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TUTORIA sistema renal!!

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES 
Campus Trindade 
Curso de Medicina 
Tutoria 
Unidade I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SP 04 – UNIDADE I - TUTORIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMANDA CINTRA PIRES 
ALESSA CRISTINA BORGES DE LIMA 
ANA JULIA CARVALHO 
BEATRIZ CURADO 
BENEDITO VICENTE DA SILVA FILHO 
DANIELA ALVES MESSAC 
DAVI VIEIRA 
EMMANUEL VITOR STIVAL MOTÃO 
IARA TOSTA 
LAURA TOLEDO LOPES 
NATHÁLIA LUIZA COELHO 
THANYRA BEATRICE VICENTINI ZOCCOLI 
 
 
 
 
 
 
TRINDADE 
2019 
 
 
AMANDA CINTRA PIRES 
ALESSA CRISTINA BORGES DE LIMA 
ANA JULIA CARVALHO 
BEATRIZ CURADO 
BENEDITO VICENTE DA SILVA FILHO 
DANIELA ALVES MESSAC 
DAVI VIEIRA 
EMMANUEL VITOR STIVAL MOTÃO 
IARA TOSTA 
LAURA TOLEDO LOPES 
NATHÁLIA LUIZA COELHO 
THANYRA BEATRICE VICENTINI ZOCCOLI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SP 04 – UNIDADE I - TUTORIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório avaliativo apresentado ao Curso de 
Medicina do Centro Universitário de Mineiros – 
Campus Trindade, como parte da Unidade Curricular 
de Tutoria. 
Professor: Julio César 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRINDADE 
2019 
RESUMO 
 
No presente relatório será abordado a importância do sistema renal na manutenção 
da homeostase. Terá por objetivo, também, explicar a fisiologia do mesmo, constituído 
por unidades funcionais chamadas néfrons, essenciais na excreção, filtração, 
secreção e reabsorção de substâncias da corrente sanguínea. Os rins, por sua vez, 
têm função fundamental na eliminação de toxinas e de substâncias estranhas ao 
organismo. Além disso, será relatada importância do sistema excretor na regulação 
do equilíbrio ácido-base, com secreção de íons bicarbonato e íons hidrogênio; 
equilíbrio hidroeletrolítico por meio da reabsorção e secreção de íons e água na urina 
e regulação da pressão arterial sistêmica pelos hormônios. 
 
Palavras-chave: sistema renal; néfrons; sistema urinário. 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
FIGURA 01 – Anatomia dos rins......................................................................................9 
FIGURA 02 – Representação esquemática do túbulo urinífero.....................................10 
FIGURA 03 – Suprimento sanguíneo para néfrons.......................................................11 
FIGURA 04 – Resumo das forças de filtração pelos capilares glomerulares................13 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................6 
2. OBJETIVOS.................................................................................................................7 
3. DISCUSSÃO................................................................................................................8 
3.1 Conhecendo O Sistema Renal.......................................................................8 
3.2 Regulação Ácido Básico e o Equilíbrio Hidroeletrolítico..........................16 
3.3 Exames Laboratoriais e Suas Anormalidades............................................17 
3.4 Programas Governamentais.........................................................................18 
3.5 Ações Hormonais dos Rins..........................................................................19 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................21 
5. REFERÊNCIAS.........................................................................................................23 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente relatório refere-se à Situação Problema SP 04 – VÁRIAS 
PEDRAS NO CAMINHO. Nesta situação, dona Mariângela de 52 anos, sofre de cálculos 
renais, há mais de uma década, por ter vários casos na família, ela acha normal. Já 
eliminou várias “pedrinhas” na urina, e uma das ocasiões, evidenciou a presença de 
cristais de oxalato de cálcio. Algumas colegas notaram que ela está mais pálida. 
Mariângela confessou que se sente cansada, não tem dores, mas sente suas pernas 
inchadas ao final do dia. Apresenta, também, rosto inchado, urina com menos volume e 
uma dor lombar tão intensa que a impede de trabalhar, fazendo-a procurar um médico. 
Procurou atendimento médico, e os exames clínicos e laboratoriais estavam 
majoritariamente alterados. A paciente foi internada e fez uma ultrassonografia 
abdominal que apresentou rins de tamanho reduzido, com numerosas formações 
densas em seu interior. O médico pediu sua transferência para a UTI e indicou-a uma 
dieta hipossódica e hipoproteica. Ao final do dia, teve que passar por uma diálise 
sanguínea e recebeu a notícia de uma possibilidade de transplante renal. 
Conforme o apresentado na Situação Problema brevemente descrita, 
entende-se a necessidade de conhecer a importância da regulação ácido básico, além 
do equilíbrio do sistema hidroeletrolítico, bem como a anatomia e fisiologia do sistema 
renal e problemas associados. Salientando os exames laboratoriais e as ações 
governamentais na promoção de saúde. 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 Estudar a anatomia e fisiologia do sistema renal; 
2.2 Entender a regulação ácido básico e o equilíbrio hidroeletrolítico; 
2.3 Conhecer os exames laboratoriais e suas anormalidades; 
2.4 Analisar os programas governamentais e sua promoção de saúde; 
2.5 Compreender as ações hormonais dos rins. 
3. DISCUSSÃO 
 
