Buscar

Ametropias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

P á g i n a | 1 
 
◼ OMS: 148 milhões de pessoas com 
deficiência visual 
◼ As ametropias (erros refracionais) 
são a causa mais comum de 
deficiência visual. 
◼ Hipermetropia, miopia, 
astigmatismo 
◼ Emetropia é o olho normal 
◼ A refração ocorre quando uma luz, 
troca de meio; qualquer coisa que 
mude a direção de seu raio, pode 
ser chamado de lente; 
◼ O meio 2, mais denso (ar, água); a 
linha imaginaria, chamada normal. 
◼ R é menor que se o meio é mais 
denso; se afasta quando menos 
denso; 
 
 
 
◼ Lentes convergentes: 
◼ Aproximam os raios 
◼ Lentes divergentes; 
◼ Separam os raios 
 
 
 
 
◼ A imagem passa por vários meios, 
batendo na retina; se por algum 
motivo ela converger ou diverger de 
mais o foco não é normal, formando 
uma imagem imaginária; 
◼ A imagem sempre vai invertida e 
depois o cérebro interpreta e 
organiza ela. 
◼ No olho emetrope, a imagem fica 
focalizada na retina, em especial na 
mácula. 
◼ É a Ametropia mais comum; 
◼ Poucos hipermetropes usam 
óculos, somente em casos mais 
graves (graus maiores que 1 grau); 
◼ O míope não enxerga pra longe indo 
buscar óculos antes; já o 
hipermetrope com 0,5 ou 1 grau e 
jovem não busca óculos, porque 
temos um componente muscular que 
melhora essa alteração no 
hipermetrope (acomodação), porém, 
dá mais dor de cabeça quando lê 
muito, forçando muito; 
Isabela Terra Raupp 
P á g i n a | 2 
 
◼ O sistema não converge o suficiente a 
luz, formando a imagem além da 
mácula. 
◼ Para formar a imagem na mácula, 
temos que usar uma lente +, 
convergente. 
◼ Ao aproximar o objeto, a imagem vai 
ser formada mais para trás, assim, o 
hipermetrope tem dificuldade para 
enxergar de perto; quanto mais perto 
pior. 
◼ Ocorre fisiologicamente durante o 
crescimento ocular 
Classificação: 
◼ AXIAL: comprimento do globo é menor. 
◼ Quando o sistema de lente é 
“bom”, mas o olho é muito 
pequeno para esse sistema de 
lente; 
◼ O globo é mais curto (< 22 mm); 
normal = 24mm. 
◼ O paciente com hipermetropia 
axial, com olho curto, o ângulo 
entre a córnea e a Iris fica curto, 
tendo maior risco de glaucoma. 
◼ REFRATIVA: diminuição do índice de 
refração das “lentes” oculares. 
◼ A refrativa é o contrário, quando o 
tamanho do globo é normal e o 
sistema de lentes é anormal, não 
conseguindo colocar a imagem na 
retina. 
◼ AUTO-HIPERMETROPE → não 
consegue enxergar nem para perto nem 
para longe, não tem focalização adequada, 
com mais dificuldade para perto. Quando 
de baixo grau, em pacientes jovens, o 
cristalino tem muita força podendo 
acomodar 3-4 graus, mas começa a doer 
porque essa musculatura vai se 
desgastando. 
◼ A presbiopia é quando o indivíduo 
tem >40 anos não consegue mais a ler para 
perto, pela perda dessa capacidade 
acomodação – faz a síndrome do braço 
curto ao tentar afastar o objeto para ver 
melhor. 
Tratamento: 
◼ Lentes convergentes (positivas) 
◼ Traz a imagem mais para 
perto da retina. 
◼ Pode ser lente de contato ou 
óculos. 
◼ Quanto? Vai colocando até 
o paciente achar que 
melhorou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirurgia refrativa: 
◼ Correção para hipermetropia: 
afina em cima, para abaular no 
centro, arrumando o foco, fazendo 
a córnea ficar mais curva. 
◼ É mais fácil de recorrência no 
hipermetrope, porque temos que 
contar que esse afinamento da 
periferia se mantenha, mas pode 
acontecer dele não voltar. 
P á g i n a | 3 
 
◼ É explicada por um aumento do 
diâmetro ântero-posterior com relação 
ao poder refrativo. 
◼ “olho grande” ou “muito 
convergente” 
◼ É o contrário da 
hipermetropia; enxerga bem 
de perto e ruim de longe. 
Classificação: 
◼ AXIAL: olho grande; a lente 
converge, mas como o olho está 
maior não chega no foco 
◼ REFRATARIA: quando converge 
muito; 
◼ Como o foco está no meio do olho, o 
paciente aproxima os objetos para 
focalizar. 
◼ Como não podemos mudar o tamanho 
do olho, na cirurgia mexemos com a 
córnea e sistema de lentes. 
Alterações associadas: 
◼ MIOPIA DEGENERATIVA 
◼ O paciente míope e muito 
hipermetrope acaba tendo maiores 
riscos para ceras patologias. 
◼ Na miopia axial, a retina aumentou e 
não acompanhou o crescimento do 
globo ocular, tendo possibilidade de ter 
a miopia degenerativa. 
 
