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Poluicao-do-Ar_13-03-2018

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Poluição 
do Ar
PROF. MSC. 
ANDERSON 
CARNEIRO
Poluentes atmosféricos
Poluentes atmosféricos são gases e partículas sólidas (poeiras, pós e 
fumos) resultantes das atividades humanas e de fenômenos naturais 
dispersos no ar atmosférico. 
Desta forma, classificam-se nessa categoria, os gases e partículas 
expelidos por veículos e indústrias e também aqueles oriundos da 
degradação da matéria orgânica, vulcanismos e outros fenômenos 
naturais. Incluem-se nesta lista as substâncias formadas pela reação de 
certos poluentes com a radiação advinda do sol. 
Fonte: MMA
Poluentes atmosféricos
Os poluentes atmosféricos são geralmente classificados como primários 
ou secundários. 
Poluentes primários são os contaminantes diretamente emitidos pelas 
fontes para o ambiente, como no caso dos gases dos automóveis 
(monóxido de carbono, fuligem, óxidos de nitrogênio, óxidos de 
enxofre, hidrocarbonetos, aldeídos e outros).
Já os poluentes secundários resultam de reações dos poluentes 
primários com substâncias presentes na camada baixa da atmosfera e 
frações da radiação solar, como, por exemplo, a decomposição de 
óxidos de nitrogênio pela radiação ultravioleta oriunda do sol na 
formação de ozônio e nitratos de peroxiacetila. 
Poluentes atmosféricos
Com relação à natureza, as fontes emissoras se classificam como móveis 
e fontes fixas. 
Fontes móveis são emissões provenientes de fontes em movimento e 
compreendem os veículos automotores juntamente com os trens, 
aviões e embarcações marítimas. 
Fontes fixas são assim denominadas as emissões lançadas à atmosfera 
por um ponto específico, fixo, como uma chaminé, por exemplo. 
Compreendem as emissões atmosféricas resultantes dos processos 
produtivos industriais e dos processos de geração de energia, como é o 
caso das termelétricas. 
Poluentes atmosféricos
Monóxido de carbono
PAP – Poluentes Atmosféricos Perigosos
Chumbo
Dióxido de Nitrogênio
Oxidantes fotoquímicos
Óxidos de enxofre
Particulados
Poluentes atmosféricos
Monóxido de carbono (CO)
Gerado na combustão ou oxidação incompleta.
Fonte: veículos automotores, queima de combustíveis fósseis para a 
geração de eletricidade e de calor, processos industriais em geral, 
descarte de resíduos sólidos e combustão de materiais diversos.
Sumidouro: reação com radicais hidroxila, gerando o CO2.
Poluentes atmosféricos
O chumbo
Fonte natural: atividade vulcânica e a poeira do solo transportada pelo 
vento.
Fontes antrópicas: processos de fundição e refino e incineração de 
resíduos contendo chumbos.
Obs.: No passado, cerca de 70% a 80% do chumbo que era adicionado à 
gasolina era liberado na atmosfera.
Poluentes atmosféricos
Dióxido de nitrogênio
Fonte natural: ações das bactérias no solo libera o óxido nitroso (N2O) 
na atmosfera.
Fontes antrópicas: processos de combustão.
Obs.: Nos EUA, entre 40% e 45% das emissões de NOx são oriundas do 
setor de transporte, 30% a 35% advêm das usinas termoelétricas e 20% 
são gerados por atividades industriais.
Poluentes atmosféricos
Oxidantes fotoquímicos
São gerados exclusivamente mediante reações atmosféricas, e não 
como emissões diretas antropogênicas ou naturais.
São classificados como poluentes secundários.
São formados por uma série de reações iniciadas com a absorção de um 
fóton por um átomo, uma molécula, um radical livre ou um íon.
O ozônio é o principal oxidante fotoquímico. 
Poluentes atmosféricos
Óxido de enxofre
Fontes naturais: processo de decomposição biológica, como também 
em algumas atividades industriais, geram H2S, que é oxidado em SO2.
