Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda PCMAT Curitiba – 2009/2010 Elaborado por Arailto Dzazio Junior Engenheiro de Segurança do Trabalho Doria Construções Civis Ltda CREA/PR 26.860D D o r i a C o n s t r u ç õ e s C i v i s PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 2 Ilmo. Sr. Superintendente Regional do Trabalho no Estado do Paraná Nesta Conforme determina a lei 6514 de 22 de dezembro de 1977 que instituiu as Normas de Segurança no Trabalho, e em cumprimento ao disposto na NR-18.2 Comunicação Prévia, informamos a essa delegacia o que segue: a) Endereço da Obra:- Av Rui Barbosa, nº9316 - Centro – São José dos Pinhais - PR b) Contratante - Picea – Participações Ltda c) Qualificação da Contratante – Comércio d) CNPJ: 08704349/0001-16 e) Endereço da Contratante: Sete de Setembro, nº 4615 - Bairro Água Verde - Curitiba – Paraná; f) Telefone: 41 – 3342-5807 g ) Construtora contratada: Doria Construções Civis Ltda. h) Qualificação da Contratada: Construção Civil i) Endereço da Contratada: Rua Itupava, nº 1314 – Bairro Alto da XV – Curitiba – Paraná j) CNPJ - 79.143970/0001-04 k) Área a ser construida: 4.980,00 m² (Quatro mil, novecentos e Oitenta metros quadrados) l) Tipo de Obra: Comercial m) Início da Obra: 05/08/2009 n) Conclusão da obra: 30/01/2010 o) Número previsto de trabalhadores:65 É o que tinhamos a informar Atenciosamente; Mayra Andrea Doria Mattana Engenheiro Civil Crea Pr 74763 / D PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 3 ÍNDICE PCMAT .............................................................................................................................................. 1 CAPÍTULO I.......................................................................................................................................... 5 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 5 CARACTERÍSTICAS DO LOCAL .................................................................................................. 5 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO .......................................................................... 5 O CANTEIRO.................................................................................................................................... 6 ÁREA DE VIVÊNCIA ...................................................................................................................... 6 Instalações Sanitárias ..................................................................................................................... 6 Banheiros ....................................................................................................................................... 6 Chuveiros ....................................................................................................................................... 7 .Local de refeições ......................................................................................................................... 7 Bebedouros..................................................................................................................................... 7 Vestiário ......................................................................................................................................... 8 ETAPAS DA OBRA .......................................................................................................................... 9 Tapumes e Galerias ........................................................................................................................ 9 Demolição ...................................................................................................................................... 9 Escavações e Fundações .............................................................................................................. 10 GUARDA-CORPO .......................................................................................................................... 10 Carpintaria .................................................................................................................................... 11 Estruturas de Concreto ................................................................................................................. 12 Alvenaria, Revestimentos e Acabamentos. .................................................................................. 15 Serviços em Telhados .................................................................................................................. 15 Escadas ......................................................................................................................................... 16 Rampas e Passarelas..................................................................................................................... 17 MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA ................................................ 18 Recomendações de Segurança: .................................................................................................... 20 Sistema de Barreira com Rede ..................................................................................................... 24 Redes de Segurança ..................................................................................................................... 25 Recomendações de Segurança: .................................................................................................... 27 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ........................................................................................................ 29 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS................................................................................................. 34 Serra Circular ( ver esquema no anexo) ....................................................................................... 35 Andaimes ..................................................................................................................................... 37 Andaimes Simplesmente Apoiados ............................................................................................. 