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Histórico da Atenção Primária à Saúde no Brasil

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Atenção primária à saúde no Brasil e 
política nacional de atenção básica 
APS: Breve Histórico  
1978 ​– Alma Ata na URSS que propôs a APS 
como estratégia para alcançar a Saúde Para 
Todos no ano 2000 
1986 ​– Carta de Ottawa ​→ 1ª Conferencia 
Internacional de Promoção de Saúde ​→ 
condições de saúde ​→ paz, lar, educação, 
alimentação, renda, ecossistema estável, etc. 
Anos 80 ​–​ Reforma Sanitária no Brasil 
1988 ​–​ Criação do SUS 
 
APS no Brasil após o SUS 
Década de 90 ​– Reforma do Sistema de 
Saúde Brasileiro 
Princípio ético normativo: saúde é 
parte dos direitos humanos 
Princípio científico: determinação 
social no processo de doença 
Princípio político: saúde como direito 
universal ​→ cidadania inerente à sociedade 
democrática 
Princípio sanitário: proteção de saúde 
de forma integral 
Cenário internacional da década de 90 ​→ 
batalha entre APS e atenção primária 
seletiva ​→ Relatório sobre o 
Desenvolvimento Mundial 1993 ​– “Investindo 
em saúde” ​– pacotes básicos de serviços 
para pobres 
Surgimento de Saúde da Família no Brasil ​→ 
Crítica de setores acadêmicos ​– “medicina de 
pobre para miseráveis”. 
1987 ​– Em caráter emergencial é criado o 
Programa Agentes de Saúde no Ceará ​→ o 
seu sucesso transformou-o em permanente 
1991 ​→ governo federal adotou para todo o 
nordeste o Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde 
1993 ​→ Já tínhamos algumas experiencias 
de saúde da família e comunidade no Brasil 
que foram bases da construção do Programa 
de Saúde da Família 
1994 ​→ Programa de Saúde da Família foi 
criado e em seu início era financiado apenas 
para municípios do Mapa da Fome 
2000 ​→ Equipe básica ampliada ​→ saúde 
bucal 
2001 ​→ expansão do programa para o 
território nacional ​→ PROESF: Programa de 
Consolidação e Expansão da Saúde da 
Família 
2006 ​→ Política Nacional de Atenção Básica 
→ Saúde da Família como estratégia 
prioritária de AB 
2008 ​→ Núcleo de Apoio a Saúde da Família 
(NASF) ​→ profissionais de diversas áreas em 
parceria com a Equipe Saúde da Família 
2011 ​→ PNAB ​→ Considera equivalentes os 
termos Atenção Básica e Atenção Primária à 
Saúde 
2017 ​→​ Nova PNAB 
 
APS – Atributos 
Essenciais ​→ Acesso de 1º contato, 
Integralidade, Longitudinalidade e 
Coordenação 
Derivados ​→ Orientação Familiar, Orientação 
Comunitária e Competência Cultural 
 
Atenção Básica - Nova PNAB 
Art. 1 ​→ AB equivalente à Atenção Primária à 
Saúde 
Art. 2 ​→ Políticas de redução de danos, 
cuidados paliativos e vigilância em saúde 
(pela primeira vez é citado) 
AB ofertada integralmente e gratuitamente 
É proibida qualquer exclusão e preconceito 
Art. 3 ​→ Princípios e Diretrizes do SUS e da 
RAS 
Princípios ​→ Universalidade, Equidade e 
Integralidade 
Diretrizes ​→ Regionalização e 
Hierarquização, Territorialização, População 
Adscrita, Cuidado centrado na pessoa, 
Resolutividade, Longitudinalidade do 
cuidado, Coordenação do cuidado, 
Ordenação da rede e participação da 
comunidade. 
Art. 4 ​→ Saúde da Família como estratégia 
prioritária para consolidação da AB 
Art. 5 ​→ Integração entre Vigilância em 
Saúde e Atenção Básica 
Art. 6 ​→ Todos os estabelecimentos 
passaram a ser chamados de UBS ​→ com 
equipe de saúde da família e com equipe de 
atenção básica 
Art. 7 ​→ Responsabilidades comuns a todas 
as esferas de governo ​→ Federal faz as 
políticas de saúde, Estados apoiam e 
Municípios implementam 
 
