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Resumo Estrutural - Cap 2 e 3,4 e 5

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Capítulo 2 – Deformação
Deformação: é a transformação de uma geometria inicial em uma geometria final por meio de translação ou rotação de corpo rígido, deformação interna (strain, distorcion) e/ou mudança de volume. 
Vetores de deslocamento: Marcam a posição dos pontos antes e após a deformação. Um conjunto de vetores é chamado de campo de deslocamento.
Trajetória de partículas: marca a trajetória das partículas durante o processo de deformação.
História da deformação/ Deformação progressiva: mudanças progressivas que ocorrem durante a deformação.
Translação: desloca todas as partículas da rocha na mesma direção e por uma mesma distância. Com isso, seu campo de deslocamento é definido por vetores de comprimento igual e paralelos.
Nappes de calvagamento: fatias de rochas deslocadas que foram transportadas por dezenas a centenas de quilômetros. 
Rotação: é usado como referência na rotação rígida do volume inteiro de rocha deformada. É uma rotação física uniforme de um volume de rocha (como zonas de cisalhamento).
Deformação interna (strain): qualquer mudança na forma, com ou sem mudança de volume. Indica que as partículas em uma rocha mudaram de posição em relação as outras. 
OBS: vetores de deslocamento podem ser criados a partir da trajetória das partículas, mas não é possível o inverso.
Variação de volume: mesmo que a forma de um volume de rocha seja mantida, ela pode ter encolhido ou expandido. É considerada um tipo especial de deformação, sendo a deformação volumétrica.
Sistema de referência: é necessário a escolha de uma referência para se avaliar deslocamentos e cinemática. Devem ser orientadas de acordo com a estrutura geológica (limite de placas, nappes, etc), sendo assim possível uma correta observação acerca dos movimento realizados.
Deformação homogênea/Deformação interna homogênea: quando a deformação aplicada a um volume de rocha é idêntica em todo o volume. A rotação e translação são homogêneas, sendo deformação interna e a mudança de volume/área constantes em todo o volume de rocha.
Deformação heterogênea: a deformação não é igual em todo o volume da rocha. A rotação e translação não são homogêneas, sendo a deformação interna e a mudança de volume/área não constantes em toda a rocha.
OBS: se dois objetos tiverem forma idêntica, mas diferentes orientações antes da deformação, então terão diferentes formas após a deformação, mesmo que ela seja homogênea.
Deformação coaxial: linhas ao longo dos eixos principais de deformação mantém a mesma orientação em seu estado indeformado.
Deformação não coaxial: a orientação dos eixos principais de deformação é diferente em diferentes quantidades de deformação.
Elipticidade: razão entre os eixos longos e curtos da elipse. Ela depende do tipo e da intensidade da deformação.
Matriz de deformação/transformação: deformações homogêneas de 3 dimensões.
Descrição matemática da deformação:
Escalares: definida quando se faz necessário apenas um valor numérico associado a uma unidade de medida para caracterizar uma grandeza física.
Vetores: noção comum de vetores como objetos com tamanho, direção e sentido.
Tensores: entidades geométricas introduzidas na matemática e na física para generalizar a noção de escalares e vetores.
Elongação: é uma linha que define parâmetros antes e depois da deformação.
Extensão: é uma linha idêntica à elongação e é usada em análise de bacias extensionais, onde a elongação de uma linha horizontal na direção da extensão marca a própria extensão.
Estiramento: são usados na análise de riftes e bacias extensionais. 
Elongação quadrática: é idêntica aos valores próprios da matriz de deformação. É considerado o valor quadrático dos valores de estiramento.
Cisalhamento angular: descreve a variação no ângulo entre duas linhas originalmente perpendiculares entre si em um meio deformado.
Deformação por cisalhamento: pode ser determinada onde há objetos com relações angulares conhecidas. Se houver um certo número desses objetos em uma área deformada de forma homogênea, a elipse de deformação pode ser definida.
Elipse de deformação: descreve a quantidade de elongação em qualquer direção num plano de deformação homogêneo. X mais longo e Y mais curto.
Elipsoide de deformação: corresponde a deformação de uma esfera imaginária de raio unitário que é deformada juntamente com o volume da rocha. Essa elipsoide possui três planos de simetria ortogonais entre si e são chamados de planos principais de deformação.
Deformação interna uniaxial (compactação): contração ou extensão ao longo de um dos eixos principais de deformação, sem variações no comprimento de outros eixos.
Cisalhamento puro: é uma deformação coaxial perfeita, onde um marcador paralelo a um dos eixos principais não sofre rotação a partir da sua posição original. É a deformação plana sem variação de volume.
