Buscar

UNIVERSIDADE SALVADOR transverais final

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE SALVADOR
DIREITOS HUMANOS
Racismo, pcd, assedio contra a mulher nas organizações
SALVADOR, BA
2019
Alberto Ferreira
Eric Sant’Anna
Jessica AMARAL
Jorge Tuan
Luis Paulo
Maria conceição
Pedro Marques
Raiane Macedo
Renata Costa
DIREITOS HUMANOS
Racismo, pcd, assedio contra a mulher nas organizações
Trabalho de Curso apresentado ao curso temas transversais, no curso de marketing da universidade salvador, como requisito parcial para a nota avaliativa da unidade.
Orientador(a): Gustavo Metting
SALVADOR, BA
2019
SumÁrio
rESUMO	2
1.INTRODUÇÃO	2
2.DESCRIMINAÇÃO CONTRA PCD	3
3.Assédio sexual...................................................................................................4
4.RACISMO DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES	6
5.CONCLUSÃO	8
6.referências Bibliograficas	9
RESUMO
Artigo elaborado com metodologia através de pesquisas com foco no desenvolvimento profissional dos direitos humanos dos colaboradores nas organizações, voltada ao preconceito contra pcds, assedio contra mulher e o racismo, com esclarecimentos destas praticas, informações além de conhecimento que ajuda a compreensão de tais ações que acomete as organizações com objetivo de melhoria do conhecimento a respeito aos estudantes de marketing e áreas afins e da sociedade em geral.
Palavras-chaves: desenvolvimento profissional. Direitos humanos. Pcds. Assedio contra mulher. Racismo.
1.Introdução
O que são os direitos humanos? São o conjunto de garantias e valores universais a dignidade a vida a liberdade, o direito ao trabalho e a educação entre muitos outros ainda assim tem uma incógnita na sociedade que precisa de analisadas. Será que você conhece realmente o significado dos direitos humanos? , Sua definição, e quais fatos chocam as pessoas nos ambientes organizacionais.
 O objetivo deste artigo e sinalizar no contexto das organizações de trabalho o preconceito, o racismo, a descriminação contra pcd e violência contra mulher com objetivo de trazer conhecimento ao publico acadêmico e ao mercado de trabalho. Aprofundando os problemas recorrentes nas organizações de trabalho trazendo dados, informações, estatística, conclusões, além de medidas para tais problemas relacionados.
2.Descriminação e preconceito contra Pcd 
O preconceito e a descriminação com relação aos portadores de deficiência no âmbito profissional ela hoje e bastante discutida e gera uma serie de conflitos e debates, relacionado a este meio abordamos questões pertinentes a tais tema, pesquisa cientificas, de campos, dados e estatísticas no qual mostra todas as questões citadas neste artigo.
Através de pesquisas realizadas em sites de grande circulação e fontes verídicas, percebemos o qual grande e descriminação e o preconceito nas organizações contra os pcds, a grande percepção de que esta fora deste contexto e de que os portadores de deficiência eles não eram inclusos no meio profissional a partir de fatos históricos os quais eram descriminados e julgados pela sociedade, foi se criando um contexto de que tais pessoas eram sim capazes de conviver nas organizações de trabalho com sua mão de obra seus serviços prestados, mas sempre descriminados, julgados , o que levou sempre a sua própria alto descriminação dos mesmo, criando barreiras, e se sentido acuados e desolados para o mundo de trabalho, pois sempre foi forte a descriminação e o preconceito.
Pesquisa feita pelo IBDD 2011, mostra que no dia 24 de outubro de de 1989 o presidente jose Sarney promulgava a lei que o estado brasileiro assumia suas obrigações em relação as pessoas com deficiência, a lei 7.853 que criminalizou o preconceito e conferiu ao ministério publico a tarefa de também defender os direitos coletivos das pessoas com deficiência para garantir a igualdade pelos princípios básicos que norteiam a democracia.
Então logo após esta lei veio a inserção da lei. 8.213/91, a mesma que obriga as empresas a contratarem profissionais com deficiência. Mas, então mercado de trabalho abriu as portas para os portadores de deficiência, hoje muito se ouve a inclusão destes no mercado de trabalho com cotas em empresas privadas e publicas, porém, mesmo com tal garantia prevista em lei, ainda assim nota-se que as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho para esse grupo específico vêm acontecendo de forma bastante lenta. Segundo (MANZINI; TANAKA, 2005) a inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é impulsionada muitas vezes, devido à fiscalização rigorosa realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), mediante punições, às empresas que não cumprem as leis, ainda assim, com a fiscalização rigorosa o ministério público do trabalho, muitas empresas são desenformadas sobre estes profissionais e desqualificadas para gerir tais pessoas, ainda se constatou que as empresas elas não veem o portador de deficiência como um profissional mas sim como operacionais e que geram custo no seu orçamento, o que leva muitas empresas há não procuram por profissionais qualificados que sejam competentes e que possam gerar resultados para empresas, segundo a ABRH, ISOCIAL E CATHO 2015, diz que “as principais dificuldades no recrutamento de pessoas com deficiência, falta de acessibilidade na empresa 49%, baixa qualificação dos profissionais com deficiência 46%, vagas em estabelecer exclusivas para PCD 40%, falta de banco de currículos confiáveis 40%, resistência dos gestores 35%, dificuldade em lidar com pessoas com deficiência 22%, pouco apoio da liderança 16%, as dificuldades principais ainda representa barreiras físicas e atitudinais, além da falta de sistematização das informações sobre a pessoa com deficiência”.
