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10/09/2019 EPS
simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=&matr_integracao=201501172451 1/4
 
Assinale a opção correta de acordo com o Regulamento Geral da OAB.
(XII Exame Unificado/2013/Adaptada) - Sobre o desagravo público, assinale a afirmativa correta.
ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
 CCJ0097_A4_201501172451_V2 
Lupa Calc.
 
 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
Aluno: ROSELANE RAMOS DE OLIVEIRA Matr.: 201501172451
Disc.: ÉT. GER.PROF. 2019.2 (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
O desagravo ocorre em sessão solene, em sigilo, podendo ter apenas a presença das partes envolvidas.
O desagravo público depende da concordância do ofendido.
O desagravo poderá ser solicitado quando o advogado é ofendido como pessoa, no mundo da vida.
Delegado da polícia federal é legitimado para requerer desagravo público, a ser promovido pelo conselho seccional,
em favor de advogado, inscrito na OAB, que tenha sido ofendido em razão do exercício profissional.
O relator do procedimento de desagravo solicita informações da utoridade ofensora, no prazo de 30 dias, salvo
situação de emergência ou notoriedade.
 
 
 
Explicação:
O procedimento para o desagravo está previsto nos artigos 18 e 19 do RGOAB, alterado em jun. de 2018. Poderá ser
promovido pelo interessado, qualquer pessoa ou a OAB de ofício, quando um advogado é ofendido em razão da profissão. As
informações são solicitadas no prazo de 15 dias, é sessão solene e pública.
 
 
 
 
2.
O desagravo público depende de concordância do advogado ofendido.
O advogado tem direito a ser desagravado, mesmo que a ofensa por ele sofrida não guarde relação com o exercício da
profissão ou de cargo ou função na OAB.
O advogado não pode dispensar o desagravo público quando o Conselho Seccional decidir promovê-lo.
O advogado poderá ser desagravado quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela, desde que faça o
requerimento em petição dirigida ao Presidente do Conselho Seccional no prazo de seis meses, contados a partir da
data da realização da ofensa.
O desagravo público não constitui um direito do advogado. É uma determinação do seu órgão de classe.
 
 
10/09/2019 EPS
simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=&matr_integracao=201501172451 2/4
(XXI Exame da Ordem). José, bacharel em Direito, constitui Cesar, advogado, como seu procurador para atuar em demanda
a ser proposta em face de Natália. Ajuizada a demanda, após o pedido de tutela provisória ter sido indeferido, José orienta
César a opor Embargos de Declaração, embora não vislumbre omissão, contradição ou obscuridade na decisão, tampouco
erro material a corrigir. César, porém, acredita que a medida mais adequada é a interposição de Agravo de Instrumento,
pois entende que a decisão poderá ser revista pelo tribunal, facultando-se, ainda, ao juízo de primeira instância reformar
sua decisão. Diante da divergência, assinale a opção que indica o posicionamento correto.
O Estatuto do Ordem dos Advogados do Brasil, prevê que "Não há hierarquia:
No que se refere aos direitos e deveres do advogado, assinale a opção correta.
 
Explicação:
O desagravo público é uma medida interna da OAB em repúdio à violações de prerrogativas da advocacia. O procedimento
deverá ser instaurado ainda que o ofendido não tenha interesse, desde que apurada a situação e configurada violação de
prerrogativas. Veja-se o art. 7° inciso XVII, art. 18 e 19 do RGOAB.
 
 
 
 
3.
César deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, mas subordinar-se, ao final, à orientação deste, pois no
exercício do mandato atua como patrono da parte.
César deverá, em qualquer hipótese, seguir a orientação de José, que é parte na demanda e possui formação jurídica.
César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José, e
sem procurar esclarecê-lo quanto à sua estratégia, pois, no seu ministério privado, presta serviço público.
César deverá imprimir a orientação que lhe pareça mais adequada à causa, sem se subordinar à orientação de José,
mas procurando esclarecê-lo quanto à sua estratégia.
César, como patrono da parte, não deverá esclarecer José quanto à sua estratégia, nem subordinar-se à orientação
deste.
 
 
 
Explicação: O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe, por isso, imprimir à causa
orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando
esclarecê-lo quanto à estratégia traçada.
 
 
 
 
4.
apenas entre advogados e juízes, sendo que os promotores são superiores a estes.
apenas entre juízes, defensores e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior.
apenas entre juízes e promotores, uma vez que os advogados estão em nível hierárquico inferior.
entre advogados, juízes e promotores.
apenas entre advogados e promotores.
 
 
 
Explicação: Conforme o Estatuto da OAB: Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e
membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos.
 
 
 
 
5.
Ao falar em juízo, durante uma audiência, o advogado deve permanecer de pé.
O advogado devidamente inscrito na OAB só pode advogar no estado onde tenha homologado sua inscrição.
O advogado pode ter vista, mesmo sem procuração, de qualquer processo, administrativo ou judicial, que não esteja
sujeito a sigilo, podendo copiá-lo e anotar o que bem entender.
O advogado que desejar falar com magistrado deve agendar previamente um horário, devendo estar presente à
audiência com, pelo menos, quinze minutos de antecedência.
O advogado devidamente inscrito na OAB somente poderá advogar mediante a existência de inscrição principal e uma
suplementar.
 
