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Pedro Porto DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA NERVOSO SEQUÊNCIA TEMPORAL 1. Neurulação formação do tubo neural e da crista neural 2. Proliferação celular no tubo neural 3. Migração de células pós-mitóticas e sua agregação em locais definitivos 4. Diferenciação celular 5. Formação de conexões de células nervosas entre elas ou com células musculares O SN começa a se formar qdo o embrião atinge 21-22 dias denominado GÁSTRULA Que é formado por 3 folhetos: ectoderma, mesoderma e endoderma O SN origina-se a partir do ECTODERMA NEURULAÇÃ0 Sob o ectoderma está localizada uma camada frouxa de mesoderma formando um cilindro longitudinal (eixo cranio-caudal) distinto do restante do mesoderma – NOTOCORDA Responsável pelo desenvolvimento da coluna vertebral É indutora do espessamento do ectoderma que formará a placa neural NEURULAÇÃ0 ECTODERMA Espessamento da parte dorso-medial do Ectoderma Formação da PLACA NEURAL Formação do SULCO NEURAL TUBO NEURAL Invaginação Progressiva Fechamento Posterior da Goteira 03 semana NEURULAÇÃ0 No ponto em que este ectoderma encontra os lábios do Tubo Neural, desenvolvem-se células que formam de cada lado uma lâmina longitudinal denominada Crista Neural TUBO NEURAL encéfalo e medula CRISTA NEURAL todos os neurônios cujos corpos estão fora do SNC NOTA: Enquanto o tubo neural permanece aberto, o Líquido Amniótico circula pela neurocele (luz do tubo neural). Por essa razão, o LCR consiste inicialmente em Líquido Amniótico NEURULAÇÃ0 Derivados da CRISTA NEURAL Neurônios sensitivos no SNP Neurônios autônomos pós-sinápticos do SNP Células de Schwann Pia-máter e Aracnóide (dura-máter a partir do mesoderma) Derivados do TUBO NEURAL Neurônios do SNC Células de suporte do SNC Neurônios Somatomotores do SNP Neurônios autônomos pré-sinápticos do SNP NEURULAÇÃ0 Lâminas Alares e Basais neurônios destinados a sensibilidade e motricidade (medula e tronco) Lâmina do Tecto revestimento dos ventriculos Lâmina Alar Luz do Tubo Neural (Neurocele) Lâmina Basal Sulco Limitante Lâmina do Tecto Lâmina do Assoalho PAREDES DO TUBO NEURAL O calibre do tubo neural não é uniforme Cranial (Neuróporo Superior ou rostral) é mais largo e dá origem ao encéfalo do adulto - constitui o encéfalo primitivo ou arquencéfalo Caudal (Neuróporo Inferioro ou caudal) permanece estreito e de forma tubular, dá origem à medula do adulto – constitui a medula primitiva DILATAÇÕES DO TUBO NEURAL Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo Três Vesículas Primordiais Cinco Vesículas Medula DILATAÇÕES DO TUBO NEURAL Neurocele (luz do tubo neural) Medula Canal Central Cérebro Ventrículos IV Ventrículo: Rombencéfalo (Mielencéfalo e Metaencéfalo) III Ventrículo Diencéfalo Ventrículos Laterais (I e II) Vesículas Telencefálicas Aqueduto Cerebral (de Sylvius) atravessa o mesencéfalo e interliga IV e III ventrículos Forames Interventriculares (de Monro) une os ventrículos laterais ao III ventrículo DILATAÇÕES DO TUBO NEURAL 1ª) Flexura Cefálica entre o mesencéfalo e o prosencéfalo 2ª) Flexura Cervical entre a medula primitiva e o arquencéfalo 3ª) Flexura Pontina entre o meta e o mielencéfalo FLEXURAS Divisão Embriológica Divisão Anatômica Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo Telencéfalo Diencéfalo Cérebro Mesencéfalo Cerebelo e ponte Bulbo Metencéfalo Mielencéfalo DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS EMBRIOLÓGICOS Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Encéfalo Medula espinhal Nervos Gânglios Terminações nervosas Espinhais Cranianos Cérebro Cerebelo Tronco encefálico Mesencáfalo Ponte Bulbo DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO COM BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS Defeitos no fechamento posterior do Tubo Neural - Neuróporo Posterior (3ª-4ª semana) – NOTOCORDA Espinha Bífida Oculta defeito no fechamento ósseo do arco posterior em uma ou mais vértebras Não há comprometimento do SN No local pode haver uma pequena depressão ou pelos APLICAÇÕES CLÍNICAS Meningocele além da falta do fechamento ósseo, uma bolsa meníngea é externalizada na região lombossacra contendo Líquor e por vezes raízes medulares Normalmente não há comprometimento Necessita de intervenção cirúrgica, a fim de evitar rompimento APLICAÇÕES CLÍNICAS Mielomeningocele mesmo anterior, mas a bolsa meníngea externa na região lombossacra contem LCR, medula espinhal e/ou raízes nervosas Risco elevado de contrair uma infecções no local da lesão Necessita de intervenção cirúrgica, a fim de evitar rompimento Geralmente apresentam paralisia nos membros inferiores, mal posicionamento dos pés, não controlam as fezes e têm problemas de bexiga APLICAÇÕES CLÍNICAS Defeitos no fechamento do Tubo Neural - Neuróporo Anterior (3ª-4ª semana) – NOTOCORDA Crânio Bífido Meningocele Craniana Meningoencefalocele Meningohidroencafalocele Anencefalia APLICAÇÕES CLÍNICAS A - Crânio Bífido; B – Meningocele Craniana; C – Meningoencefalocele; D - Meningohidroencefalocele APLICAÇÕES CLÍNICAS APLICAÇÕES CLÍNICAS
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