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A paciente Carla tem hipermetropia. A imagem formada, nos olhos hipermetropes, se dá atrás da retina, já que uma vez que o olho é pequeno demais e o cristalino é capaz de se acomodar para focalizar a imagem sobre a retina, assim os raios luminosos se encontram em um foco atrás da retina. O Hipermetrope geralmente tem boa visão para longe, pois o seu grau, se não for muito elevado, é corrigido pelo aumento do poder dióptrico do cristalino, o que chamamos de acomodação. Algumas pessoas que apresentam hipermetropia não conseguem enxergar com muito nitidez imagens e objetos próximos, o que atrapalha principalmente na leitura. Uma das causas dessa patologia é deformação no globo ocular, que se apresenta muito curto/pequeno ou devido a uma curvatura muito pequena da córnea e do cristalino. Algumas crianças têm um maior poder de acomodação do que os adultos, e suportam graus muito mais elevados de hipermetropia. O grau do hipermetrope, geralmente diminui com o crescimento do olho, e é comum existirem pessoas que necessitavam de óculos durante a infância, mas que deixaram de usar óculos na idade adulta. Para a solução da hipermetropia necessário o uso de lentes convergentes. A lente convergente vai formar uma imagem do objeto a uma distância, fazendo que seja possível obter o aumento à distância da imagem ao olho, fazendo com que os raios luminosos possam convergir formando uma imagem sobre a retina. Porém, são opções que só resolvem o problema enquanto a pessoa estiver usando-as. A única alternativa definitiva é a cirurgia refrativa a laser, que acerta as curvaturas problemáticas e torna o globo no formato ideal para uma visão perfeita. Assim como esforço de acomodação ocular, e evita-se a fadiga e as dores de cabeça. As lentes para hipermetropes são mais espessas no centro do que nos bordos. A diferença de espessura é tanto maior quanto mais forte for a hipermetropia.
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