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AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO-PEÇA

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AO JUÍZO DA ___ VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE TAGUATINGA-DF
CAMILA CRISTINA MUÑOZ DE FREITAS, brasileira, casada, desempregada, portadora da cédula de identidade RG. nº 2.529-184-SSP/DF e inscrita no CPF sob nº 017.422.351-27, endereço eletrônico: camilacristal30@gmail.com, telefone: (61) 9 8300-8959, residente e domiciliada na QNE 32, Lote 13, Casa 02- Taguatinga-DF, CEP: 72.125-320, por seu advogado que esta subscreve, procuração anexa, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 226, § 6º da Constituição Federal de 1988, Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), Lei nº 9.515/77, 1.571, IV, 1.583,1.589, do Código Civil, art. 327, §2º do Código de Processo Civil, e demais cominações legais aplicáveis ao caso, propor:
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA, VISITA E ALIMENTOS
		Em desfavor de LEANDRO DA SILVA ALVES, brasileiro, casado, profissão (desconhecida), portador da cédula de identidade RG n° (desconhecido), inscrito no CPF sob n° (desconhecido), e-mail: (desconhecido), com endereço profissional na QSE AE 23, Lote 03, Loja 02, Setor de Oficinas- Taguatinga Sul, CEP: (desconhecido), telefone: (61) 9 9640-8385242, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
PRELIMINARMENTE
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A requerente informa não possuir condições econômicas para arcar com custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo ao sustento próprio, razão pela qual, pede que lhes seja concedido os benefícios da justiça gratuita, nos termos do Art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal de 1988 e Lei n° 1.060/50, garantindo-lhes o efetivo acesso à justiça. 
DO NÃO INDEFERIMENTO DA INICIAL POR FALTA DE INFORMAÇÕES
A requerente não possui endereço eletrônico requerido, nos termos do art. 319, inciso II do CPC, bem como não tem acesso as informações sobre os seus documentos, por não possuir uma relação próxima. Não obstante, de acordo com o disposto nos § 2° e 3° do art. 319, do CPC, tais informações não podem ensejar na emenda, tampouco o indeferimento da inicial, sob pena de se restar configurado intransponível óbice ao acesso à justiça.
Art. 319. A petição inicial indicará:
(...)
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
(...)
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Deste modo, pugna-se pelo não indeferimento da inicial nos termos elencados acima. Assim, com fundamento no art. 319, §1º do CPC requer que sejam adotadas as seguintes diligências para qualificação específica do réu: oficiar o INSS para informar o Cadastro Nacional de Informações Sociais, Receita Federal, INFO SEG, INFOJUD, SIEL.
DO RITO PROCESSUAL
O pedido de divórcio, raramente vem desacompanhado de outros pedidos, uma vez que a relação familiar, irradia efeitos para diversas outras esferas legais, como guarda, regulamentação de visitas, alimentos, partilha de bens, etc.
Com relação à possibilidade de cumulação de pedidos contra um mesmo réu em um único processo, assim dispõe o art. 327 do CPC, in verbis: 
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
(...)
§ 2º Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.
No sentido permissivo já houveram julgados, vejamos:
DIVÓRCIO DIRETO LITIGIOSO. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. OBSERVÂNCIA. CUMULAÇÃO DE PEDIDOS. POSSIBILIDADE. PRINCÍPIOS DA CELERIDADE E ECONOMIA PROCESSUAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIVÓRCIO. PRETENSÃO DE CUMULAÇÃO DE PEDIDOS DE AFASTAMENTO DO LAR, ALIMENTOS PROVISÓRIOS E REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. POSSIBILIDADE. PRESTÍGIO AOS PRÍNCIPIOS DA ECONOMIA E CELERIDADE PROCESSUAIS. RECURSO PROVIDO. O divórcio no caso em exame é litigioso, donde deve ser observado o procedimento ordinário (art. 292 CPC e 40, §3º da Lei nº 6.515/77). Diante disso, não percebo qualquer óbice à cumulação de pedidos na forma do art. 292, §1º do Código de Processo Civil, eis que o réu é sempre o mesmo. Demais, cumprir-se-á o princípio da celeridade do processo além da economia processual sem prejuízo para qualquer das partes e para o desenvolvimento do processo. Recurso provido. (grifei) (TJ-RJ – AGRAVO DE INSTRUMENTO N° 0049902-97.2012.8.19.0000 – Relator: DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO. Julgamento: 15/01/2013. DÉCIMA SEXTA CAMARA CÍVEL) 
Assim, a cumulação de ações e, por consequência, a de pedidos, vai ao encontro do princípio da economia processual e, hoje, não há nenhum prejuízo às partes, considerando que o juiz poderá julgar parcialmente os pedidos que já se encontram maduros para uma decisão, como predetermina o artigo 356 do CPC, seguindo o litígio para as demais questões, que ainda não estão aptas para julgamento imediato.
Vê-se, portanto, que a pretensão da Autora encontra respaldo na legislação em vigor, merecendo a apreciação judicial.
2- DOS FATOS
Os cônjuges casaram-se na data de 10 de Dezembro de 2010, sob o Regime de Comunhão Parcial de Bens, como consta na certidão de casamento juntada aos autos. 
Ocorre que o convívio entre ambos os cônjuges se tornou insustentável, o que desencadeou a separação de fato, uma vez que não lhes era mais satisfatório permanecer juntos entres si. A requerente informa que os cônjuges encontram-se separados de fato há, aproximadamente, 5 anos.