Fontes antropogênicas: termoelétricas, indústrias e transportes (queima 
de combustíveis fósseis). 
2SO2 + 2H20 + 02 ↔ 2H2SO4
Poluentes atmosféricos
Material Particulado
Fontes naturais: sal marinho, poeira do solo, partículas vulcânicas e a 
fumaça gerada nos incêndios florestais.
Fontes antropogênicas: queima de combustíveis fósseis e processos 
industriais. 
Efeitos dos 
poluentes 
atmosféricos
Os efeitos nos 
materiais
Os efeitos na 
vegetação
Os efeitos para a 
saúde
Os efeitos nos 
materiais
Deterioração:
◦ Abrasão
◦ Deposição e remoção
◦ Ataque químico
◦ Corrosão
Os efeitos dos 
poluentes 
atmosféricos na 
vegetação
O3
O ozônio causa lesões nas células paliçádicas. 
Os cloroplastos sofrem condensação e, com o 
tempo, as paredes celulares entram em 
colapso, acarretando a formação de pontos 
marrom-vermelhos, os quais embranquecem 
após alguns dias.
NOx
A exposição continua a 0,5 ppm de NO2 
compromete o crescimento vegetal.
Níveis de óxido aima de 2,5 ppm por período 
de 4 horas ou mais induzem a necrose, 
caracterizada por manchas devido à plasmólise 
ou à perda de protoplasma.
SOx
As lesões causadas pelo dióxido de enxofre 
também são caracterizadas por necrose, porém 
pouco intensa.
A exposição a concentrações da ordem de 0,3 
ppm por 8 horas é suficiente para desencadear 
essas lesões. 
Exposição a níveis reduzidos por tempos 
prolongados geram uma modalidade difusa de 
clorose (branqueamento).
Flúor
A decomposição do flúor na superfície das 
plantas não apenas causa danos, como 
também a acumulação do elemento nos dentes 
de mamíferos herbívoros, e com o tempo, o 
tingimento e a perda daqueles.
Os efeitos dos 
poluentes
atmosféricos para a 
saúde
O sistema
respiratório é 
o primeiro
indicador dos 
efeitos da 
poluição do 
ar nos seres
humanos. 
A inalação e 
retenção de 
partículas
A extensão da penetração de partículas 
no aparelho respiratório inferior é função 
sobretudo do tamanho das partículas e 
da frequência respiratória.
Partículas com mais de 5 µm a 10 µm são 
retidas nos pelos das narinas.
Já as partículas com 1 µm a 2 µm de 
diâmetro conseguem adentrar os 
alvéolos, já que são pequenas o bastante 
para vencer as barreiras de entrada e a 
tendência de deposição no ARS.
As doenças 
respiratórias 
crônicas
A asma brônquica é uma forma de resistência das vias aéreas 
decorrente de uma alergia, causada pelo estreitamento dos 
bronquíolos por conta do aumento de volume da membrana 
mucosa e do espessamento das secreções.
A bronquite crônica é definida com base na presença de excesso 
de muco nos bronquíolos e na persistência de tosse por três 
meses em um período de um ano, em dois anos consecutivos.
O enfisema pulmonar é caracterizado pela ruptura dos alvéolos.
O câncer dos brônquios (câncer do pulmão) é caracterizado 
pelo crescimento celular anormal e desordenado das células da 
membrana mucosa brônquica, o qual obstrui os bronquíolos, 
levando à morte em muitos casos.
Efeitos dos poluentes 
atmosféricos
Monóxido de Carbono (CO)
Letal para seres humanos a 
concentrações acima de 5000 
ppm deste gás incolor e 
inodoro. Reage com a 
hemoglobina do sangue, 
formando a 
carboxihemoglobina (COHb)
Efeitos dos poluentes 
atmosféricos
Dióxido de 
Nitrogênio (NO2)
A exposição acima
de 5 ppm por
mais de 15 min 
promove o 
sugimento de 
tosse e irritação
do aparelho
respiratório.
Quando
prolongadas pode
levar causa edema 
pulmonar.