3.1 Conhecendo o sistema renal 
 
 
Os rins possuem coloração marrom-avermelhados. Eles são órgãos 
retroperitoneais, estão nivelados com a margem superior da 12ª vértebra torácica e, 
inferiormente, com a terceira vértebra lombar e estão circundados por tecido adiposo. 
O rim direito é normalmente um pouco mais baixo que o rim esquerdo, devido a 
presença do fígado. O rim esquerdo é um pouco maior e mais estreito em relação ao 
direito, o qual se encontra mais próximo do plano mediano. (GRAY’S, 2010). 
O hilo é uma região endentada do lado medial de cada rim. Por ele, passam 
a artéria e veia renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e o ureter, responsável 
por transportar a urina até a bexiga. Nela, a urina é armazenada e periodicamente 
eliminada do corpo. A cápsula fibrosa reveste o rim e tem por função proteger as 
estruturas internas, que são mais delicadas. (GUYTON & HALL, 2017) 
O rim possui duas principais regiões, o córtex e a medula. O córtex é a 
parte mais externa e a medula, mais interna. Ela é formada de tecidos em forma de 
cone chamados pirâmides renais. A base de cada pirâmide se origina no limite entre 
as regiões cortical e medular e termina na papila, formando o cálice menor, e 
posteriormente, o cálice maior e a pelve renal que continua com a extremidade 
superior do ureter. As paredes dos cálices, da pelve e do ureter contêm elementos 
contráteis que propelem a urina em direção à bexiga, para seu armazenamento até 
que seja eliminada pela micção. (GUYTON & HALL, 2017). 
A micção é o processo de esvaziamento da bexiga urinária. Dois processos 
estão envolvidos: enchimento progressivo da bexiga até o aumento da pressão a um 
valor crítico e reflexo neuronal chmado de reflexo de micção, que esvazia a bexiga. O 
reflexo de micção é um reflexo de medula espinhal. (TORTORA & DERRICKSON, 
2016) 
O principal suprimento nervoso da bexiga é feito pelos nervos pélvicos que 
se conectam à medula espinhal pelo plexo sacro, se ligando aos segmentos medulas 
S2 e S3. Os nervos pélvicos contem fibras sensoriais e motoras: as sensoriais 
detectam o grau de distensão da parede vesical, as motoras são parassimpáticas, 
terminam em células ganglionares na parede da bexiga, pequenos nervos pós-
ganglionares inervam o músculo detrusor. (GUYTON & HALL, 2017). 
 
