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Domínio das Caatingas: Relevo, Clima, Vegetação e Hidrografia

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Domínio das caatingas: 
Nome: Antônio pinheiro Barbosa
Ra: 8050490
Polo 
São Miguel do Guaporé ro 
2018
relevo
A teoria mais aceita atualmente é que o nome Caatinga é originário do tupi: caa (mata) + tinga (branca). É um grande domínio, sendo ele única e exclusivamente brasileiro. Hoje, a Caatinga tem uma área aproximada de 850 mil quilômetros quadrados, o que representa 9,92% de todo o território nacional. A Caatinga abrange os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe e parte de Minas Gerais. No Ceará a área natural ocupada pela Caatinga é de quase 130 mil km², representando quase 85% da área de todo o estado, mas que devido à devastação incontrolada tem apenas 16% de sua cobertura florestal nativa atualmente. A região, além da sua vastidão, também tem uma rica biodiversidade,
O relevo da caatinga apresenta duas formações dominantes, os planaltos e as grandes depressões, formados de fragmentos de rochas, muitas vezes de grandes dimensões. As depressões são terrenos aplainados, normalmente mais baixos que as áreas em seu entorno. As maiores depressões da região são a Sanfranciscana, a Cearense e a do Meio Norte. 
   
  O planalto da Borborema  é uma formação que varia em média entre 650 e 1000 metros. Esse planalto é uma grande barreira para as nuvens carregadas de umidade que vêm do oceano Atlântico em direção ao interior. Quando essas nuvens encontram este “paredão”, elas se condensam, provocando chuvas nas regiões mais baixas do lado voltado para o oceano. As nuvens não conseguem ultrapassar o planalto da Borborema. Isto dificulta a ocorrência de chuvas do lado oeste, que é marcado pela seca. Este lado seco é o que faz parte do bioma caatinga.
clima
O clima da caatinga é o tropical semiárido, com médias de temperaturas anuais elevadas, geralmente superiores a 25°C, em alguns lugares superior a 32°C, e por chuvas escassas e irregulares com longos períodos de seca.
O clima da Caatinga é semi - árido
quente com uma estação seca extensa de até oito meses. Este clima particular dentro dos trópicos (normalmente úmidos) é devido a influência de massas de ar continentais equatoriais secas e a presença de centros de alta pressão, formados no Atlântico, que durante o inverno invadem os sertões secos. Devido a proximidade do Equador, as temperaturas médias estão constantemente em torno de 26°C, com precipitações médias anuais de apenas 600 mm. A maioria dos rios secam no inverno. 
Vegetação
A vegetação predominante da Caatinga é do tipo Savana Estépica (estacional - decidual). Esta floresta aberta, muitas vezes seca apresentando três estratos diferentes: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo muitas vezes com a presença de suculentas / cactáceas e bromeliáceas (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros).
Característica
Forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas;
- Presença de cactos e bromélias;
- Os arbustos costumam perder, quase que totalmente, as folhas em épocas de seca (propriedade usada para evitar a perda de água por evaporação);
- As folhas deste tipo de vegetação são de tamanho pequeno;
 - O solo da caatinga apresenta baixa fertilidade, além de ser pedregoso.
 