Efeitos dos poluentes atmosféricos
Oxidantes fotoquímicos (O3)
O ozônio é utilizado como indicador da quantidade total de oxidantes 
presente no ar.
Concentrações acima de 0,1 ppm causam irritações nos olhos. Acima de 
0,3 ppm causam tosse e desconforto no tórax.
Efeitos dos 
poluentes 
atmosféricos
Material Particulados
Níveis elevados de MP aumentam o risco de 
morte por câncer e complicações 
respiratórias e cardiovasculares, além de 
elevar o risco de pneumonia, de perda de 
função pulmonar, de internação hospitalar e 
de asma.
A Agência de Proteção Americana dos 
Estados Unidos (EPA) substituiu o padrãode 
qualidade do ar baseado no teor de 
particulados totais em suspenção.
Estudo de caso
• Fonte: Química Ambiental 
• (Baird,2002)
Estudo de caso
Material Particulado
Partículas Inaláveis (MP10) 
↑ 50μg/m3 - ↑ 4% de aumento na taxa de mortalidade nas 
cidades (BAIRD, 2002)
Partículas Respiráveis (MP2,5)
↑ 10 - 15μg/m3 - ↑ 6 a 7% de aumento na taxa de mortalidade 
nas cidades (BAIRD, 2002)
Efeitos dos 
poluentes 
atmosféricos
Óxidos de enxofre
Os efeitos dos dois principais óxidos de 
enxofre são examinados conjuntamente, já 
que alguns pesquisadores apontam para a 
possibilidade de sinergismo, isto é, 
particulados finos podem transportar o SO2
para o aparelho respiratório inferior.
Os pacientes que sofrem de bronquite 
crônica apresentam uma piora no quadro de 
sintomas respiratórios quando os níveis de 
PTS excedem 350 µg/m3 e a concentração de 
SO2 ultrapassa 0,095 ppm.
Episódios de poluição 
atmosférica
Vale de Meuse, 
Bélgica, 1/12/1930
Donara, Pensilvânia, 
26-31/11/1948
Londres, 
5-9/12/1952
População
Dados não 
disponíveis
12.300 8.000.000
Clima Anticiclone, inversão térmica, névoa
Topografia Vale Vale Planície
Fonte mais provável 
dos poluentes
Indústrias (fábricas de aço e de zinco)
Combustão de 
carvão doméstico
Natureza das doenças Irritação das membranas expostas
Número de mortes 63 17 4000
Momento da morte Após o segundo dia Início no primeiro dia
Possível causa da 
irritação
Óxidos de enxofre e particulados
Queima descontrolada
Queima descontrolada
Escalas da poluição 
atmosférica
Micro
• Casas
• Ambientes 
pouco 
maiores
Meso
• Áres de 
alguns 
hectares
• Cidades ou 
distritos
Macro
• Estados
• Países
• Global 
(âmbito 
mundial)
Poluição atmosférica
Ambientes internos
Pessoas que vivem em climas frios passam mais de 90% do tempo em 
ambientes fechados.
Fogões a gás, aquecedores a gás ou a querosene e até fumaça do 
cigarro, contribuem com os níveis de CO atmosférico.
Há maior conscientização dos fumantes em não fumar em público, 
inclusive em ambientes de trabalho. No entanto, a concentração de 
fumantes em pontos permitidos aumentam ainda mais os teores de 
MPI, passando de 56% para 63% com dois fumantes.