 
 
Figura1 - Anatomia dos rins. Referência: TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de 
anatomia e fisiologia. 14. Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
 
Em relação aos rins, eles desempenham muitas funções homeostáticas, 
dentre elas: excreção de produtos indesejáveis do metabolismo e de substâncias 
químicas estranhas, regulação do balanço de água e dos eletrólitos, regulação das 
osmolaridade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos, regulação da 
pressão arterial, regulação do balanço ácido básico, secreção, metabolismo e 
excreção de hormônios, gliconeogênese, entres outros. (GUYTON & HALL, 2017). 
Os rins extraem os produtos residuais do sangue através de milhões de 
pequenos filtros, denominadas néfrons, que são a unidade funcional dos rins. Cada 
néfron é composto pelo glomérulo, onde ocorre a filtração para a cápsula de Bowman, 
passando para o túbulo contorcido proximal, a parte descendente Henle, a parte 
ascendente da alça de Henle, túbulo contorcido distal e túbulo coletor, chegando até 
o ducto coletor onde vai excretar a urina (JUNQUEIRA & CARNEIRO, 2013). 
 
 
Figura 2 - Representação esquemática de túbulo urinífero que constituí néfron da zona cortical 
externa, túbulo e duetos coletores medulares. A representação também mostra a sua vasculartzação 
sanguínea. Referência: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 12.ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
 
A artéria renal entra no rim pelo hilo e então se divide para formar artérias 
interlobares, artérias arqueadas, artérias interlobularese arteríolas aferentes, que 
terminam nos capilares glomerulares, onde grandes quantidades de solutos (exceto 
as proteínas plasmáticas) são filtradas para iniciar a formação da urina. Após a 
filtração no glomérulo, as substâncias percorrem a arteríola eferente, que forma os 
capilares peritubulares, que circundam os túbulos renais. (GUYTON & HALL, 2017). 
Os capilares peritubulares se esvaziam nos vasos do sistema venoso que 
cursam paralelos aos vasos arteriolares. Os vasos sanguíneos do sistema venoso 
progressivamente formam a veia interlobular, veia arqueada, veia interlobar e veia 
renal, que deixa o rim pelo hilo, paralelo à artéria renal e ao ureter. (GUYTON & HALL, 
2017). 
 
Figura 3 – Suprimento sanguíneo para néfrons. Referência: TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, 
Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. Ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
 
Para produzir urina, os néfrons do ductos coletores realizam três processos 
básicos – filtração glomerular (FG), reabsorção tubular (RT) e secreção (S). Os 
néfrons são as unidades funcionais dos rins, eles são constituídos pelo corpúsculo 
renal e o túbulo renal. A primeira parte é formada pelo glomérulo e pela cápsula de 
Bowman e o túbulo renal é subdividido em túbulo contorcido proximal, alça de Henle 
e túbulo contorcido distal. (TORTORA & DERRICKSON, 2016) 
Na primeira etapa de formação da urina, na FG, a maior parte do plasma 
sanguíneo atravessa a parede dos capilares glomerulares, onde são filtrados e 
passam para a cápsula de Bowman. Regressa na corrente sanguínea mais de 99% 
do filtrado glomerular, por meio da reabsorção tubular, que modo que apenas 1 e 2L 
são excretados como urina. (TORTORA & DERRICKSON, 2016) 
As substâncias filtradas do sangue passam por três barreiras – a célula 
endotelial glomerular, a lâmina basal e uma fenda de filtração formada por um 
podócito. Juntos, os capilares glomerulares e os podócitos formam uma membrana de 
filtração. Esta configuração permite a filtração de água e de pequenos solutos e 
impede a filtração da maior parte das proteínas plasmáticas, células sanguíneas e 
plaquetas. Entre as substâncias livremente filtradas mais comuns, estão os íons sódio, 
potássio, cloreto, bicarbonato, glicose, ureia, aminoácidos e peptídeos, como a 
insulina e o hormônio antidiurético (ADH). (GUYTON& HALL, 2017) 
As células endoteliais possuem poros (frenestações), bastante permeáveis 
e pequenos no tamanho. Esse tamanho impossibilita a passagem de células 
sanguíneas e plaquetas para que ocorra a filtração. Formando, assim, a chamada 
barreira de tamanho. As células mesangiais ajudam a regulação da filtração 
glomerular através do seu mecanismo de contração. Quando as células mesangiais 
estão relaxadas, a área de superfície é máxima, e a filtração glomerular é muito alta. 
A contração das células reduz a área de superfície disponível, e a filtração glomerular 
diminui. (TORTORA & DERRICKSON, 2016) 
A lâmina basal consiste em fibras colágenas minúsculas e proteoglicanos 
em uma matriz glicoproteica; as cargas negativas na matriz impedem a filtração de 
proteínas plasmáticas maiores carregadas negativamente, formando, assim, uma 
barreira de carga. (TORTORA & DERRICKSON, 2016) 
Em cada podócito existem milhares de pedicelos. Os espaços entre os 
pedicelos são as fendas de filtração, formada de uma fina membrada da fenda. Isso 
possibilita a passagem de moléculas que tem um diâmetro menor do que 0,006 a 
0,007 μm, incluindo a água, a glicose, as vitaminas, os aminoácidos, as proteínas 
plasmáticas muito pequenas, a amônia, a ureia e os íons. (TORTORA & 
DERRICKSON, 2016) 
A filtração glomerular (FG) depende de três principais pressões. A pressão 
hidrostática glomerular do sangue (PHGS), a pressão hidrostática na cápsula de 
Bowman (PHC) e a pressão coloidosmótica do sangue (PCOS). (GUYTON & HALL, 
2017). 
A PHGS consiste na força que o sangue faz na parede do capilar, que 
favorece a filtração. Ela é aproximadamente 60mmHg. Quanto maior a P.A., maior a 
pressão hidrostática do sangue nos capilares. A PHC é a pressão do líquido na parede 
da cápsula, que dificulta a chegada de mais líquido, portanto, é uma força contraria a 
filtração, de aproximadamente 18mmHg. A PCOS do glomérulo é decorrente da 
presença de proteínas, de forma que o solvente vai do meio menos concentrado para 
o mais concentrado. É uma força que favorece a volta do líquido que está na cápsula 
para os glomérulos, ou seja, vai contra a filtração, de aproximadamente 32mmHg. A 
PCOS da cápsula, em estado fisiológico normal, é praticamente nula (GUYTON & 
HALL, 2017). 
 