Do casamento entre os cônjuges nasceram os filhos KETLEYN CRISTINA MUÑOZ ALVES, nascida em 14 de Dezembro de 2005, e KALEB HENRIQUE MUÑOZ ALVEZ, nascido em 21 de Outubro de 2009, como consta na certidão de nascimento juntada aos autos. Com o rompimento da convivência, encontram-se sob responsabilidade exclusiva do requerido. Insta constar que a Requerente não possui condições de prover o sustento dos filhos, tendo em vista que mantém moradia com os pais e encontra-se desempregada, assim não consegue manter o sustento dos filhos e por isso eles ficaram morando com o pai, ora requerido, quando ocorreu a separação.
A requerente informa que apenas possui contato com os filhos por telefone, e quando isso aconteceu ela era hostilizada pelo requerido, o que dificultava o seu contato com as crianças.
Durante a constância do casamento os cônjuges não adquiriram bens.
Posto isso, a requerente vem pleitear a tutela jurisdicional para ver seus direitos resguardados no que concerne ao pedido de Divórcio.
3- DO DIREITO – FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO
DO DIVÓRCIO 
Visto que os cônjuges estão separados de fato e não convivem no mesmo lar, há pelo menos 5 anos, a requerente vem pedir o divórcio.
Nos precisos termos do artigo 226, § 6º da Constituição Federal, diz: “O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio”.
Na mesma consonância, dispõe o art. 1.571, do CC, que a sociedade conjugal se finda pelo divórcio. 
A concessão do divórcio dispensa requisitos, conforme julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul abaixo: 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DIVÓRCIO DIRETO LITIGIOSO. APLICAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL N. 66/2010. A Emenda Constitucional n. 66/2010 deu nova redação ao § 6º do art. 226 da Constituição Federal estabelecendo que "O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio", suprimindo os requisitos de prévia separação judicial por maisde um ano ou de separação de fato por mais de dois anos. Possibilidade de dissolução do casamento pelo divórcio independente de prazo de separação prévia do casal. Apelação cível provida. (Apelação Cível Nº 70067216135, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em 24/02/2016). (TJ-RS - AC: 70067216135 RS, Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Data de Julgamento: 24/02/2016, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 01/03/2016)
O artigo 1582 do código civil estabelece que o pedido de divórcio só compete ao cônjuge. Posto isso, verifica-se que a requerente tem legitimidade para propor a presente ação. 
Deste modo, a Requerente manifesta a intenção inequívoca de se divorciar, dentro do direito amparado no art. 226, § 6º, da CF/88, art. 1.571, IV, e art. 1.582 do CC, nas condições a seguir aduzidas.
DA GUARDA COMPARTILHADA
Do vínculo matrimonial nasceram os filhos, KETLEYN CRISTINA MUÑOZ ALVES, contando hoje com 14 anos de idade, e KALEB HENRIQUE MUÑOZ ALVEZ com 10 anos de idade, que com o rompimento da convivência, encontram-se sob responsabilidade exclusiva do requerido.
O requerido já possui guarda unilateral de fato, tendo em vista que quando ocorreu a separação de fato o requerido ficou com as crianças e permanece assim até os dias de hoje. A requerida, no entanto, só mantém contato com os filhos por telefone, visto que o requerido dificulta as visitas e ambos não possuem uma relação sadia e próxima. 
Quando não houver acordo entre os genitores com relação à guarda dos filhos, estando ambos aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar que não deseja a guarda do filho. Assim, a guarda compartilhada é o modelo de guarda adotado pelo Código Civil como regra geral e sempre deve ser incentivado ao assistido, por ser o que melhor atende aos interesses da criança e do adolescente.
Desta forma, é importante salientar que é direito de ambos os pais o convívio com a criança, o direito de prestar visita é um direito fundamental em razão da necessidade de um bom convívio familiar. 
Conforme disposto no Art. 19 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), lei n° 8.069/90, que diz: 
Art. 19.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.  
O Código Civil também se manifesta nesse sentido, vejamos: 
Art. 1.583.  A guarda será unilateral ou compartilhada.
§ 2o  Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e os interesses dos filhos:
Posto isso, pretende a Requerente a guarda unilateral dos filhos, como forma de buscar o melhor desenvolvimento das crianças, sem nenhum obstáculo para efetivá-la. A requerente também pede para que, apesar da guarda unilateral, os filhos poderão continuar possuindo o domicílio do pai, ora requerido.
DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS
É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos pais, e não se nega que é direito da requerida, que não convive com os filhos, de lhe prestar visita nos termos do artigo 19 da Lei 8.099/1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
 É importante esclarecer que, a princípio, a guarda pertence ao pai e à mãe enquanto e se conviverem, de acordo com o inciso II do art. 1.634 do Código Civil. A guarda dos filhos é, nessas situações, implicitamente conjunta.