Poluição atmosférica
Ambientes internos
Compostos químicos
Tabagismos ativo 
(µg/cigarro)
Tabagismos passivo 
(µg/cigarro)
Particulados
Anilina 0,36 16,8
Benzo(α)pireno 20-40 68-136
Metil naftaleno 2,2 60
Naftaleno 2,8 4,0
Nicotina 100-2.500 2.700-6.750
Nitrosonornicotina 0,1-0,55 0,5-2,5
Pireno 50-200 180-420
Fenóis totais 228 603
PTS 36.200 25.800
Poluição atmosférica
Ambientes internos (tabagismo)
Compostos químicos
Tabagismos ativo 
(µg/cigarro)
Tabagismos passivo 
(µg/cigarro)
Fase gasosa e vapor
Acetaldeído 18-1.400 40-3.100
Acetona 100-600 250-1.500
Acroleína 25-140 55-130
Amônia 10-150 980-150.000
Dióxido de carbono 20.000-60.000 160.000-480.000
Monóxido de carbono 1.000-20.000 25.000-50.000
Dimetilnitrosamina 10-65 520-3.300
Formaldeído 20-90 1.300
Cianeto de Hidrogênio 430 110
Poluição atmosférica
Ambientes internos
Óxidos de nitrogênio (NOx)
70 µg/m3
Casas equipadas com 
condicionadores de ar
Fogões elétricos
182 µg/m3
Sem condicionadores 
de ar
Fogões a gás
Poluição atmosférica
Ambientes internos
Outro poluentes internos:
◦ Bioaerossóis: bactérias, vírus, fungos, ácaros e pólen
◦ Radônio: provenientes de alguns materiais de construção
◦ COV: aldeídos, alcanos, alcenos, éteres, cetonas e HPAs
◦ Metais pesados
Poluição atmosférica
Ambientes internos (Fontes de COV) 
Compostos orgânicos voláteis Principais fontes de exposição em 
ambientes internos
Acetaldeído Tintas à base de água; tabagismos
Estireno Tabagismo; fotocopiadora
Hidrocarbonetos aromáticos Tintas, adesivos, gasolina, etc.
Benzeno Tabagismo
Cloreto de metileno Removedores de tintas, solventes
Ρ-diclorobenzeno Desodorizadores, pastilhas antitraça
Fenol Pisos de vinil
Tolueno Fotocopiadoras, tabagismo, fibras 
sintéticas de carpete
Formaldeído Tabagismo, produtos de madeira 
compensada, fotocopiadora
Poluição atmosférica
A chuva ácida
A chuva não poluída é naturalmente ácida, porque o CO2 da atmosfera 
dissolve em quantidades altas o bastante para formar ácido carbônico 
(H2CO3).
O pH natural da chuva pura é da ordem de 5,6. Então, considera-se 
chuva ácida precipitações com pH abaixo de 5.
Portanto, como se forma a chuva ácida?
Poluentes atmosféricos como CO2, SOx, NOx e os COVs, através das 
reações químicas na atmosfera, convertem esses poluentes em 
compostos ácidos.
Poluição atmosférica
A chuva ácida
Contaminação dos solos (com a redução do 
pH alguns nutrientes são lixiviados);
Degradação de monumentos;
Acidificação de lagos;
Poluição 
atmosférica
A redução da 
camada de ozônio
Composto essencial na 
atmosfera terrestre (na 
estratosfera). 
Poluição 
atmosférica
A redução da 
camada de 
ozônio
Função da camada de ozônio: 
bloquear a radiação ultravioleta 
(UV).
Poluição atmosférica
A redução da camada de ozônio
Estima-se que uma redução de 5% no ozônio resultaria em um aumento 
da ordem de 10% na incidência do câncer de pele (ICAS, 1975).
Em 1987 é firmado o Protocolo de Montreal sobre Substâncias 
Destruidoras da Camada de Ozônio.
◦ Entrou em vigor em 1989, assinado por 36 países;
◦ Objetivo: produção de CFCs fosse mantida nos valores da época, sendo 
gradualmente reduzida em 50% até 1998.
◦ Declaração de Helsinki (Capital da Filândia) em 1989, onde 80 países se 
reuniram para avaliar dados sobre o tema;
◦ Proibição da produção de hidrocarbonetos halogenados em 1995;
◦ Em 2002, 183 nações constavam como signatária do protocolo.
Poluição 
atmosférica
A redução da 
camada de 
ozônio
Solução: substituição dos CFCs 
por HFCs 
(Hidrofluorocarbonos) e HCFCs 
(hidroclorofluorocarbonos).
Embora os HCFCs cotenham 
cloro, este não é transportado 
para a estratosfera, já que a 
atividade sequestrante do OH 
na troposfera é relativamente 
eficiente.
