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Celina Trajano de Oliveira 
Introdução À Atuária
Sumário
03
CAPÍTULO 3 – O que é previdência e quais os conceitos de seguros, resseguros, 
cosseguros e capitalização? ............................................................................................05
Introdução ....................................................................................................................05
3.1 Conceito de seguros, sua estrutura e modalidades .......................................................05
3.1.1 Seguro de Pessoas ...........................................................................................08
3.1.2 Resseguro .......................................................................................................12
3.2 Regimes previdenciários ............................................................................................13
3.3 Benefícios da Previdência Social ................................................................................15
3.4 Conceito de capitalização .........................................................................................18
Síntese ..........................................................................................................................23
Referências Bibliográficas ................................................................................................24
05
Capítulo 3 
Introdução 
Olá, estudante,
Neste capítulo você entenderá os conceitos de previdência, seguros, resseguros, cosseguros e 
capitalização. O que mais você conhecerá? Conhecerá também quais os direitos e deveres dos 
segurados, assim como os cálculos, entendendo de que forma o seguro é tratado no Brasil. 
Inicialmente, é importante frisar que a palavra seguro já traz a ideia de proteção. A intenção 
é proteger o segurado. Mas proteger contra o quê? A proteção se dá por meio da prevenção 
contra situações aleatórias.
Foi por meio do Decreto-lei no 4.682/1923, chamado Lei Elói Chaves, que em 1923 surgiu no 
Brasil o conceito inicial de Previdência. Que conceito é esse? A primeira ideia era a formação de 
uma reserva para os empregados das ferrovias que não pudessem mais trabalhar com o avanço da 
idade. Foi por meio da industrialização que os trabalhadores começaram a receber atenção dos ór-
gãos governamentais, que criaram vários institutos de aposentadoria e pensões. Com o tempo, es-
ses órgãos foram sendo unificados e, em 1966, surgiu o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).
Mas qual o objetivo de uma Previdência Social? O principal objetivo da previdência social é dar 
proteção ao trabalhador e seus dependentes, controlando riscos e garantindo o benefício finan-
ceiro quando chegar à aposentadoria ou em casos de doenças, acidentes ou, ainda, gravidez. 
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é a entidade responsável pelo repasse do dinheiro. 
O valor do INSS é descontado diretamente da folha de pagamento do assalariado, sendo que o 
percentual do desconto varia de acordo com o valor bruto recebido.
A contribuição previdenciária é obrigatória para todos os trabalhadores registrados com carteira 
assinada. 
A Previdência Social foi regulamentada e aprovada pelo Decreto nº 3.048 de 6 de maio de 
1999. Os princípios de objetivos compreendem a universalidade de participação nos planos 
previdenciários, cálculos dos benefícios, a democratização e descentralização da administração. 
3.1 Conceito de seguros, sua 
estrutura e modalidades
A Previdência Social, devidamente regulamentada, possui dois modelos: o primeiro, chamado 
modelo de repartição simples, é obrigatório e contributivo. O segundo, denominado modelo de 
capitalização, não é obrigatório e estabelece um regime complementar.
O que é previdência e quais os 
conceitos de seguros, resseguros, 
cosseguros e capitalização?
06 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) foi criado para oferecer aos segurados meios para 
a manutenção, para isso serão necessários alguns requisitos: desemprego involuntário, idade 
avançada, tempo de serviço, incapacidade, prisão, encargos familiares. 
Conforme o que viu até aqui, responda: o que é um segurado? É a pessoa que contribui para o 
custeio das prestações da previdência social e a ela se filia, para ficar coberto de riscos sociais 
ou algum infortúnio, conforme determinado pela Constituição Federal. Há dois tipos de segu-
rados: os obrigatórios e os facultativos. O segurado obrigatório é aquele que contribui para a 
previdência, no entanto, de acordo com a Lei, os municípios, os estados, o Distrito Federal e a 
União podem criar seu próprio instituto de previdência. O objetivo é atender os serviços dessas 
entidades, incluindo também autarquias e fundações.
O regime de previdência complementar está regulamentado no art. 40 da Constituição Federal 
de 1988 (Emenda Constitucional no 20 de 15 de dezembro de 1998) e pode ser oferecido aos 
servidores federais, estaduais e municipais. Tem como finalidade oferecer, aos respectivos parti-
cipantes, planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. Trata-se de um 
regime previdenciário de caráter facultativo e deve ser organizado por intermédio de entidades 
fechadas de previdência complementar, de natureza pública, instituído por lei de iniciativa do 
Poder Executivo de cada ente federativo (BRASIL, 1998). 
Também de caráter facultativo, o regime de previdência complementar fechado destinado a 
membros ou colaboradores de uma empresa ou entidade deve ser organizado por meio de en-
tidades fechadas de previdência privada, de forma autônoma em relação ao regime geral de 
previdência social, baseado na criação de reservas que garantam o benefício contratado. Por 
fim, de acordo com a CF de 1988, o regime de previdência complementar aberto, de caráter 
facultativo e natureza privada, permite a participação de qualquer pessoa, mediante aquisição 
de um plano de capitalização vendido por uma instituição financeira (BRASIL 1998). 
Praticamente em todas as atividades relacionadas à compra e venda de mercadorias, emprésti-
mos, ou sinistros, o seguro está presente. Segundo a Lei no 3.071 de 01 de janeiro de 1916 do 
Código Civil Brasileiro, considera-se seguro (JUSBRASIL, s. d., p. 33):
Art. 1.432. Considera-se contrato de seguro aquele pelo qual uma das partes se obriga para 
com a outra, mediante a paga de um prêmio, a indenizá-la do prejuízo resultante de riscos 
futuros, previstos no contrato (Redação dada pelo Decreto do Poder Legislativo no 3.725 de 15 
de janeiro de 1919).
Um contrato de seguro tem duas partes: o segurado e o segurador. O segurado é aquele que 
necessita preservar algo ou alguém, para isso, contrata o segurador que assume e suporta o risco 
de acontecimento futuro e incerto. 
 De acordo com Luccas Filho (2011, p. 2):
O seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena remuneração, o 
prêmio, uma pessoa, o segurado, se faz prometer para si própria ou para outrem, o beneficiário, 
no caso de realização de um evento determinado, a que se dá o nome de risco, uma prestação, 
a indenização, de uma terceira pessoa, o segurador, que, assumindo um conjunto de riscos, os 
compensa de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo.
De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), há diversos tipos de seguros, 
entre os quais o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de 
Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não (DPVAT). É o seguro que 
ampara as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, independentemente 
de quais sejam os culpados (BRASIL, 2011). Os princípios norteados do seguro são a probabi-
lidade e o mutualismo.