◼ A mancha escura aparece porque a 
retina fica fina e vemos o coróide 
embaixo (vasos sanguíneos). 
◼ A retina alongada também tem maior 
risco de descolar e por isso eles 
devem ser avaliadas pelo menos uma 
vez ao ano. 
◼ Quando tem um microfuro na retina, 
tem que faz lazer, porque do contrário 
o vítreo pode perfurar e deslocar a 
retina. 
◼ Mesmo com óculos temos o risco, 
porque o olho não corrige nada, 
apenas muda a posição do foco. 
◼ Podemos determinar grau em criança 
de colo pela retinoscopia objetiva. Na 
criança pequena é difícil avaliar, mas 
avaliamos sua resposta e 
acompanhamento a luz, sendo 
rudimentar mais é uma ideia ver se é 
cega ou não. 
◼ Às vezes, para corrigir ambliopia, se 
usa tampão 4 dias no olho ruim para 
estimular o cérebro a enxergar por 
esse olho ruim e 1 dia em olhos bons. 
Tratamento: 
◼ Lentes 
corretivas 
divergentes 
(negativas) - 
Óculos, lentes 
e cirurgias. 
 
Cirurgia refrativa: 
◼ Correção para miopia: Ao invés 
de mudar a lente, muda o cristalino; 
por exemplo, naquele que vai usar 
uma negativa, com espátula retira 
epitélio e faz um aplanamento da 
córnea. A córnea precisa ficar mais 
reta, menos curva. 
◼ A questão de voltar ou não depende 
da indicação. Há pontos que 
contraindicam a cirurgia, não 
somente o grau; espessura da 
córnea, por exemplo; logo, existem 
P á g i n a | 4 
 
bons casos para fazer; Às vezes pelo 
grau pode, mas por outras questões 
não. 
◼ Às vezes em paciente plesbico, 
especialmente se maior que 40 anos, 
deixa-se um pouco de miopia porque 
para longe fica bom e tem que usar 
óculos para perto, assim, escolhe um 
olho e deixa míope (monovisão); isso 
evita que tenham que usar óculos. 
◼ Quanto maior o grau, melhor o 
resultado? 
◼ Aparentemente sim, porque vir 
de 5 para 2,5 é psicologicamente 
diferente de diminuir de 2,5 para 
2. 
◼ Condição de refração em que se formam 
linhas ou pontos focais múltiplos sobre a 
retina. 
 
◼ Esse paciente tem áreas que convergem 
mais e outras menos, convergindo para 
locais diferentes. 
◼ O cristalino só acomoda a área que tem 
mais pontos focais parecidos. 
◼ Tem paciente que tem hipermetropia 
associado a astigmatismo, por conta da 
acomodação do cristalino em um ponto 
mais hipermetrope, então tem que corrigir 
as duas doenças. 
◼ O astigmatismo é caracterizado por uma 
córnea ou cristalinode formato irregular, 
que faz com que as imagens luminosas 
sejam focalizadas em pontos separados no 
olho, criando uma imagem distorcida. 
 
A visão tanto para longe quanto para perto 
fica desfocada. 
Tratamento: 
◼ Lentes cilíndricas ou Lentes de 
contato (tóricas). 
 
◼ Pode usar lente? Pode, se for lente 
tórica pode ser utilizada, tendo uma 
adaptação mais difícil, mas que 
funciona muito bem 
◼ Quando muito alto (4 -5 graus), as 
gelatinosas tóricas não 
compensam isso, visto que uma 
parte é mais “bicuda”. Nesse caso 
se usa as antigas lentes rígidas, 
que aplana a força, fazendo um 
esforço mecânico. 
◼ As lentes rígidas também são 
usadas no ceratocone (córnea que 
ficou bicuda para frente). É uma 
doença que dá em jovem, 
progressiva e a lenta e paciente 
quando tem bem agressivo chegará 
ao transplante de córnea; é 
diferenciado do astigmatismo pela 
espessura da córnea –existe um 
aparelho chamado ceratometro que 
vê quanto há de curvatura em graus 
(observando a diferença de graus 
entre os eixos perpendiculares; no 
P á g i n a | 5 
 
astigmastimo é pequena a 
diferença; quando muito diferente, 
suspeita-se de ceratocone e 
observa-se na topografia (mapa da 
córnea)uma imagem especifica 
como uma ilha central com área 
mais quente que, quanto mais 
quentes, mais abaulado. 
◼ Visão de perto diminuí 
progressivamente. 
◼ Processo natural que ocorre pela 
diminuição da capacidade ocular 
em realizar a acomodação com a 
idade. 
◼ Em geral, se apresenta a partir dos 
quarenta anos 
◼ Começa quando nascemos, porque 
podemos acomodar até 8 graus; 
quando temos 20 anos não 
acomodamos tanto, e vai diminuindo 
com a idade; 
◼ É comum pacientes usarem óculos 
aos 40, piorar aos 50 anos e pensar 
que se tornou dependente porque 
piora com a idade. 
◼ O míope tem vantagem porque lê 
bem sem lente aos 40 anos, mas 
para ver uma placa na rua é horrível 
◼ Tratamento é com óculos com lentes 
+ (convergentes). 
◼ Conjunto de sintomas causados 
pelo esforço ocular em vencer as 
ametropias: cefaléia, hiperemia 
ocular, tontura, lacrimejamento, 
cansaço, irritação, stress. 
◼ Se uma pessoa com 
hipermetropia tirar os óculos terá 
muita dor de cabeça. 
◼ Logo, a astenopia é o conjunto 
de sintomas associado ao uso 
exacerbado do músculo; fica 
cansado e com o tempo não 
consegue mais ler. 
◼ É a síndrome do uso computador 
e celular – fica o tempo todo 
acomodando e o músculo cansa, 
ficando com olhos irritados, 
apertando os olhos, tendo que 
parar de ler. 
◼ Tratamento: óculos de descanso, 
onde ele vai dar a convergência sem 
o músculo trabalhar; Damos um 0,25 
-0,5 +, contraindo menos onde os 
óculos faz pra gente a convergência. 
◼ Nosso olho não foi feito para ler de 
perto o tempo todo, mas cada vez 
mais se exige isso; A incidência de 
míopes será muito alta daqui uns 
anos.

Outros materiais