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resumo conhecimento militar naval

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RESUMO
Tradições Navais; Ao conjunto de práticas, normas de cortesia, saudações, valores éticos e morais, honras e sinais de respeito, em uso nas marinhas de guerra, que remontam aos primórdios da navegação à vela.
Etiqueta Naval: Usos, costumes e tradições navais.
tradição do mar: costumes, usos e linguagem comuns.
Estar a bordo é estar por dentro da borda de um navio. 
Abordar é chegar à borda para entrar. O termo é mais usado no sentido de entrar a bordo pela força: abordagem. Mas, em realidade, é o ato de chegar a bordo de um navio, para nele entrar.
Pela borda: tem significado oposto. Jogar, lançar pela borda.
Está a bordo: quem está dentro de um barco ou navio. Está embarcado. 
Entrar a bordo: de um barco, é embarcar. E dele sair é desembarcar. 
Embarcação: Uma construção que permita o embarque de pessoas ou cargas para transporte por mar
Aterrar é aproximar-se de terra.
Amarar é afastar-se de terra para o mar.
Fazer-se ao mar é seguir para o mar, em viagem.
Importar é fazer entrar pelo porto.
Exportar é fazer sair pelo porto. Aplica-se geralmente à mercadoria.
Atracar: Encostar um navio a um cais.
Amarrar: Navio seguro a uma bóia.
Fundear: prender o navio ao fundo.
Ancorar: prender o navio ao fundo por uma âncora (ferro).
Suspender: Recolher o peso ou a amarra do fundo
Desamarrar ou Largar: desencostar do cais onde esteve atracado é desatracar; e largar a bóia onde esteve.
Arribar: é entrar em um porto que não seja de escala, ou voltar ao ponto de partida; é , também, desviar o rumo na direção para onde sopra o vento. 
Gente de Bordo: Comandante e Tripulação (Oficialidade = Imediato e Oficiais e Guarnição = Praças)
Batimento da quilha: Primeiro evento (fase) da vida de um navio. Cerimônia no estaleiro, na qual a primeira peça estrutural que integrará o navio é posicionada no local da construção.
Lançamento: Cerimônia realizada quando o navio esta com o casco pronto, na carreira do estaleiro, onde o mesmo é lançado ao mar. Nesta ocasião é batizado por sua madrinha e recebe o nome oficial.
Divisões de Navios por Classe na MB
No porto, os quartos são de 00h às 04h, de 04h às 08h, de 08h às 12h, de 12h às 16h, de 16h às 20h e de 20h às 24h. Em viagem, no período compreendido entre 00h às 12h, os quartos tem o mesmo horário que do porto, porém, depois das 12 horas, os quartos são de 3 horas: de 12h às15h; de 15h às18h; de 18h às 21h e de 21h às 24h.
O quarto de 04h às 08h é balizado de quarto d'alva (a hora d'alva, do amanhecer.
Saudar um navio de guerra ao largo
Quando um navio de guerra passa a menos de 200 jardas de outro, saúda-o ou é por ele saudado, dependendo da antiguidade dos Comandantes (ou da maior autoridade a bordo). O apito e, em alguns navios de maior porte com fuzileiros navais embarcados, a corneta dão os sinais para as continências individuais de todos os que se achem no convés.
Saudação de navios mercantes e resposta
O navio mercante que passa ao largo de um navio de guerra cumprimenta-o, arriando sua Bandeira Nacional, fazendo o de guerra o mesmo, como resposta. O mercante içará novamente sua Bandeira, depois que o de guerra o fizer.
ÉTICA MILITAR
O militar deve se esforçar na preservação das manifestações essenciais do valor militar, estabelecidas no Estatuto dos Militares:
o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida;
o civismo e o culto das tradições históricas;
a fé na missão elevada das Forças Armadas;
o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve;
o amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é exercida; e
o aprimoramento técnico-profissional.
PRECEITOS DA ÉTICA MILITAR
	A Marinha precisa de militares, homens e mulheres, que observem em suas vidas, permanentemente, os preceitos da ética militar estabelecidos no Estatuto dos Militares: 
amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal;
exercer, com autoridade, eficiência e probidade, as funções que lhe couberem em decorrência do cargo;
respeitar a dignidade da pessoa humana;
cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes;
ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual e físico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;
empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação;
ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza;
acatar as autoridades civis;
cumprir seus deveres de cidadão;
proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular:
observar as normas da boa educação;
garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar;
conduzir-se, mesmo fora do serviço ou quando já na inatividade, de modo que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro militar;
abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros;
abster-se, na inatividade, do uso das designações hierárquicas;
- em atividades político-partidárias;
- em atividades comerciais;
- em atividades industriais;
- para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
- no exercício de cargo ou função de natureza civil, mesmo que seja na administração pública; e
zelar pelo bom nome das Forças Armadas e de cada um de seus integrantes; obedecendo e fazendo obedecer os preceitos da ética militar.
DEVERES MILITARES
	Como estabelecido no Estatuto dos Militares, não deve ser esquecido que “os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos racionais e morais que ligam o militar à Pátria e ao seu serviço, e compreendem, essencialmente:
	- a dedicação e a fidelidade à Pátria, cuja honra, integridade e instituições devem ser defendidas, mesmo com o sacrifício da própria vida;
- o culto aos Símbolos Nacionais;
- a probidade e a lealdade em todas as circunstâncias;
- a disciplina e o respeito à hierarquia;
- o rigoroso cumprimento das obrigações e das ordens; e
- a obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.”
	No porto, nos dias de Rotina Normal, no período compreendido entre o regresso e o licenciamento geral, os Encarregados de Divisão, o Mestre e o Sargento-Polícia inspecionarão freqüentemente o navio, verificando a limpeza, arrumação dos compartimentos e o aspecto marinheiro. Após o licenciamento geral e nos dias de Rotina de Domingo, o Oficial de Serviço e o Sargento-Polícia inspecionarão o navio, empregando o quarto de serviço para mantê-lo limpo e com boa apresentação marinheira.
	Em viagem, o Mestre, o Contramestre de Quarto e o Sargento-Polícia exercerão, no que couber essas atribuições, empregando o Grupo de Limpeza e Fainas Marinheiras, a manutenção da limpeza e aspecto marinheiro do navio.
REGULAMENTO DISCIPLINAR DA MARINHA
A disciplina militar manifesta-se basicamente pela:
	
	– obediência pronta às ordens do superior;
	– utilização total das energias em prol do serviço;
	– correção de atitudes; e
	– cooperação espontânea em benefício da disciplina coletiva e da eficiência da instituição.