Poluição atmosférica
O aquecimento global
O aquecimento global
O aquecimento 
global
“A hipótese de que o aumento dos níveis de 
gases estufas geram o aquecimento global é 
amplamente aceita pela comunidade científica. 
Diferentemente do ozônio, estes gases deixam 
passar a luz UV, de comprimento de onda 
curto. Contudo, estes gases absorvem e 
emitem radiações de ondas longas, em 
comprimentos de ondas típicos da Terra e da 
atmosfera. O CO2 foi identificado como o 
principal gás estufa, devido a sua abundância e 
a seu intenso espectro de absorção na região 
em que a Terra emite a maior proporção de sua 
radiação infravermelha.”
Potencial de aquecimento global (GWP)
Compostos químicos Tempo de vida (ano) GWP (kg de CO2/kg de gás)
Dióxido de carbono 30-200 1
Metano 12 62
Óxido nitroso 114 275
CFC 100 10.200
HCFC 12 4.800
Tetrafluorometano 50.000 3.900
Hexafluoreto de enxofre 3.200 15.100
Fonte: IPCC, 2000
O 
aquecimento 
global
Cerca de ¾ das emissões antropogênicas do CO2 lançadas 
na atmosfera nos últimos 20 anos são atribuídos à queima 
de combustíveis fósseis (IPCC, 2001).
Na década de 1980 o itenso desflorestamento foi 
identificado como um fator que contribuía para o 
agravamento do problema.
O desmatamento inviabiliza o surgimento de 
sumidouros de CO2, fixado através do processo da 
fotossíntese.
Uma floresta equatorial fixa entre 1 kg e 2 kg de 
carbono por metro quadrado.
Em contrapartida, as lavouras fixam apenas 0,2 – 0,4 
kg/m2
O aquecimento global
“Mesmo que os níveis atmosféricos 
atuais dos gases estufas se 
mantivessemconstantes, a 
temperatura da Terra subiria perto 
de 0,1°C nas próximas décadas, por 
conta da prolongada meia-vida dos 
gases de efeito estufa na 
atmosfera” (IPCC).
“Uma vez que a remoção do CO2 
atmosférico é um processo 
extremamente lento, ele ainda 
continuará contribuindo com a 
elevação dos níveis dos oceanos por 
mais de um milênio” (IPCC).
Os impactos
Fundamentados em modelos matemáticos de 
circulação global da atmosfera e dos oceanos, o 
IPCC se baseou nas alternativas mais otimistas 
existentes para declarar que a temperatura 
média da Terra aumentará entre 1,8°C e 4,0°C 
até o ano de 2100.
Os 
impactos 
(EUA)
A queda nos custos com aquecimento de ambientes (que, contudo, 
pode ser compensada por despesas maiores com sistemas de ar 
condicionados);
Aumento da produção de alimentos em determinadas regiões do 
Canadá;
A facilitação da navegação no Oceano Ártico;
A necessidade de maior irrigação em regiões do Meio-Oeste e das 
Grandes Planícies Americanas;
A intensificação dos impactos de pragas, doenças e incêndios em 
ambientes florestais;
Uma elevação da ordem de 0,18 m a 0,57 m nos níveis dos oceanos, 
a qual intensificaria as inundações, os danos as estruturas costeiras e 
a intrusão de água salgada nos estoques de água doce.
O 
Protocolo 
de Kyoto
O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional que 
tem como objetivo fazer com que os países 
desenvolvidos assumissem o compromisso de reduzir 
a emissão de gases que agravam o efeito estufa, para 
aliviar os impactos causados pelo aquecimento global. 
Além disso, são realizadas discussões para estabelecer 
metas e criar formas de desenvolvimento que não 
sejam prejudiciais ao Planeta.
A ideia começou em 1988 na “Toronto Conference on 
the Changing Atmosphere” no Canadá, desde então 
houveram várias outras conferências sobre o Meio 
Ambiente e clima, até que foi discutido e negociado a 
criação do Protocolo de Kyoto, no Japão, em 1997.