PNAB – 2017 ​→​ Princípios 
Universalidade ​→ possibilitar o acesso 
universal e contínuo aos serviços de saúde 
com qualidade e resolutivos 
Equidade ​→ Ofertar cuidado respeitando e 
reconhecendo as individualidades e 
necessidades pessoais, proibindo qualquer 
exclusão 
Integralidade ​→ Conjuntos de serviços 
executados pela equipe de saúde que 
atendam às necessidades da população 
adscrita 
 
Diretrizes 
Regionalização e Hierarquização ​→ Recortes 
espaciais estratégicos para fins de 
planejamento, organização e gestão de redes 
de ações e serviços de saúde em 
determinada localidade, e a hierarquização 
como forma de organização de pontos de 
atenção da RAS entre si, com fluxos e 
referencias estabelecidas 
Territorialização e Adscrição ​→ 
Planejamento, programação descentralizada 
e o desenvolvimento de ações considerando 
os locais determinados e seus 
determinantes. População adscrita ​→ 
população presente no território da UBS, de 
forma a estimular o desenvolvimento de 
relações e vínculos entre equipe e população 
Cuidado centrado na pessoa ​→ Cuidado de 
forma singularizada, construído com as 
pessoas, de acordo com suas necessidades 
e potencialidades 
Resolutividade ​→ Importância de a AB ser 
resolutiva, utilizando e articulando diferentes 
tecnologias. Deve ser capaz de resolver a 
grande maioria dos problemas de saúde da 
população 
Longitudinalidade do cuidado ​→ cuidado 
contínuo durante a vida ​→ construção de 
vínculos e responsabilidades 
Coordenar o cuidado ​→ Elaborar, 
acompanhar e organizar o fluxo de usuários 
entre os pontos de atenção das RAS 
Ordenar as redes ​→ Reconhecer as 
necessidades de saúde da população sob 
sua responsabilidade ​→ planejamento de 
ações segundo as necessidades 
Participação da comunidade ​→ Estimular a 
participação ativa das pessoas 
 
Tipos de unidade 
Unidade Básica de Saúde 
Unidade Básica de Saúde Fluvial 
Unidade Odontológica Móvel 
 
Funcionamento 
Carga horária mínima de 40 horas semanais, 
no mínimo 5 dias da semana nos 12 meses 
do ano 
População por equipe ​→ 2000 a 3500 
pessoas 
4 equipes por UBS (Atenção Básica ou 
Saúde da Família) ​→​ potencial resolutivo 
Cálculo de teto máximo ​→ População/2.000. 
em cidades com menos de 2000 habitantes 
há apenas uma equipe 
As ações e serviços da AB deverão seguir 
padrões essenciais e ampliados: 
Padrões Essenciais ​→ ações e 
procedimentos básicos relacionados a 
condições básicas/essenciais de acesso e 
qualidade da AB 
Padrões ampliados ​– Ações e procedimentos 
considerados estratégicos para se avançar e 
alcançar padrões elevados de acesso e 
qualidade na AB 
Toda UBS monitora satisfação de usuários 
Deverá estar afixado em local visível​→ 
Identificação e horários, Mapa de 
abrangência, Identificação do gerente, 
Relação de serviços disponíveis e 
detalhamento das escalas de atendimento 
 
Tipos de Equipes 
Equipe de Saúde da Família ​→ médico, 
enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de 
enfermagem e agente comunitário de saúde, 
podendo fazer parte da equipe o agente de 
combate às endemias e os profissionais de 
saúde bucal. Recomenda-se cobertura de 
100% da população e no máximo 750 
pessoas por agente 
Há obrigatoriedade de carga horária de 40 
horas semanais 
Equipe de Atenção Básica ​→ A gestão 
municipal poderá compor equipes de AB 
conforme necessidade 
A composição da carga horária mínima por 
categoria profissional deverá ser de 10 horas, 
com no máximo 3 profissionais por categoria, 
devendo somar no mínimo 40 horas 
semanais 
A distribuição da carga horária dos 
profissionais é de responsabilidade do gestor 
Equipes de Saúde Bucal: 
Modalidade 1 ​→ Cirurgião-dentista e um 
auxiliar ou técnico 
Modalidade 2 ​→ Cirurgião-dentista, técnico e 
auxiliar ou outro técnico 
 
