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Sistemas Estruturais Metálicos e de Madeira Anotações de aula Profº Me. Ricardo Ramos Rocha 1 1 Sistemas Estruturais Metálicos e de Madeira Prof. Msc. Ricardo Ramos Rocha - Anotações de Aula 2 Aula 004 Propriedades Mecânicas da Madeira Prof. Msc. Ricardo Ramos Rocha - Anotações de Aula 3 Resistência: Capacidade da madeira em suportar tensões; Caracterizadas pelos fenômenos de ruptura e de deformações excessivas; O teor de umidade tem fator preponderante na qualidade da resistência da madeira; Massa específica também influi diretamente na capacidade de resistência à compressão, sendo maior a massa maior a resistência. Propriedades Mecânicas da Madeira Prof. Msc. Ricardo Ramos Rocha - Anotações de Aula 4 Rigidez: Medida pelo valor médio do módulo de elasticidade, determinado na fase de comportamento elástico; As madeiras muito rígidas rompem sem grandes deformações o que pode ocasionar acidentes graves; As madeiras flexíveis não podem ser utilizadas como estruturais devido a sua deformação exagerada. 5 Sistemas Estruturais Metálicos e de Madeira Caracterização Mecânica da Madeira 5 6 Tipos de Caracterização Mecânica. Compressão; Tração; Cisalhamento; Flexão. 7 A madeira possui resistências com valores diferentes conforme varia a direção solicitação em relação às fibras e também em função do tipo de solicitação. “Resistência a Tração é diferente da Resistência à Compressão.” 8 A compressão na madeira pode ocorrer segundo três orientações: Paralela às fibras; Normal às fibras; Inclinada. 9 Compressão Quando a peça é solicitada por compressão “Paralela” às fibras, as forças agem paralelamente ao comprimento das células. Proporcionando grande resistência da madeira à compressão. No caso de solicitação “Normal” ou perpendicular às fibras, á madeira apresenta resistência menores que na compressão paralela, pois a força é aplicada na direção normal ao comprimento das células, direção na qual possuem baixa resistência. 10 Na “Compressão Inclinada” em relação às fibras, a NBR 7190/97, especifica o modelo de Hankinson para o cálculo dos valores: 11 Tração A tração na madeira pode ocorrer com orientação paralela às fibras ou normal às fibras: 12 As propriedades referentes às duas solicitações diferem consideravelmente. A ruptura por tração paralela pode ocorrer por deslizamento entre as células ou por ruptura das paredes das células. Em ambos os casos, a ruptura ocorre com baixos valores de deformação, o que caracteriza como frágil, e com elevados valores de ruptura. 13 Cisalhamento O Cisalhamento na madeira pode ocorrer sob três formas: Ação perpendicular às fibras; Ações aplicadas no sentido longitudinal; Cisalhamento Horizontal por escorregamento. Cisalhamento Horizontal por rolamento das células 14 15 O comportamento da madeira, quando solicitada a “Torção”, é pouco investigado. A NBR 7190/97 recomenda evitar o esforço de torção de equilíbrio em peças de madeira, em virtude do risco de ruptura por tração normal às fibras decorrente do estado múltiplo de tensões atuantes. 16 Resistência da Madeira Identificamos a resistência da madeira f = resistência w= wood E = Módulo de elasticidade c = compressão t = tração v = cisalhamento M = flexão 17 Resistência da Madeira Identificamos a resistência da madeira Após a virgula, indicamos o ângulo entre a solicitação e as fibras 0 = Paralela às fibras 90 =Normal às fibras = Inclinado em relação às fibras. Ex: fwc,90 = resistência da madeira a compressão normal as fibras 18 Podem ainda ser usados índices para identificar se o valor de referência é médio (m) ou característico (k). Assim, a resistência média da madeira à compressão normal às fibras pode ser representado fwcm,90 19 Pela NBR 7190/97, temos Resistência à: compressão (fwc ou fc); Tração Paralela às fibras (fwt,0 ou ft,0); Compressão Normal às fibras (fwc,90 ou fc,90) Tração Normal às fibras (fwt,90 ou ft,90) Cisalhamento ( fwv ou fv) 20 Classes de Resistência das Madeiras A NBR 7190/97, definiu classes de resistência para o emprego de madeiras com propriedades padronizadas, mesmo que de espécies florestais diferentes, para a elaboração de projetos estruturais. 21 Classes de Resistência das Madeiras A NBR 7190/97, definiu classes de resistência para o emprego de madeiras com propriedades padronizadas, mesmo que de espécies florestais diferentes, para a elaboração de projetos estruturais. Universidade do Sagrado Coração 22 23 24 Classes de Umidade A NBR 7190/97, estabelece que o projeto de estruturas de madeira deva ser feito considerando o teor de umidade de equilíbrio da madeira do local onde deverá ser implantada à obra. Para isso foram definidas classes de umidade. 25 Resistência de Cálculo Valores característicos Tomados os valores médios das resistências, obtidos por laboratórios idôneos, referidos ao teor padrão de umidade de 12%, pode-se transformá-los em valores característicos pelas expressões : 26 Resistência de Cálculo Os valores de cálculo são dadas pela equação: 27 Resistência de Cálculo 28 Valores de Kmod1: 29 Valores de Kmod2: Leva em conta a classe de umidade e o tipo de material empregado 30 Valores de Kmod3: Leva em conta a qualidade em relação à defeitos 31 Valores de Kmod3: 32 Coeficientes de Ponderação nos estados limites últimos, de acordo com a solicitação são: Anotações de aula Profº Me. Ricardo Ramos Rocha 33 ESTRUTURAS DE MADEIRA Bibliografia: -UFPR-2012 Estruturas de Madeira 33