O Protocolo 
de Kyoto
A aprovação do protocolo dependeu de duas 
condições:
◦ A ratificação por 55 países;
◦ A ratificação por nações que respondessem por 
ao menos 55% das emissões geradas por 38 
países industrializados, mais a Bielorrússia, a 
Turquia e o Cazaquistão.
A primeira condição foi atendida em 2002.
Em 18/11/2004 a Rússia assinou o Protocolo de 
Kyoto, entrando em vigor em 16/02/2005.
O Protocolo 
de Kyoto
Meta:
◦ Redução da ordem de 5%, com base nas 
emissões registradas no ano de 1990, entre 
2008-2012.
◦ No segundo período de compromisso, as Partes 
se comprometeram a reduzir as emissões de 
GEE em pelo menos 18% abaixo dos níveis de 
1990 no período de oito anos, entre 2013-
2020. 
◦ Cada país negociou a sua própria meta de 
redução de emissões em função da sua visão 
sobre a capacidade de atingi-la no período 
considerado.
Legislação 
ambiental
Legislação Estadual
Decreto 14.024/2012
Art. 46 - Para fins do disposto neste Regulamento, os poluentes 
atmosféricos são enquadrados em três grupos:
I - Poluentes Convencionais, a saber:
a) dióxido de enxofre;
b) dióxido de nitrogênio;
c) material particulado;
d) monóxido de carbono;
e) ozônio.
II - Poluentes Tóxicos do Ar - PTAs, listados no Anexo II deste Regulamento.
III - Poluentes não Convencionais.
Resolução 
CONAMA nº 
03/1990
Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos 
no PRONAR.
Art. 1º São padrões de qualidade do ar as 
concentrações de poluentes atmosféricos que, 
ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e 
o bem-estar da população, bem como ocasionar 
danos à fl ora e à fauna, aos materiais e ao meio 
ambiente em geral.
Parágrafo único. Entende-se como poluente 
atmosférico qualquer forma de matéria ou energia 
com intensidade e em quantidade, concentração, 
tempo ou características em desacordo com os níveis 
estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar:
I - impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;
II - inconveniente ao bem-estar público;
III - danoso aos materiais, à fauna e flora;
IV - prejudicial à segurança, ao uso e gozo da 
propriedade e às atividades normais da comunidade.
Resolução 
CONAMA nº 
03/1990
Art. 2º Para os efeitos desta Resolução fi cam
estabelecidos os seguintes conceitos:
I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as 
concentrações de poluentes que, ultrapassadas, 
poderão afetar a saúde da população.
II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as 
concentrações de poluentes abaixo das quais se 
prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar 
da população, assim como o mínimo dano à fauna, 
à fl ora, aos materiais e ao meio ambiente em 
geral.
Parágrafo único. Os padrões de qualidade do ar 
serão o objetivo a ser atingido mediante a 
estratégia de controle fixada pelos padrões de 
emissão e deverão orientar a elaboração de 
Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
Resolução 
CONAMA nº 
03/1990
Art. 3º Ficam estabelecidos os seguintes Padrões de 
Qualidade do Ar:
I - Partículas Totais em Suspensão
a) Padrão Primário
1 - concentração média geométrica anual de 80 
(oitenta) microgramas por metro cúbico de ar.
2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas 
de 240 (duzentos e quarenta) microgramas por metro 
cúbico de ar, que não deve ser excedida mais de uma 
vez por ano.
b) Padrão Secundário
1 - concentração média geométrica anual de 60 
(sessenta) micro gramas por metro cúbico de ar.
2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas, 
de 150 (cento e cinquenta) microgramas por metro 
cúbico de ar, que não deve ser excedida mais de uma 
vez por ano.
Resolução 
CONAMA nº 
03/1990
Art. 3º Ficam estabelecidos os seguintes Padrões de 
Qualidade do Ar:
I - Partículas Totais em Suspensão
II – Fumaça
III - Partículas Inaláveis
IV - Dióxido de Enxofre
V - Monóxido de Carbono
VI - Ozônio
Resolução 
CONAMA nº 
382/2006
Estabelece os limites máximos de emissão de 
poluentes atmosféricos para fontes fixas.
