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Trabalho Medicina Legal Aline

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO
MATÉRIA: MEDICINA LEGAL – 10ª FASE B
PROFESSOR: CLOMIR ERNERTO BADALOTTI
ALUNO (a): ALINE VICENZI GOMES
Qual a importância do ensino da medicina legal no curso de direito? Cite um exemplo.
A Medicina Legal é uma ciência que auxilia no do Direito Penal, também é uma matéria de grande importância na investigação dos delitos.
 Todos os operadores de direito, necessitam de conhecimentos dessa disciplina, para que cada um, distintamente de sua ocupação, possa executar seus trabalhos com precisão, entendendo da matéria. Além das matérias de cunho jurídico, a Medicina Legal, é uma disciplina constantemente cobrada nos exames de concurso público para Delegados de Polícia, tanto na esfera Estadual, como Federal, sendo dirigidos por policias, são os primeiros operadores do direito a evidenciar a investigação preliminar no local dos fatos, convivendo com delitos de natureza grave e que, para o competente esclarecimento, devem valer-se dessa ciência auxiliar e de grande importância na prova de materialidade do delito.
Na forma indireta, auxiliam outros operadores do Direito, na fase processual, tanto na defesa, como na acusação, expondo diretrizes, na busca da verdade real, assegurando assim, uma persecução penal, através de uma sentença justa, dando origem a uma possível condenação sem margem de erro. Evitando assim, diante de uma boa defesa a inocorrência de injustiça contra um improvável culpado.
 Segue abaixo jurisprudência:
 PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. OPERADORA DE MÁQUINA EM EMPRESA TÊXTIL. PROVA PERICIAL REALIZADA POR MÉDICO ESPECIALISTA EM MEDICINA LEGAL E PERÍCIAS MÉDICAS. COMPETÊNCIA NÃO DERRUÍDA. LAUDO COMPLETO E CLARO. DESNECESSIDADE DE NOVO EXAME. DISCOPATIA DEGENERATIVA E LOMBALGIA. AUSÊNCIA DE INCAPACIDADE ATUAL PARA O TRABALHO. PERÍCIA CONCLUSIVA. QUADRO DEPRESSIVO. INEXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL COM O LABOR. NATUREZA ACIDENTÁRIA NÃO CONFIGURADA. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA COM CARÁTER ACIDENTÁRIO NÃO PREENCHIDOS. SENTENÇA PRESERVADA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n. 0014920-58.2013.8.24.0008, de Blumenau, rel. Des. Jorge Luiz de Borba, Primeira Câmara de Direito Público, j. 23-04-2019).
E, ainda:
 
 LESÕES CORPORAIS GRAVES. PERIGO DE VIDA. RECURSO PUGNANDO PELO RECONHECIMENTO DA LEGÍTIMA DEFESA PRÓPRIA. INEXISTÊNCIA DE PROVAS QUE AMPAREM A ASSERTIVA. NEGATIVA DE AUTORIA. CONTRADIÇÃO ENTRE AS RAZÕES RECURSAIS E AS DECLARAÇÕES DO APELANTE. EXCLUDENTE NÃO CARACTERIZADA. A simples alegação de legítima defesa, sem produção de provas, aliada à incompatibilidade da excludente com a tese de negativa de autoria sustentada no interrogatório, constituem-se razões suficientes para o afastamento da tese defensiva. PERIGO DE VIDA. LAUDO QUE DESCREVE FERIMENTOS INSUFICIENTES À CARACTERIZAÇÃO DA QUALIFICADORA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA O CRIME DE LESÕES CORPORAIS LEVES. Para a caracterização da qualificadora prevista no artigo 129, § 1º, inciso II, do Código Penal, não basta a possibilidade de morte, e sim a probabilidade efetiva de que a mesma venha a ocorrer, já que "seria temerário classificar uma lesão pelas consequências possíveis que dela poderão advir, pois todas as lesões trazem consigo uma ameaça, um risco de complicação, um perigo potencial de vida" (João Bosco Penna, Criminologia e Medicina Legal, in Revista Brasileira de Ciências Criminais - 19, p. 231). CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO, NOS TERMOS DA LEI N. 9.099/95. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELA DECADÊNCIA DO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO. (TJSC, Apelação Criminal n. 1998.001612-6, de Itapiranga, rel. Des. Alvaro Wandelli, Segunda Câmara Criminal, j. 25-08-1998).

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