Hierarquia Militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura militar. A ordenação se faz por postos ou graduações; dentro de um mesmo posto ou graduação, se faz pela antiguidade no posto ou na graduação. O respeito à hierarquia é consubstanciado no espírito de acatamento à sequência de autoridade
Contravenção Disciplinar é toda ação ou omissão contráriaàs obrigações ou aos deveres militares estatuídos nas leis, nos regulamentos, nas normas e nas disposições em vigor que fundamentam a Organização Militar, desde que não incidindo no que é capitulado pelo Código Penal Militar como crime.
As contravenções disciplinares são classificadas em graves e leves – conforme o dano – grave ou leve – que causarem à disciplina ou ao serviço, em virtude da sua natureza intrínseca, ou das consequências que delas advierem, ou puderem advir, pelas circunstâncias em que forem cometidas.
São circunstâncias agravantes da contravenção disciplinar:
a) acúmulo de contravenções simultâneas e correlatas;
b) reincidência;
c) conluio de duas ou mais pessoas;
d) premeditação;
e) ter sido praticada com ofensa à honra e ao pundonor militar;
f ) ter sido praticada durante o serviço ordinário ou com prejuízo do serviço;
g) ter sido cometida estando em risco a segurança da Organização Militar;
h) maus antecedentes militares;
i ) ter o contraventor abusado da sua autoridade hierárquica ou funcional; e
j ) ter cometido a falta em presença de subordinado.
São circunstâncias atenuantes da contravenção disciplinar:
a) bons antecedentes militares;
b) idade menor de 18 anos;
c) tempo de serviço militar menor de seis meses;
d) prestação anterior de serviços relevantes já reconhecidos;
e) tratamento em serviço ordinário com rigor não autorizado pelos regulamentos militares; e
f ) provocação.
São circunstâncias justificativas ou dirimentes da contravenção disciplinar:
a) ignorância plenamente comprovada da ordem transgredida;
b) força maior ou caso fortuito plenamente comprovado;
c) evitar mal maior ou dano ao serviço ou à ordem pública;
d) ordem de superior hierárquico; e
e) legítima defesa, própria ou de outrem.
As penas disciplinares são as seguintes:
a) para Oficiais da ativa:
1. repreensão;
2. prisão simples, até 10 dias; e
3. prisão rigorosa, até 10 dias.
b) para Oficiais da reserva que exerçam funções de atividade:
1. repreensão;
2. prisão simples, até 10 dias;
3. prisão rigorosa, até 10 dias; e
4. dispensa das funções de atividade.
c) para os Oficiais da reserva remunerada não compreendidos na alínea
anterior e os reformados:
1. repreensão;
2. prisão simples, até 10 dias; e
3. prisão rigorosa, até 10 dias.
d) para Suboficiais:
1. repreensão;
2. prisão simples, até 10 dias;
3. prisão rigorosa, até 10 dias; e
4. exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.
e) para Sargentos:
1. repreensão;
2. impedimento, até 30 dias;
3. prisão simples, até 10 dias;
4. prisão rigorosa, até 10 dias; e
5. licenciamento ou exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.
f ) para Cabos, Marinheiros e Soldados:
1. repreensão;
2. impedimento, até 30 dias;
3. serviço extraordinário, até 10 dias;
4. prisão simples, até 10 dias;
5. prisão rigorosa, até 10 dias; e
6. licenciamento ou exclusão do serviço ativo, a bem da disciplina.
	Não será considerada como pena a admoestação que o superior fizer ao subalterno, mostrando-lhe irregularidade praticada no serviço ou chamando sua atenção para fato que possa trazer como consequência uma contravenção.
	Não será considerado como pena o recolhimento em compartimento fechado, com ou sem sentinela, bem como a aplicação de camisa de força, algemas ou outro meio de coerção física, de quem for atacado de loucura ou
excitação violenta.
	Por uma única contravenção não pode ser aplicada mais de uma punição. A punição disciplinar não exime o punido da responsabilidade civil que lhe couber.
Têm competência para impor penas disciplinares as seguintes autoridades:
a) a todos os militares da Marinha:
– o Presidente da República e o Ministro da Marinha; e
b) aos seus comandados ou aos que servem sob sua direção ou ordem:
– o Chefe, Vice-Chefe e Subchefes do Estado-Maior da Armada;
– o Comandante, Chefe do Estado-Maior e os Subchefes do Comando de Operações Navais;
– o Secretário-Geral da Marinha;
– os Diretores-Gerais;
– o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais;
– os Comandantes dos Distritos Navais ou de Comando Naval;
– os Comandantes das Forças Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais;
– os Presidentes e Encarregados de Organizações Militares;
– os Diretores dos Órgãos do Setor de Apoio;
– o Comandante de Apoio do CFN;
– os Comandantes de Navios e Unidades de Tropa;
– os Diretores de Estabelecimentos de Apoio ou Ensino;
– os Chefes de Gabinete; e
– os Capitães dos Portos e seus Delegados.
c) nos casos em que a Direção ou Chefia de Estabelecimento ou Repartição for exercida por servidor civil:
– Oficial da ativa, mais antigo da OM. (Alterado pelo Decreto no 93.665, de 9 de dezembro de 1986)
	
	Os Almirantes poderão delegar esta competência, no todo ou em parte, a Oficiais subordinados;
Os Comandantes de Força observarão a competência preconizada na Ordenança Geral para o Serviço da Armada.
A pena de licenciamento e exclusão do Serviço Ativo da Marinha será imposta pelo Ministro da Marinha ou por autoridade que dele tenha recebido delegação de competência.
	A pena de licenciamento do Serviço Ativo da Marinha ex officio, a bem da disciplina, será aplicada às Praças prestando serviço militar inicial pelo Comandante de Distrito Naval ou de Comando Naval onde ocorreu a incorporação, de acordo com o Regulamento da Lei do Serviço Militar.
	A pena de dispensa das funções de atividade será imposta privativamente pelo Ministro da Marinha.
	Os Comandantes dos Distritos Navais ou de Comando Naval têm competência, ainda, para aplicar punição aos militares da reserva remunerada ou reformados que residem ou exercem atividades na área de jurisdição do respectivo Comando, respeitada a precedência hierárquica. Quando duas autoridades, ambas com jurisdição disciplinar sobre o contraventor, tiverem conhecimento da falta, caberá o julgamento à autoridade mais antiga, ou à mais moderna, se o seu superior assim o determinar.
	A autoridade mais moderna deverá manter o mais antigo informado a respeito da falta, dos esclarecimentos que se fizerem necessários, bem como, quando julgar a falta, participar a pena imposta e os motivos que orientaram sua disposição.
	A repreensão consistirá na declaração formal de que o contraventor é assim punido por haver cometido determinada contravenção, podendo ser aplicada em particular ou não. Quando em particular, será aplicada diretamente pelo superior que a impuser; verbalmente, na presença única do contraventor; por escrito, em ofício reservado a ele dirigido.