A partir destes parâmetros pode-se analisar que ainda a uma serie de obstáculos e barreias a serem quebradas, para a total inclusão destes profissionais no mercado de trabalho sem qualquer tipo de discriminação ou preconceitos, já há uma partida com órgãos que já lutam pelos direitos e já tentam quebrar estas barreiras.
3.Assédio sexual 
Você sabe o que é assédio sexual? Já ouviu falar nesse assunto?
Segundo o dicionário, assédio é: “ insistência impertinente, perseguição constante junto a alguém para conseguir alguma coisa. Assédio sexual é caracterizado pela perseguição, onde o assediador pretende obter atos sexuais para com as vítimas. Com isso o agressor, tende a deixar a vítima coagida, ofendida, agredida, lesada e perturbada da sua sanidade mental. O assédio sexual, em uma parcela dos casos, ocorre no ambiente de trabalho e existe diferentes tipos em que este pode vir a ser praticado no ambiente organizacional, são estes: o assédio sexual por chantagem, onde é praticado por nível hierárquico, ou seja, o agressor é o chefe, supervisor, gerente ou alguém de cargo superior ao da vítima agredida. Este tipo de assédio tem por finalidade a troca entre o ato sexual com o agressor e o mesmo oferece a vítima melhores condições de trabalho, melhoria salarial e/ou até mesmo a demissão. Existe também o assédio por intimidação que é decorrente independentemente da hierarquia entre a vítima e o agressor. Este tipo pode ser praticado tento por colegas de cargos ou qualquer outro funcionário da empresa, funciona de forma que o agressor intimida a vítima de maneira sexual, física ou verbalmente, criando assim uma situação hostil, humilhante e intimidante no ambiente de trabalho. Para ser considerado assédio sexual, é muito importante que haja a imposição da vontade do agressor para com a vítima. No caso de assédio sexual, não há a necessidade de haver o contato físico, basta ter comentários, indiretas, mensagens, cartas, e-mails e ofensas com a finalidade sexual. Segundo o Instituto Data Folha de Pesquisa 2018, “15% das mulheres relataram ter sofrido com assédio sexual no seu ambiente de trabalho, incluindo as formas de assédio físico (2%) e verbal (11%)... Entre as mais jovens na faixa de 16 a 24 anos a taxa de vítimas de assédiono trabalho e de 23%”. O assédio sexual é caracterizado como uma forma de violência e pode/deve ser denunciado no Tribunal dos Direitos Humanos.
O assédio sexual é também considerado uma questão de direitos humanos, o mesmo quando ocorre é visto como uma violação dos direitos das mulheres. (Nathália Waldow, 2019) “Constranger alguém com intuito de levar vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua forma de superior hierárquico, ou ascendência inerentes a exercício de emprego, cargo ou função”. Existem leis trabalhistas que tratem das questões de assédio sexual como por exemplo a Lei nº 9.777, de 1998, onde em seu Art 216. Diz “induzir mulher honesta, mediante fraude, a praticar ou permitir que com ela se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal: ” com “Pena - detenção de um a três anos, e multa. ” Em suma, segundo a Organização Internacional do Trabalho, mais 50% das mulheres sofrem com assédio sexual no trabalho, mas os números de denuncia ainda são extremamente pequenos em comparação aos números de assédios sofridos, somente 1% das mulheres denunciam o sofrimento em algum dos setores das empresas. Esses abusos podem trazer danos há saúde da mulher como: insônia, ansiedade e pressão alta, esses são alguns fatores consequentes de uma vítima de assédio sexual, esses traumas, afetarão o relacionamento da vítima com seus colegas de trabalho e principalmente também fora da organização.