Cisalhamento simples (deformações rotacionais): é um tipo especial de deformação interna plana e de volume constante. Não há estiramento ou encurtamento das linhas ou movimento de partículas. É uma deformação não coaxial, onde as linhas paralelas aos eixos principais são rotacionados a partir de suas posições iniciais.
Cisalhamento subsimples: é a mistura do cisalhamento puro e o simples, sendo a rotação interna envolvida menor que a do cisalhamento simples.
Deformação progressiva: são considerados as partículas individuais da rocha ou sedimento, mostrando uma trajetória de uma partícula individual. 
Deformação finita: é a deformação no momento final da medição. Pode ser dividida em setores de contração e distenção (com valores extensionais iguais a zero).
Padrão de fluxo: é a soma de trajetórias de partículas em um meio de deformação.
Informações importantes (resumo do livro):
Capítulo 3 – Deformação em rochas
A análise da deformação permite explorar o estado de deformação de uma rocha e mapear suas variações em uma mostra, um afloramento ou região.
Deformação unidirecional: lida com variações de comprimento e é a forma mais simples de análise de deformação. É definida com marcadores como horizontes, fósseis, etc.
Marcadores de deformação: objetos que revelam o estado de deformação de uma rocha.
Deformação rúptil: horizonte estirado por falhas normais ou encurtados por falhas reversas.
Deformação bidimensional: possui seções com objetos de forma inicial conhecida ou que tenham marcadores lineares com diversas orientações (conglomerados, brechas, etc.).
Método centro a centro: objetos circulares possuem uma distribuição estatística mais ou menos uniforme, ou seja, a distância entre os centros de partículas vizinhas são constantes antes da deformação.
Deformação tridimensional: a análise é baseada em observações de deformação bidimensional de uma ou mais seções de um mesmo local.
Informações importantes (resumo do livro):
Capítulo 4 (Esforço)
O conceito de esforço está diretamente relacionado à deformação, mas é mais abstrato por que não pode ser visto diretamente. É necessário observarmos as feições de deformação para podermos fazer interpretações sobre o esforço. 
Em Geologia o termo pressão é geralmente aplicado apenas a meios com muito baixa ou nenhuma resistência ao cisalhamento (fluidos), o termo esforço é usado para meios que tenham um mínimo de resistência ao cisalhamento (rochas). 
O esforço em uma superfície é um vetor (tensor de primeira ordem), ao passo que o estado de esforço em um ponto é um tensor de segunda ordem.
Esforço Normal e de Cisalhamento:
Um vetor de esforço orientado perpendicularmente em relação a uma superfície é denominado esforço normal. E um vetor que age paralelamente a uma superfície é denominado esforço de cisalhamento. (É importante ressaltar que esses conceitos se referem a uma superfície de referência).
Na Geologia as forças normais compressivas são consideradas positivas e as tensionais, negativas. (Em engenharia é o oposto).
O Elipsoide de esforços e sua orientação espacial contém todas as informações sobre o estado de esforços de um dado ponto em uma rocha,ou de um volume de rocha onde os esforços sejam homogêneos.
O elipsoide de esforços possui três eixos, que são denominados pela letra grega sigma, sigma 1, 2, 3. O eixo mais longo sigma 1 é a direção de máximo esforço, e o eixo mais curto é normal ao plano em vista que há menos tração comparado aos demais planos que passam através daquele ponto. Os eixos são denominados esforços principais e representam os polos dos planos principais de esforços, que são os únicos planos onde o esforço de cisalhamento é igual a zero.
O círculo de Mohr descreve os esforços normal e de cisalhamento que agem sobre os planos com todas as orientações possíveis que passam por um ponto de referência em uma rocha.
Capítulo 5 – Esforços na Litosfera
Em qualquer nível crustal, os esforços estão relacionados à formação e orientação das estruturas geológicas, ou seja, ao acúmulo de deformação. Qualquer deformação pode ser atribuída a um campo de porções mais profundas da crosta, os esforços não podem ser medidos ou estimados, exceto por meio de informações obtidas a partir de mecanismos focais de terremotos. Entretanto, há meios para estimar os paleoesforços em rochas que foram soerguidas e expostas na superfície da crosta.
Os esforços não podem ser observados diretamente. Apenas os efeitos dos esforços, sob a forma de deformação (strain) elástica ou permanente, se houver, podem ser vistos.
As estruturas geológicas formadas por processos tectônicos ativos também fornecem indicações confiáveis sobre alguns aspectos do presente campo de esforços. A orientação e o padrão de escarpas de falhas recentes, os traços de dobras, as fraturas tensionais são indicadores da orientação dos esforços principais.

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