Art. 1º Estabelecer limites máximos de emissão de 
poluentes atmosféricos para fontes fixas. 
Parágrafo único. Os limites são fixados por poluente e 
por tipologia de fonte conforme estabelecido nos 
anexos desta Resolução.
Art. 2º Para o estabelecimento dos limites de emissão 
de poluentes atmosféricos são considerados os 
seguintes critérios mínimos:
I - o uso do limite de emissões é um dos instrumentos 
de controle ambiental, cuja aplicação deve ser 
associada a critérios de capacidade de suporte do 
meio ambiente, ou seja, ao grau de saturação da 
região onde se encontra o empreendimento;
II - o estabelecimento de limites de emissão deve ter 
como base tecnologias ambientalmente adequadas, 
abrangendo todas as fases, desde a concepção, 
instalação, operação e manutenção das unidades 
bem como o uso de matérias-primas e insumos;
Resolução 
CONAMA nº 
382/2006
Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as 
seguintes definições:
I - definições referentes às fontes de emissão:
a) capacidade de suporte: a capacidade da atmosfera 
de uma região receber os remanescentes das fontes 
emissoras de forma a serem atendidos os padrões 
ambientais e os diversos usos dos recursos naturais;
b) controle de emissões: procedimentos destinados à 
redução ou à prevenção da liberação de poluentes 
para a atmosfera;
c) emissão: lançamento na atmosfera de qualquer 
forma de matéria sólida, líquida ou gasosa; 
d) emissão fugitiva: lançamento difuso na atmosfera 
de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou 
gasosa, efetuado por uma fonte desprovida de 
dispositivo projetado para dirigir ou controlar seu 
fluxo;
e) emissão pontual: lançamento na atmosfera de 
qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, 
efetuado por uma fonte provida de dispositivo para 
dirigirou controlar seu fluxo, como dutos e chaminés;
Resolução 
CONAMA nº 
382/2006
f ) equipamento de controle de poluição do ar: 
dispositivo que reduz as emissões atmosféricas;
g) fonte fixa de emissão: qualquer instalação, 
equipamento ou processo, situado em local fixo, que 
libere ou emita matéria para a atmosfera, por 
emissão pontual ou fugitiva;
h) limite máximo de emissão - LME: quantidade 
máxima de poluentes permissível de ser lançada para 
a atmosfera por fontes fixas; e
i) prevenção à geração da poluição: conceito que 
privilegia a atuação sobre o processo produtivo, de 
forma a minimizar a geração de poluição, eliminando 
ou reduzindo a necessidade do uso de equipamento 
de controle, também conhecido como as 
denominações de Prevenção à Poluição e Produção 
mais Limpa.
Resolução 
CONAMA nº 
382/2006
II - definições referentes aos poluentes que não 
possuem característica química definida:
a) compostos orgânicos voláteis: compostos 
orgânicos que possuem ponto ebulição de até 130ºC 
na pressão atmosférica e podem contribuir na 
formação dos oxidantes fotoquímicos;
b) enxofre reduzido total - ERT: compostos de enxofre 
reduzido, medidos como um todo, referindo-se 
principalmente ao gás sulfídrico e às mercaptanas, 
expresso como dióxido de enxofre (SO2);
c) material particulado - MP: todo e qualquer 
material sólido ou líquido, em mistura gasosa, que se 
mantém neste estado na temperatura do meio 
filtrante, estabelecida pelo método adotado;
d) NOx: refere-se à soma das concentrações de 
monóxido de nitrogênio (NO) e dióxido de nitrogênio 
(NO2), sendo expresso como (NO2); e
e) SOx: refere-se à soma das concentrações de 
dióxido de enxofre (SO2) e trióxido de enxofre (SO3), 
sendo expresso como (SO2).