38 Andaimes Fachadeiros ................................................................................................................. 39 Betoneiras..................................................................................................................................... 40 Ferramentas .................................................................................................................................. 40 Sinalização Interna ....................................................................................................................... 41 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA....................................................................................... 43 Pequenos acidentes ...................................................................................................................... 43 Pequenos acidentes ...................................................................................................................... 44 Acidente de gravidade média e alta .............................................................................................45 Igualmente será preenchido o Anexo I da NR-18, com a seguinte destinação: ............................... 46 PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 4 CAPÍTULO II .................................................................................................................................... 46 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO .............................................................................................. 46 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPCs ............................................................ 46 Estes são os EPCs mínimos a serem utilizados durante a construção da obra: .............................. 46 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI’S ........................................................ 47 EXTINTORES ................................................................................................................................. 49 Incêndio ........................................................................................................................................ 49 CAPÍTULO III .................................................................................................................................... 50 RISCOS DE ACIDENTES .............................................................................................................. 50 RISCOS GERAIS DE ACIDENTES E SEU CONTROLE ............................................................ 50 FUNDAÇÕES .................................................................................................................................. 51 ESTRUTURA .................................................................................................................................. 51 Fôrmas .......................................................................................................................................... 51 Armaduras ........................................................................................................................................ 52 Transporte: Da bancada ao local de montagem ou colocação definitiva. ........................................ 52 Concretagem .................................................................................................................................... 53 ALVENARIA .................................................................................................................................. 54 ACABAMENTO ............................................................................................................................. 55 Pintura interna e externa .................................................................................................................. 55 DIVERSAS ATIVIDADES ............................................................................................................. 55 OBS:- CRONOGRAMA.................................................................................................................. 56 CARACTERÍSTICAS DOS EPI’S .................................................................................................. 60 CARTAZES E AVISOS – LOCAIS RECOMENDADOS ............................................................. 63 MAPA DE RISCOS ......................................................................................................................... 64 ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................................................ 65 PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................. 65 Treinamento ................................................................................................................................. 65 CONTROLE MÉDICO.................................................................................................................... 66 CAPÍTULO V ...................................................................................................................................... 67 ANEXOS DIVERSOS REGRAS DE SEGURANÇA NO TRABALHO ....................................... 67 FICHAS DE REGISTROS .............................................................................................................. 69 MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE FORNECIMENTO DE VESTIMENTA DE TRABALHO .................................................................................................................................... 70 ADVERTÊNCIA ............................................................................................................................. 71 AVISO DE ADVERTÊNCIA AO EMPREGADO ..................................................................... 71 TELEFONES ÚTEIS ........................................................................................................................... 