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História do Direito Islã - Resumo Flávia Lages

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O Direito Mulçumano nasceu na Idade Média e hoje é a base de cerca de um quinto da humanidade. É um direito utilizado largamente na atualidade, visto que a religião islâmica cresce em todo mundo e é o meio de unidade de vários países. O islamismo é uma religião surgida na Península Arábica, no começo do século VII, por meio de Mohamadd (Maomé). 
O POUCO QUE SE SABE DE Muhammad, conta que ele era uma homem se vivia isolado para orar e meditar. Em 610 d.C., durante um desses retiros ele recebeu a revelação do Anjo Gabriel que pediu para que ele recitasse um texto, texto esse que ficou conhecido como Noite do Destino e deu início as revelações de Allah para Muhammad, que ficou sem receber revelações os 2 anos seguintes até que retornaram em 612 d.C., sendo então transcritas pelos convertidos ao Islamismo que se chamou de Alcorão, o livro sagrado de islã.
Daí em diante, Mohamad passou a pregar a mensagem de Allah por Meca, no entanto as pregações sobre uma religião monoteísta em Meca começaram a incomodar as autoridades da cidade que detinham de altos lucros através da peregrinação dos fiéis, essa relacionada com a antiga religião pratica na Península Arábica, o paganismo politeísta. Com isso, Muhammad e seus seguidores passaram a ser perseguidos pelas autoridades locais, que fez com que alguns fiéis tivessem que fugir para outros lugares. 
Em 622 d.C., Muhammad se mudou para Medina, lá o islamismo cresceu e tornou influência estabelecendo nela um Estado, onde ele passou a ser o chefe de Medina. Quando o número de seguidores do Islamismo tornou-se grande, Mohamad tomou Meca, destruiu seus ídolos e transformou a Caaba no centro religioso do Islamismo. Mohamad morreu em Medina, dez anos após a Hégira.
O Direito dos mulçumanos tinha como principal ser um direito religioso, através de um regramento que rege o comportamento do homem não como cidadão, mas como um ser de Deus, sendo sua verdadeira sanção por infringir a regra é o pecado e suas consequências, por isso, no direito muçulmano não há tanta preocupação em sanções nas regras que transcreve.
As fontes do direito muçulmano são quarto: o Alcorão, livro sagrado da religião; a Suna, tradição relativa ao profeta, sua vida e suas decisões; o Idjamâ, acordo uninânime da comunidade; e o Qiyâs, que é o raciocínio por analogia.
O Alcorão, é tratado por eles como sendo autoria divida, pois Mohamed teria ouvido do Anjo Gabriel as palavras de Alah e transmitido para os crentes.
Mas não foi Mohamed quem escreveu o Alcorarão, após a morte dele seu sucessor Abu Bkr resolveu encarregar Zaid Ibn Thabet de reunir todos os fragmentos das palavras do Profeta como meio de impedir que estas se perdessem. O terceiro sucessor de Mohamad mandou organizar o livro de maneira que chegou até os dias de hoje dividos em 114 capítulos.
Em conteúdo, o Alcorão consite em um conjunto de preceitos e recomendações éticas e moraias, advertências sobre a chegada do último dia e Juízo Final, histórias sobre profetas anteriores a Maomé e outros povos a quem foram enviados, preceitos sobre religião, vida social, matrimônio, divórcio ou herança.

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