07
Trata-se mutualismo a repartição do prejuízo que ocorre para alguns entre todos osparticipantes 
do grupo. Por exemplo: se formar um grupo de 100 amigos para comprarem celulares moder-
níssimos ao custo de R$1.500,00 cada um, a cobertura do prejuízo (sinistro) decorrente do risco, 
que pode ser furto ou roubo, deverá ser dividida pela totalidade de participantes. Veja como fica 
o cálculo referente ao exemplo citado:
Prejuízo por sinistro = R$1.500,00 / 100 = R$15,00. Então, se ocorrerem 10 sinistros, ou seja, 10 
roubos de celulares no ano, cada um dos 100 segurados deverá pagar R$15,00 x 10 = R$150,00. 
Portanto: 10 x R$1.500,00 / 100 = R$150,00. Resumindo, todos os segurados terão de pagar 
R$150,00 para cobrir o prejuízo dos 10 membros do grupo que tiveram seus celulares roubados. 
Figura 1 – Representação das operações de seguros.
Fonte: graphixmania, Shutterstock, 2016. 
De acordo com a Susep, a difusão do seguro começou há aproximadamente 900 anos, conforme 
descrito a seguir:
O seguro difundiu-se a partir do século XIX, e a primeira modalidade devidamente regulamentada 
foi o seguro marítimo. Durante muitos anos, o seguro era um contrato não muito confiável, 
visto que as seguradoras frequentemente iam à falência, e o segurado não conseguia obter a 
indenização pela ocorrência do sinistro contratado (BRASIL, 2011, p. 1).
Além do seguro DPVAT, há outros tipos de seguro – alguns dos quais você conhecerá na sequência.
O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou suas Cargas (DPEM) 
destina-se, como o nome diz, à cobertura dos danos pessoais causados por embarcações, pelos 
proprietários das embarcações, pelos tripulantes ou pela carga às pessoas embarcadas, trans-
portadas ou não transportadas, e condutoras das embarcações. Não importa se a embarcação 
está operando ou não. Se o acidente ocorrer fora do território nacional, o seguro cobrirá as 
pessoas embarcadas ou transportadas em embarcações de bandeira brasileira.
Por sua vez, o Seguro Rural é destinado às atividades agrícola, pecuária e ao patrimônio do pro-
dutor rural (seus produtos), protegendo-o contra as perdas decorrentes de fenômenos climáticos 
adversos e oferecendo coberturas que possam atender ao produtor, à produção e à família. 
Com a falta de um seguro que amparasse realmente o patrimônio do segurado, muitas vezes o 
segurado era obrigado a contratar diversos seguros como incêndio, alagamento, roubo, sendo 
necessárias muitas apólices e um conjunto de tarifas que deixavam o segurado em condições di-
fíceis e provocavam desconfiança em relação ao mercado de seguros. Com o objetivo de moder-
nizar e trazer mais garantias ao segurado, foram criados planos compreensivos de seguros, que 
08 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
geralmente garantem três riscos: incêndio, queda de raio e explosão. Além disso, há coberturas 
adicionais para vendavais, perda de aluguel, queda de aeronaves, entre outras.
Nesse sentido, criou-se o Seguro Compreensivo, que possui três ramos:
• Seguro Compreensivo Residencial, ramo 114: destina-se a residências individuais, casas 
e apartamentos habituais ou de veraneios.
• Seguro Compreensivo Condomínio, ramo 116: destina-se a condomínios verticais e 
horizontais, incluindo o seguro obrigatório que cobre incêndio ou destruição (total ou 
parcial) de uma edificação ou conjunto de edificações. Pode ter cobertura básica simples, 
ou ampla (que cobre outros eventos, além de incêndios ou quedas de raios).
• Seguro Compreensivo Empresarial, ramo 118: destina-se a empresas e indústrias. 
Ao adquirir uma apólice de seguros, o segurado precisará estar atento às condições contratuais, 
ou seja, os direitos e as obrigações do segurado. Fazem parte do contrato:
• condições gerais, comuns a todas as modalidades de um plano de seguro;
• condições especiais ou acessórias, que são as ampliações ou restrições adquiridas;
• condições particulares, que geralmente alteram as condições gerais com alterações 
ou cancelamentos. 
3.1.1 Seguro de Pessoas
Outro plano importante é o Seguro de Pessoas, que tem por objetivo indenizar o segurado e os 
beneficiários, desde que sejam observadas as garantias e condições contratuais. 
Além dos seguros descritos anteriormente, existem dezenas de outros, que tanto podem ser coletivos 
quanto individuais. O seguro de pessoas engloba: seguro para viagem, seguro de vida, de acidentes 
pessoais, de diária por internação hospitalar, seguro funeral e seguro de perda de certificado de 
habilitação de voo. Há, ainda, o seguro de transportes que, segundo a Susep (BRASIL, 2016, p. 2): 
“[...] garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o 
seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais”.
O seguro de pessoas possui normas específicas relacionadas à cobertura de risco e cobertura por 
sobrevivência, regulamentadas por resoluções da SUSEP.
Figura 2 – A variedade de seguros permite coberturas específicas para pessoas, imóveis e automóveis.
Fonte: Shutter_M, Shutterstock, 2016.
09
Os seguros de pessoas com cobertura por sobrevivência precisam ser aprovados pela Susep para 
serem comercializados. Há diversos tipos de planos com cobertura por sobrevivência, entre os quais:
• Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL): não tem garantia de remuneração mínima e de 
atualização de valores e a contribuição é variável. Esse investimento é recomendável para 
quem pretende investir a longo prazo, pois a tabela de imposto de renda é muito alta. Se 
o investidor quiser resgatar tudo o que aplicou poderá pagar 27,5% de imposto de renda. 
Mas, se quiser aplicar por mais de 10 anos, a alíquota de imposto de renda será de 10%. É 
importante que o investidor saiba por quanto tempo ele pretende deixar o dinheiro investido e 
de que forma ele vai querer receber. O investidor precisa saber também que o ganho sempre 
estará sujeito ao pagamento de imposto. É um dos planos mais procurado pelos investidores. 
• Vida com Remuneração Garantida e Performance (VRGP): caracterizado por taxa de juros 
efetiva anual e índice de atualização de valores;
• Vida com Remuneração Garantida e Performance sem Atualização (VRSA): garantia de 
remuneração dos recursos da provisão matemática de benefícios a conceder, por taxa de juros;
• Vida com Atualização Garantida e Performance (VAGP): a garantia será por índice de 
atualização de valores;
• Vida com Renda Imediata (VRI): garantia de prêmio único, com pagamento de capital 
segurado sob a forma de renda imediata.