Quando pública, será aplicada pelo superior, ou por sua delegação:
a ) verbalmente:
1. ao Oficial – na presença de Oficiais do mesmo posto ou superiores;
2. ao Suboficial – nos círculos de Oficiais e Suboficiais;
3. ao Sargento – nos círculos de Oficiais, Suboficiais e Sargentos; e
4. às Praças de graduação inferior a Sargento – em formatura da guarnição, ou parte dela, a que pertencer o contraventor.
b) por escrito, em documento do qual será dado conhecimento aos mesmos círculos acima indicados.
	A pena de impedimento obriga o contraventor a permanecer na Organização Militar, sem prejuízo de qualquer serviço que lhe competir.
	A pena de serviço extraordinário consistirá no desempenho pelo contraventor de qualquer serviço interno, inclusive faina, em dias e horas em que não lhe competir esse serviço.
A pena de prisão simples consiste no recolhimento:
a) do Oficial, Suboficial ou Sargento na Organização Militar ou outro local determinado, sem prejuízo do serviço interno que lhe couber;
b) da Praça, à sua coberta na Organização Militar ou outro local determinado, sem prejuízo dos serviços internos que lhe couberem, salvo os de responsabilidade e confiança.
A pena de prisão rigorosa consiste no recolhimento:
a) do Oficial, Suboficial ou Sargento aos recintos que na Organização Militar forem destinados ao uso do seu círculo.
b) da Praça, à prisão fechada.
Quando na Organização Militar não houver lugar ou recinto apropriado ao cumprimentoda prisão rigorosa com a necessária segurança ou em boas condições de higiene, o Comandante ou autoridade equivalente solicitará que esse cumprimento seja feito em outra Organização Militar em que isto seja possível.
	A critério da autoridade que as impôs, as penas de prisão simples e prisão rigorosa poderão ser cumpridas pelas Praças como determina o artigo 22, computando-se dois (2) dias de impedimento para cada dia de prisão simples e três (3) dias de impedimento para cada dia de prisão rigorosa.
Não será considerada agravação da pena deste artigo a reclusão do Oficial, Suboficial ou Sargento a camarote, com ou sem sentinela, quando sua liberdade puder causar dano à ordem ou à disciplina.
	Nenhuma pena será imposta sem ser ouvido o contraventor e serem devidamente apurados os fatos.
Normalmente, a pena deverá ser imposta dentro do prazo de 48 horas, contadas do momento em que a contravenção chegou ao conhecimento da autoridade que tiver que impô-la.
	O Oficial que lançou a contravenção disciplinar em Livro de Registro de Contravenções deverá dar conhecimento dos seus termos à referida Praça, antes do julgamento da mesma. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
Quando houver necessidade de maiores esclarecimentos sobre a contravenção, a autoridade mandará proceder a sindicância ou, se houver indício de crime, a inquérito, de acordo com as normas e prazos legais. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
Durante o período de sindicância de que trata o parágrafo anterior, o contraventor poderá ficar detido na Organização Militar ou em qualquer outro local que seja determinado. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
Os militares detidos para averiguação de contravenções disciplinares não devem comparecer a exercícios e fainas, nem executar serviço algum. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
	A prisão ou detenção de qualquer militar e o local onde se encontra deverão ser comunicados imediatamente à sua família ou a pessoa por ele indicada, de acordo com a Constituição Federal. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
Nenhum contraventor será interrogado se desprovido da plena capacidade de entender o caráter contravencional de sua ação ou omissão, devendo, nessa situação, ser recolhido a prisão, em benefício da manutenção da ordem ou da sua própria segurança. (Alterado pelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
A autoridade julgará com imparcialidade e isenção de ânimo a gravidade da contravenção, sem condescendência ou rigor excessivo, levando em conta as circunstâncias justificativas ou atenuantes, em face das disposições deste Regulamento e tendo sempre em vista os acontecimentos e a situação pessoal do contraventor.
	Toda pena disciplinar, exceto repreensão verbal, será imposta na forma abaixo:
a) para Oficiais e Suboficiais, mediante Ordem de Serviço que contenha resumo do histórico da falta, seu enquadramento neste Regulamento, as circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena imposta; e
b) para Sargentos e demais Praças: mediante lançamento nos respectivos Livros de Registro de Contravenções, onde constará o histórico da falta, seu enquadramento neste Regulamento, as circunstâncias atenuantes ou agravantes e a pena imposta.
	Quando o contraventor houver cometido contravenções simultâneas mas não correlatas, ser-lhe-ão impostas penas separadamente.
	Se essas penas consistirem em prisão rigorosa e seu total exceder o máximo fixado no artigo 14, serão cumpridas em parcelas não maiores do que esse prazo, com intervalos de cinco dias.
A pena de licenciamento ex officio do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será imposta às Praças com estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos Militares e nos Regulamentos do Corpo de Praças da Armada e do Corpo de Praças do Corpo de Fuzileiros Navais.
A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha será imposta:
a) a bem da disciplina ou por conveniência do serviço; e
b) por incapacidade moral.
A bem da disciplina ou por conveniência do serviço, a pena será imposta sempre que a Praça, de graduação inferior a Suboficial, houver sido punida no espaço de um ano com trinta dias de prisão rigorosa ou quando for julgado merecê-la por um Conselho de Disciplina, por má conduta habitual ou inaptidão profissional.
Por incapacidade moral, será imposta quando houver cometido ato julgado aviltante ou infamante por um Conselho de Disciplina.
A pena de exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, será aplicada ex officio às Praças com estabilidade assegurada, como disposto no Estatuto dos Militares.
O licenciamento ex officio e a exclusão do Serviço Ativo da Marinha, a bem da disciplina, inabilita o militar para exercer cargo, função ou emprego na Marinha. A sua situação posterior relativa à Reserva será determinada pela Lei do Serviço Militar e pelo Estatuto dos Militares.
O tempo que durar o impedimento de que trata o artigo 26, § 3o, será levado em conta:
a) integralmente para o cumprimento de penas de impedimento;
b) na razão de 1/2 para as de prisão simples; e
c) na razão de 1/3 para as de prisão rigorosa.
O tempo passado em hospitais (doentes hospitalizados) não será computado para cumprimento de pena disciplinar.
Para o registro das contravenções cometidas e penas impostas, haverá nas Organizações Militares dois livros numerados e rubricados pelo Comandante ou por quem dele haja recebido delegação, sendo um para os Sargentos e outro para as demais Praças.
Todas as penas impostas, exceto repreensões em particular, serão transcritas nos assentamentos do contraventor, logo após o seu cumprimento ou a solução de recursos interpostos.
Para Sargentos e demais Praças, esta transcrição será feita na Caderneta
Registro, independente de ordem superior.