 Os pais são, portanto, os chamados guardiões naturais dos filhos, sendo a autoridade parental uma só. Com o rompimento dessa convivência entre os pais, seja pela separação de fato ou pelo divórcio levado a cabo, há a fragmentação dessa autoridade, individualizando-se a guarda dos filhos, mas mantendo-se imutáveis os poderes familiares de cada genitor. É neste momento que se torna cabível regulamentação de guarda e visitas. 
No mesmo sentido o artigo 1.589 do Código Civil traz à tona o direito do pai ou mãe que não estejam com a guarda do filho de visitá-lo, tendo como objetivo, almejar a melhor formação social do menor.
O direito de visita tem como objetivo garantir a Requerida, que não tem a guarda dos filhos, o fortalecimento do vínculo afetivo, vez que tais visitas devem possibilitar a convivência saudável entre eles.
 Assim, Maria Berenice Dias nos ensina que: “A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) Consagrado o princípio proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer formas de convivência, pois não há proteção possível com a exclusão do outro genitor.”
Nesse sentido, é o entendimento da jurisprudencial do Tribunal de Justiça da Bahia:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE ALIMENTOS C/C REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITAS. TRINÔMIO NECESSIDADE/ POSSIBILIDADE/RAZOABILIDADE OBSERVADO. EXTENSÃO DO DIREITO DE VISITAS. POSSIBILIDADE. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. 1.(...) 2. A regulamentação de visitas materializa o direito, no caso, do filho de conviver com o genitor não guardião, razão pela qual deve ser buscada sempre a forma que melhor assegurar os interesses da criança, atentando-se para a sua faixa etária, em função do seu desenvolvimento físico, mental, emocional e, também, social. In casu, cabível a ampliação do direito de visitação do genitor. 3. Apelo conhecido e parcialmente provido para ampliar a visitação. (Classe: Apelação,Número do Processo: 0374932-48.2012.8.05.0001 ,Relator: Gesivaldo Nascimento Britto, Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: 18/02/2016)
Portanto, é de suma importância a convivência da Requerente com os filhos, para que assim se construa uma base familiar sólida, proporcionando desenvolvimento físico, mental, emocional e, também, social saudável do menor.
Deste modo, excelência, a Requerente pugna para que a visitação seja livre, tendo em vista que os filhos poderão continuar morando com o pai.
DA PARTILHA DE BENS
A requerente informa que não há bens a serem partilhados, tendo em vista que os cônjuges não adquiriram bens na constância do casamento.
DOS ALIMENTOS
Encontra-se a Requerente em momento financeiro frágil, posto que desde a separação de fato esta encontra-se desempregada e encontrando enorme dificuldade em se estabilizar. Como citado anteriormente, a Requerente, atualmente possui residência na casa de seus pais, tendo em vista que não possui bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, a própria mantença. 
 Diante dos fatos elucidados, fica explicito que a requerente não possui condições de prover sua mantença, nem possui condições de oferecer alimentos aos filhos.
Assim, o Código Civil atual dispõe:
 Art. 1.694 (...)
 §1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
Art.1.703. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos.
Feitas tais considerações, tem-se que a prestação alimentícia é medida de justiça, uma vez que esta obrigação se deve ao Requerido tendo em vista que o mesmo detém condições suficientes de manter os filhos, sem diminuir seu próprio sustento, visto que possui trabalho fixo, como consta no endereço que se inseriu nessa Exordial e a Requerente não possui recursos financeiros para prestar alimentos aos filhos.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer a Vossa Excelência a procedência dos pedidos seguintes termos:
Seja concedido aos Requerentes, o benefício da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do art. 5º, inciso LXXIV, da CF/88, arts. 98 e 99 do CPC e Lei 1.060/50, em razão da hipossuficiência dos Requerentes;
A procedência do pedido, para extinguir definitivamente o vínculo conjugal mediante sentença que decrete o divórcio, mantendo-se todasas obrigações estabelecidas entre os Requerentes;
Seja concedida a Guarda Unilateral da menor, nos termos especificados nesta peça exordial;
A expedição de mandado de averbação ao oficial de registro civil do 2°Ofício de Registro Civil e Casamentos, Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas de Brasília/ DF, situado na CRS 504, bloco “A” Lojas 07/06- AV W3 Sul- Asa Sul- Brasília-DF, para cumprimento dos devidos procedimentos;
Sejam alterados os nomes dos ex-cônjuges para de solteiro.
Nos termos do art. 178, inciso II, do CPC, tendo em vista o interesse de menor impúbere, requer a oitiva do douto Representante do Ministério Público;
Requer provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, bem como as demais provas que se fizerem necessárias.
Requer, ainda, que sejam as intimações deste processo realizadas em nome deste causídico Dra. (...), bem como encaminhadas ao endereço profissional indicado na procuração em anexo.
Dá-se à causa o valor de R$2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), nos termos do art. 292, III, do CPC.
Nestes termos,
Pede deferimento,
Taguatinga, 04 de Setembro de 2019.
______________________________________
Advogado
OAB – DF
R EQ UER IMENTO S 
 
