Vivências do espaço e do tempo e suas alterações

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Vivências do tempo e Espaço
A percepção do tempo e espaço pela vivência humana na perspectiva psicológica
Definições básicas
As vivências do espaço e do tempo são fundamentais para todas as experiências humanas.
Para o físico Newton e o filósofo Leibniz, o espaço e o tempo produzem-se exclusivamente fora do homem e têm uma realidade objetiva plena.
Contrapondo essa noção: Kant defende que o espaço e o tempo são dimensões básicas, que possibilitam todo e qualquer conhecimento, intrínsecas ao ser humano como ser cognoscente.
Qualidades da vivência do espado e do tempo
Podemos distinguir a vivência do tempo em: 
tempo subjetivo interior que é pessoas e ligado a nossa vivência introspectiva. 
tempo objetivo que é ligado ao cronológico e ao externo.
correspondentes respectivamente ao tempo do eu e ao tempo do mundo.
ANORMALIDADES DA VIVÊNCIA DO TEMPO
De modo geral, a passagem do tempo é percebida como lenta e vagarosa nos estados depressivos, e rápida e acelerada nos estados maníacos. 
O ritmo psíquico é também oposto nestas duas síndromes:
Existe na mania um taquipsiquismo geral
Enquanto na depressão existe um bradipsiquismo
Ilusão sobre a duração do tempo
Pode ser notada em diversas ocasiões:
Intoxicação por alucinógenos
Em fases da psicose
Em situações emocionais intensas
Em momento de grande recebimento de informações novas 
Atomização do Tempo
É quando o tempo é atomizado e com isso se perde a sensação de continuidade
Criando pontos desconexos de memorias, seja por perda ou alteração na percepção de tempo fluido.
Inibição da sensação de fluidez temporal:
Inibição da sensação de fluir o tempo: perda do sincronismo entre o passar do tempo objetivo, cronológico e o fluir do subjetivo.
ANORMALIDADES DA VIVÊNCIA DO ESPAÇO
No estado de êxtase: o indivíduo perde a adequação social, dos limites entre o eu e o mundo externo.
A pessoa em estado maníaco vive em um espaço extremamente amplo, que invade o espaço dos outros.
Nos quadros de estado depressivo a pessoa vivencia o espaço externo encolhido, claustrofóbico, escuro e pouco penetrável pelo indivíduo e pelos outros.
O indivíduo paranoico vivencia seu espaço interno sendo invadido por aspectos ameaçadores, perigosos e hostis.