Para Oficiais e Suboficiais, cópia da Ordem de Serviço que publicou a punição será remetida à DPMM ou CApCFN, conforme o caso, a fim de ser anexada aos documentos de informação referentes ao Oficial ou Suboficial punido. (Alterado pelo Decreto no 94.387, de 29 de maio de 1987)
A transcrição conterá o resumo do histórico da falta cometida e a pena imposta.
Da Anulação, Atenuação, Agravamento, Relevamento e Cancelamento
(Alterado pelo Decreto no 94.387, de 29 de maio de 1987)
O disposto no artigo 19 não inibe a autoridade superior na Cadeia de Comando de tomar conhecimento ex officio de qualquer contravenção e julgá-la de acordo com as normas deste Regulamento, ou reformar o julgamento de autoridade inferior, anulando, atenuando ou agravando a pena imposta, ou ainda relevando o seu cumprimento.
A revisão do julgamento poderá ocorrer até 120 (cento e vinte) dias
após a data da sua imposição. Fora desse prazo só poderá ser feita, privativamente, pelo Ministro da Marinha.
Quando já tiver havido transcrição da pena nos assentamentos, será dado conhecimento à DPMM ou ao CApCFN, conforme o caso, para efeito de cancelamento ou alteração.
A competência para relevar o cumprimento da pena é atribuição das mesmas autoridades citadas nas alíneas a) e b) do artigo 19, cada uma quanto às punições que houver imposto, ou quanto às aplicadas pelos seus subordinados.
Esse relevamento poderá ser aplicado:
a) por motivo de serviços relevantes prestados à Nação pelo contraventor, privativamente, pelo Presidente da República e pelo Ministro da Marinha; e
b) por motivo de gala nacional ou passagem de Chefia, Comando ou Direção, quando o contraventor já houver cumprido pelo menos metade da pena.
Poderá ser concedido ao militar o cancelamento de punições disciplinares que lhe houverem sido impostas ex officio ou mediante requerimento do interessado, desde que satisfaça as seguintes condições simultaneamente:
a) não ter sido a falta cometida atentatória à honra pessoal, ao pundonor militar ou ao decoro da classe;
b) haver decorrido o prazo de cinco anos de efetivo serviço, sem qualquer punição, a contar da data do cumprimento da última pena. (Alteradopelo Decreto no 1.011, de 22 de dezembro de 1993)
c) ter bons serviços prestados no período acima, mediante análise desuas folhas de alterações; e
d) ter parecer favorável de seu Chefe, Comandante ou Diretor.
O militar, cujas punições disciplinares tenham sido canceladas, poderá concorrer, a partir da data do ato de cancelamento, em igualdade de condições com seus pares em qualquer situação da carreira.
Além das autoridades mencionadas na letra a) do artigo 19, a competência para autorizar o cancelamento de punições cabe aos Oficiais-Generais em cargo de Chefia, Comando ou Direção, obedecendo-se à Cadeia de Comando do interessado, não podendo ser delegada.
A autoridade que conceder o cancelamento da punição deverá comunicar tal fato à DPMM ou CApCFN, conforme o caso.
O cancelamento concedido não produzirá efeitos retroativos, para quaisquer fins de carreira.
DA PARTE, PRISÃO IMEDIATA E RECURSOS
Da Parte e da Prisão Imediata
Todo superior que tiver conhecimento, direto ou indireto, de contravenção cometida por qualquer subalterno, deverá dar parte escrita do fato à autoridade sob cujas ordens estiver, a fim de que esta puna ou remeta a parte à autoridade sob cujas ordens estiver o contraventor, para o mesmo fim.
Servindo superior e subalterno na mesma Organização Militar e sendo o subalterno Praça de graduação inferior a Suboficial, será efetuado o lançamento da parte no Livro de Registro de Contravenções Disciplinares.
O superior deverá também dar voz de prisão imediata ao contraventor e fazê-lo recolher-se à sua Organização Militar quando a contravenção ou suas circunstâncias assim o exigirem, a bem da ordem pública, da disciplina ou da regularidade do serviço.
Essa voz de prisão será dada em nome da autoridade a que o contraventor estiver diretamente subordinado, ou, quando esta for menos graduada ou antiga do que quem dá a voz, em nome da que se lhe seguir em escala ascendente. Caso o contraventor se recuse a declarar a Organização Militar em que serve, a voz de prisão será dada em nome do Comandante do Distrito Naval ou do Comando Naval em cuja jurisdição ocorrer a prisão.
O superior que houver agido de acordo com os artigos 40 e 41 terá cumprido seu dever e resguardada sua responsabilidade. A solução que for dada à sua parte pela autoridade superior é de inteira e exclusiva responsabilidade desta, devendo ser adotada dentro dos prazos previstos neste Regulamento e comunicada ao autor da parte.
A quem deu parte assiste o direito de pedir à respectiva autoridade, dentro de oito dias úteis, pelos meios legais, a reconsideração da solução, se julgar que esta deprime sua pessoa ou a dignidade de seu posto, não podendo o pedido ficar sem despacho. Para tanto, a autoridade que aplicar a pena disciplinar deverá comunicar ao autor da parte a punição efetivamente imposta e o enquadramento neste Regulamento, com as circunstâncias atenuantes ou agravantes que envolveram o ato do contraventor.
O subalterno preso nas condições do artigo 41 só poderá ser solto por determinação da autoridade a cuja ordem foi feita a prisão, ou de autoridade superior a ela.
Esta prisão, de caráter preventivo, será cumprida como determina o artigo 24.
Dos Recursos
Àquele a quem for imposta pena disciplinar será facultado solicitar reconsideração da punição à autoridade que a aplicou, devendo esta apreciar e decidir sobre a mesma dentro de oito dias úteis, contados do recebimento do pedido.
Aquele a quem for imposta pena disciplinar poderá, verbalmente ou por escrito, por via hierárquica e em termos respeitosos, recorrer à autoridade superior à que a impôs, pedindo sua anulação ou modificação, com prévia licença da mesma autoridade.
O recurso deve ser interposto após o cumprimento da pena e dentro do prazo de oito dias úteis.
Da solução de um recurso só cabe a interposição de novos recursos às autoridades superiores, até o Ministro da Marinha.
Contra decisão do Ministro da Marinha, o único recurso admissível é o pedido de reconsideração a essa mesma autoridade.
Quando a punição disciplinar tiver sido imposta pelo Ministro da Marinha, caberá interposição de recurso ao Presidente da República, nos termos definidos no presente artigo.
O recurso deve ser remetido à autoridade a quem dirigido, dentro do prazo de oito dias úteis, devidamente informado pela autoridade que tiver imposto a pena.
A autoridade a quem for dirigido o recurso deve conhecer do mesmo sem demora, procedendo ou mandando proceder às averiguações necessárias para resolver a questão com justiça.
No caso de delegação, para proceder a estas averiguações será nomeado um Oficial de posto superior ao do recorrente.