Figura 4 – Resumo das forças que causam filtração pelos capilares glomerulares. Os valores 
mostrados são estimados para humanos saudáveis. HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. 
Guyton& Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
 
Além das pressões citadas, possui, também, o coeficiente de filtração 
glomerular. Em que, quanto maior o coeficiente, maior será o nível de filtração no 
glomérulo (GUYTON & HALL, 2017). 
Para aumentar ou diminuir a filtração, as arteríolas aferentes e eferentes 
dos glomérulos vão provocar variação da quantidade de sangue por meio de sua 
contração ou distensão. A constrição da arteríola aferente reduz a passagem de 
sangue para o glomérulo e consequentemente a pressão hidrostática glomerular e a 
filtração, enquanto sua dilatação promove a entrada de maior quantidade de sangue, 
elevando tanto a pressão hidrostática glomerular, quanto a taxa de filtração 
glomerular. (GUYTON & HALL, 2017). 
 
O aumento da pressão arterial e estiramento da parede capilar permitem a 
passagem de íons de cálcio para as células musculares lisas, despolarizando a 
membrana resultando na contração do músculo liso da arteríola aferente. Em 
contrapartida, a diminuição da pressão arterial provoca dilatação da arteríola aferente. 
Esse mecanismo é denominado regulação miogênica. (GUYTON & HALL, 2017). 
Outra maneira renal de controlar a filtração, é o feedbacktubuloglomerular. 
Por meios não conhecidos, as células da mácula densa detectam aumentona 
concentração de NaCl e provocam a vasoconstrição da arteríola aferente e diminuem 
a FG. Se a concentração de NaCl é baixa, a mácula densa provoca dilatação da 
arteríola aferente e estimula a produção de renina nas células justaglomerulares, que 
contrairá as arteríolas eferentes. (GUYTON & HALL, 2017). 
Por outro lado, a vasoconstrição da arteríola eferente, dificulta a saída de 
sangue para os capilares peritubulares, dessa forma a pressão hidrostática do 
glomérulo aumenta e a filtração também. Entretanto, caso a constrição da arteríola 
eferente seja intensa e longa, haverá aumento excessivo da pressão coloidosmótica 
como consequência da concentração de proteínas plasmáticas, e a filtração 
glomerular será reduzida. (GUYTON & HALL, 2017). 
A atuação do sistema nervoso simpático, norepinefrina, epinefrina e 
endotelina diminuem a filtração glomerular. O óxido nítrico e prostaglandinas 
aumentam a filtração glomerular. (GUYTON & HALL, 2017). 
 Ao término da filtração glomerular, o ultrafiltrado segue para as regiões dos 
túbulos renais: túbulo proximal, alça de Henle, túbulo distal, túbulo coletor e ducto 
coletor; onde algumas substâncias serão reabsorvidas e outras serão secretadas. 
(GUYTON & HALL, 2017). 
No ultrafiltrado, ocorre a reabsorção e secreção de diversas substâncias ao 
longo de porções diferentes dos néfrons. No túbulo proximal, cerca de 65% de sódio, 
água e cloreto filtrados são reabsorvidos. Possui grande quantidade de mitocôndrias 
e alto metabolismo nas células epiteliais do túbulo proximal, o que permite suportar os 
transportes ativos. Além disso, permitem um transporte rápido de sódio devido à 