hidrografia
Os rios que compõem a Caatinga brasileira são em sua maioria de planalto e intermitentes, ou seja, rios que secam em certos períodos do ano. Como vimos, na Caatinga, existem duas estações bem definidas, e por isso os rios ficam secos por longos períodos devido à escassez de chuvas.
    Em meio a tanta aridez, os rios São Francisco e Parnaíba surgem como fundamentais para a vida na Caatinga, por ser uma forma de sustenta da população além de fornecer os recursos hídricos para grande parte da população. Para contornar a aridez, os moradores da Caatinga constroem poços e açudes, e ainda sim, obtêm na maioria das vezes, água imprópria para o consumo.
O lençol freático é muito pobre, pois o solo da caatinga (cristalino) é pouco permeável. A água que cai na região permanece na superfície e logo evapora devido à temperatura alta da região.
  Mesmo com a pobreza do lençol freático da região, quando chove no início do ano, a paisagem se transforma totalmente. Os rios da região saem das chapadas e percorrem extensas depressões até desembocarem no mar.
Características do Povoamento
Sendo uma das áreas junto ao domínio morfoclimático dos mares de morros, de colonização pelos europeus (portugueses e holandeses), sua história de povoamento já é bastante antiga. A caatinga foi sempre um palco de lutas de independência, seja ela escravista ou nacionalista. A região tornou-se alvo de bandidos e fugitivos contrários ao Reinado Português e posteriormente ao Império Brasileiro. Como o domínio das caatingas localiza-se numa área de clima seco, logo chamou a atenção dos mesmos para refugiarem-se e construírem suas “fortalezas”, chamados de cangaceiros. Com isso o processo de povoamento, instaurados nos anos 40 e 50, centrou-se mais em áreas próximas ao litoral, mas o governo federal investiu em infraestrutura na construção de barragens, açudes e canais fluviais, surgindo assim o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
Entretanto, o clima “desértico” da caatinga, prejudicou muito a ocupação populacional nesta região, sendo que a caatinga continua sendo uma área preocupante no território brasileiro em vista do seus problemas sociais, que são imensos. Valendo destacar que com todos esses obstáculos sociais e naturais da caatinga, seus habitantes partem para migração em regiões como a Amazônia e o sudeste brasileiro, chamada de migrações de transumância (saída na seca e volta na chuva).
A região foi bastante explorada pelo corte da vegetação para servir como lenha, pelo pastoreio desde o século XVI e pela prática de uma agricultura inadequada ao ecossistema.
A salinização é fruto do manejo indevido do solo, agravada pela evaporação resultado das altas temperaturas.
A AÇÃO DO HOMEM O Sertão foi povoado desde o século XVI em função da caça ao índio e da conquista de campos para a pecuária. Mas o povoamento se intencionou a partir do século XVIII, quando a Revolução Industrial estimulou o desenvolvimento da cultura do algodão. Com o algodão como produto de exportação, difundiram-se também as culturas do milho e do feijão que seriam utilizadas na alimentação dos novos povoadores e dos animais.
Desta forma, o homem, ao penetrar para o interior, não procurou adaptar as suas atividades às condições de solo, clima e relevo, trazendo, com isto, impactos ecológicos muito negativos. O desmatamento nos brejos e serras frescas e nas caatingas situadas no pedi plano, provocou a aceleração dos processos erosivos e o empobrecimento dos solos,
A fauna foi em grande parte dizimada e a água, um recurso muito escasso, não foi usada racionalmente. As secas se tornaram maiores e mais freqüentes e como atingiam uma população cada vez mais numerosa, passou a ter uma forte repercussão.
Foram 181 ações realizadas em 2016, com destaque para a participação no processo que criou quatro Unidades de Conservação e a reativação do Fórum de Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco - que agora tem a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) como coordenadora.
criação das Unidades de Conservação Mata da Pimenteira - com 887,24 ha no domínio da Caatinga - de Serra Talhada e de Pedra do Cachorro também figuram entre as ações empreendidas pelo escritório. Além disso, a equipe da Codevasf na capital pernambucana tomou parte nos estudos para alteração da Lei do ICMS Socioambiental do Estado de Pernambuco, visando à destinação de parcela desse tributo para as Unidades de Conservação.
Aprendemos que dentre os diversos tipos de clima e relevo existente no Brasil mas com um foco no domínio da caatinga mostrando seu aspecto territorial, observamos que os mesmos mantêm grandes relações, sejam elas de espaço, de vegetação, de solo entre outros. Caracterizando váriosambientes a longo de todo território nacional. Para entende-los, é necessário distinguir um dos outros. Pois a sua compreensão deve ser feita isoladamente.
Este nome, morfoclimático, é devido às características morfológicas e climáticas encontradas nos diferentes domínios, que são 6 (seis) ao todo e mais as faixas de transição. Em cada um desses sistemas, são encontrados aspectos, histórias, culturas e economias divergentes, desenvolvendo singulares condições, como de conservação do ambiente natural e processos erosivos provocados pela ação antrópica. Nesse sentido, este texto vem explicar e exemplificar cada domínio morfoclimático, demonstrando sua localização, área, povoamento, condições bio - hidro - climáticas, preservação ambiental e economia local. 
	Bibliografia
Adriano Felippe, Domínio Morfoclimático e os Impactos Ambientais: Um estudo de caso sobre a Caatinga. Belo Horizonte- MG:Educação. 2013.(internet) disponível em: 
http://www.slideshare.net/adrianofelippe1/um-estudo-de-caso-sobre-a-caatinga
 Acesso em 16 de setembro de 2018
Adriano Felippe, Caatinga: 2013. disponível em 
http://caatingacoltec.blogspot.com/2013/05/relevo.html
Acesso em: 16 de setembro de 2018
Clima da Caatinga: toda matéria.2017. disponível em:
https://www.todamateria.com.br/clima-da-caatinga/
Acesso em 16 de setembro de 2018
 Francisco Bruno,  Domínios Morfoclimáticos: arquivo blog.
2009.(internet) disponível em:
http://www.cta2009-2-dominios-morfoclimaticos.blogspot.com/
Acesso em 16 de setembro de 2018

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