Se o recurso for julgado inteiramente procedente, a punição será anulada e cancelado tudo quanto a ela se referir; se apenas em parte, será modificada a pena.
Parágrafo único – Se o recurso fizer referência somente aos termos em que foi aplicada a punição e parecer à autoridade que os mesmos devem ser modificados, ordenará que isso se faça, indicando a nova forma a ser usada.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Aos Guardas-Marinha, Aspirantes, Alunos do Colégio Naval e Aprendizes-Marinheiros serão aplicadas, quando na Escola Naval, Colégio Naval ou nas Escolas de Aprendizes, as penas estabelecidas nos respectivos regulamentos, e mais as escolares previstas para faltas de aproveitamento; quando embarcados, as que este Regulamento determina para Oficiais e Praças, conforme o caso.
O militar sob prisão rigorosa fica inibido de ordenar serviços aos seus subalternos ou subordinados, mas não perde o direito de precedência às honras e prerrogativas inerentes ao seu posto ou graduação.
Os Comandantes de Organizações Militares farão com que seus respectivos médicos ou requisitados para tal visitem com frequência os locais destinados a prisão fechada, a fim de proporem, por escrito, medidas que resguardem a saúde dos presos e higiene dos mesmos locais.
Os artigos deste Regulamento que definem as contravenções e estabelecem as penas disciplinares devem ser periodicamente lidos e explicados à guarnição.
A jurisdição disciplinar, quando erroneamente aplicada, não impede nem restringe a ação judicial militar.
Nomenclatura do navio
Embarcação ou barco é uma construção feita de madeira, concreto, ferro, aço ou da combinação desses e outros materiais, que flutua e é destinada a transportar pela água pessoas ou coisas. Na MB, é particularmente usado para designar qualquer embarcação pequena transportável a bordo do navio, e também as empregadas pelos estabelecimentos navais, ou particulares, para seus serrviços de porto.
Navio, Nau ou Nave designam em geral, embarcações de grande porte
Casco – Corpo do navio sem mastreação ou aparelhos acessórios, ou qualquer outro arranjo. Geralmente não possui forma definida, e a principal característica é o Plano de Simetria (Plano Longitudinal). Do casco dependem as qualidades náuticas do navio: Resistência mínima a propulsão, mobilidade e estabilidade da plataforma
Proa - Extremidade anterior do navio no sentido de sua marcha normal. Quase sempre tem a forma exterior adequada para mais facilmente fender o mar
Popa - Extremidade posterior do navio. Quase sempre tem a forma exterior adequada para facilitar a passagem dos filetes líquidos que vão encher o vazio produzido pelo navio em seu movimento, tornando eficiente a aço do leme
Bordos – Duas partes simétricas em que o casco é dividido pelo plano diametral. (BE – Estibordo e BB)
meia-nau – Parte do casco compreendida entre a proa e a popa. No significado original, referia-se a parte do casco próxima ao plano diametral, equidistantes dos lados do navio.
bico de proa – Parte externa da proa de um navio
a vante – Quando está na proa e a ré – Quando está a ré / AAV e AAR
obras vivas – Parte do casco abaixo do plano de flutuação em plena carga. Fica total ou quase totalmente imersa.
carena – Invólucro do casco nas obras vivas
Obras mortas – Parte do casco que fica acima do plano de flutuação em plena carga e que esta sempre emersaLinha D'água – É uma faixa pintada com tinta especial no casco dos navios, de proa a popa, sua aresta inferior é a linha de flutuação leve. Normalmente só usada em navios de guerra.
Costado – Invólucro do casco acima da linha D'água. Revestimento do casco acima do bojo durante a construção do navio em arquitetura naval
Fundo do Navio - Parte inferior do casco. Desde a quilha até o bojo, se chato, chama-se fundo de prato
Bochechas – Partes curvas do costado de um e outro bordo, junto à roda de proa
Amura – O mesmo que bochecha. Direção qualquer entre a proa e o través.
Borda – Limite superior do costado, terminando na altura do convés(se recebe balaustrada) ou elevar-se um pouco mais, constituindo a borda falsa.
Borda Falsa – Parapeito do navio no convés, de chapas mais leves que as chapas do costado
Alhetas – Partes curvas do costado, de um a outro bordo junto à popa
Bosso do Eixo – Saliência formada na carena de alguns navios em torno do eixo do hélice
Superestrutura – Construção feita sobre o convés principal, estendo-se ou não de um a outro bordo e cuja cobertura é, em geral, ainda um convés,
Castelo de Proa – Superestrutura na parte extrema da proa, acompanhada de elevação da borda
Tombadilho - Superestrutura na parte extrema da popa, acompanhada de elevação da borda
Superestrutura Central – Superestrutura a meia-nau. Chamada incorretamente espardeque.
Quilha – Peça disposta em todo o comprimento do casco no plano diametral e na parte mais baixado navio. Constitui a “espinha dorsal” e é a parte mais importante do navio.
Cavernas – Peças curvas que se fixam na quilha em direção perpendicular a ela e que servem para dar forma ao casco a sustentar o chapeamento exterior. Gigante é uma caverna reforçada. Caverna mestra é a caverna situada na seção mestra. Cavername é o conjunto das cavernas no casco. O intervalo entre duas cavernas contíguas, medido de centro a centro, chama-se Espaçamento. Os braços das cavernas acima do bojo chamam-se Balizas
Roda de Proa – Peça robusta que, em prolongamento da quilha, na direção vertical ou quase vertical, forma o extremo do navio a vante. Faz-se nela um rebaixo chamado alefriz, no qual é cravado a topo do chapeamento exterior.
Pés de Carneiro – Colunas suportando os vaus para aumentar a rigidez da estrutura.
Chapeamento Exterior do Casco – Função principal é constituir um revestimento externo impermeável à água, parte importante da estrutura, contribuindo para a resistência do casco aos esforços longitudinais. As fiadas de chapas mais importantes do chapeamento exterior são: da cinta, do bojo e resbordo
Anteparas – Separações verticais que se subdividem em compartimentos o espaço interno do casco, em cada pavimento
Classificação dos Navios
Navios de Guerra
Funções, classificações e características
Classificação Geral – Os navios e embarcações menores podem ser classificados, de modo geral, como se segue:
Quanto ao fim a que se destinam
Guerra
Mercantes
Recreio
Serviços gerais
Quanto ao material de construção do casco
Madeira
Ferro ou de Aço
Cimento Armado
Quanto ao sistema de propulsão
Vela
Remos
Propulsão mecânica
Sem Propulsão
Navios-Aeródromos (Nae)
Submarinos (S)
Contratorpedeiros (CT)
Fragatas (F)
Navios Varredores (NV)
Corvetas (CV)
Monitores (M)
Navios Patrulha (NaPa)
Navios Patrulha Fluvial (NapaFlu)
Navios Patrulha Costeiro (NaPaCo)
Lanchas de Ataque Rápido (LAR)
Navios de Desembarque de Carros de Combate (NDCC)
Navio de Desembarque e Doca (NDD)
Navio Transporte de Tropa (NtrT)
Embarcação de Desembarque de Carga Geral (EDCG)
Embarcação de Desembarque de Viaturas e Material (EDVM)
Embarcação de Desembarque de Viaturas e Pessoal (EDVP)
Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf)
Navios Mercantes
Classificação quanto aos fins que se destinam e quanto às águas em que navegam.