extensa borda em escova das células tubulares. Na primeira metade do túbulo 
proximal, o sódio é absorvido por cotransporte junto com a glicose e aminoácidos e, 
no restante, à íons cloreto. A creatinina não é absorvida nessa região, ocorre secreção 
de ácidos e bases orgânicas, como os sais biliares, oxalato, urato, além de fármacos 
e toxinas que necessitam ser excretadas na urina (AIRES, 2018). 
Após a passagem pelo túbulo proximal, o ultrafiltrado vai para a alça de 
Henle, a qual possui três segmentos: descendente delgado, ascendente delgado e 
ascendente espesso. Cerca de 20% da água é absorvida no segmento descendente, 
enquanto os outros segmentos são impermeáveis a ela. 25% do sódio, cloreto e 
potássio são reabsorvidos na porção ascendente espessa. Além disso, ocorre a 
reabsorção paracelular de magnésio e cálcio (AIRES,2018). 
 Já no túbulo distal é praticamente impermeável à água e ureia e absorve 
íons sódio, potássio e cloreto na sua porção inicial. A segunda metade e o túbulo 
coletor cortical possuem características semelhantes. As células principais neles 
presentes reabsorvem sódio e água e secretam potássio, as células tipo A reabsorvem 
bicarbonato e potássio e secretam H⁺, as células do tipo B reabsorvem H⁺ e secretam 
bicarbonato e potássio. (GUYTON & HALL, 2017). 
 Quanto ao ducto coletor, reabsorvem menos de 10% de água e do sódio 
filtrados. A sua permeabilidade à água na presença de ADH (hormônio antidiurético) 
pelos canais de aquoporina tipo 2. Quando em níveis elevados, a água é absorvida 
em grande quantidade para o interstício medular, reduzindo a quantidade de urina e 
deixando-a mais concentrada. Além disso, a acidificação urinária e manutenção do 
equilíbrio ácido-básico dependem da secreção de potássio e da secreção 
de hidrogênio. (GUYTON & HALL, 2017). 
 O processo de reabsorção tubular é um processo altamente seletivo, ao 
contrário da filtração glomerular. As substâncias têm que atravessar duas paredes, a 
do túbulo do renal e a dos capilares peritubulares. O movimento pode ocorrer quer de 
forma passiva, por difusãoosmótica (reabsorção da água) ou por transporte passivo 
de acordo com o gradiente químico ou eletroquímico (transporte de cl– ou de ureia), 
quer de forma ativa (transporte de glicose), contra o gradiente químico ou 
eletroquímico, necessitando de uma grande quantidade de energia. Esse processo de 
regulação é essencial para obter o equilíbrio. Para auxílio desse controle, encontra-se 
o denominado equilíbrio glomerulotubular o qual é a capacidade intrínseca dos túbulos 
(que ocorre especialmente na alça de Henle) de aumentar sua intensidade de 
reabsorção em resposta a elevação da carga tubular. (GUYTON & HALL, 2017). 
A reabsorção ainda dependerá das forças hidrostáticas e coloidosmóticas 
da área capilar e da condutividade hidráulica capilar. A força hidrostática envolve a 
pressão arterial, e a resistência das arteríolas aferente e eferente. Já a atuação das 
forças coloidosmóticas, recebe o auxílio da pressão coloidosmódica plasmática e a 
taxa de filtração glomerular. (GUYTON & HALL, 2017). 
 
