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Política Nacional de Atenção Básica PNAB PORTARIA Nº 2.436 DE 21 DE setembroDE 2017 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Alguns embasamentos legais: Lei nº 8.080, de 19 de setembro 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Portaria nº 687, de 30 de março de 2006, que aprova a Política de Promoção da Saúde. Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, que institui o Programa Saúde na Escola (PSE). Portaria nº 204, de 29 de janeiro de 2007, que regulamenta o financiamento e a transferência de recursos federais para as ações e serviços de saúde. Algumas portarias revogadas Portaria nº 2.488/GM/MS, de 28 de março de 2006 - Aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 154/GM/MS, de 24 de janeiro de 2008 - Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF. A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde. Objetivo Desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. Principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde Atenção Básica Fundamentos e diretrizes: Atenção Básica 1 - Território adstrito 2 - Acesso universal e contínuo a serviços de saúde 3 – Adscrever os usuários 4 - Coordenar a integralidade 5 – Ampliar a autonomia dos usuários Atenção Básica = Atenção Primária a Saúde Saúde da Família - estratégia prioritária para expansão e consolidação da atenção básica. Funções: • Ser base • Ser resolutiva • Coordenar o cuidado • Ordenar as redes São responsabilidades comuns a todas as esferas de governo: ❑Contribuir para a reorientação do modelo de atenção e de gestão; ❑Apoiar e estimular a adoção da estratégia Saúde da Família pelos serviços municipais de saúde como estratégia prioritária de expansão, consolidação e qualificação da atenção básica à saúde; ❑Garantir a infraestrutura necessária ao funcionamento das Unidades Básicas de Saúde; ❑Contribuir com o financiamento tripartite da Atenção Básica; ❑Estabelecer, nos respectivos Planos de Saúde, prioridades, estratégias e metas para a organização da Atenção Básica; ❑Desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de qualificação da força de trabalho para gestão e atenção à saúde; ❑Desenvolver, disponibilizar e implantar os sistemas de informações da Atenção Básica de acordo com suas responsabilidades; ❑Planejar, apoiar, monitorar e avaliar a Atenção Básica; ❑Estabelecer mecanismos de controle, regulação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados pelas ações da Atenção Básica; ❑Divulgar as informações e os resultados alcançados pela atenção básica; ❑Promover o intercâmbio de experiências e estimular o desenvolvimento de estudos e pesquisas; ❑Viabilizar parcerias com organismos internacionais, com organizações governamentais, não governamentais e do setor privado, para fortalecimento da Atenção Básica e da estratégia de saúde da família no País; ❑Estimular a participação popular e o controle social. Infraestrutura e Funcionamento UBS construídas de acordo com as normas sanitárias e cadastradas no CNES As UBS poderão ter pontos de apoio para o atendimento de populações dispersas (rurais, ribeirinhas, assentamentos, áreas pantaneiras, etc.), com reconhecimento no SCNES, bem como nos instrumentos de monitoramento e avaliação. A estrutura física dos pontos de apoio deve respeitar as normas gerais de segurança sanitária. Pontos de Apoio Unidades ou equipamentos de saúde no âmbito da Atenção Básica ❑Unidade Básica de Saúde ❑Unidade Básica de Saúde Fluvial ❑Unidade Odontológica Móvel Processo de trabalho das equipes de Atenção Básica ❑Definição do território de atuação e de população. ❑Programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades de saúde da população. ❑Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco. ❑Acolhimento ❑Prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita. ❑Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território. ❑Desenvolver ações educativas. ❑Diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão. ❑Participar do planejamento, monitoramento e avaliação das ações de saúde. ❑Desenvolver ações intersetoriais. ❑Apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social. ❑Realizar atenção domiciliar. Processo de trabalho das equipes de Atenção Básica Tipos de Equipes 1)Equipes de Saúde da Família - ESF Composição mínima: ❑ Médico generalista ou especialista em saúde da família ou médico de família e comunidade ❑ Enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família ❑ Auxiliar ou técnico de enfermagem ❑ Agentes comunitários de saúde – ACS O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional (critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos) Pode-se acrescentar a esta composição: ❑ Cirurgião dentista generalista ou especialista em saúde da família ❑ Auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal ❑ Agente de combate às endemias (ACE) Equipes de Saúde da Família - ESF ACS O número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por ACS. Não deve ultrapassar o limite máximo recomendado de pessoas por equipe. Carga Horária Cadastramento de cada profissional de saúde em apenas 01 ESF, com carga horária de 40 horas. 