ESTATUTO DOS MILITARES
Situações dos militares:
Na ativa: Carreira; 
Os incorporados ao SMI ou prorrogação dos prazos deste; 
Os da Reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou mobilizados; 
Os alunos de órgãos de formação militares da ativa e da reserva; e
Em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado p/ serviço ativa nas Forças Armadas
Na inatividade: 
Reserva remunerada, quando pertencem a reserva das Forças Armadas e percebam remuneração da União e sujeitos ainda à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização;
Reformados, após passar por uma das situações anteriores, estejam dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da União; e
Reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa por tempo certo, segundo regulamento de cada Força.
São reserva das Forças Armadas:
Individualmente: Militares da reserva remunerada e demais cidadãos em condições de convocação ou de mobilização para ativa.
No seu conjunto: Polícias e Corpos de Bombeiros militares
Marinha Mercante, Aviação Civil e empresas diretamente devotadas às finalidades precípuas das Forças Armadas, denominada atividade efeitos de mobilização e de emprego, reserva das Forças Armadas.
Militar de Carreira: são os da ativa que, no desempenho voluntário e permanente do serviço militar, tenham vitaliciedade assegurada ou presumida
A carreira militar é privativa do pessoal da ativa, iniciando-se com o ingresso nas Forças Armadas obedecendo os graus hierárquicos e é caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades precípuas das Forças Armadas, denominada atividade militar.
 As carreiras de oficial das Forças Armada são privativas de brasileiro nato.
Base das Forças Armadas: Hierarquia e disciplina. A autoridade e responsabilidade crescem com o grau hierárquico.
Círculos hierárquicos - Âmbitos de convivência entre militares da mesma categoria que tem a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo.
Posto: Grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Presidente da República ou do Comandante de Força Singular e confirmado em carta patente
Providos em tempo de guerra: Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar
Graduação: Grau hierárquico da praça, conferido pela autoridade militar competente.
Praças Especiais: Aspirantes-a-Oficial e alunos de órgãos específicos militares
Guardas-Marinha e Aspirantes-a-Oficial são hierarquicamente superiores ás demais praças
Aspirantes, alunos da Escola Naval e Cadetes, alunos AMAN e AFA e escola de oficiais especialistas, são hierarquicamente superiores superiores aos suboficiais e aos subtenentes
Alunos de Escola Preparatória de Cadetes e do Colégio Naval têm precedência sobre os Terceiros Sargentos, aos quais são equiparados
Alunos dos órgãos de oficiais da reserva, quando fardados, têm precedência sobre os Cabos, aos quais são equiparados
Cabos têm precedência sobre alunos das escolas ou dos centros de formação de sargentos, que a eles são equiparados, respeitada, no caso de militares, a antiguidade relativa
Cargo Militar: Conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um militar em serviço ativo. Encontra-se especificado nos Quadros de Efetivo ou Tabelas de Lotação das Forças Armadas ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais. São providos com pessoal que satisfaça os requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos p/ o seu desempenho, e far-se-á por ato de nomeação ou determinação expressa de autoridade competente
É considerado Vago: da criação, exoneração ou determinação de autoridade competente p/ deixá-lo vago até a posse, ou os militares cujos ocupantes tenham falecido, ou sejam considerados extraviados, desertores ou sido feitos prisioneiros.
Função Militar: Exercício das obrigações inerentes ao cargo militar
Manifestações do Valor Militar
Patriotismo – Vontade inabalável de cumprir o dever militar e solene juramento de fidelidade à Pátriaaté com o sacrifício da própria vida;
Civismo e o culto das tradições históricas;
Fé na missão elevada das Forças Armadas;
Espírito de Corpo, orgulho do militar pela organização onde serve;
Amor à profissão das Armas e o entusiasmo com que é exercida; e
Aprimoramento técnico profissional.
Ética Militar: Sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes das Forças Armadas, conduta moral e profissional irrepreensíveis.
Deveres Militares
Dedicação e a fidelidade à Pátria, defendendo a Honra, Integridade e Instituições;
Culto aos símbolos nacionais;
Probidade e lealdade em todas as circunstâncias;
Disciplina e respeito à hierarquia;
Rigoroso cumprimento das obrigações e ordens; e
Obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
Comando: Soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar é investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organização militar. Vinculado ao grau hierárquico, constitui uma prerrogativa impessoal, cujo exercício o militar se define e se caracteriza como chefe
Ao longo da carreira o oficial é preparado, para o exercício do comando, chefia e direção e os graduados auxiliam e complementam as atividades dos oficiais, no adestramento e emprego de meios, e administração.
São competentes p/ determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimento do exercício da função:
Presidentes da República
Titulares das respectivas pastas militares e o Chefe do Estado-Maior da Armada das forças Armadas
Comandantes, chefes, diretores na conformidade e legislação ou regulamentação de cada força
Contravenções ou transgressões militares
As penas disciplinares de impedimento, detenção ou prisão não podem ultrapassar 30 dias
Conselho de Justificação: Oficial incapaz de permanecer como oficial da ativa, podendo o comandante afastá-lo de suas funções. Ao Supremo Tribunal militar ou Tribunal especial julgar em última instancia os processos oriundos dos conselhos de justificação em tempo de paz ou guerra respectivamente
Conselho de Disciplina: Guarda marinha, aspirante-a-oficial e praças estáveis, incapazes de permanecer como militares da ativa, sendo afastados das atividades que exercem. Aos comandantes de Força Singular competem julgar em última instancia.
O conselho de justificação e o de Disciplina poderá ser submetido ao oficial ou praça na reserva remunerada ou reformados respectivamente que, presumivelmente sejam considerados incapazes de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.
O pedido de reconsideração, queixa ou representação poderá ser interposto a ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico, prescrevendo o direito administrativo em:
15 dias corridos, a contar do recebimento da notificação oficial, quando o ato que decorra de inclusão em quota compulsória ou de composição de Quadro de Acesso; e
120 dias, nos demais casos
A remuneração militar compreende:
Na ativa: Soldo, Gratificações e indenizações regulares
Na inatividade: Proventos, constituídos de soldos ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis; e Adicionais,
Da promoção
Comandos das Forças Singulares planejam a carreira de oficiais e praças.