3.2 A regulação ácido básico 
 
O equilíbrio ácido-base é mantido por meio de tamponamento químico e 
por atividade pulmonar e renal. No foco renal, o mecanismo depende da excreção de 
H+ e do HCO3−. Neste sentido, os rins controlam essa reabsorção, ocorre 
principalmente na parte túbulo distal final e ducto coletor, no qual tem células principais 
e intercaladas que é dividida em tipo A e tipo B, as suas funções são respectivamente, 
reabsorção de bicarbonato e secreção de hidroxila e reabsorção de hidroxila e 
excreção de bicarbonato. Além disso, estão relacionados a alcalose e acidose 
(GUYTON & HALL, 2017). 
O sistema urinário participa do controle da regulação hidro-eletrolítica. A 
regulação da quantidade dos íons H+ assemelha-se a de outros íons, portanto, para 
ocorrer a homeostasia é necessário que exista um equilíbrio entre ingestão e produção 
e a remoção efetiva de H+. Entretanto, no controle desses íons existem mecanismos 
específicos como: tamponamentos e excreção renal (AIRES, 2018). 
O equilíbrio ácido-base envolve o tamponamento que ocorre nos fluídos 
corporais, o mecanismo de eliminação de CO2 pelos pulmões e a excreção renal, 
ácida ou básica. Para compreender o objetivo, é necessário destacar que H+ são 
componentes ácidos e, os íons que são capazes de recebe-los são denominados de 
bases (HPO4, OH-, etc)(GUYTON & HALL, 2017). 
O sistema renal é responsável por vários processos de excreção de H+, é 
o mecanismo mais lento, porém possui maior eficácia. O mecanismo global é 
caracterizado pela contínua excreção de HCO3- para os túbulos e a grande 
quantidade de H+ excretada no lúmen tubular pelas células epiteliais tubulares. Caso 
ocorra a excreção em maior quantidade da base a urina será ácida, caso ocorra a 
excreção em maior quantidade do ácido a urina será básica(GUYTON & HALL, 2017). 
Os rins regulam essa excreção de 3 formas: secreção de H+; reabsorção 
de HCO3-, produção de novo HCO3-. A secreção ocorre em praticamente todo o 
túbulo, exceto em algumas porções da alça de Henle. Essa secreção ocorre por 
transporte ativo secundário, ou seja, há o contra- transporte de sódio-hidrogênio, a 
energia para secreção do H+ é derivada do gradiente dissipado pelo sódio. Ao mesmo 
tempo que ocorre a secreção de íons H+, que na maior parte foi gerado pela 
dissociação do H2CO3 produz o íon HCO3-, ou seja, excretou-se um H+ e como 
resultante reabsorveu HCO3-(GUYTON & HALL, 2017). 
 
3.3 Exames laboratoriais 
 
Nesse objetivo, torna-se importante discutir as alterações dos exames 
laboratoriais da paciente. Devido ao descuido e/ou desinformação, o quadro clinico da 
Mariângela evoluiu para pior, por não tratar os cálculos renais que fora comprovado a 
existência de oxalato de cálcio. Consequentemente a isso, pode-se perceber a 
presença de dados sinais e sintomas verificados nos exames. Com a piora do quadro 
possibilitou a insuficiência renal, ou seja, os rins passaram a ser deficientes,principalmente na filtração. Provocando assim, o aumento da pressão arterial, 
acumulo de eletrólitos no sangue, impossibilidade da excreção de hidrogênio 
(alteração no ph), metabólicos, como a hemoglobina, ureia e creatinina, acumulando 
na corrente sanguínea. 
Pode-se comprovar nos exames laboratoriais da pacientes as seguintes 
alterações:Fr: 28irpm (valor referencial 12 a 22irpm); PA: 150x100mmHg 
(120x80mmHg); FC aumentada; hemácias: 3.800.000\mm3 (4.0-6.0); hemoglobina: 
10,8g/dL (12,0-15,0g/dL); ureia: 270mg/dL (<50mg/dL); creatinina: 6,0 mg/dL 
(<1,5mg/dL); potássio: 5,5 Eq/L (3,5-5,0mEq/L); pH urinário: 4,5 (6,0) (CELMO 
PORTO, 2014). 
 