Há, ainda, os seguros Dotal Puro, Dotal Misto e Dotal Misto com Performance, que garantem a 
remuneração por meio de contratação, sem ou com reversão de resultados financeiros. 
Observe o Quadro 1, que encontra-se no Portal da SUSEP (BRASIL 2016), Seguros de Pessoas, 
que descreve as características dos planos de seguro de pessoas .
Principais características dos planos de seguros de pessoas
Tipos 
de Plano
Modalidades Período de Diferimento
Benefício 
Definido
Contri-
buição 
Variável
Capitalização
Índice
Taxa de 
Juros 
(ii)
Reversão de 
Resultados 
Financeiros (iv)
Tábua 
Biométrica 
(i)Financeira Atuarial
VGBL · · 
VRGP · · · · · · · ·
VRSA · · · · · · ·
VAGP · · · · · · ·
VRI Não Aplicável
Dotal Puro · · · · · ·
Dotal Misto · · · · · ·
Dotal Misto 
com Perfor-
mance
· · · · · · ·
10 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
Tipos de 
Plano
Período de Pagamento da Indenização
Índice Taxa de Juros (iii)
Reversão de Resultados 
Financeiros (iv) Tábua Biométrica (i)
VGBL · · · ·
VRGP · · · ·
VRSA · · · ·
VAGP · · · ·
VRI · · · ·
Dotal Puro · · · ·
Dotal Misto · · · ·
Dotal Misto com 
Performance · · · ·
i) Para planos que prevejam capitalização atuarial durante o período de diferimento ou pagamento da indeni-zação.
ii) A taxa de juros é diferente de 0 (zero)
iii) A taxa de juros deve ser fixada entre 0% e 6% ao ano
iv) A reversão de resultados financeiros é facultativa, e poderá ser total ou parcial.
Quadro 1 – Característica dos planos de seguros de pessoas de acordo com a Susep.
Fonte: BRASIL, 2016, s. p.
De acordo com a Susep (BRASIL, 2016), enquanto nos países desenvolvidos a maior parte da 
população está coberta por algum tipo de seguro, nos países emergentes e em desenvolvimento 
apenas um pequeno percentual da população possui algum tipo de cobertura. Porém, são as 
famílias pobres que estão especialmente vulneráveis aos riscos, tanto aqueles causados pela 
natureza, quanto aos causados por ocorrências do cotidiano.
Nesse contexto, o microsseguro é uma alternativa para beneficiar o crescimento econômico e o 
desenvolvimento humano, desempenhando um papel fundamental, já que se encontra na frontei-
ra entre os serviços financeiros e a proteção social, incorporando elementos de ambos.
O microsseguro vem se constituindo como parte da estratégia de governo de muitos pa-
íses – inclusive dos membros do G20 – como forma de diminuir a pobreza. Isso porque 
tornam os sistemas financeiros mais inclusivos por meio da promoção do acesso a servi-
ços como poupança, crédito e seguros para a população de baixa renda (BRASIL, 2016).
VOCÊ SABIA?
Os planos têm por objetivo a concessão de um capital segurado, por meio de um pagamento úni-
co ou sob a forma de renda. De acordo com a Susep Previdência Complementar Aberta (BRASIL, 
2016), o pagamento único será oferecido ao segurado no primeiro dia útil seguinte à data do 
término do período de diferimento. O que é período de diferimento? É o tempo determinado entre 
a data do contrato do plano feito pelo segurado e a data de início da concessão do benefício. 
11
VOCÊ QUER VER?
O filme Wall Street: poder e cobiça, dirigido por Oliver Stone, é uma das mais conhe-
cidas produções cinematográficas sobre a bolsa de valores. A trama é centrada em 
duas personagens: Gordon Gekko (Michael Douglas), investidor ganancioso, e Bud Fox 
(Charlie Sheen), que descobre um mundo onde as corretoras estão mais preocupadas 
em lucrar do que em ajudar seus investidores.
As carteiras de investimentos são estruturadas em: modalidade soberano, renda fixa ou composto. 
Os regulamentos dos planos oferecem coberturas com pagamento único que, de acordo com a 
SUSEP (BRASIL, 2016) é o capital calculado com base no saldo da provisão matemática de be-
nefícios a conceder. Existe ainda a , renda vitalícia que consiste em um pagamento efetuado ex-
clusivamente ao segurado-assistido e cessará quando o participante falecer. A seguir, veja outras 
modalidades de rendas, conforme informações da SUSEP, seguro de pessoas (BRASIL, 2016, s.p.): 
RENDA MENSAL VITALÍCIA: consiste em uma renda paga vitalícia e exclusivamente ao segurado-
assistido. A renda cessa com o falecimento do participante.
RENDA MENSAL TEMPORÁRIA: consiste em uma renda paga temporária e exclusivamente 
ao segurado-assistido. A renda cessa com o falecimento do segurado-assistido ou o fim da 
temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.
RENDA MENSAL VITALÍCIA COM PRAZO MÍNIMO GARANTIDO: consiste em uma renda 
paga vitaliciamente ao segurado-assistido, com prazo mínimo garantido, sendo garantida aos 
beneficiários da seguinte forma:
No momento da adesão, o segurado escolherá um prazo mínimo de garantia que será indicado 
na proposta de adesão.
• Renda mensal temporária: como o próprio nome diz, é contratada temporariamente e 
cessará se o segurado-assistido falecer, ou com o fim da temporariedade.
• Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido: tem prazo mínimo de garantia contado 
a partir da data do início do recebimento da renda pelo segurado. Nesse caso, se o 
segurado-assistido falecer antes de ter completado o prazo mínimo de garantia escolhido, 
a renda será paga aos beneficiários até o término do período restante do prazo mínimo de 
garantia. Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário indicado: refere-se a uma renda 
paga a partir da data de concessão da renda escolhida de forma vitalícia ao segurado-
assistido. Se o segurado vier a falecer, durante a percepção da renda, o valor estabelecido 
na proposta de adesão será revertido vitaliciamente ao beneficiário indicado.
• Renda mensal vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores: neste caso, 
ocorrendo o falecimento do segurado-assistido, durante a percepção desta renda o valor 
será revertido vitaliciamente ao cônjuge, ou na falta deste, ao menor até que complete a 
maioridade conforme o regulamento.
Para contratar um plano, é necessário observar as taxas de juros, a rentabilidade, se oferece reversão, 
o indexador, a tábua biométrica, fazer a leitura atenta do regulamento e da proposta de adesão. 
O livro Seguros: fundamentos, formação de preço, provisões e funções biométricas 
trata das teorias, estatística e prêmios de seguros. O autor, Olívio Luccas Filho (2011), 
também aborda a formação de preço, as provisões técnicas, os cálculos de matemática 
atuarial, a expectativa de vida e as rendas. 