É notório que ainda existam resistências as denúncias por assédio sexual no âmbito organizacional, pois muitas mulheres ainda sentem medo de denunciar e acabar perdendo seu emprego, ou algo parecido. Para isso, é preciso que as mulheres passem a anotar com detalhes todas as humilhações sofridas, ter colegas que testemunhem, prints de conversas, é o mais indicado para ter provas contra o assediador, se comprovado o ato, a vítima pode pedir a rescisão indireta do contrato de trabalho, que acontece quando o funcionário pede demissão, mas possui os mesmos direitos de uma demissão sem justa causa: receberá todas as indenizações previstas em lei, como multa de 40% sobre o FGTS, projeção de aviso prévio, 13º salário e férias. Além disso, a vítima pode entrar com uma ação trabalhista pleiteando os danos sofridos. Em relação ao assediador, a empresa tem o direito de demiti-lo por justa causa. E às empresas é necessário que tomem medidas como capacitação das equipes dos órgãos de proteção à saúde dos trabalhadores, regras claras a condutas de punições a atos de assédio sexual contra as mulheres, manter sempre canais de diálogos, canais de comunicação eficazes, acessíveis e sigilosos, assim, podem-se ocorrer uma redução no número de assédio sexual contra as mulheres nas organizações
4.Racismo dentro das organizações
O racismo é um tipo de preconceito associado as raças, as etnias ou as características físicas, as pessoas denominadas racistas baseiam-se na ideologia da superioridade em outras palavras, esses tipo de preconceito assinala que algumas raças ou etnias são superiores as outras, seja pela cor da pele, pensamentos, opiniões, crenças, inteligência, cultura ou caráter, na maioria das vezes o racismo associa-se tão somente ao preconceito contra os negros, todavia, as atitudes racistas são contra qualquer raça ou etnia, seja negros, asiáticos, brancos, índios etc.
Como pode-se perceber mesmo hoje no brasil com todas as leis criadas, defendendo toda a diversidade e toda a descriminação, ainda é muito comum no ambiente de trabalho a descriminação, onde e notório casos em noticiários e em sites e rede de comunicação onde é maior a sua abrangência e relatados e que muitas das vezes não são denunciados, em vários aspectos podemos perceber que hoje com toda a concorrência os negros então se qualificando no mercado de trabalho para um maior competividade nos posto de trabalho, De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano entre 2005 a 2015, o percentual de negro e negras universitários saltou de 5,5% para 12,8%. No entanto, esse o crescimento positivo não é igual quando a análise é a ocupação de vagas no mercado formal de trabalho. A partir desses dados percebe-se que é preocupante mesmo com aumento de qualificação ou formação, os negros eles ainda continuam com pouca participação no ambiente de trabalho e ainda nos cargos de chefias esse percentual e ainda menor.
Pesquisa do Instituto Ethos, realizada no último ano, pessoas negras ocupam apenas 6,3% de cargos na gerência e 4,7% no quadro executivo, embora representem mais da metade da população brasileira. Neste contexto, a presença de mulheres negras, em comparação aos homens, é ainda mais desfavorável: elas preenchem apenas 1,6% das posições na gerência e 0,4% no quadro executivo. A situação só se inverte nas vagas de início de carreira ou com baixa exigência de profissional, como em nível de aprendizes (57,5%) e trainees (58,2%).
Por meio desde dados e perceptivo o quanto os negros ainda hoje sofre com a descriminação no ambiente de trabalho, no qual esse percentual ainda não é maior porque muitos atos discriminatórios não são relatados ou denunciados, apesar de todas as atitudes tomadas pelas leis para o extermínio da discriminação nas organizações, e um aspecto que ainda hoje há muito a ser trabalhado para uma igualdade de todos.
5.conclusão
Buscando conhecer os desafios, as barreiras, a superação e os direitos das pessoas com deficiência para integrar ao mercado de trabalho, foi possível destacar que falta de aprimoramento nas empresas para trabalhos mais justos e com igualdade a todos
 O objetivo e Contribuir através de discussão, mudanças e avanço, conforme pesquisados neste artigo foi um dos principais objetivos, trazendo o respeito e equidade dos direitos das mulheres que são assediadas no âmbito de trabalho, e que busquem a denúncia pôs e um papel fundamental para a extinção dos abusos ocorridos nas organizações.
Que umas das principais vertentes o racismo e abordado com pouca ênfase e visto como uma ação que já foi extinta e vivenciada no passado dentro das empresas, fato que ainda hoje e muito comum, com tudo o preconceito não desapareceu, apenas passou a se expressar de maneira disfarçada e indireta. Portanto é preciso acabar com as barreiras que foram criadas ao longo da história.
Todavia com todos os aspectos abordados no contexto desde artigo ficou perceptivo o quanto e grande a descriminação no ambiente de trabalho por vários aspectos, cor, raça, preconceito contra a mulher, assedio, preconceito contra os portadores de deficiência.
Fica bem claro que o grande desafio ainda há de ser percorrido por essas classes de trabalhadores no qual enfrenta grandes obstáculos para se inserirem no âmbito profissional.
Com todos esses aspectos abordados neste artigo e possível ter uma compreensão das dificuldades enfrentadas nas organizações por colaboradores que enfrentam umas dessas situações acima citadas, no qual esclarece e abre uma série de questionamentos e possíveis soluções a serem levantadas, mas que não serão resolvidas de uma hora para outra ou com simples soluções, pois envolve uma series de aspectos sócias, políticos, culturais, organizacionais e de toda a sociedade em geral.
Referencias 
https://economia.estadao.com.br/blogs/ecoando/mercado-de-trabalho-ainda-e-excludente-para-negros-no-brasil/
https://terradedireitos.org.br/noticias/noticias/organizacoes-denunciam-racismo-e-violacao-de-direitos-quilombolas-para-comissao-interamericana/23022

Continue navegando