3.4 Programas Governamentais 
 
Ao refletir sobre o modelo assistencial do SUS com foco na gestão de 
cuidados de pacientes com Doença Renal Crônica (DRC), percebe-se que há uma 
definição para a organização da linha de cuidados para pessoas que possuem essa 
doença, e institui incentivo financeiro de custeio destinado ao cuidado ambulatorial 
purê-dialítico. 
 Dessa forma, o Ministério De Estado da Saúde dispõe, na Constituição, de 
aspectos importantes como: Diretrizes e critérios para a organização da linha de 
cuidado à pessoa com DRC; das tipologias e atribuições das unidades de atenção 
especializada ambulatorial em DR; da adesão e habilitação para integrar a linha de 
cuidado da pessoa com DRC; da adesão e habilitação para integrar a linha de cuidado 
da pessoa com DRC; da composição das equipes; do financiamento; do 
monitoramento e avaliação. 
Esses aspectos foram contemplados de forma embasada nas Portarias da 
Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal de 2014; Política Nacional 
de Regulação do SUS; Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS; Política 
Nacional de Atenção Básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes e normas 
para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS); Rede de Atenção à Saúde das 
Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do SUS; Plano de Ações Estratégicas 
para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), entre 
outras. 
Assim, pessoas que convivem com essa doença podem melhor entender 
seus direitos perante o Sistema Único de Saúde, através de Serviços de Atenção a 
Doença Renal Crônica. 
 
