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TESTE DE CONHECIMENTO DE LITERATURA PORTUGUESA

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TESTE DE CONHECIMENTO DE LITERATURA PORTUGUESA
AVALIAÇÃO PARCIAL
	1a Questão (Ref.:201802636178)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Quanto à formação da nacionalidade, a cultura portuguesa, bem como a de todos os povos constituídos, origina-se na:
	
	
	Dança africana.
	
	No descobrimento do Brasil.
	 
	Oralidade.
	
	No andarilho.
	
	Na busca de um novo rei.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201805424089)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	As cantigas trovadorescas ou cantigas medievais são divididas em três modalidades: as cantigas de amor, as cantigas de amigo e as cantigas de escárnio e maldizer. 
A única opção  que não caracteriza a Cantiga de Amor, é:
	
	
	Vassalagem amorosa.
	
	Eu lírico masculino.
	
	Mulher idealizada e distante.
	 
	Amor possível.
	
	Ambientação aristocrática das cortes.
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201803534178)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Considerando a peça Auto da Barca do Inferno como um todo, indique a alternativa que melhor se adapta à proposta do teatro vicentino.
	
	
	Entre as características próprias da dramaturgia de Gil Vicente, destaca-se o fato de ele seguir rigorosamente as normas do teatro clássico.
	 
	As figuras do Anjo e do Diabo, apesar de alegóricas, não estabelecem a divisão maniqueísta do mundo entre o Bem e o Mal.
	
	As personagens comparecem nesta peça de Gil Vicente com o perfil que apresentavam na terra, porém apenas o Onzeneiro e o Parvo portam os instrumentos de sua culpa.
	 
	Preso aos valores cristãos, Gil Vicente tem como objetivo alcançar a consciência do homem, lembrando-lhe que tem uma alma para salvar.
	
	Gil Vicente traça um quadro crítico da sociedade portuguesa da época, porém poupa, por questões ideológicas e políticas, a Igreja e a Nobreza
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201805437708)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	A obra de Gil Vicente tem como pano de fundo um período importante da história de Portugal, o século XVI, época das grandes navegações e do Humanismo. Sobre as inovações dramatúrgicas do teatro de Gil Vicente, podemos afirmar que:
	
	 
	O desejo de ascensão social é muito criticado por meio das personagens, pois demonstraria um caráter questionável e uma postura ambiciosa, egoísta e, muitas vezes, corrupta, que afeta todas as classes sociais, desde à fidalguia ao campesinato. 
	 
	Uma das críticas principais de Gil Vicente se referia ao desprezo pelo trabalho braçal, em decorrência do lucro fácil trazido pelas navegações; tal crítica é muito clara no Auto da Barca do Inferno, que configura o povo simples como abandonado pelas instituições Monarquia e Igreja. 
	
	Seu teatro faz críticas severas a uma sociedade que experimenta uma modificação profunda e ainda não sabe como reorganizar os seus valores, incluindo, nas críticas elaboradas, todos os segmentos da sociedade, por considerar, o autor, que todos são corrompidos pelo dinheiro.
	
	A população de Lisboa aumentou com as migrações e uma diversidade de tipos sociais, advindos de várias regiões do país, serviu de matéria para a obra vicentina, que representou todas as nacionalidades e classes sociais em suas peças.
	
	As ações do drama vicentino representavam o choque entre os valores humanistas e medievais e a desorganização social, optando, o autor, por identificar-se com os valores medievais, especialmente os relacionados à doutrina cristã.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201805425699)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	O período do Renascimento corresponde ao século XVI, época em que viveu Luís Vaz de Camões. Nesse período, a ideologia cristã católica havia se fortalecido com a Contrarreforma religiosa.  No entanto, o Renascimento registrou o surgimento de outra ideologia que foi adotada por Camões e expressa em sua obra, tanto na epopeia Os Lusíadas como na sua obra lírica.
Assinale a alternativa que identifica e define corretamente a ideologia do Renascimento que se opõe ao cristianismo medieval e que determina as contradições na poética camoniana.
	
	
	Capitalismo: a indústria como projeto de desenvolvimento social.
	
	Absolutismo: a monarquia como centro do poder político.
	 
	Humanismo: o homem como centro das preocupações.
	
	Teocentrismo: Deus como explicação para todos os fenômenos.
	
	Modernidade: o progresso e a ciência como interesse coletivo.
	