2)Equipes de Atenção Básica (EAB) A equipe de Atenção Básica deverá ser composta por médico, enfermeiro e técnico de enfermagem. Cada uma dessas categorias profissionais deverá somar 40 horas semanais. Poderão agregar outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e agentes de combate à endemias. Nova Modalidade Sem ACS nas EAB Nas áreas de risco e vulnerabilidade o número de agentes comunitários deve ser suficiente para cobrir 100% da população, sendo um agente para cada 750 pessoas, considerando critérios epidemiológicos e socioeconômicos. Equipes de Atenção Básica (EAB) População adscrita por equipe de Atenção Básica e de Saúde da Família de 2.000 a 3.500 pessoas, localizada dentro do seu território. População Adscrita eSF e EAB UBS - Até 4 equipes por Unidade Básica, de 8.000 a 14.000 habitantes. 3)Equipe de Saúde Bucal (eSB) Modalidade que pode compor as equipes que atuam na atenção básica, constituída por um cirurgião-dentista e um técnico em saúde bucal e/ou auxiliar de saúde bucal. Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB) devem estar vinculados a uma UBS ou a Unidade Odontológica Móvel, podendo se organizar nas seguintes modalidades: ❑Modalidade I: Cirurgião-dentista e auxiliar em saúde bucal (ASB) ou técnico em saúde bucal (TSB) e; ❑Modalidade II: Cirurgião-dentista, TSB e ASB, ou outro TSB. 4)Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Objetivo Ampliara abrangência e o escopo das ações da atenção básica, bem como sua resolubilidade. Os NASF fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes de atenção básica). Não é porta de entrada; Não é um Centro de especialistas; Não é um Ambulatório de procedimentos; Não é recomendada estrutura física específica para a equipe de NASF É uma Equipe de Referência para Encaminhamentos NASF Integração com a Rede de Atenção à Saúde NASF Academia da Saúde CAPS Ambulatórios Especializados Consultório de Rua Ações a serem desenvolvidas pelo NASF ❑ Ações de Atividade Física/Práticas Corporais ❑ Ações de Reabilitação ❑ Ações de Alimentação e Nutrição ❑ Ações de Saúde Mental ❑ Ações de Serviço Social ❑ Ações de Saúde da Criança ❑ Ações de Saúde da Mulher ❑ Ações de Assistência Farmacêutica São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos profissionais dos NASF: ❑ Discussão de casos ❑ Interconsulta ❑ Atendimento conjunto ❑ Construção conjunta de projetos terapêuticos ❑ Educação permanente ❑ Intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade ❑ Ações intersetoriais ❑ Ações de prevenção e promoção da saúde ❑ Discussão do processo de trabalho das equipes,etc. NASF Profissionais que podem compor o NASF Assistente Social Educador Físico Farmacêutico Fonoaudiólogo Nutricionista Psicólogo Terapeuta ocupacional Fisioterapeuta Profissional com formação em arte e educação Médico Homeopata Médico Acupunturista Médico Ginecologista Médico Pediatra Médico Psiquiatra Médico Geriatra Médico internista (clinica médica) Médico do trabalho Médico veterinário Profissional de saúde sanitarista A composição das equipes é definida pelo gestor municipal de acordo com as necessidades do território Portaria Nº 3.124, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012 NASF 1 NASF 2 - CH da equipe = no mínimo 200h/semanais - Ligadas a no mínimo 05 e máximo 09 ESF - CH da equipe = no mínimo 120h/semanais - Ligadas a no mínimo 03 e máximo 04 ESF NASF 3 - CH da equipe = no mínimo 80h/semanais - Ligadas a no mínimo 01 e máximo 02 ESF 5)Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional (critérios demográficos,epidemiológicos e socioeconômicos). O ACS e o ACE devem compor uma Equipe de Atenção Básica ou Equipe de Saúde da Família e serem coordenados por profissionais de saúde de nível superior vinculado à equipe. Nas localidades em que não houver cobertura por Equipe de Atenção Básica ou Equipe de Saúde da Família, o ACS deve se vincular à equipe da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS). Já o ACE, nesses casos, deve ser vinculado à equipe de vigilância em saúde do município, podendo estar vinculado à equipe de atenção básica, ou saúde da família, ou a outro serviço a ser definido pelo gestor local. ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Equipe de saúde com composição variável, responsável por articular e prestar atenção integral à saúde de pessoas em situação de rua ou com características análogas em determinado território. Realiza suas ações em instalações específicas, na unidade móvel e também nas instalações de Unidades Básicas de Saúde do território onde está atuando. Na composição de cada eCnR deve haver, preferencialmente, o máximo de dois profissionais da mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou superior. Todas as modalidades de eCnR poderão agregar Agentes Comunitários de Saúde. Carga horária: 30 horas – diurno e/ou noturno 1) Equipes do consultório na rua (eCnR) Equipes do consultório na rua 2) Equipes de saúde da família para o atendimento da População Ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul Matogrossense I - Equipe de Saúde da Família Ribeirinhas (ESFR): equipes que desempenham a maior parte de suas funções em unidades básicas de saúde construídas/localizadas nas comunidades pertencentes à área adscrita e cujo acesso se dá por meio fluvial. II - Equipes de Saúde da Família Fluviais (EqSFF): equipes que desempenham suas funções em Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF). Equipe de Saúde da Família Ribeirinhas Unidades Básicas de Saúde Fluviais 3) Equipe de Atenção Básica Prisional (EABp) São compostas por equipe multiprofissional com responsabilidade de articular e prestar atenção integral à saúde das pessoas privadas de liberdade. Com o objetivo de garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional ao cuidado integral no SUS, é previsto na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), que os serviços de saúde no sistema prisional passam a ser ponto de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS) do SUS. Equipe de Atenção Básica Prisional Gerente de Atenção Básica Recomenda-se a inclusão do Gerente de Atenção Básica com o objetivo de contribuir para o aprimoramento e qualificação do processo de trabalho nas UBS, em especial ao fortalecer a atenção à saúde prestada pelos profissionais das equipes à população adscrita. A inclusão deste profissional deve ser avaliada pelo gestor, segundo a necessidade do território e cobertura de AB. Ministrio da Educação • O PSE é uma política intersetorial do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, instituído em 2007, por decreto presidencial. Ministério da Educação O que é o PSE? Promoção da atenção integral à saúde; Integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade escolar, envolvendo as equipes de saúde da família e da educação básica; Constituição de territórios de responsabilidade entre escolas estaduais e municipais e equipes de Saúde da Família. Princípios organizativos O Programa Saúde na Escola do Brasil está baseado na garantia de direitos fundamentado em três princípios: 1) Intersetorialidade 2)Territorialidade 3) Integralidade Princípios do PSE • O PSE deve ser estendido aos educandos de todas as escolas da educação pública básica do país: estaduais e municipais • Podem fazer parte do PSE as: - Creches (incluindo as conveniadas) - Pré-escolas - Ensino Fundamental - Ensino Médio - Educação de Jovens e Adultos (EJA) Ministério da Educação PARA QUEM É O PSE? Creches Pré-escola Ensino Fundamental Ensino Médio EJA Todos os municípios brasileiros possuem Atenção Básica em saúde que pode ser composta por: ❑Equipes de Unidades Básicas de Saúde ❑Equipes de Saúde da Família ❑Equipes de Agentes Comunitários de Saúde Com a adesão do Município ao PSE cada Escola indicada passa a ter uma Equipe de Saúde da Atenção Básica de referência para executar conjuntamente as ações. O PSE se dá com a interação dessas Equipes de Saúde da Atenção Básica com as Equipes de educação, no planejamento, execução e monitoramento de ações de prevenção, promoção e avaliação das condições de saúde dos educandos. COMO ACONTECE O PSE? Ministério da Educação Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ) Lançado em 2011, funciona por meio da indução de processos que buscam aumentar a capacidade das gestões municipais, estaduais e federal, em conjunto com as equipes de saúde, no sentido de oferecer serviçosque assegurem maior acesso e qualidade à população. Tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território. Para isso, propõe um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde. O programa eleva o repasse de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem melhora no padrão de qualidade no atendimento. Programa Mais Médicos Instituído pela Medida Provisória n° 621/2013, assinada pela Presidente da República e regulamentado pela Portaria Conjunta n° 1.369 dos Ministérios da Saúde