VOCÊ QUER LER?
12 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
 A Susep ainda descreve o Seguro de Crédito Interno, que faz o ressarcimento ao segurado (credor) 
nas operações de crédito realizadas com clientes que tenham domicílio no país; e o Seguro das 
Perdas Líquidas Definitivas que foram causadas por algum devedor insolvente. Também constam 
o Seguro de Automóveis, largamente e quase obrigatoriamente utilizado, que tem as modalidades 
Valor Determinado e Valor de Mercado Referenciado; e o Seguro de Garantia Estendida, faculta-
tivo ao segurado, que pode fazer uma extensão da garantia do fornecedor de um bem adquirido. 
3.1.2 Resseguro
Considerando o que estudou até o momento, tente responder à questão: você já ouviu falar em 
resseguro? O Instituto de Resseguros do Brasil foi criado por meio do Decreto-lei no 1.186 de 
3 de abril de 1939, sendo que 50% pertencia ao estado e 50% à economia mista. A instituição 
foi feita porque, até aquela época, as atividades de resseguros eram todas feitas no exterior e o 
Brasil tinha necessidade de aumentar a capacidade das seguradoras nacionais, porque só assim 
poderiam obter um maior volume de negócios. 
Mas você imagina como funciona a operação de resseguro? Para ser considerada de resseguro, 
a operação deve ser feita por meio da transferência de segurador para outro de forma total ou 
parcial, e o risco é assumido por meio de emissão de apólices. Com essa operação, diminui-
-se a possibilidade de riscos, principalmente quando o sinistro for extenso, como é o caso das 
tragédias de grandes proporções. Dependendo do contrato, o resseguro pode ser obrigatório. 
No contrato, se houver algum dano que esteja na apólice de seguro vendida, a resseguradora 
concorda em indenizar a companhia seguradora. Muitas seguradoras fazem resseguros da car-
teira de seguros que elas possuem. A ideia é que as resseguradoras ofereçam proteção a riscos 
variados, principalmente os de maior complexidade, que foram aceitos pelas seguradoras.
Para entender melhor, observe o exemplo descrito a seguir:
CASO 
Uma empresa fabricou diversos computadores de grande porte para exportação. Esses computa-
dores deveriam ser transportados por navio em alto mar e precisariam ser entregues em diversos 
países. Toda a carga foi segurada, mas a seguradora entendeu que esse carregamento poderia 
ter um risco muito grande, então resolveu contratar outra seguradora para assumir a maior parte 
do risco. Está caracterizado o resseguro? Sim, neste caso o resseguro está caracterizado, visto 
que um segurador aceitou parte do risco de outra seguradora. 
Quando faz um seguro, a empresa tem por objetivo proteger o patrimônio. O resseguro tem por 
função aumentar a capacidadeda seguradora oferecendo proteção contra riscos e ampliando a li-
quidez do mercado. Mas a transferência geralmente é feita por parte do risco e não pela totalidade.
Como fica essa operação para o segurado? Na ocorrência de um sinistro, a seguradora – que é 
o cedente – responderá integralmente pelos compromissos assumidos com o segurado original. 
O ressegurador, no acordo, assumiu parte do que lhe cabia no seguro e, da mesma forma, res-
tituirá o segurado com a parte que lhe couber do seguro contratado.
Se já existe seguro, por que fazer o resseguro? O fator principal é a pulverização do risco, assim 
a seguradora cedente poderá preservar a estabilidade de seus resultados, fazendo uma distribui-
ção dos riscos. Quanto maior a quantidade de resseguradoras, maior a possibilidade dos riscos 
serem repassados e as indenizações se efetivarem, isso trará estabilidade financeira ao mercado.
13
Segundo Pacheco (2014, p.169) “o resseguro é o principal mecanismo de que as seguradoras 
dispõem para transferir – mediante a contraprestação de um prêmio – parcelas dos seus próprios 
riscos de subscrião a outrem, referido como ressegurador”. 
O resseguro junta os riscos entre as seguradoras, com o objetivo de elevar a eficiência, e é se-
melhante ao que faz o seguro com o segurado. 
 Pacheco (2014) menciona que o segurador pode ter a possibilidade de arcar com grandes danos 
como terremotos, enchentes ou furacões, ou ainda seguros de bens de valores significativos como 
fábricas, navios, aviões. O ressegurador poderá indenizar o segurador cedente – até determina-
da quota preestabelecida – determinados sinistros que sejam devidos por ele aos seus segurados, 
sejam referentes a uma apólice de seguro em particular ou a um grupo de apólices. 
3.2 Regimes previdenciários
O seguro tornou-se importante e fundamental em todos os segmentos, todavia, não atende as 
necessidades previdenciárias. Os Regimes Previdenciários são divididos em Previdência Social e 
Previdência Complementar. A previdência social corresponde ao Regime Geral de Previdência 
Social (RGPS) e aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). O Regime Geral de Previ-
dência Social beneficia pessoas físicas que são classificadas como segurados e dependentes, 
conforme o Decreto no 3.048/1999. 
De acordo com a Lei, são considerados segurados obrigatórios os empregados urbanos ou 
rurais que recebam remuneração, sendo de caráter não eventual ou temporário, assim como o 
empregado doméstico. Os brasileiros que trabalham no exterior, mas contratados e domiciliados 
no Brasil, também se enquadram como segurados obrigatórios. Essa exigência vale, igualmente, 
para os trabalhadores estrangeiros contratados no Brasil. Incluem-se também como segurados os 
servidores da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, assim como os ocupantes 
de cargos públicos nas autarquias e fundações. Os bolsistas e os estagiários em desacordo com 
a Lei no 11.788 de 25 de setembro de 2008 (BRASIL, 2008) também se enquadram como segu-
rados, assim como contribuintes individuais, pessoas físicas, proprietárias ou não de diversas ati-
vidades, membros de congregação ou ordens religiosas, sócios e gerentes de empresas, coope-
rados, microempreendedores, trabalhadores artesanais, seringueiros e trabalhadores portuários.
Arnaldo da Costa Prieto (1930-2012) foi Ministro do Trabalho e Previdência Social no 
governo do presidente Ernesto Geisel (1974-1979). Aprovou as Normas Regulamen-
tadoras (NRs), aplicadas inicialmente na usina de Itaipu, na década de 1970 E que 
reduziram significativamente os acidentes de trabalho. Para saber mais sobre a vida 
deste engenheiro, professor e político brasileiro, acesse o endereço: <http://www.fgv.
br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/arnaldo-da-costa-prieto>.