 
NASF – AB 
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e 
Atenção Básica 
Equipe multiprofissionale interdisciplinar 
complementares às equipes que atuam na 
AB 
Formada por diferentes ocupações para dar 
suporte aos profissionais das equipes de 
Saúde da Família e de Atenção Básica 
Alguns que poderão compor NASF-AB ​→ 
Professor de Educação Física, Farmacêutico, 
Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, etc. 
Obs.: NASF parou de receber investimentos 
do governo federal em janeiro de 2020, 
municípios estão tendo que arcar se 
quiserem manter ​→​ tende a acabar 
Algumas atribuições comuns ​→ Participar do 
processo de territorialização e mapeamento, 
cadastramento, ações de atenção à saúde, 
promover saúde, participar do acolhimento 
dos usuários realizando escuta terapêutica, 
realizar busca ativa e notificar doenças e 
agravos, reuniões de equipe ​→ 
horizontalidade do tratamento 
 
Atribuições específicas  
Enfermeiro ​→ gerenciamento e avaliação das 
atividades da equipe, de maneira particular 
dos agentes 
Médico ​→ acompanhar todos os pacientes, 
atender as atividades programadas e 
espontâneas. Trabalho conjunto com o 
enfermeiro faz atividades de educação 
permanente e participar dos gerenciamentos 
de saúde 
Agente comunitário ​→ pessoa da 
comunidade que possui vínculos com a 
população, elo entre equipe e população. 
Cadastra os moradores 
Técnico e auxiliar de enfermagem ​→ sob a 
supervisão do enfermeiro, realiza 
procedimentos regulamentados no exercício 
de sua profissão 
Dentista ​→​ Saúde bucal 
Gerente de Atenção Básica ​→ Objetivo de 
contribuir para o aprimoramento e 
qualificação do processo de trabalho nas 
UBS. Entende-se por Gerente de AB um 
profissional qualificado com o papel de 
garantir o planejamento em saúde, a 
organização do processo de trabalho, 
coordenação e integração das ações 
 
Processo de Trabalho  
Recomenda-se evitar a divisão de agenda 
segundo critérios de problemas de saúde, 
ciclos de vida, sexo e patologias 
Ações devem priorizar os fatores e grupos de 
risco a fim de evitar o aparecimento ou 
persistência de doenças e danos evitáveis 
Realizar o acolhimento com escuta 
qualificada, classificação de risco e o 
primeiro atendimento às urgências 
Atenção integral, contínua e organizada 
Atenção em diversos locais, não só na UBS 
Desenvolver ações educativas que possam 
interferir na saúde 
Participar do planejamento local de saúde, 
assim como de monitoramento e avaliações 
Desenvolver ações intersetoriais 
Realizar atenção domiciliar destinada a 
usuários com dificuldades de locomoção 
 
Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde 
Possibilidade para a reorganização inicial da 
atenção básica, com vistas à implantação 
gradual da Estratégia Saúde da Família 
São necessários: 
UBS 
Um enfermeiro para até 12 ACS 
Cumprimento de carga horária integral de 40 
horas semanais por toda a equipe de 
agentes comunitários 
Cada ACS deve realizar as ações previstas e 
ser responsável por no máximo 750 pessoas 
 
Populações específicas 
Equipes do Consultório na Rua ​→ Atenção 
aos moradores de rua ​→ integração com o 
NASF ​→ Usuários de drogas e portadores de 
transtornos mentais, majoritariamente 
Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e 
Equipes de Saúde da Família Fluviais ​→ 
exclusivas para população ​ribeirinha da 
Amazônia Legal e Pantanal Sul 
Mato-Grossense. Trabalha com uma área/ 
comunidades adscritas e precisam visitar 
essas comunidades uma vez a cada 60 dias 
Conta com a presença de 
microscopista para a endemia de malária 
Equipe de Atenção Básica Prisional ​→ 
Responsabilidade de articular e prestar 
atenção integral à saúde das pessoas 
privadas de liberdade 
Programa Saúde na Escola  
2007 ​→ Política intersetorial entre os 
Ministérios da Saúde e da Educação, na 
perspectiva da atenção integral à saúde de 
crianças no âmbito das escolas e Unidades 
 
Evidencias e Resultados da ESF no Brasil 
Redução da mortalidade infantil 
Redução das internações clínicas ​→ melhor 
atenção primária 
O impacto da SF tem sido mais significativo 
em municípios com maior cobertura e menor 
IDH 
Saúde da Família melhora o acesso á saúde

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