e da Educação, como parte de um pacto para melhoria do atendimento aos usuários do SUS, através da aceleração dos investimentos em infraestrutura e na ampliação do número de médicos nas regiões carentes do país. O Programa Mais Médicos (PMM) é parte de um amplo esforço do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários SUS. Além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê, ainda, mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação e residência médica para qualificar a formação desses profissionais. Sistema de Informação e-SUS O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Departamento de Atenção Básica para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. O sistema e-SUS AB foi desenvolvido para atender às necessidades de cuidado na Atenção Básica. Logo, o sistema poderá ser utilizado para por profissionais das equipes de AB, pelas equipes dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família, do Consultório na Rua e da Atenção Domiciliar, oferecendo ainda dados para acompanhamento de programas como Saúde na Escola e Academia da Saúde. Academias da Saúde Criado pela Portaria nº 719, de 07 de abril de 2011. Lançado em 2011, é uma estratégia de promoção da saúde e produção do cuidado que funciona com a implantação de espaços públicos conhecidos como polos do Programa Academia da Saúde. Esses polos são dotados de infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados. Como ponto de atenção no território, complementam o cuidado integral e fortalece as ações de promoção da saúde em articulação com outros programas e ações de saúde como a Estratégia da Saúde da Família, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família e a Vigilância em Saúde. Os polos do Programa Academia da Saúde são espaços públicos construídos para o desenvolvimento de atividades como: ❑ Orientação para a prática de atividade física ❑ Promoção de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar ❑ Práticas artísticas (teatro, música, pintura e artesanato) ❑ Organização do planejamento das ações do Programa em conjunto com a equipe de APS e usuários Academias da Saúde Academias da Saúde Atenção Domiciliar Modalidade de atenção à saúde integrada às Rede de Atenção à Saúde, caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em domicílio, garantindo continuidade de cuidados. Serviço complementar aos cuidados realizados na atenção básica e em serviços de urgência, substitutivo ou complementar à internação hospitalar, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP); ❑Evita-se hospitalizações desnecessárias e diminui o risco de infecções. ❑Melhora a gestão dos leitos hospitalares e o uso dos recursos. ❑Diminui a superlotação de serviços de urgência e emergência. Programa Melhor em Casa Modalidade AD 1 - é de responsabilidade das equipes de atenção básica, por meio de acompanhamento regular em domicílio, de acordo com as especificidades de cada caso. Devem ser apoiadas pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, ambulatórios de especialidades e centros de reabilitação. Os casos de maior complexidade são acompanhados pelas equipes multiprofissional de atenção domiciliar (EMAD) e de apoio (EMAP), do Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) – Melhor em Casa. Modalidades AD 2 e AD 3 é de responsabilidade do SAD. O SAD será organizado a partir de uma base territorial, sendo referência em atenção domiciliar para uma população definida e se relacionará com os demais serviços de saúde que compõem a RAS, em especial com a atenção básica, atuando como matriciadores dessas equipes, quando necessário. As equipes que compõem o SAD são as Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD), tipo I e II. A Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP) deverá oferecer apoio à EMAD, bem como às equipes de atenção básica (inclusive equipes de Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família). AD 1 AD 2 AD 3 Usuário Atenção Básica SAD EMAD tipo I EMAD tipo II eAB/eSF NASF EMAP Composição da Equipe e complexidade da assistência Programa Melhor em Casa Atenção Domiciliar AD 1 AD 2 AD 3 Atenção Básica SAD EMAD tipo I EMAD tipo IIeAB/eSF NASF EMAP As equipes de Atenção Domiciliar do Melhor em Casa são contratadas por estados e municípios. O SAD ofertará, no mínimo, 12 (doze) horas/dia de funcionamento, (diarista) em dias úteis e nos finais de semana e feriados, de forma a assegurar a continuidade da atenção em saúde, podendo utilizar, nestas ocasiões, o regime de plantão. Não é obrigatório que o SAD possua sede própria, podendo estar sediado em estabelecimento de saúde. Programa Melhor em Casa
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