VOCÊ O CONHECE?
Também são considerados segurados obrigatórios o escrevente e o auxiliar que optaram pelo 
Regime Geral de Previdência Social, os empregados de organismos oficiais internacionais que 
estejam em funcionamento no Brasil; o trabalhador rural desde que seja contratado por produtor 
rural, e o empregado doméstico que preste serviço em residências com atividades sem fins lucra-
tivos desde que o serviço seja de natureza contínua e remunerada. 
14 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
Enquadram-se ainda os trabalhadores avulsos, dentre eles, os trabalhadores da estiva, da ca-
patazia, da vigilância, da conferência e conserto de carga; os amarradores de embarcação, os 
ensacadores de café, de sal, de cacau; os prático de barra em porto; o guindasteiro, o traba-
lhador com mercadorias no porto; o seringueiro, o extrativista vegetal, o pesador artesanal; os 
pequenos feirantes, o médico residente etc.
Além destes, o aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social que voltar a exercer ativida-
de abrangida por este regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito 
às contribuições de que trata este regulamento.
Os Regimes Próprios da Previdência Social são regulamentados pela Lei nº 9.717, de 27 de no-
vembro de 1998. A Lei regulamenta o funcionamento dos regimes próprios de previdência social 
dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares 
dos Estados e do Distrito Federal.
Portanto, a previdência social corresponde ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e aos 
Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Já a previdência complementar tem duas divisões: 
pública e privada.
A Previdência Complementar Pública ou Regime de Previdência Complementar Público destina-se 
a complementar a renda dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. Obteve uma alteração relevante por meio da Lei nº 13.183, de 4 de novembro de 
2015, com a criação do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria do servidor quando 
o total da soma da idade e tempo de contribuição for igual ou superior a noventa e cinco anos 
para homem, desde que seja observado o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos 
e oitenta e cinco anos para a mulher, desde que seja observado o tempo mínimo de contribuição 
de 30 anos para a mulher. 
Quanto ao Regime de Previdência Complementar Privado, não é obrigatório e se divide em en-
tidades abertas e fechadas. As entidades abertas são destinadas a qualquer pessoa que queira 
investir seu dinheiro por meio de uma instituição financeira. E a entidade fechada é destinada a 
empresas que fazem a previdência com os funcionários. 
A Previdência Complementar Aberta possui cinco planos: o Plano Gerador de Benefício Livre 
(PGBL), o Plano com Remuneração Garantida e Performance (PRGP), o Plano com Atualização 
Garantida e Performance (PAGP), o Plano com Remuneração Garantida e Performance Sem Atu-
alização (PRSA), e o Plano de Renda Imediata (PRI).
Segundo a Susep Capitalização (BRASIL, 2016, p. 2),
Os planos denominados sob a sigla PGBL, durante o período de diferimento, terão como 
critério de remuneração da provisão matemática de benefícios a conceder, a rentabilidade 
da carteira de investimentos do FIE instituído para o plano, ou seja, durante o período de 
diferimento não há garantia de remuneração mínima. O valor do benefício é calculado por 
meio de uma provisão matemática de benefícios. [...] Os planos denominados sob a sigla 
PRGP garantirão, durante o período de diferimento, remuneração dos recursos da provisão 
matemática de benefícios a conceder, por taxa de juros efetiva anual e índice de atualização 
de valores, os quais deverão estar previstos em seu regulamento. Nesta modalidade está 
prevista a reversão de resultado financeiro e o objetivo é conceder benefícios de previdência 
complementar aberta. [...] Os planos denominados sob a sigla PAGP garantirão, durante o 
período de diferimento, atualização dos recursos da provisão matemática de benefíciosa 
conceder, por índice de atualização de valores, o qual estará previsto em Regulamento.
O Ministério da Previdência Social é o órgão regulador dos regimes de previdência social. Se-
gundo a Superintendência Nacional de Previdência Complementar ( 2016), as Entidades Fecha-
das de Previdência Complementar (EFPC) , para serem criadas é necessário que uma instituição 
ou patrocinador esteja interessado em oferecer aos empregados os planos de benefícios. Ainda 
de acordo com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (2016) esses planos 
15
de natureza previdenciária são acessíveis apenas aos servidores ou aos empregados dos patro-
cinadores; e aos associados ou membros dos instituidores. Um exemplo de Previdência comple-
mentar fechada é a BANESPREV, destinada aos funcionários do antigo Banco do Estado de São 
Paulo e a PORTUS, destinada aos funcionários da área portuária. 
3.3 Benefícios da Previdência Social 
O segurado da Previdência Social possui o benefício da aposentadoria por invalidez desde que 
cumpra a carência exigida por lei. Para conceder a aposentadoria, há necessidade de se verificar 
a condição de incapacidade do segurado, de acordo com o exame médico-pericial a cargo da 
Previdência Social. Se o segurado desejar, poderá também solicitar o acompanhamento de um 
médico de sua confiança – neste caso, o segurado deve arcar com as despesas. O segurado 
não terá direito à aposentadoria por invalidez se já tiver uma doença ou lesão e depois filiar-se 
ao RGPS, mas se a incapacidade agravar-se ou progredir, ele terá direito. Após a conclusão da 
perícia médica e verificada a incapacidade total para o trabalho, o segurado terá direito a uma 
renda mensal calculada de acordo com a legislação. Se o segurado que estiver recebendo a 
aposentadoria por invalidez precisar de assistência permanente de outra pessoa, terá então o di-
reito de receber um acréscimo de 25% nos rendimentos. Esse valor não continuará acrescido na 
pensão por morte. Bienalmente, o aposentado por invalidez é obrigado a submeter-se a exames 
médicos – se não o fizer, correrá o risco de ter a sustação do pagamento do benefício.
Se, após a perícia médica, for constatado que o segurado está apto a retornar ao trabalho, a 
aposentadoria será cancelada. Se o aposentado retornar ao trabalho de forma voluntária, a apo-
sentadoria será cessada a partir da data do retorno. Quando há recuperação da capacidade de 
trabalho, a cessação da remuneração se dará de acordo com o tempo e outros requisitos legais 
verificados caso a caso.
A aposentadoria por idade ocorrerá quando o segurado homem completar 65 de idade e, se for 
mulher, 60 de idade. Para isso, é necessário que cumpram a carência por tempo de contribuição 
exigida por lei. De acordo com o Decreto no 6.042 de 2007, a aposentadoria será devida ao 
segurado após 35 anos de contribuição, se homem; ou 30 anos, se mulher (BRASIL, 2007).