3.5 Ações Hormonais 
 
A regulação hormonal na função renal atua por meio, principalmente, do 
sistema renina-angiotensina-aldosterona. Esse processo é ativado quando há uma 
baixa da pressão arterial representada por hipovolemia e hipernatremia (concentração 
do soluto no solvente), essa baixa da pressão estimula o núcleo ventromedial do 
hipotálamo e córtex cerebral, os quais reconhecem essa queda através de 
osmorreceptores(GUYTON & HALL, 2017). 
Esse estímulo gera redução da filtração renal que provocará a secreção da 
enzima renina na região justaglomerular (célula macula densa), essa enzima 
transformará o angiotensinogênio em angiotensina I. A angiotensina I é convertida em 
angiotensina II no pulmão pela enzima ECA (enzima conversora de angiotensina), a 
angiotensina II é responsável por estimular a hipófise (ADH), o córtex cerebral 
(sensação de sede), as glândulas suprarrenais (aldosterona) e a vasoconstrição da 
artéria eferente para reter o fluxo do plasma no glomérulo(GUYTON & HALL, 2017). 
Como a pressão está baixa (hipovolemia) há a secreção de ADH para haver 
maior reabsorção de água, evitando a perda de liquido, tentando conter a hipovolemia, 
a sensação de sede realizada pelo córtex possui o intuito de aumentar a hipovolemia 
no corpo, a secreção de aldosterona pelas suprarrenais aumenta a reabsorção de 
sódio e água e a vasodilatação da artéria renal constrição da artéria renal aferente, 
diminui a filtração glomerular evitando a perda de água. Além de aumentar a pressão 
arterial e secretar potássio(GUYTON & HALL, 2017). 
Ademais, o ADH aumenta a permeabilidade e reabsorção de água no ducto 
coletor, pelo canal de aquoporina 2 e nas células principais. Ele também é secretado 
pela na pressão arterial diminuída e desidratação. Esse antidiurético é produzido no 
hipotálamo e secretado pela neuro-hipófise. Alem disso, existe também a 
eritropoetina, responsável por estimular a produção de eritrócitos e células vermelhas, 
na sua falta podendo causar anemia(GUYTON & HALL, 2017). 
Os rins produzem a forma ativa da vitamina D, 1,25-di-hidroxivitamina D3 
(calcitriol). Ele é responsável pela reabsorção de cálcio e faz com que o seu 
metabolismo ocorra adequadamente. Na pele, através dos raios solares, é inserida a 
forma inativa da vitamina D3, a qual atravessa o fígado ate o rins, onde produz o 
calcitriol, possibilitando a reabsorção de cálcio. Sua deficiência pode causar artrite, 
lúpus, diabetes e até câncer(GUYTON & HALL, 2017). 
As células do especificas dos átrios cardíacos secretam o peptídeo 
natriurético atrial (PNA). A concentração desse peptídeo permite a inibição da 
reabsorção de sódio e agua nos túbulos renais, além da inibição da renina e, 
consequentemente, da angiotensina 2 que, por sua vez reduz a reabsorção tubular 
renal. Isso faz com que aumenta a excreção urinaria, o que auxilia a retornar o volume 
sanguíneo ao normal(GUYTON & HALL, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante do exposto, conclui-se que apesar de muitas vezes associarmos o 
funcionamento dos rins a eliminação de matérias indesejadas ingeridas ou produzidas 
metabolicamente, este apresenta uma segunda função fundamental, que é a de 
controlar o volume e a composição dos eletrólitos dos líquidos corporais. Além disso, 
é importante ressaltar que os rins realizam suas funções mais importantes pela 
filtração do plasma e pela posterior remoção de substancias do filtrado em 
intensidades variáveis, dependendo da necessidade do organismo. Ou seja, os rins 
purificam as substancias indesejadas do filtrado, e, portanto, do sangue, por excreta-
las na urina, enquanto devolve as substancias que são necessárias à corrente 
sanguínea. 
No entanto, além destas funções é importante salientar também o 
desempenho dos rins em outros fatores na manutenção da homeostase. Tais como, 
a regulação do equilíbrio da água e dos eletrólitos, o qual está diretamente relacionado 
aos respectivos ganhos e os hábitos de vida dos indivíduos. Além do papel dominante 
na regulação da pressão arterial a longo prazo, pela excreção de quantidades 
variáveis de sódio e água. E a secreção de hormônios e fatores ou substancias 
vasoativas, como por exemplo a renina que leva a formação de produtos vasoativos, 
como a angeostesina II. 
Outro fator, é atuação dos rins no controle ácido-base, junto com os 
pulmões e os tampões dos líquidos corporais, pela excreção de ácidos e pela 
regulação dos estoques de tampões dos líquidos corporais. Sendo os rins, a única 
forma de eliminar certos tipos de substancias, como ácidos sulfúricos e fosfórico, 
gerados pelo metabolismo de proteínas. Um outro ponto importante, é a regulação da 
produção de eritrócitos, o qual os rins secretam eritropoietina que estimula a produção 
de hemácias pelas células tronco hematopoiéticas na medula óssea, e atuação da 
hipóxia neste processo. Além de exercer o importante papel para manutenção da 
forma ativa da vitamina D, através da regulação da produção da 1,25-Di-
hidroxivitamina D3. E por fim, sua colaboração na síntese de glicose, através da 
gliconeogênese, o qual durante o jejum prolongado os rins sintetizam glicose a partir 
de aminoácidos e outros precursores. Demostrando assim, a necessidade de se 
compreender a atuação do sistema renal na manutenção da homeostase.5. REFERÊNCIAS 
 
AIRES, M. M.; Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
 
BRASIL. Portaria nº 389, de 13 de março de 2014. Diretrizes ClÍnicas Para O Cuidado Ao 
Paciente Com Doença Renal Crônica – Drc no Sistema Único de SaÚde: 1. ed. Brasília, DF: 
Ministério da Saúde, 2014. v. 1, n. 1, seção 1, p. 1-37. Disponível em: < 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_clinicas_cuidado_paciente_renal.pdf >. 
Acesso em: 02 de Agosto de 2019. 
 
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2017. 
 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J.; Histologia básica: texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2018. 
 
PORTO, C. C.; Semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
STANDRING, S.; Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2010. 
 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B.; Princípios de anatomia humana. 14. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.

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