 
 
10/09/2019 EPS
simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=&matr_integracao=201501172451 3/4
Michael foi réu em um processo criminal, denunciado pela prática do delito de corrupção passiva. Sua defesa técnica no
feito foi realizada pela advogada Maria, que, para tanto, teve acesso a comprovantes de rendimentos e extratos da conta
bancária de Michael. Tempos após o término do processo penal, a ex-mulher de Michael ajuizou demanda, postulando, em
face dele, a prestação de alimentos. Ciente de que Maria conhecia os rendimentos de Michael, a autora arrolou a advogada
como testemunha. Considerando o caso narrado e o disposto no Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa
correta.
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Os advogados criminalistas X e Y atuavam em diversas ações penais e
inquéritos em favor de um grupo de pessoas acusadas de pertencer a determinada organização criminosa, supostamente
destinada ao tráfico de drogas. Ao perceber que não havia outros meios disponíveis para a obtenção de provas contra os
investigados, o juiz, no âmbito de um dos inquéritos instaurados para investigar o grupo, atendendo à representação da
autoridade policial e considerando manifestação favorável do Ministério Público, determinou o afastamento do sigilo
telefônico dos advogados constituídos nos autos dos aludidos procedimentos, embora não houvesse indícios da prática de
crimes por estes últimos. As conversas entre os investigados e seus advogados, bem como aquelas havidas entre os
advogados X e Y, foram posteriormente usadas para fundamentar a denúncia oferecida contra seus clientes. Considerando-
se a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
Explicação:
O informativodo STF n. 614, ¿o art. 7º, XIII, da Lei 8.906/94 (Estatuto dos Advogados) assegura ao advogado o direito de
examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos
findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias,
podendo tomar apontamentos.
O direito também é previsto no NCPC, artigo 107 que prevê: O advogado tem direito a:
I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer processo,
independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de anotações, salvo na hipótese de
segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso aos autos;
 
 
 
 
6.
Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, exceto se Michael expressamente autorizá-la, caso em que
deverá informar o que souber, mesmo que isto prejudique Michael.
Maria não deverá depor como testemunha, pois o advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome
conhecimento no exercício da profissão.
Maria deverá recursar-se a depor como testemunha, tão somente sobre as confidências de ordem pessoal, feitas por
Michael.
Maria deverá depor como testemunha, mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no
processo de natureza cível, mas terá o direito e o dever de se calar apenas quanto às informações acobertadas pelo
sigilo bancário de Michael.
Maria deverá depor como testemunha, prestando compromisso de dizer a verdade, e revelar tudo o que souber,
mesmo que isto prejudique Michael, uma vez que não é advogada dele no processo de natureza cível.
 
 
 
Explicação:
O sigilo profissional está resguardado na Constituição de 1988 , no art 5 º incisos XIII e XIV 
XIII ¿ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
XIV ¿ é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional.
 
 
 
 
7.
A prova é ilícita, uma vez que as comunicações telefônicas do advogado são invioláveis quando disserem respeito ao
exercício da profissão, bem como se não houver indícios da prática de crime pelo advogado.
Considerando que não havia outro meio disponível para a obtenção de provas, bem como que se tratava de
investigação de prática de crime cometido no âmbito de organização criminosa, é ilícita a prova obtida a partir dos
diálogos havidos entre os advogados e seus clientes. É, no entanto, lícita a prova obtida a partir dos diálogos havidos
entre os advogados X e Y.
A prova é lícita, pois foi determinada por juiz competente e ouvido previamente o Ministério Público.
A prova é lícita, pois não havia outro meio disponível para a obtenção de provas.
A prova é lícita, pois tratava-se de investigação de prática de crime cometido no âmbito de organização criminosa.
 
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 7º, inciso II, EOAB.
 
10/09/2019 EPS
simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=&matr_integracao=201501172451 4/4
Numa Audiência de Instrução e Julgamento na 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, quando fazia a sustentação oral, o
Advogado do Réu injuriou e difamou o Advogado do Autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do Réu por tal
comportamento?
 
 
 
8.
Ser apenas punido pela OAB, pelas ofensas proferidas contra o Colega;
Ser advertido pelo Juiz da 44ª Vara Cível para não mais ofender o Colega, sob pena de ter a palavra cassada e
também ser punido pela OAB, pelos excessos que cometeu;
O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer
manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções
disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer.
Ser processado criminalmente, pelos crimes de injúria e difamação e também disciplinarmente (pela OAB), pelas
ofensas proferidas contra o Colega;
O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis qualquer manifestação de sua
parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB
pelos excessos que cometer.
 
 
 
Explicação:
A opção correta é a que menciona apenas a imunidade por injúria e difamação porque na ADI 1127-8, o STF concedeu
interpretação conforme ao referido parágrafo 2° do art. 7° EOAB, determinando a retirada do desacato do rol das imunidades.
Resposta correta: O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis qualquer
manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares
perante a OAB pelos excessos que cometer.
 
 
 
 
 
Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada
Exercício inciado em 10/09/2019 11:17:21.

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