 Os trabalhadores rurais têm reduzido em cinco anos o limite para aposentadoria, sendo 60 anos 
para os homens e 55 anos para as mulheres. Para obter a aposentadoria, o trabalhador precisa 
comprovar que exerceu a atividade rural.
Em Contrato de seguro de vida, Adilson José Campoy (2014) aborda diversos assuntos 
relacionados aos contratos de seguro, com ênfase ao seguro de vida em caso de morte. O 
autor também discute e responde questões complexas relacionadas à cobertura dos seguros.
VOCÊ QUER LER?
A aposentadoria por tempo de contribuição é uma renda mensal calculada de acordo com a legis-
lação. Por exemplo, osprofessores de Educação Infantil e dos ensinosFundamental e Médio, têm 
direito à aposentadoria após 30 anos de contribuição (homens) e 25 anos de contribuição (mu-
lheres), desde que comprovem o tempo exclusivo no efetivo exercício em função do magistério.
Para se determinar o tempo de contribuição, a contagem deve ser feita data a data, desde o 
início da atividade até a data do desligamento da atividade abrangida pela Previdência Social. 
Considera-se, na contagem, o período de atividade remunerada em que houve contribuição à 
Previdência Social, ou o tempo em que o segurado tenha contribuído mesmo sem exercer ativida-
16 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
de remunerada. Também são contados os períodos em que o segurado recebeu auxílio-doença 
ou aposentadoria por invalidez; o tempo de serviço militar; o recebimento de salário-materni-
dade; a contribuição como segurado facultativo; aquele em que o segurado esteve recebendo 
benefício por incapacidade devido a acidente do trabalho, entre outras atividades amparadas 
por lei.
É possível, ainda, receber a aposentadoria especial, que é devida ao contribuinte individual, ao 
segurado empregado e ao trabalhador avulso, desde que tenham cumprido a carência exigida 
por lei. Para obter a aposentadoria especial é necessário comprovar o tempo de trabalho per-
manente (não ocasional nem intermitente), e que o segurado esteve exposto aos agentes prejudi-
ciais à saúde e à integridade física (agentes nocivos químicos, físicos biológicos). Se o segurado 
exercer duas ou mais atividades consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem 
completar o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial em qualquer uma delas, os 
períodos serão somados após a conversão, e a atividade preponderante é que será considerada 
para efeito de enquadramento. Para conferir como é feita a conversão, observe o Quadro 2: 
Tempo a converter
Multiplicadores
Para 15 Para 20 Para 25
De 15 anos - 1,33 1,67
De 20 anos 0,75 - 1,25
De 25 anos 0,60 0,80 
Quadro 2 – Conversão para aposentadoria especial.
Fonte: BRASIL, 1999, s. p.
Para conceder a aposentadoria especial, a legislação disponibiliza uma relação dos agentes con-
siderados nocivos à saúde ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física. 
O Quadro 3 demonstra a conversão de tempo de atividade sob condições especiais.
Tempo a Converter
Multiplicadores
Mulher (Para 30) Homen (Para 35)
De 15 anos 2,00 2,33
De 20 anos 1,50 1,75
De 25 anos 1,20 1,40
Quadro 3 – Tempo a converter e multiplicadores.
Fonte: BRASIL, 1999, s. p. 
A aposentadoria por tempo de contribuição e por idade é devida a todo o segurado com defici-
ência e ocorre se o contribuinte fizer uma avaliação médica e funcional realizada por peritos do 
INSS que reconheçam o grau da deficiência: leve, moderada ou grave. Se for considerada defi-
ciência grave, o segurado terá direito à aposentadoria após 25 anos de contribuição (homem) e 
20 anos (mulher). Contempla os segurados empregados, empregados domésticos, trabalhadores 
avulsos, contribuintes individuais e facultativos.
Nos casos de deficiência moderada, o tempo de contribuição passa para 29 anos para homens e 
24 anos para mulheres. O tempo de contribuição para deficiências consideradas leves aumenta 
para 33 anos para os homens e 28 anos para as mulheres.
17
Se a pessoa com deficiência quiser se aposentar por idade, após cumprida a carência o segurado 
passará a receber a mensalidade aos 60 anos de idade (homem) e 55 anos de idade (mulher). 
Sempre lembrando que para obter a concessão da aposentadoria é necessário que o segurado 
contribua pelo tempo mínimo de 15 anos. A tabela de conversão encontra-se disponível no art. 
70 do Decreto no 3.048/1999 (BRASIL, 1999).
Quando o segurado ficar incapacitado para o trabalho ou para sua atividade habitual por mais 
de 15 dias consecutivos, será devido o auxílio doença, para isso deverá ser cumprida a carência 
exigida por lei. O auxílio doença será devido após o 16o dia do afastamento da atividade para 
o segurado empregado (exceto doméstico), a contar da data do início da incapacidade ou da 
entrada do requerimento, quando requerido após o 30o dia do afastamento da atividade, para 
todos os segurados (BRASIL, 1999). Se houver reclamação trabalhista,durante o curso da recla-
mação, o segurado também terá direito ao auxílio doença.
O art. 74 do Decreto no 3.048/1999 complementa que, quando o segurado tiver mais de uma 
atividade e, se em uma delas se tornar incapaz definitivamente, ele terá direito ao auxílio doença 
indefinidamente, mas não caberá a transformação em aposentadoria por invalidez se a inca-
pacidade não se estender as outras atividades que o segurado estiver exercendo. O art. 39 do 
Decreto no 3.048/1999 informa os percentuais utilizados para cálculo dos pagamentos.
O art. 81 do Decreto no 3.048/1999 dispõe sobre o salário-família, que é devido ao segurado 
empregado (exceto o doméstico), pago mensalmente, na proporção do número de filhos. O 
salário-família será pago mensalmente aos empregados, aos trabalhadores rurais, aos aposen-
tados por invalidez ou em gozo de auxílio-doença. A legislação determina os critérios para o 
pagamento, de acordo com o artigo 82, do Decreto citado anteriormente (BRASIL, 1999). 
O salário-maternidade, de acordo com o art. 93 do Decreto no 3.048/1999, é devido à segu-
rada durante 120 dias, com início 28 dias antes do parto e término 91 dias depois. A segurada 
também terá direito ao auxílio-maternidade se sofrer aborto não criminoso (mínimo de duas e 
máximo de quatro semanas, conforme o caso); se adotar, ou obtiver guarda judicial de menor – a 
quantidade de dias varia de acordo com a idade da criança (BRASIL, 1999).
O segurado também tem direito ao auxílio-acidente, assim descrito no art. 104 do Decreto 
no 3.048/1999: 
[...] indenização concedida ao segurado empregado, ao trabalhador avulso e ao segurado 
especial, exceto o doméstico, se algum acidente resultar em sequelas definitivas que reduzam 
a capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam ou pela impossibilidade de 
desempenhar a atividade que exerciam à época do acidente (BRASIL, 1999, s. p.).
