde como um direito humano de cidadania e ressaltar que as pessoas em situação de rua têm o direito de ser atendidas na rede de serviços do SUS. Disponível em <http://portalsaude.gov.br/index.php/cidadao/principal/campanhas- publicitarias/19330-campanha-pop-rua>. Acesso em 11 set. 2018 (com adaptações). Desigualdades sociais no Brasil: pessoas em situação de rua Na elaboração de políticas públicas, devem ser considerados os fatores pessoais e contextuais que levam pessoas a viver em situação de rua, o que exige o trabalho de equipes multidisciplinares, com o objetivo de assegurar direitos de saúde, dignidade e cidadania a essa população. A falta de moradia convencional e o comprometimento da identidade, da segurança, do bem-estar físico e emocional e do sentimento de pertencimento são problemas experimentados pelas pessoas que vivem em situação de rua que requerem atenção do poder público. Desigualdades sociais no Brasil: pessoas em situação de rua Marcello Corrêa RIO – Dados divulgados pelo IBGE sugerem que a desigualdade social, intensificada pela recessão econômica, deve demorar a ser superada no país, na avaliação de especialistas. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua, metade dos trabalhadores tinha renda média inferior a um salário mínimo em 2016. Além disso, a parcela dos 1% com mais rendimentos recebia 36 vezes mais que os 50% mais pobres. Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil Por mudanças metodológicas na pesquisa, os números não podem ser comparados com os de anos anteriores. Portanto, o IBGE não divulgou a variação em relação a 2015. Mas, para o economista Cláudio Dedecca, especialista em trabalho e rendimento da Unicamp, há sinais de que a desigualdade aumentou no ano passado. Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil Os 10% mais ricos do país concentram 43,4% dos rendimentos. Pela a metodologia antiga, esse número era de cerca de 40%. Por mais que haja alteração da amostra, diria que os indicadores sugerem uma aceleração da desigualdade enorme — disse o pesquisador, que considera correto o cuidado do IBGE em não comparar diretamente dados de pesquisas diferentes. Disponível em <https://oglobo.globo.com/economia/economistas-dados-do-ibge-mostram-que- desigualdade-ainda-batalha-ser-vencida-22128307 >. Acesso Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil Fonte: Adaptado de: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/no va/1610368173022699-charges-setembro- 2018. Acesso em 16 set. 2018. IDH “Brasil segue exatamente desigual.” Eu sei. Você também leu essa notícia? Eu não sei ler. Desigualdades sociais: concentração de renda no Brasil Fonte: Adaptado de: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/no va/1610368173022699-charges-setembro- 2018. Acesso em 16 set. 2018. IDH “Brasil segue exatamente desigual.” Eu sei. Você também leu essa notícia? Eu não sei ler. Encontra-se uma crítica à falta de percepção da realidade, pois o personagem com o celular não enxerga a desigualdade na situação cotidiana. Economia: desempenho da indústria brasileira Fonte: Adaptado de: https://oglobo.com/economia/2017-sera- ano-do-estancamento-da-queda-da- industria-dizem-economistas-20855088. Acesso em 12 set. 2018. Entre janeiro e outubro de 2016, a indústria caiu em média, a cada mês, 7,7% em relação ao mesmo período de 2015. QUEDA DA PRODUÇÃO ACUMULADA EM TRÊS ANOS INDÚSTRIA GERAL 16,9% BENS DE CAPITAL 39,8% CONSUMO DURÁVEIS 36,8% INTERME- DIÁRIOS 13,3% SEMI E NÃO DURÁVEIS 10,3% Desempenho do setor MAR DEZ JAN 2014 DEZ JAN DEZ 2015 2016 Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo, com 34 quedas consecutivas. A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi registrada em dezembro de 2016, com índice de -0,1%. No período representado no gráfico, a queda da produção acumulada para a indústria geral foi de 16,9%, sendo as indústrias de bens de capital e de consumo de bens duráveis as mais afetadas. Economia: desempenho da indústria brasileira Fonte: Adaptado de: https://oglobo.com/economia/20 17-sera-ano-do-estancamento- da-queda-da-industria-dizem- economistas-20855088. Acesso em 12 set. 2018. O que é IDH? Índice de Desenvolvimento Humano. Baseia-se nos parâmetros de saúde, educação e renda para avaliar o desenvolvimento de um país. Referência numérica que varia entre 0 e 1. Economia: IDH do Brasil IDH do Brasil estagna e país fica na 79ª posição no ranking da ONU. Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH da média regional da América Latina e Caribe é de 0,758. Economia: IDH do Brasil Ajustes Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. Economia: IDH do Brasil Mundo Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. Economia: IDH do Brasil Mundo Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-pais- fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml>. Acesso em 14 set. 2018. Economia: IDH do Brasil A posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. Economia: IDH do Brasil Fonte: Adaptado de: https://g1.globo.com/mundonoticia/em- 79-lugar-brasil-estaciona-no-ranking- de-desenvolvimento-humano-da- onu.ghtml. Acesso em 19 set. 2018. IDH do Brasil estaciona Desde 2010, o índice brasileiro só aumentava Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas para o Desenvolvimento 0,7540 0,7465 0,7390 0,7315 0,7240 2010 2011 2012 2013 2014 2015 0,724 0,730 0,734 0,747 0,754 0,754 INTERVALO Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em relação ao total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos verticais, temos a porcentagem em relação ao total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano. Economia: impostos no Brasil e na Argentina Impostos sobre bens e serviços (%) Impostos sobre lucros e rendimentos (%) Impostos sobre propriedade (%) Argentina Argentina Argentina Brasil Brasil Brasil 1990 2000 2010 1990 2000 2010 1990 2000 2010 70 60 50 40 30 0 0 10 20 30 10 15 5 Fonte: Adaptado de: http://www.oecd.org/tax/tax- policy/global-revenue-statistics- database.htm. Acesso em 29 jun. 2018. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de queda nos percentuais de impostos sobre bens e serviços em relação ao total de impostos. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros e rendimentos em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que no Brasil. Economia: impostos no Brasil e na Argentina Fonte: Adaptado de: http://www.oecd.org/tax/tax- policy/global-revenue-statistics- database.htm. Acesso em 29 jun. 2018. Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Alimentação e a Agricultura de 2014, a agricultura familiar produz cerca de 80% dos alimentos no mundo e é guardiã de aproximadamente 75% de todos os recursos agrícolas do planeta. Nesse sentido, a agricultura familiar é fundamental para a melhoria da sustentabilidade ecológica. Disponível em <http://www.fao.org>. Acesso em 29 ago. 2017 (com adaptações). Os principais desafios da agricultura familiar estão relacionados à segurança alimentar, à sustentabilidade ambiental e à capacidade produtiva. As políticas públicas para o desenvolvimento da agricultura familiar devem fomentar a inovação, respeitando o tamanho das propriedades, as tecnologias utilizadas, a integração de mercados e as configurações ecológicas. Economia: produção de alimentos e sustentabilidade
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