	
	
	6a Questão (Ref.:201803413271)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	O Classicismo Português se desenvolveu a partir de 1527, quando o porta Francisco Sá de Miranda retorna da Itália a Portugual com ideias de renovação literária. Qual desses itens abaixo NÂO FAZ PARTE dessa renovação estética da época.
	
	 
	A retomada da temática mitológica greco-romana.
	 
	A poesia cantada com acompanhamento de instrumentos em palácios.
 
	
	Construção da poesia épica.
	
	O dualismo entre o homem e o divino.
	
	Inclusão dos versos decassílabos.
	
	
	
	7a Questão (Ref.:201803534154)
	Acerto: 0,0  / 1,0
	Sobre o poema Os Lusíadas, é incorreto afirmar que:
	
	 
	É composto em sonetos decassílabos, mantendo em 908 estrofes o mesmo esquemas de rimas.
	
	Quando a ação do poema começa, as naus portuguesas estão navegando em pleno Oceano Índico, portanto no meio da viagem
	
	Tem como núcleo narrativo a viagem de Vasco da Gama, a fim de estabelecer contato marítimo com as Índias
	
	Na Invocação, o poeta se dirige às Tágides, ninfas do rio Tejo
	 
	Na ilha dos Amores, após o banquete, Tétis conduz o capitão ao ponto mais alto da ilha, onde lhe descenda a ¿máquina do mundo¿
	
	
	
	8a Questão (Ref.:201803131911)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Camões respeitou a tradição épica, seguindo os modelos de Homero e Virgílio, e inseriu as cinco partes em sua obra. São elas:
	
	
	Preposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
	
	Proposição, Invocação, Oratória, Narração e Epílogo.
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Argumentação e Epílogo.
	
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epitáfio.
	 
	Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo.
	
��
Gabarito
Coment.
	
	
	
	9a Questão (Ref.:201803225917)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Os sermões de Pe. Antônio Vieira foram instrumentos para reflexão sobre o seu tempo. O trecho abaixo foi extraído do Sermão XIV do Rosário, pregado na Bahia para uma irmandade de negros.
 
"Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado, [...] porque padecido em um modo muito similhante ao que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três [...]. A paixão de Christo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e taes são as vossas noites e os vossos dias. Christo despido, e vós despidos: Christo sem comer, e vós famintos: Christo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo."
 
Sobre o estilo e o tema observados no fragmento é possível dizer que:
	
	 
	É conceptismo, uma vez que lança mão uma série de analogias para aproximar o sofrimento dos escravos da paixão de Cristo.
	
	É cultismo, descreve com exageros o sofrimento dos escravos apenas para exaltar a paixão de Cristo.
	
	É cultismo, porque lança mão do preciosismo linguístico para criar imagens religiosas rebuscadas a fim de defender os escravos.
	
	É conceptismo, uma vez que conceitua a escravidão com base em uma visão religiosa e amoral.
	
	Não é parenética, porque lança mão de versos brancos e livres para defender os escravos.
	
	
	
	10a Questão (Ref.:201805437702)
	Acerto: 1,0  / 1,0
	Os sermões do Padre António Vieira foram instrumentos expressivos de sua reflexão sobre questões de seu tempo. A obra de Vieira esteve afinada com o estilo da linguagem de sua época, em que a habilidade do artista e o domínio das convenções poéticas convergiampara um elemento importante da expressão barroca: o discurso engenhoso. Sobre o discurso engenhoso na obra de Vieira, é correto afirmar:
	
	
	Apesar de sua aderência aos princípios da agudeza, típicos do universo artístico barroco, a parenética em Vieira sustenta-se em uma linguagem herdada da Antiguidade Clássica.
	
	O alvo das críticas de Vieira ao conceptismo está no uso de proporções contrastantes obtidas pelo emprego de antíteses, responsável pelo sermão em xadrez de palavras.
	
	O estilo adotado para a construção do discurso engenhoso, por Vieira é o "cultista", o que dificultava a expressão da fé cristã e, consequentemente, a evangelização dos povos que viviam nas colônias.
	
	Há, nos sermões, uma oposição profunda ao conceptismo, visto por Vieira como um discurso fútil, manipulador e nocivo, motivo pelo qual seus discursos são organizados conforme o barroco cultista. 
	 
	A expressão conceptista de seus sermões é organizada por elementos como o esforço de criação de cadeias de imagens que faziam correspondência entre a realidade colonial e passagens bíblicas, com a utilização do recurso de metáforas.

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