Caso o segurado venha a falecer, seja ele aposentado ou não, o conjunto de dependentes des-
te contribuinte tem direito à pensão por morte, conforme o art. 105 do Decreto 3.048/1999. 
É contada a partir da data do óbito, ou do requerimento apresentado, ou ainda por meio de 
decisão judicial. A pensão por morte é caracterizada por uma renda mensal calculada na forma 
da lei, segundo o art. 39 do Decreto no 3.048/1999. Os percentuais podem ser conferidos no 
parágrafo 3o do art. 39 (BRASIL, 1999).
Obedecendo às mesmas condições da pensão por morte, o auxílio reclusão beneficia os dependen-
tes do segurado que estiver recolhido à prisão, desde que não receba remuneração da empresa, 
aposentadoria, abono de permanência em serviço ou gozo de auxílio-doença. O auxílio será man-
tido enquanto o segurado estiver detento ou recluso. Após a soltura, o segurado perderá o auxílio. 
Por fim, o Abono Anual, de acordo com o art. 120 do Decreto no 3.048/1999 garante renda ao 
segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente, apo-
sentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
18 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
O livro Previdência Social: benefícios previdenciários – normas e procedimentos (2015) 
destina-se aos estudantes de Direito, mas também interessa aos profissionais de ou-
tras áreas do conhecimento, principalmente a Atuária. Os autores Alexandre Bernabé 
e Leny Xavier de Brito e Souza apresentam os benefícios previdenciários, a legislação 
básica atualizada e, ainda, aplicações práticas.
VOCÊ QUER LER?
É importante ressaltar que os benefícios oferecidos pelo Regime Geral de Previdência Social são 
amplos, desde que mantida a qualidade de segurado, ou seja, que as contribuições tenham sido 
pagas em dia, ou se o segurado for empregado com carteira assinada.
3.4 Conceito de capitalização
Para ser caracterizado como título de capitalização você terá que fazer depósitos de um determi-
nado valor estipulado pela Sociedade de Capitalização, obtendo assim um capital com determi-
nado valor e prazo previamente estabelecido pela instituição. Não é um caderneta de poupança 
nem uma aplicação financeira de longo prazo.
Segundo Azevedo (2008, p. 235), “títulos de capitalização são títulos financeiros cujos valores 
pagos pelo subscritor, a fim de constituir um capital, segundo cláusulas e regras aprovadas e 
mencionadas no próprio título”.
Para comercializar títulos de capitalização a Sociedade de Capitalização precisa de autorização 
para o devido funcionamento. As operações dessas sociedades estão dispostas no Decreto-lei no 
261, de 28 de fevereiro de 1967.
Figura 3 – Os valores investidos nos títulos de capitalização podem ser 
resgatados conforme o prazo determinado pela instituição.
Fonte: grapestock, Shutterstock, 2016.
O título de capitalização deve seguir diversas normas, como a definição dos termos mais im-
portantes para que o titular ou o subscritor entenda as informações adequadas sobre o título. 
19
Também deve deixar claros a finalidade do título, como ele é formado, o prazo e as condições 
gerais estabelecidas, o prazo do contrato, as formas de pagamentos, cancelamentos, resgates. 
Além disso, deve definir o prazo de carência e a taxa de juros que será utilizada no título de 
capitalização. O titular também precisa saber como é feita a atualização mensal dos valores e a 
provisão matemática, assim como as taxas e impostos que terá que pagar. 
Para adquirir um título não há necessidade de se preencher ou assinar uma proposta de subscri-
ção. Se houver preenchimento de proposta e, se ela for entregue ao titular devidamente assinada, 
então estará caracterizada a subscrição do título, sendo proibida a cobrança de taxa de inscrição. 
Qualquer pessoa pode adquirir o título para outra, mas o titular ou subscritor deverá assumir 
os pagamentos e comunicar e definir quem assumirá o direito de resgatar ou receber o sorteio.
Segundo a Susep Capitalização, há três tipos de títulos no mercado (BRASIL, 2016), que só po-
dem ser comercializados pelas Sociedades de Capitalização:
• PM: pagamentos mensais que devem ser pagos a cada mês de vigência do título, os 
percentuais deverão ser destinados;
• PP: não há correspondência entre o número de pagamento e o número de meses de 
vigência do título;
• PU: é o título de pagamento único, em que na proposta se estipula a vigência. 
Conforme descritas em Susep Capitalização (BRASIL, 2016), as modalidades de títulos de capi-
talização são as seguintes:
• Tradicional: quando se restitui ao titular no final do prazo de vigência, no mínimo, o valor 
total dos pagamentos efetuados pelo subscritor.
• Compra-Programada: é a modalidade em que o titular pode optar pelo recebimento 
em dinheiro ou em mercadorias e serviços, conforme acordo feito com as indústrias, 
empresas comerciais ou atacadistas e a sociedade de capitalização.
• Popular: não devolve integralmente os valores, mas o titular participa de sorteios.
• Incentivo: está relacionada a um evento instituído pelo subscritor, geralmente com caráter 
comercial e evento promocional. Neste caso, o titular, que geralmente é uma empresa, 
cede aos clientes, de forma total ou parcial, o produto utilizado no evento promocional.
VOCÊ QUER VER?
O diretor Michael Moore, de Tiros em Columbine e Fahrenheit 11 de Setembro, levou 
seu estilo polêmico para o universo de Wall Street. No documentário Capitalismo: uma 
história de amor, ele entrevista grandes nomes da economia e da política, assim como 
também pessoas comuns. Vale destacar que Moore aproveita o filme para criticar du-
ramente o capitalismo e como as coisas funcionam nesse meio.
Para se obter um título de capitalização é importante entender a estrutura do prazo de vigência. 
Se houver 100 mil títulos, significa que é possível até 100 mil clientes adquiri-los. O prazo pode 
ser igual ou superior a 12 meses. Há um mínimo obrigatório de 10 mil títulos. Cada pagamentoapresenta três componentes: cotas de capitalização, cotas de sorteio e cotas de carregamento.
20 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
A cota de capitalização é o percentual destinado à constituição do capital, que geralmente não 
representa a totalidade do pagamento porque as sociedades precisam destinar parte do valor 
para as despesas com os sorteios e para os carregamentos da sociedade de capitalização. O 
capital é chamado de provisão matemática para resgate. A cota de participação mínima deverá 
ser 70% do valor do pagamento com títulos de Pagamento Único (PU). Se, no entanto, a moda-
lidade for de incentivo e de popular, com 12 meses de vigência, o percentual deverá ser de, no 
mínimo, 50% do valor do pagamento.