As promoções são efetuadas por antiguidade, merecimento, escolha, ou bravura e “post-mortem”. Em casos extraordinários e independentemente de vagas, por ressarcimento de preterição.
As vagas são consideradas abertas:
Data assinatura do ato que promover, passar p/ inatividade, transferir do Corpo ou Quadro, demitir o u agregar o militar;
Data fixada por Lei de Promoções de Oficiais da Ativa das Forças Armadas ou seus regulamentos em casos neles indicados; e
Data oficial de óbito do militar.
Férias: Afastamentos totais do serviço, anal e obrigatoriamente concedidos aos militares p/ descanso, a partir do último mês do ano a que se referem e durante todo o ano seguinte. Terá duração fixada pelo Poder Executivo, inclusive p/ militares servindo em localidades especiais.
Licença: Autorização p/ afastamento total do serviço, em caráter temporário, concedida ao militar, obedecidas às disposições legais e regulamentares. Podem ser: Especial; p/ Tratar de interesse particular; p/ Tratamento de saúde de pessoa da família; p/ Tratamento de saúde própria; e p/ Acompanhar cônjuge ou companheiro.
Especial – Afastamento total do serviço a cada decênio, concedida ao militar que a requeira, tem duração de 6 meses à uma só vez, se solicitado ou julgado conveniente pela autoridade competente, poderá ser parcelada em 2 ou 3 meses. Não interrompe o tempo de efetivo serviço.
P/ tratar de interesse particular - Afastamento total do serviço, concedida a militar com mais de 10 anos de efetivo serviço, desde que ele a requeira com esta finalidade, com prejuízo de remuneração e contagem de efetivo serviço, exceto se p/ indicação p/ quota compulsória.
P/ acompanhar cônjuge ou companheiro - Afastamento total do serviço, concedida a militar com mais de 10 anos de efetivo serviço, desde que a requeira, sendo este servidor público da União ou militar das Forças Armadas, for, de ofício, exercer atividade em orgão público federal situado em outro território nacional ou exterior, diverso da localização da OM do requerente, com prejuízo de remuneração e contagem de efetivo serviço, exceto se p/ indicação p/ quota compulsória. O prazo-limite será de 36 meses, podendo ser de forma contínua ou fracionada.
Interrupção das licenças especial, p/ tratar de interesse particular ou p/ acompanhar cônjuge
Em caso de mobilização ou estado de Guerra;
Em caso de decretação de estado de emergência ou de estado de sítio;
Cumprir sentença de restrição de liberdade individual;
Cumprir punição disciplinar; e
Em caso de denúncia ou de pronúncia em processo criminal ou indicação em inquérito militar, a juízo da autoridade que efetivou a denúncia, a pronúncia ou a indicação.
Prerrogativas militares – constituídas por honras, dignidades e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos, são:
Uso de títulos, uniformes, distintos, insígnias e emblemas militares das Forças Armadas;
Honras, tratamentos e sinais de respeito que sejam asseguradas em regulamentos;
Cumprir prisão ou detenção somente em organização militar; e
Julgamento em foro especial nos crimes militares.
Ordenança Geral para o serviço da armada
ARMADA – Totalidade de navios, meios aéreos e de fuzileiros, destinados ao serviço naval, pertencentes ao Estado e incorporados à marinha do brasil.
FORÇA – Parcela da Armada, posta sob Comando único e constituída para fins operativos ou administrativos.
ESQUADRA – Conjunto de Forças e navios soltos, posto sob Comando único, para fins administrativos. O comandante de Esquadra terá todas as prerrogativas de Comandante de Força e o título de Comandante-em-Chefe (ComemCh)
FORÇA NAVAL – Força constituída por navios, para fins administrativos. Poderão ser denominadas ou subdivididas em Flotilhas, Divisões, Esquadrões e Grupamentos.
FORÇA AERONAVAL – Força constituídas por unidades aéreas ou por navios e unidades aéreas, para fins administrativos. Poderão ser denominadas ou subdivididas em Grupos. Os esquadrões de aeronaves constituem unidades aéreas.
FORÇA DE FUZILEIROS NAVAIS – Força constituída por unidades de fuzileiros navais, para fins administrativos. Poderão ser denominadas ou subdivididas em Divisões ou Tropas. Os batalhões, grupos, grupamentos e companhias independentes constituem unidades de fuzileiros navais.
FORÇA TAREFA – Força constituída par a condução de operações navais em cumprimento a determinada missão. Poderão ser denominadas ou subdivididas em Grupos Tarefas, Unidades Tarefa e Elementos Tarefa.
FORÇA DESTACADA – Qualquer fração da Força Tarefa que dela se separar temporariamente para cumprir uma missão.
Os navios classificam-se de acordo com seu tipo, porte, armamento e eventualmente a missão que lhes for atribuída (1°, 2°, 3° e 4° classes). As aeronaves classificam-se segundoseu tipo e emprego.
NAVIO SOLTO – Todo navio da Armada não pertencente a uma Força Naval. (Cisne Branco, NE Brasil e São Paulo) 
NAVIO ISOLADO – Todo navio pertencente a Marinha do Brasil, não incorporado a Armada. (Navios adquiridos do exterior, doados, em construção etc.)
NAVIO DESTACADO - Todo navio da Armada que pertencendo a uma Força dela separar-se temporariamente para cumprir missão. (Força no mar envia algum navio a determinada missão)
NAVIO ESCOTEIRO - Todo navio da Armada designado para cumprir, isoladamente, uma missão. (O navio cumpre derrota a partir da sede isoladamente ou os navios soltos em viagem)
NAVIO CAPITÂNIA – Navio que aloja, ou está indicado para alojar o Comandante de Força e seu Estado-Maior. O comandante do navio capitânia terá o título de Capitão-de-Bandeira.
CERIMONIAL DE MARINHA
Mostra de Armamento: Cerimônia em que é incorporado ou reincorporado qualquer navio à Armada. Presidida pelo Chefe do Estado-Maior ou seu delegado e autoridades responsáveis pela entrega do navio, Comandante e tripulação em formatura de mostra. Consistirá da leitura dos atos de incorporação do navio, nomeação do comandante e da ordem do dia referente a cerimônia e do desfraldar da Bandeira Nacional, da Bandeira do Cruzeiro e da Flâmula de Comando.
Ao encerrar a mostra, será assinado um Termo Circunstanciado pelas autoridades presentes:
Data e local da Mostra;
Ato de Incorporação, nome e local do Arsenal ou Estaleiro;
Datas de início das construção e das obras, do lançamento e da prontificação;
Características, mencionando o equipamento principal do navio ou as modificações importantes que houver sofrido durante as obras;
Classificação e número do navio; 
Lotação estabelecida; e 
Nome do Comandante e relação nominal da tripulação.
