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Resenha Critica: REFUGIADOS E POLÍTICAS SOCIAIS: dilemas e realidades no século XXI

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINAS: Trabalho e Sociabilidade / Estado e Serviço Social no Brasil
PROFESSOR (A) /ORIENTADOR EDUCACIONAL LOCAL: 
ALUNO/A E RU : 
RESENHA: REFUGIADOS E POLÍTICAS SOCIAIS: dilemas e realidades no século XXI
	Título:
	REFUGIADOS E POLÍTICAS SOCIAIS: dilemas e realidades no século XXI
	Autores:
	Goerck, Caroline; Gaviraghi, Fabio J; Manjabosco, Adrieli M.; Posser, Cristiane M.; Biesdorf, Carla J.; Luz, Liliane C.
Goerck, Caroline,; Graduada em Serviço Social pela Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc -, Mestrado (2004-2006), Doutorado (2006-2009) e Estágio Pós-Doutoral em Serviço Social (2010-2011) pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Pucrs. Atualmente é Professora da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM;
Gaviraghi, Fabio J.; Graduado em Serviço Social pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí (2007). Mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2010). Doutor em Educação nas Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ (2017). Pós Doutorando em Serviço Social pela Universidade de Coimbra - Portugal. Atualmente é Professor da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM;
Manjabosco, Adrieli M.; Graduado em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atualmente é mestranda do Programa de Pós Graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), integra o Grupo de Pesquisa e Estudos em Ética e Direitos Humanos e pesquisa acerca das relações e condições de trabalho dos refugiados, em contexto de crise do capital;
Posser, Cristiane M.; Graduação em andamento em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Bolsista integrante do Núcleo de Estudos Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Políticas Sociais, Trabalho e Questão Social - NEPEPSTQS.
Biesdorf, Carla J.; Graduação em andamento em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Bolsista integrante do Núcleo de Estudos Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Políticas Sociais, Trabalho e Questão Social - NEPEPSTQS.
Luz, Liliane C. ; Graduação em andamento em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Bolsista integrante do Núcleo de Estudos Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Políticas Sociais, Trabalho e Questão Social - NEPEPSTQS.
 Em suas abordagens, os autores destacam questões relacionadas à população em situação de refúgio, trazendo discussões acerca do levantamento legal sobre a proteção destinada a este público no Brasil. Posteriormente são identificadas as possíveis causas que ocasionam problemas no plano de Assistência Social e das Políticas Publicas.
 Os autores concluem que, sobre este tema que foi possível constatar um avanço significativo na legislação no que se refere ao reconhecimento e o acesso dos refugiados aos direitos sociais. Destaca-se a adesão do Brasil à declaração de Cartagena (1984) e a criação da Lei Brasileira 9.474/97 específica sobre os refugiados.
Para os fins da presente Convenção, o termo "refugiado" se aplicará a qualquer pessoa: [...] temendo ser perseguida por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, se encontra fora do país de sua nacionalidade e que não pode ou, em virtude desse temor, não quer valer-se da proteção desse país, ou que, se não tem nacionalidade e se encontra fora do país no qual tinha sua residência habitual em consequência de tais acontecimentos, não pode ou, devido ao referido temor, não quer voltar a ele. (Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados)
 No contexto da seguridade, as questões acerca de refugiados demonstram-se preocupantes, devido ao atual contexto mundial, onde certos países encaram problemas sociais sérios, refletindo diretamente no comportamento da população destes locais. Por vezes, a opção mais processada é de fugir para outro país. Porém, na maior parte dos casos não há um projeto, visto que a condição emergencial para sair do país de origem não permite. Neste sentido, o número de refugiados cresce cada vez mais, e ocupam outros países com o objetivo de mudar suas vidas.
 Na America do Sul, crises econômicas e sócias fazem com que um grande numero de pessoas busque refúgio em outros países próximos, que nem sempre aceitam de forma amistosa. Em certas situações, as condições do Estado é contraditória a o recebimento dos refugiados, visto que há uma prioridade com seus cidadãos. Categoricamente, é um ponto merece atenção, considerando que os tratados e convenções internacionais prezam pela ressalva dos direitos humanos, tornando essa dicotomia uma difícil resolução pelo Estado, que nem sempre conta com uma infraestrutura para isso.
 As cidades que acabam sendo ocupadas por um grande número de pessoas, geralmente não têm suporte necessário para isso, causando subversões com a população local, o que é resultante de uma localidade sem a infraestrutura para receber uma quantidade de pessoas que não lhe é habitual, isso causa um sentimento de descontentamento por parte da população pois hã uma maior precarização dos serviços públicos, demandados em grande número, após a chegada de refugiados, também pelo aumento de violência nos estados que anteriormente eram menos populosos. 
 De um lado encontram-se as autoridades que desejavam resolver o problema de maneira mais rápida, tendo em vista a contrassenso de receber um grande número de pessoas em um curto período de tempo. Até mesmo trazendo reflexos nas atitudes da população local, que não possuem uma característica xenofóbica, mas tomaram atitudes tais por conta dos problemas causados com o grande número de pessoas, tais como serviços públicos.
 Por sua vez há um ponto humanitário envolvendo os refugiados, devido a sua situação específica, que saem de seu pais de origem por motivos consideráveis e buscam uma mudança em suas condições de vida, em países onde existem maior extensão territorial e grandes centros, possibilitando o acolhimento de refugiados, prestando todo auxilio necessário. A questão é refletir sobre cada evento de maneira adequada aos princípios constitucionais e legislações internacionais, não somente atendendo aos refugiados, mas assegurando também que a população nativa, ocupante das localidades não seja prejudicada, pois da mesma forma que os refugiados necessitam de assistência social a população do território que os acolhe também carece deste assistência.
 Desse modo, diante da perspectiva de soberania dos Estados em âmbito internacional, é possível que internamente não seja aceito da maneira mais facilitada o acolhimento de estrangeiros e refugiados. Isso não decorre de uma intenção de exclusão, mas pelo fato de que nem sempre há possibilidade de receber tantas pessoas dando a atenção necessária para que possam oferecer um recomeço digno em suas vidas. 
 Ademais, quanto há real possibilidade de atender aos refugiados necessitados de assistência, no Brasil a legislação orgânica de assistência social, tendo em vista os princípios constitucionais, autoriza uma explanação favorável ao refugiado, devendo este ser acolhido, a fim de que possa ser tratado da mesma forma que os cidadãos brasileiros. Assim, em casos de refugiados é preciso dar a devida atenção nas normas e princípios constitucionais, para atender da forma mais segura os anseios, objetivando diminuir as tensões em tais momentos.
GOERCK, Caroline; GAVIRAGHI, Fabio J; MANJABOSCO, Adrieli M.; POSSER, Cristiane M.; BIESDORF, Carla J.; LUZ, Liliane C. Refugiados e políticas sociais: dilemas e realidades no século XXI. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, II Seminário Nacional de Serviço Social, Trabalho e Políticas Sociais, 2017, p.6. Disponívelem: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/180100/101_00382.pdf?sequence=1. Acesso em 20 ago. 2019.
Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados. Disponível em: http://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_relativa_ao_Estatuto . Acesso em 20 ago. 2019

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