 Face a o e xpos to, re que r a V os sa Excelênci a : 
 
a) Conces s ão da GRAT UIDADE JUDIC IÁR I A, nos t e rmo s do a rt . 98 e 
s e gui nte s do Códi go de P ro ce ss o Ci vi l , e spec ia lme nte no to cante a os 
e mo lu men tos dev ido s a notá r io s o u re g istradore s e m de corrê nc ia 
da prática de re gistro, a ve rbação ou qua lque r ou tro ato notar ia l 
ne cessár io à e fe tiva çã o de decisão jud ic ia l o u à cont inu ida de do 
proce sso ju d ic ia l, po r s e re m os a ut ores hi po ss ufi cie nte s na forma da l ei ; 
 
b) A c itaçã o da requer ida para co mpare cer à aud iê nc ia de 
me d iação, sob pe na de re sponde r pela mu lta pre v is ta no § 8º do 
artigo 3 34 do C PC ; 
 
c) A pro dução de t odo s os me ios de prova a dmit i do s e m di re it o, 
de po i me nt o pes soal do Ré u, s ob pe na de confess o , ouvi da d e 
t est e munhas , cujo rol se gue a ne xo , j unt a da de do cume ntos e m prova e 
co nt rapro va ; 
 
f) A i nti ma ção pe ssoa l da a ut ora pa ra compa re ce r às a udiênci as 
de si gnadas pel o Juízo , nos t e rmo s do arti go 186, § 2º do CP C, s ob 
pe na de nuli dade do at o ; 
 
 g) A i nt i maçã o do I l ust re Re pre s e nt a nte do Mi nis téri o P úbli co com f o rça 
no a rt i go 178, i nci so I I do CP C , pa ra a t uar como f i s cal do o rde name nt o 
Jurí di co; 
 
f) A conde nação d a Ré na s cus tas pro ce ss uai s e nos honorá ri os 
a dvo ca tí ci os de s ucumbê nci a , nos te rmos do a rt i go 82 e 85 do CPC, 
s e ndo que e ste s de verã o s e r de pos it a dos A co nde na ção do re que ri do 
nos ô nus da s ucumbê ncia , o u seja, cus tas proce ss uais e hono rá ri os 
a dvo ca tí ci os , a s e re m de posi tados no FU NDEP AL, co nt a nº 54 -0, Ag. 
2735, O p. 006, da Cai xa Eco nômi ca Fede ra l ; 
 
 
g) Se po r ve nt ura houve r re co nheci me nt o j urí di co do pe di do ou mediação 
e xi tosa, re que r a f i xação dos honorári os de s ucumbê nci a no s termos do 
§ 4 do a rti go 90 do CPC . 
 
 
Dá -s e à causa o va lo r de R$ 1.800, 00 (mi l e oit o centos 
re a i s ).

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