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Duração Razoável do Processo Administrativo Tributário

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Descrição: Queira o aluno produzir um pequeno texto, com aproximadas trinta linhas, extraindo as ideias centrais da notícia inclusa. 
O texto objeto do presente estudo, refere-se a uma notícia publicada em 22 de Fevereiro de 2016 no site Consultor Jurídico (ConJjur) com o tema “Processos administrativos tributários devem terminar em prazo razoáveis”, escrito por Raul Haidar que é jornalista e advogado tributarista, ex- presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP e integrante do Conselho Editorial da revista ConJur.
A notícia tem como objetivo explanar sobre uma duração razoável do processo, pois a demora seja na primeira ou segunda instância faz com que os contribuintes que sofreram autos de infração acabem colocando seu patrimônio em risco, pois ocasiona juros e correção monetária.
Existem normas que independe de níveis de governos, aonde tratam sobre o prazo do processo que deverá ser razoável e possuir celeridade, conforme se vê no Artigo 5º, inciso LXXVIII da Constituição Federal de 1.988, inserido por conta da Emenda Constitucional 45/2004 que efetivou o principio da celeridade processual e consequente duração razoável do processo. Desta forma o citado artigo jamais poderá ser ignorado.
No presente texto, podemos verificar também que o prazo razoável para a conclusão do processo administrativo é consectário aos princípios determinados no artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1.988, especialmente a eficiência; moralidade e razoabilidade da Administração Pública.
No entanto, existem entendimentos do Superior Tribunal Justiça que os prazos devem obedecer aos 360 dias para a conclusão do procedimento. Vale ressaltar que não há uma definição do que é um prazo razoável, mas pelo Código Tributário Nacional nos casos de prescrição ou decadência não pode ultrapassar o prazo de cinco anos. 
Desta forma, podemos verificar que a duração razoável do processo nada mais é do que um subprincípio do devido processo legal e da própria justiça. Existe consenso na doutrina e na jurisprudência que não basta garantir acesso “ao processo”, mas sim assegurar de forma ética o direito “no processo”, o que é alcançado por meio das garantias constitucionais.

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