O termo de armamento será lavrado no livro do navio. Cópias autênticas do Termo será enviadas aos Estado-Maior da Armada e Comandos pertinentes.
Mostra de Armamento: Cerimônia em que se encerra ou se interrompe a vida militar de um navio da Armada, por motivo de baixa, definitiva ou temporária. Realiza-se depois de expedido o ato de baixa ou de transferência para a reserva. Presidida pelo Chefe do Estado-Maior ou seu delegado e autoridade que for receber o navio, Comandante e tripulação ainda embarcada em formatura de mostra. Consistirá da leitura dos atos de baixa ou de desincorporação do navio, exoneração do comandante e da ordem do dia referente a cerimônia e do arriar da Bandeira Nacional, da Bandeira do Cruzeiro e da Flâmula de Comando.
Ao encerrar a mostra, será assinado um Termo Circunstanciado pelas autoridades presentes:
Data e local do desarmamento;
Ato e motivo da desincorporação;
Nome e local do estabelecimento ao qual o navio for entregue;
Nome de todos os comandantes que o navio tenha tido;
Operações ou comissões de guerra de que o navio tenha participado; e
Total de milhas navegadas.
As praças ao embarcarem na OM serão apresentadas pelo sargenteante-geral ao Imediato a quem cabe distribuí-las internamente.
Os suboficiais e o mestre , serão também apresentadas ao comandante da OM, e posteriormente em parada, no setor da OM pelo encarregado. O suboficial mais antigo será apresentado aos outros suboficiais por oficial indicado pelo imediato.
As praças serão distribuídas pelas incumbências, por seus respectivos encarregados, de acordo com as respectivas tabelas mestras.
A autoridade de cada um promana do ato de designação para o cargo que tiver que desempenhar, o da ordem superior que tiver recebido.
As ordens devem ser emitidas de forma clara, concisa e precisa.
No porto, os suboficiais e sargentos serão distribuídos por Divisões de Serviço que, sempre que possível, serão em número igual ao das Divisões de Oficiais. Em viagem, serão distribuídos por Quartos de Serviço, cujo número deverá ser igual ao das Divisões de Oficiais.
A critério do Comandante, o mestre, o fiel, o mestre D'armas e os supervisores poderão ser dispensados de concorrer à escala de serviço. O mestre acompanhará o pernoite do comandante e o mestre D'armas e supervisores o pernoite dos demais oficiais.
No porto, os cabos e marinheiros serão distribuídos por três Quartos de Serviço, permanecendo a bordo após o licenciado apenas aqueles constantes no detalhe de serviço. Em viagem, serão distribuídos por três Quartos de Serviço, os quais se sucederão continuamente.
A critério do Comandante, cabos e marinheiros, em função da incumbência que exercem a bordo, poderão ser dispensados de concorrer à escala de serviço.
Com licença: Militar mais antigo ao despedir-se de que lhe prestou honras antes de largar em
embarcação miúda ou viatura, recebendo em troca "Esta quem manda"
Dispensa de continência individual:
Faina ou serviço que não possa ser interrompido;
Postos de Combate;
Praticando esportes;
Sentado, à mesa de rancho; e
Remando ou dirigindo viatura.
A continência individual não é executada quando:
Sentinela, armado de fuzil ou outra arma que lhe impossibilite o movimento da mão direita;
Fazendo parte de tropa armada;
Postos de Continência ou de Parada
Impossibilitado de movimentar a mão direita
Integrando formatura comandada, exceto se:
Em honra a Bandeira Nacional;
Em honra ao Hino Nacional, quando este não for cantado; e 
Quando determinado por quem o comandar.
Nos navios, em face das condições do mar, a posição sentido poderá ser substituída pela posição "Firme", que indique respeito.
Honras de Portaló: A continência de guarda, "boys" e toques de corneta e apito, devida na recepção e despedida de autoridades.
Recepção: Toque de presença - Abre o Toque.
Apresentar Armas = Almirantes e autoridade de igual ou maior precedência;
Ombro Armas = Oficiais Superiores e oficiais de igual precedência; e
Não é prestada continência da Guarda: Oficiais Subalternos e autoridades de igual precedência.
Despedida: Abre o Toque (Executa-se simultaneamente toque de corneta e apito).
Honras de passagem: Não as de salva, prestadas quando navios e embarcações, estas arvorando bandeira-insígnia, passam ou são ultrapassados à distância de reconhecimento (Aproximadamente 3 amarras para navio e 2 amarras para embarcações miúdas)
A bordo de navio: Toque de Presença (Um apito longo) - Toque de Continência (Um apito curto) - Toque de Volta (Dois apitos curtos)
Embarcações miúdas: Manobra-se remos, velas ou máquinas:
Almirantes e autoridades de igual ou maior precedência - Remos ao alto, arriadas as velas ou parada a máquina;
Oficiais superiores e oficiais no exercício de comando - Arvorados Remos, folgadas as escotas ou reduzidas as rotações da máquina; 
O patrão, de pé, faz a continência individual, enquanto os demais militares de bordo permanecem em suas posições.
Retribuição ás honras de passagem consiste:
Navio: Execução por determinação da autoridade cumprimentada, das honras de passagem devidas à autoridade embarcada no navio que prestou as honras.
Embarcação Miúda: Execução, pela autoridade cumprimentada, da continência individual, durante o decorrer das honras de prestada.
Não são prestadas honras de passagem:
Entre o pôr-do-sol e 08:00h, exceto as exigidas pela cortesia nacional;
Nas embarcações miúdas:
Possam afetar a segurança, na avaliação do mais antigo de bordo;
Em serviço de socorro;
Rebocando ou rebocada.
Não são prestadas Honras de Passagem
Entre o pôr-do-sol e 08:00h, exceto se por cortesia internacional;
Nas embarcações miúdas quando:
Possam afetar a segurança, na avaliação do mais antigo de bordo;
Em serviço de socorro; e
Rebocando ou rebocada.
Pano: unidade com que se mede o tamanho de uma bandeira, 1 Pano = 0,90 x 1,20m
Alcance Visual de Bandeira: Distância máxima em que as bandeiras podem ser distinguidas.
Cerimonial da Bandeira:
07:55h ou cinco minutos antes do pôr-do-sol: Içar o galhardete Prep na adriça de BB e anunciando "Sinal para Bandeira"
Decorridos Três minutos do Sinal para Bandeira, é tocado por corneta "Primeiro Sinal" (Descansar)Um minuto após, tocado por corneta o "Segundo Sinal", Dispositivo em sentido/Autorização
Às 08:00h ou no pôr-do-sol: Galhardete Prep arriado, e anunciado "Arriou", sendo tocado o Terceiro sinal por corneta.
Pronto do oficial de serviço à autoridade que preside o cerimonial:
Hasteamento: "Cerimonial Encerrado"		Arriamento: "Boa noite"

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