Resolução 
CONAMA nº 
382/2006
ANEXO I
LIMITES DE EMISSÃO PARA POLUENTES 
ATMOSFÉRICOS PROVENIENTES DE PROCESSOS DE 
GERAÇÃO DE CALOR A PARTIR DA COMBUSTÃO 
EXTERNA DE ÓLEO COMBUSTÍVEL
1. Ficam aqui definidos os limites máximos de 
emissão para poluentes atmosféricos provenientes de 
processos de geração de calor a partir da combustão 
externa de óleo combustível.
3. Ficam estabelecidos os seguintes limites máximos 
de emissão para poluentes atmosféricos provenientes 
de processos de geração de calor a partir da 
combustão externa de óleo combustível:
Resolução CONAMA nº 382/2006
POST View - Lakes Environmental Software C:\Brasq\QGNSO2.IS\24H1GALL.PLT
PROJECT TITLE:
QUÍMICA GERAL DO NORDESTE S/A.
Concentrações de SO2. Média de 24h.
DATE:
3/6/2007
PROJECT NO.:
MODELING OPTIONS:
CONC, URBAN, FLAT, NOSTD, 
MSGPRO
OUTPUT TYPE:
CONC
MAX:
0.83807
UNITS:
µg/m³
RECEPTORS:
448
0 2 km
COMMENTS:
Padrão primário de SO2.
Média de 24h = 365ug/m3
MODELER:
SECA-Consult. Clima e Meio 
Ambiente.
COMPANY NAME:
Qumica Geral do Nordeste Ltda.
µg/m³Contours
 0.113 0.186 0.279 0.373 0.466 0.559 0.652 0.745 0.838
0
.1
1
3
0.113
0.1
13
0
.1
1
3
0.
18
6
0.
18
6
0.2
79
0
.2
7
9
0
.3
7
3
0.466
1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
L.P.Cavalo
Feira X
Tomba
Bandeirante
Panorama
Feira VII
Franc.Pinto
Fraternidade
QGN
Cmáx.
0,84
499000 500000 501000 502000 503000 504000 505000 506000 507000 508000 509000
8
6
3
6
0
0
0
8
6
3
7
0
0
0
8
6
3
8
0
0
0
8
6
3
9
0
0
0
8
6
4
0
0
0
0
8
6
4
1
0
0
0
8
6
4
2
0
0
0
8
6
4
3
0
0
0
8
6
4
4
0
0
0
8
6
4
5
0
0
0
8
6
4
6
0
0
0
Isoconcentraç
ões de SO2, 
média de 
24h. 
Estudo de 
dispersão
atmosférica, 
através de 
modelagem
matemática.
POST View - Lakes Environmental Software C:\BRASQ\QGNSO2.IS\PE00GALL.PLT
PROJECT TITLE:
QUÍMICA GERAL DO NORDESTE S/A.
Concentrações de SO2. Média anual
DATE:
3/6/2007
PROJECT NO.:
MODELING OPTIONS:
CONC, URBAN, FLAT, NOSTD, 
MSGPRO
OUTPUT TYPE:
CONC
MAX:
0.11563
UNITS:
µg/m³
RECEPTORS:
448
0 2 km
COMMENTS:
Padrão primário SO2
Média anual = 80 ug/m3
MODELER:
SECA-Consult. Clima e Meio 
Ambiente.
COMPANY NAME:
Qumica Geral do Nordeste SA
µg/m³Contours
 0.039 0.051 0.064 0.077 0.090 0.103 0.116
0
.0
3
9
0.051
1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
L.P.Cavalo
Feira X
Tomba
Bandeirante
Panorama
Feira VII
Franc.Pinto
Fraternidade
QGN
Cmáx.
0,12
499000 500000 501000 502000 503000 504000 505000 506000 507000 508000
8
6
3
6
0
0
0
8
6
3
7
0
0
0
8
6
3
8
0
0
0
8
6
3
9
0
0
0
8
6
4
0
0
0
0
8
6
4
1
0
0
0
8
6
4
2
0
0
0
8
6
4
3
0
0
0
8
6
4
4
0
0
0
8
6
4
5
0
0
0
Isoconcentraç
ões de SO2, 
média anual. 
Estudo de 
dispersão
atmosférica, 
através de 
modelagem
matemática.

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