 O Quadro 4 apresenta o PU com sorteios:
PU com Sorteios
Modalidade
Prazo de vigência 
(meses)
Percentual mínimo 
destinado à capitalização
Tradicional / Compra 
Programada
- 70%
Popular / Incentivo Acima de 12 70%
Popular / Incentivo 12 50%
Quadro 4 – Sorteios com pagamentos únicos.
Fonte: BRASIL, 2016, s. p. 
Para os títulos com pagamentos mensais (PM) ou pagamentos periódicos (PP), os percentuais 
destinados à formação da provisão matemática deverão respeitar os seguintes valores mínimos, 
descritos no Quadro 5:
Prazo de Vigência Mês de Vigência
( meses ) 1° 2° 3° 4°
Acima de 12 10% 10% 10% 70% até o final
Quadro 5 – Pagamentos mensais e periódicos.
 Fonte: BRASIL, 2016, s. p.
Os pagamentos mensais PM e PP deverão satisfazer a seguinte condição: a média aritmética 
do percentual de capitalização até o final da vigência deverá corresponder a, no mínimo, 70% 
(setenta por cento) dos pagamentos realizados. Se não houver sorteio, os percentuais destinados 
à formação da provisão matemática deverão corresponder no mínimo a 98% (noventa e oito por 
cento) de cada pagamento (BRASIL, 2016).
No caso das cotas de sorteio, se em uma série de 100 mil títulos com PU os prêmios sorteados 
totalizarem 10 mil vezes o valor deste pagamento, o percentual será de 10% (10.000 / 100.000), 
isto é, cada título colabora com 10% de seu pagamento para custear os sorteios (BRASIL, 2016). 
Já as cotas de carregamento, de acordo com a Susep Capitalização (BRASIL, 2016), deverão 
cobrir os custos de despesas com corretagem, colocação e administração do título de capita-
lização, emissão, atendimento ao cliente, desenvolvimento de sistemas, lucro da sociedade de 
capitalização e cota de contingência – quando for o caso, conforme definido na Nota Técnica 
Atuarial e nas Condições Gerais do Título.
21
Observe o exemplo a seguir (BRASIL, 2016):
Suponha que, num título com pagamentos mensais no valor de R$100,00 cada um, o quarto 
pagamento apresente as seguintes cota
• cota de capitalização: 75%;
• cota de sorteio: 15%;
• cota de carregamento: 10%.
Então, R$75,00 serão destinados para compor o capital; R$15,00 serão destinados para o cus-
teio dos sorteios e R$10,00 serão destinados à Sociedade de Capitalização.
Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Já nos 
títulos com vigência superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a cada período de 12 
meses, por aplicação de um índice oficial estabelecido no próprio título.
Os títulos não podem ser resgatados a qualquer momento, há um prazo de carência em que fi-
cam indisponíveis para o titular. Se forem resgatados ou cancelados antes do prazo, a Sociedade 
de Capitalização poderá cobrar uma penalidade de 10% do capital constituído.
Observe a Tabela 1, com exemplo de um título de pagamentos mensais da modalidade popular 
com 12 meses de prazo de vigência e com prazo de pagamento igual a nove meses, sendo cada 
pagamento no valor de R$20,00:
Pagamentos Efetuados % de resgate sobre a soma dos pagamentos efetuados
1 9,05%
2 27,16%
3 42,32%
4 49,99%
5 54,66%
6 57,84%
7 66,84%
8 68,83%
9 70,42%
10 (**) 70,78%
11(**) 71,13%
12(**) 71,48%
(*) Esta tabela foi elaborada considerando as seguintes cotas de capitalização: mês 1: 10% , mês 2: 50%, meses 3 
a 9: 80% . Além disso, considerou-se a taxa de juros igual a 0,5% ao mês e um fator de redução (penalidade) igual 
a 10% até o sexto mês. 
(**) 10, 11 e 12 representam na verdade apenas os meses de vigência, já que o título só prevê 09 pagamentos.
Tabela 1 – Percentuais de resgate.
Fonte: BRASIL, 2016, s. p.
 De acordo com a Tabela 1: se, por exemplo, o titular solicitar o resgate após ter efetuado dois 
pagamentos (2 x R$20,00 = R$40,00), ele terá direito a 27,16% do valor que pagou, resultan-
do, então, em R$10,86 (27,16% de R$40,00). Se o titular realizar nove pagamentos, terá finali-
22 Laureate- International Universities
Fundamentos de Atuária
zado (9 x R$20,00 = R$180,00), ele terá direito a 71,48% do que pagou, ou seja, a R$128,66 
(71,48% de R$180,00). Se a modalidade fosse a tradicional, ele receberia no mínimo R$180,00. 
A correção monetária incidirá na modalidade popular.
Segundo Azevedo (2008), é importante ressaltar que as sociedades de capitalização não podem 
ficar com o capital do investidor. No caso de resgate antecipado, a empresa poderá descontar 
no máximo 10%, como forma de desconto. 
23
Síntese
Ao concluir os estudos sobre Previdência Social, seguros, resseguros e capitalização, foi possível 
perceber a complexidade desses papéis e suas modalidades no mercado.
Neste capítulo, você:
• entendeu os conceitos de previdência, seguros e capitalização e de que forma são 
disponibilizados ao segurado ou titular;
• conheceu os benefícios previdenciários, os direitos e deveres do segurado;
• identificou as diversas modalidades de seguros e como podem ser adquiridos;
• percebeu a complexidade de um título de capitalização e de que forma os resgates 
podem ser obtidos.
Síntese
24 Laureate- International Universities
Referências
ARNALDO DA COSTA PRIETO. Verbete biográfico. FGV – CPDOC, [s. l.], [s. d.]. Disponível em: 
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AZEVEDO, Gustavo Henrique W. Seguros, matemática atuarial e financeira. Uma abordagem 
introdutória. São Paulo: Saraiva, 2008.
BERNABÉ, Alexandre; SOUZA, Leny Xavier de Brito. Previdência Social: benefícios previdenciá-
rios – normas e procedimentos. São Paulo: LTR, 2015. 
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mento da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto/d3048.htm>. Acesso em: 25 maio 2016.
______. Presidência da República. Decreto no 4.682, de 24 de janeiro de 1923, Lei Elói Cha-
ves. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Historicos/DPL/DPL4682.
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______. Presidência da República. Emenda Constitucional no 20, de 15 de dezembro de 
1998, art. 40. Modifica o sistema de previdência social, estabelece normas de transição e dá ou-
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prios da Previdência Social . Dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento 
dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providên-
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