80 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS…………………………………………………………………….81 PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 5 CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS MEMORIAL LOCALIZAÇÃO a) Obra situada a Av Rui Barbosa, nº9316 - Centro – São José dos Pinhais – PR CARACTERÍSTICAS DO LOCAL As principais características, próximas do canteiro da obra: Comércio - Existente de grande movimentação; Trânsito - Existente calçadão com varias lojas próximas ao canteiro de grande movimentação na via pública; Posteamento elétrico público: Existente próximo área externa da obra. Imóveis: Nove imóveis fazem divisa com o terreno da obra. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO Edifício de uso comercial com as seguintes características: □ Tipo de Obra: Comercial Estrutura: Convencional com lage Nervurada Alvenaria: Placa cimenticia (chapisco/emboço/reboco), tijolo cerâmico Acabamentos: Esquadrias em alumínio e vidros. Portas convencionais internas e externas, piso cerâmico, forro em gesso, pintura interna, acabamento externo com placas cimentícia e pintura. Outras características o Estrutura de cobertura metálica, com telha metálica (trapezoidal) o 3 Reservatório de 15.000 (quinze mil) litros. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 6 O CANTEIRO A alocação do canteiro de obra será realizado conforme croqui (ver anexo), onde temos além da projeção da planta da obra, a alocação da área de vivência. ÁREA DE VIVÊNCIA Instalações Sanitárias As instalações sanitárias provisórias, estarão dimensionadas adequadamente para atender ao número máximo previsto de 77 (setenta e sete) trabalhadores. Os sistemas construtivos serão padronizados, assegurando a durabilidade às instalações. Devem ser adequadas, e em perfeitas condições de higiene e limpeza, com lavatório, mictório e vaso sanitário, na proporção de 1 conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores. E chuveiros, na proporção de 1 para cada grupo de 10 trabalhadores. Banheiros Os banheiros serão constituídos de 4 lavatórios, 4 bacia turca, mictório tipo calha, 8 chuveiros plásticos, seguindo o estipulado na NR-18.4.2.4. Características Serão utilizados bacias turcas, por serem mais higiênicas e duráveis. Instaladas em compartimentos individuais e dotadas de portas indevassáveis. A ventilação será natural para o exterior através de aberturas (janelas) de ventilação. O piso será revestido com material antiderrapante e lavável. Cada compartimento contará comrecipiente para papéis usados. Papel higiênico ficará à disposição no almoxarifado, em compartimento específico e ao alcance de todos os trabalhadores. Será realizada limpeza diária no início do expediente 08hs00. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 7 Chuveiros Características Os chuveiros serão de plásticos com água quente e fria, do tipo coletivo, aterrados eletricamente. Haverá suporte para sabonete e cabide para toalha. O piso será provido material impermeável, lavável, estrado de madeira e de acabamento antiderrapante. O piso terá caimento necessário para escoamento da água para a rede de esgoto. Local de refeições Local para refeições deve possuir piso de material lavável e meses com tampos lisos e laváveis. O refeitório não pode estar situado em subsolo ou porões das edficações. Ter mesa forrada com material impermeável. Lixeira para resíduo. Lavatório para as mãos. Limpeza todos os dias após as refeições. Bebedouros Toda obra deve ter bebedouros com água filtrada e potável podendo ser bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente sendo proibido o uso de copos coletivos. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 8 Vestiário Características: Armários metálicos e/ou madeira sendo numerado e com fechadura e cadeado. Iluminação natural e artificial adequada. Números de bancos suficientes Almoxarifado Deve ser instalado em local que facilita a recepção dos materiais e a distribuição pelos canteiros; Manter limpo, organizado e identificado, de modo a não prejudicar o transito de pessoas , circulação de materiais e o acesso aos equipamentos de combate a incendio; Manter os materiais com facilidade de acesso e manuseio Os materiais tóxicos, corrosivo, inflamaveis e explosivos, devem ser identificado e separados por compatibilidade química, devem ser armazenados em local isolado e sinalizados. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 9 ETAPAS DA OBRA Tapumes e Galerias É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem atividades da indústria da construção, de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços. Os tapumes devem ser construídos e fixados de forma resistente, e ter altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do terreno. Nas atividades da indústria da construção com mais de 2 (dois) pavimentos a partir do nível do meio-fio, executadas no alinhamento do logradouro, é obrigatória a construção de galerias sobre o passeio, com altura interna livre de no mínimo 3,00m (três metros). Em caso de necessidade de realização de serviços sobre o passeio, a galeria deve ser executada na via pública, devendo neste caso ser sinalizada em toda sua extensão, por meio de sinais de alerta aos motoristas nos 2 (dois) extremos e iluminação durante a noite, respeitando-se à legislação do Código de Obras Municipal e de trânsito em vigor. As bordas da cobertura da galeria devem possuir tapumes fechados com altura mínima de 1,00m (um metro), com inclinação de aproximadamente 45º (quarenta e cinco graus). As galerias devem ser mantidas sem sobrecargas que prejudiquem a estabilidade de suas estruturas. Existindo risco de queda de materiais nas edificações vizinhas, estas devem ser protegidas. Em se tratando de prédio construído no alinhamento do terreno, a obra deve ser protegida, em toda a sua extensão, com fechamento por meio de tela. Quando a distância da demolição ao alinhamento do terreno for inferior a 3,00m (três metros), deve ser feito um tapume no alinhamento do terreno. Demolição Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis, líquidos e gases liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se às normas e determinações em vigor. Bem como, as construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física de terceiros. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 10 Escavações e Fundações A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser escorados. GUARDA-CORPO A fixação do guarda-corpo é um fator muito importante para sua perfeita utilização, pois ele tem de suportar o esforço proveniente do impacto de um operário. Em muitos casos, há a necessidade de colocação de uma mão francesa. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 11 Os guarda-corpos também podem ser metálicos, tendo diferentes sistemas de fixação. Carpintaria As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos da NR 18. A serra circular deve atender as seguintes disposições: a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas; b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos; d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos; e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem. Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de alinhamento. As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas. A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. (ver anexo) PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 12 Armações de aço. A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis, apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores. E a área de trabalho onde está situada a bancada de armação deve ter cobertura resistente para proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries. Usar 3 ou mais trabalhadores para transportar cargas com peso superior a 23 kg. Estruturas de Concreto As formas devem serprojetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço. O uso de fôrmas deslizantes deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado. Os suportes e escoras de fôrmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 13 Desfôrma Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas e escoramentos, sendo obrigatórios à amarração das peças e o isolamento e sinalização ao nível do terreno. Nas operações de desforma, podem ocorrer riscos de acidentes como: - cortes e arranhões nas mãos, braços, pernas e pés; - prensagem dos dedos; - quedas de pessoas; - queda de objetos, materiais e ferramentas; - batidas em objetos; - golpes provocados por fôrmas ou escoramentos; - incêndios etc; Também há ricos de acidentes provocados por: - falta do uso dos equipamentos de proteção individual (EPI); - faltas de sistema de proteção coletiva; - abertura de lajes sem proteção; - pouco conhecimento do processo de desfôrma; - desfôrma antes da cura do concreto; - método de desforma incorreto; - falta de organização, ordem e limpeza, no canteiro de obras. - risco de choque elétrico PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 14 Concretagem de Pilares As armações de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento. Durante as operações de protensão de cabos de aço, é proibida a permanência de trabalhadores atrás dos macacos ou sobre estes, ou outros dispositivos de protensão, devendo a área ser isolada e sinalizada. Os dispositivos e equipamentos usados em protensão devem ser inspecionados por profissional legalmente habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e durante os mesmos. As conexões dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos de segurança para impedir a separação das partes, quando o sistema estiver sob pressão. As peças e máquinas do sistema transportador de concreto devem ser inspecionadas por trabalhador qualificado, antes do início dos trabalhos. As caçambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurança que impeçam o seu descarregamento acidental. Quanto às estruturas de concreto devem-se observar, ainda, as seguintes regras: a) antes do início dos trabalhos deve ser designado um encarregado experiente para acompanhar o serviço e orientar a equipe de retirada de fôrmas quanto às técnicas de segurança a serem observadas; b) durante a descarga de vergalhões de aço a área deve ser isolada para evitar a circulação de pessoas estranhas ao serviço; c) os feixes de vergalhões de aço que forem deslocados por guinchos, guindastes ou gruas, devem ser amarrados de modo a evitar escorregamento; d) durante os trabalhos de lançamento e vibração de concreto, o escoramento e a resistência das fôrmas devem ser inspecionados por profissionais qualificados. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 15 Alvenaria, Revestimentos e Acabamentos. Devem ser utilizadas técnicas que garantam a estabilidade das paredes de alvenaria da periferia. Os quadros fixos de tomadas energizadas devem ser protegidos sempre que no local forem executados serviços de revestimento e acabamento. Os locais abaixo das áreas de colocação de vidro devem ser interditados ou protegidos contra queda de material Após a colocação, os vidros devem ser marcados de maneira visível. Serviços em Telhados Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória à instalação de cabo-guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo pára-quedista. Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes. Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e isolamento de forma a evitar que os trabalhadores no piso inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais e equipamentos. PROTEÇÃO CONTRA PONTAS DE VERGALHÕES ( ESPERAS DE ARMADURAS EXPOSTAS) PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 16 Escadas As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário. Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais à largura da escada. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros). É proibido o uso de escada de mão com montante único. É proibido colocar escada de mão nas proximidades de portas ou áreas de circulação; onde houver risco de queda de objetos ou materiais e nas proximidades de aberturas e vãos. A escada de mão deve ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior; ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento; ser dotada de degraus antiderrapantes e ser apoiada em piso resistente. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos. A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada. A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro). PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 17 A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base até 1,00m (um metro) acima da última superfície de trabalho. Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé. Em relação às escadas deve-se observar ainda as seguintes determinações: a) as escadas de mão portáteis e corrimão de madeira não devem apresentar farpas, saliências ou emendas; b) as escadas fixas, tipo marinheiro, devem ser presas no topo e na base; c) as escadas fixas, tipo marinheiro, de altura superior a 5,00m (cinco metros), devem ser fixadas a cada 3,00m (três metros). Rampas e Passarelas As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e segurança. As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º (trinta graus) de inclinaçãoem relação ao piso. Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos pés. As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de 4,00m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades. Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno. Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão submetidas. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 18 MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas. É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários a concretagem da primeira laje. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda- corpo e rodapé devem atender aos seguintes requisitos: a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros); c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído. Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 19 Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção. Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade, devendo atender, igualmente. Além disso, cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. O perímetro da construção de edifícios deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas. A tela deve ser instalada entre as extremidades de duas plataformas de proteção consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção. As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 20 Recomendações de Segurança: As medidas de proteção coletivas contra quedas de altura (como bandejas, guarda-corpo e outras) são obrigatórias e prioritárias. Em local onde isso não for possível, o trabalhador deve usar cinto de segurança do tipo pára- quedista. Também faz parte da NR-18 as medidas de proteção coletivas contra quedas de materiais e ferramentas sobre o trabalhador. P Proteção por guarda-corpo fixado na parede da porta do elevador Proteção provisoria constituida por montantes de madeira fixados em tábuas longitudinais. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 21 PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 22 PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 23 PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 24 Sistema de Barreira com Rede Este sistema diferencia -se do GcR por ser constituído por dois elementos horizontais, rigidamente fixados em suas extremidades à estrutura da construção, sendo o vão entre os elementos superior e inferior fechado unicamente por meio de rede de resistência de 150 Kgf/metro linear (cento e cinqüenta quilogramas-força por metro linear) com malha de abertura de intervalo entre 20 mm e 40 mm ou de material de resistência e durabilidade equivalentes. O elemento horizontal superior é constituído por cabo de aço ou tubo metálico, instalado a uma altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) do piso ou plataforma de trabalho, funcionando como parapeito. Sendo usado cabo de aço, este deve estar tracionado por meio de dispositivos tensores. O elemento inferior constituído de cabo de aço ou tubo metálico é instalado junto ao piso, fixado no espaçamento uniforme de 0,50m (cinqüenta centímetros), de forma que não haja abertura entre o piso e o elemento inferior superior a 0,03m (três centímetros), funcionando também como estrutura de fixação datela. A fixação do sistema é feita na estrutura definitiva do edifício em construção por meio de dispositivos que garantam resistência a esforços de impacto transversais de 150 kgf/metro linear (cento e cinqüenta quilogramas-força por metro linear). A tela tem amarração contínua e uniforme nos elementos superior e inferior, cobrindo todo o vão e na sua extremidade e fixada (amarrada) em toda a dimensão vertical. Em qualquer ponto do sistema (elementos superior e inferior, tela ou rede e fixação) deve haver uma resistência mínima a esforços horizontais de 150 kgf (cento e cinqüenta quilogramas- força) PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 25 Redes de Segurança Como medida alternativa ao uso de plataformas secundárias de proteção, previstas no item "Carpintaria", pode ser instalado Sistema Limitador de Quedas de Altura, com a utilização de redes de segurança. O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo, pelos seguintes elementos: rede de segurança; cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede; conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, composto de: elemento forca; grampos de fixação do elemento forca e ganchos de ancoragem da rede na parte inferior. Os elementos de sustentação não podem ser confeccionados em madeira. As cordas de sustentação e as perimétricas devem ter diâmetro mínimo de 16mm (dezesseis milímetros) e carga de ruptura mínima de 30 KN (trinta quilonewtons), já considerado, em seu cálculo, fator de segurança 2 (dois). O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ter, no mínimo, 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal a partir da face externa da construção. Na parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura, a rede deve permanecer o mais próximo possível do plano de trabalho. Entre a parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura e a superfície de trabalho deve ser observada uma altura máxima de 6,00 m (seis metros). A extremidade superior da rede de segurança deve estar situada, no mínimo, 1,00m (um metro) acima da superfície de trabalho. As redes devem apresentar malha uniforme em toda a sua extensão. Quando necessárias emendas na panagem da rede devem ser asseguradas às mesmas características da rede original, com relação à resistência à tração e à deformação, além da durabilidade, sendo proibidas emendas com sobreposições da rede. As emendas devem ser feitas por profissionais com qualificação e especialização em redes, sob supervisão de profissional legalmente habilitado. À distância entre os pontos de ancoragem da rede e a face do edifício deve ser no máximo de 0,10 m (dez centímetros). A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação, na sua parte inferior, no máximo a cada 0,50m (cinqüenta centímetros). A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que as peças trabalhem folgadas. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 26 A distância máxima entre os elementos de sustentação tipo forca deve ser de 5mt. A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste, preferencialmente escura, em cordéis 30/45, com distância entre nós de 0,04m (quarenta milímetros) a 0,06m (sessenta milímetros) e altura mínima de 10,00m (dez metros). A estrutura de sustentação deve ser dimensionada por profissional legalmente habilitado. Os ensaios devem ser realizados de modo a atender aos testes previstos nas Normas EN 1263- 1 e EN 1263-2. O Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeção semanal, para verificação das condições de todos os seus elementos e pontos de fixação. Após a inspeção semanal, devem ser efetuadas as correções necessárias. As redes do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura devem ser armazenadas em local apropriado, seco e acondicionadas em recipientes adequados. Os elementos de sustentação do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura e seus acessórios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos contra deterioração e não devem ser usado para outro fim. Os empregadores que optarem pelo Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura devem providenciar projeto que atenda às especificações de dimensionamento previstas nesta Norma Regulamentadora, integrado ao Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT. O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de montagem, deslocamento do Sistema durante a evolução da obra e desmontagem, ser assinado por profissional legalmente habilitado. O Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado até a conclusão dos serviços de estrutura e vedação periférica. As fases de montagem, deslocamento e desmontagem do sistema devem ser supervisionadas pelo responsável técnico pela execução da obra. É facultada a colocação de tecidos sobre a rede, que impeçam a queda de pequenos objetos, desde que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura. As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes previstos nas Normas EN 1263-1 e EN 1263-2. Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às Normas EN 1263-1 e EN 1263-2. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 27 Recomendações de Segurança: LINHA DE VIDA PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 28 PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 29 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Características mínimas O quadro geral será aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofásico. Manter as portas do quadro fechadas para evitar que os trabalhadores encostem nas partes energizadas (vivas) e não guardem roupas, garrafas ou outros objetos dentro dele. Os fios e cabos serão extendidos de forma subterrânea e por locais que não atrapalhem a passagem de pessoas máquinas e materiais. Sempre que se realizarem atividades próximo da rede elétrica esterna, os mesmos serão acompanhados por pessoa experiente para avisar quando houver risco de acidente. A rede de distribuição nas instalações de apoio será protegida por eletrodutos de PVC. Não será permitido o uso de gambiarras. Todas as conexões dos equipamentos serão pelo conjunto “Plug/Tomada”. Todos os eletricistas receberão Ordens de Serviço. Instalações elétricas só podem ser feitas e mantidas por trabalhador qualificado com a supervisão de profissional legalmente habilitado. Em todos os ramais para a ligação de equipamentos elétricos devem ser instalados desjuntores ou chaves magnéticas independentes, que possam ser acionados com facilidade e segurança. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 30 As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser aterradas. Os quadros gerais devem ser mantidos trancados com seus circuitos identificados por escrito. Máquinas ouequipamentos elétricos móveis só podem ser ligados através de conjunto plugue e tomada. Cabos e fios estendidos em locais de passagem devem estar protegidos por calhas de madeira, canaletas ou eletrodutos. As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser aterradas. Os quadros gerais devem ser mantidos trancados com seus circuitos identificados por escrito. Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados através de conjunto plugue e tomada. Cabos e fios estendidos em locais de passagem devem estar protegidos por calhas de madeira, canaletas ou eletrodutos. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 31 Dentro de um canteiro de obras as instalações elétricas provisórias devem conter obrigatóriamente: 1. chave Geral do tipo blindada localizada no quadro geral de distribuição de acordo com a aprovação da concessionária (empresa de eletricidade) local; 2. chave individual para cada serviço de derivação (circuito secundário de distribuição); 3. chave faca blindada em quadro de tomadas; chaves magnéticas e disjuntores para os equipamentos. Detalhe Haste de Aterramento Os Quadros devem ser materiais que protejam os componentes elétricos contra umidade, poeira e batidas, e ter em seu interior o desenho do circuito elétrico, sendo vedados os de madeira. Devem ficar fechados para que os operários não encostem nas partes energizadas (“Vivas”) e não guardem objetos dentro deles. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 32 Os quadros de distribuição devem ficar em locais bem visiveis, devidamente sinalizados e de fácil acesso. Devem ficar longe da passagem de pessoas, materiais e quipamentos, tais como: caminhões, escavadeiras, tratores, guindastes, dentre outros. Devem ser instalado sobre superficie que não trasmitam eletricidade. Todos os quadros elétricos fixos devem estar aterrados. Quando os fios e cabos forem puxados para tomadas e ionterruptores, ou quando atravessarem paredes, é preciso protegê-los, por exemplo, com calhas e eltrodutos. A ligação dos equipamentos á rede elétrica sempre deve ser feita atráves do conjunto plugue- tomada. Nunca se deve ligar mais de um equipammento na mesma tomada. É preciso usar material isolante para fixar os circuitos depois de feita a iluminação. Não fixar esses circuitos em vergalhões ou arames. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 33 Nos locais de movimentação de material, as lâmpadas devem estar protegidas contra batidas, para não quebrarem ou causarem choque elétrico. Nunca se devem usar lâmpadas portáteis se elas não tiverem as proteção mostradas na figura abaixo. Antes do início dos trabalhos com eletricidade em lugares úmidos ou molhados é preciso exminar fios, cabos , equipamentos e as ligações elétricas, Os defeitos encontrados devem ser sanados, pois a umidade facilita o percurso da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 34 Devem fechar para cima e de tal forma que os porta-fusiveis não fiquem energizados (“vivos”) quando as chaves estiverem abertas. As chaves elétricas do tipo faca blinadas não devem ser usadas para ligar diretamente equipamentos, como: serras,betoneiras e outros. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS As máquinas e equipamentos elétricos serão aterrados adequadamente, a anel de aterramento. Todos os Operadores de máquinas e equipamentos receberão instruções via Ordem de Serviço sobre os métodos mais seguros para cada operação. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 35 Serra Circular ( ver esquema no anexo) Somente será operada por trabalhador qualificado, identificado e com os devidos EPIs. Óculos de proteção, capacete, protetor facial e protetor auditivo. Estes EPIs ficarão em compartimento próprio próximos da mesa da serra e ao alcance dos operadores. Atenderá os seguintes requisitos mínimos: Coifa protetora; Empurradores ; Caixa coletora de resíduos; Chave de ignição. Extintor tipo PQS. Aterrada eletricamente. Ficará sob cobertura. Quadros de aviso “Uso exclusivo de carpinteiro” e “Uso obrigatório de EPI”. Alguns procedimentos básicos: Regularmente será verificado o disco de corte. Será esvaziada a caixa coletora de resíduos, principalmente no final do expediente. Corte de cunhas somente em madeiras com mais de 30cm (trinta centímetros). Os equipamentos elétricos devem ter o dispositivo liga-desliga, sendo proibido fazer ligação direta. Pistola finca-pino Somente será operada por funcionário habilitado e credenciado pela Administração da Obra, deve ainda receber Ordem de Serviço PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 36 Cabos de Aço e Cabos de Fibra Sintética É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e conservação dos cabos de aço utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente NBR 6327/83 - Cabo de Aço/Usos Gerais da ABNT. Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer sua segurança Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5(cinco) vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no mínimo, 160 kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado). Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam seu deslizamento e desgaste. Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos. Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo pára-quedista, deverá ser dotado de alerta visual amarelo. Os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações: a) O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no item "Cabos de aço e cabos de fibra sintética" deverá atender as especificações previstas a seguir: a.1) deve ser constituído em trançado triplo e alma central. a.2) Trançado externo em multifilamento de poliamida. a.3) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela com o mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10%(dez por cento) da densidade linear. a.4) Trançado interno em multifilamento de poliamida. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 37 a.5) Alma central torcida em multifilamento de poliamida. a.6) Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos. a.7) Número de referência: 12 (diâmetro nominalem mm.). a.8) Densidade linear 95 + 5 KTEX (igual a 95 + 5 g/m). a.9) Carga de ruptura mínima 20 KN. a.10) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 KN. b) O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no item "Carpintaria" deverá atender as prescrições de identificação a seguir: b.1) Marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado NR 18.16.5 ISO 1140 1990 e fabricante com CNPJ. b.2) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações: b.2.1) Material constituinte: poliamida b.2.2) Número de referência: diâmetro de 12mm b.2.3) Comprimentos em metros c) Incluir o aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS". O cabo sintético deverá ser submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO 2307/1990, ter avaliação de carga ruptura e material constituinte pela rede brasileira de laboratórios de ensaios e calibração do Sistema Brasileiro de Metrologia e Qualidade Industrial. Andaimes Além das orientações do fornecedor dos andaimes, serão consideradas as seguintes observações: A montagem, movimentação e desmontagem dos andaimes, será supervisionado pelo Técnico de Segurança da obra para evitar riscos de acidentes, principalmente com redes elétricas quando houver, o engenheiro responsável pela obra deverá através de Carta Oficio solicitar a Copel - Compahia Paranaense de Energia uma proteção, capa de fibra nas linhas (fios) de energia para proteção dos trabalhadores e queda de componentes, que possam atingir não somente aos trabalhadores da obra, como a pedestres. O andaime suspenso disporá de sistema guarda-corpo e rodapé,, inclusive nas cabeceiras. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 38 Todos os andaimes suspensos serão numerados, e no livro da obra registrado o nome da(s) pessoa(s) que estiverem nesses equipamentos diariamente. Deve ser feita verificação diária das condições dos cabos de sustentação, assoalho e do cabo guia (vida) de segurança, dos balancins. Os andaimes fachadeiros fixos, se utilizados, disporão de tela de proteção, desde a primeira plataforma de atividade até pelo menos 02m (dois) acima da última plataforma Após o uso dos andaimes suspensos, devem ser devidamente ancorados à estrutura do prédio. Andaimes Simplesmente Apoiados Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida capaz de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas. É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros). É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação sem que haja proteção adequada fixada à estrutura da mesma. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos. Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura devem ser providos de escadas ou rampas. O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime. Os andaimes de madeira não podem ser utilizados em obras acima de 3 (três) pavimentos ou altura equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na própria edificação. A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração e entroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeita. As torres de andaimes não podem exceder, em altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não estaiadas. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 39 Andaimes Fachadeiros Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho. Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso. A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento. Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar. Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento, após encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados com parafusos, braçadeiras ou similar. As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos, braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime. Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo menos 2,00m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 40 Betoneiras Serão utilizadas betoneiras com carregador e misturador. Operada apenas por funcionário qualificado, identificado como tal e com os EPIs necessários (ver planilha EPI / Função). A betoneira obedecerá os seguintes requisitos mínimos: Terá sua área isolada com barreira ou cancela. Seus componentes serão revisados periodicamente, tais como: proteções na transmissão de força principalmente. Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com o equipamento desligado, colocando sempre um calço de suporte na caçamba. Ferramentas O Almoxarifado disporá de todas as ferramentas necessárias à etapa da obra. Caso algumas ferramentas, equipamentos, instrumentos ou similares precisem ser alugados os mesmos deverão acompanhar garantia explicitada em documento próprio, de funcionamento e de manutenção realizada nos equipamentos alugados. Antes da saída (das ferramentas) do almoxarifado será verificado o funcionamento da máquina ou equipamento. Verificação visual. Serão periodicamente vistoriadas todas as ferramentas e equipamentos de apoio, nas suas proteções, estado, fiação elétrica e outros considerados necessários e recomendados pelos fabricantes. Se a ferramenta requerer EPI específico, o responsável do almoxarifado entregará a Ferramenta e o EPI obrigatoriamente. (Ex. entalhadora e óculos de segurança). PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 41 Sinalização Interna Toda a obra será sinalizada com avisos e cartazes, informando sobre Riscos, Atenção e Avisos, conforme orientações da assessoria da Segurança do Trabalho. Externa Na sinalização externa será atendida os critérios para Bloqueio de Testada de Obra e Trânsito de Veículos de Carga e Descarga da Urbanização de São Jose dos Pinhais, a Guarda minicipal do Controle de Tráfego em Área – SJP. A execução de atividades externas (fora dos limites do canteiro, principalmente na rua) será sinalizado com cavaletes, cones, fita zebrada e um orientador de trânsito veicular e de pedestres, quando necessário. Ainda deve ser observado o seguinte:Na eventualidade de obstrução temporária do passeio para fins de descarga de materiais, deverá ser providenciado cordão de isolamento, em volta do veículo, de maneira a criar um corredor para passagem do pedestre. Durante a descarga de concreto usinado, será utilizado cordão de isolamento, como descrito no item anterior. Pode ser utilizada fita zebrada fixa em balizas, e como complemento cones de sinalização. Antes da execução de qualquer atividade na rua verificar e certificar-se que não exista risco contra terceiros. Devemos priorizar a segurança dos pedestres (principalmente crianças) e veículos. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 42 Ordem e Limpeza O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias. O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regulamente coletados e removidos. Por ocasião de sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos. Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser realizada por meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas. É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras. É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 43 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA Em caso de ocorrência de acidente, onde a vítima precise ser removida para o Centro de Atendimento Médico, serão tomadas as seguintes providências: Hospital e Maternidade São José dos Pinhais R. Paulino de Siqueira Cortes, 2304 - São José dos Pinhais - PR, 83005-030 - Trajetos sugeridos Av. Rui Barbosa e R. Izabel A Redentora 1,3 km 3 minutos OBRA: A HOSPITAL: B PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 44 Hospital Universitário Cajuru Cristo Rei, Curitiba - PR Trajetos sugeridos Av. Rui Barbosa e Rod. Curitiba Paranaguá 17,8 km 26 minutos Rod. Curitiba Paranaguá 14,4 km 25 minutos OBRA: A HOSPITAL: B PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 45 Pequenos acidentes Encaminhar a vítima para o almoxarifado do canteiro, onde se encontra o material de primeiros socorros, e um trabalhador treinado em primeiros socorros para o atendimento. A caixa de primeiros socorros estará abastecida com: mercúrio, esparadrapo, gaze, pomada para queimaduras, ataduras, algodão, povidíne, luvas de procedimento, tesoura ponta romba. O Setor de Segurança do Trabalho controlará periodicamente os mesmos. Comunicar ao Setor de Segurança do Trabalho e Recursos Humanos. Acidente de gravidade média e alta Se esta for a situação, tomar as seguintes providências; Acionar o SIAT pelo telefone 193, Comunicar à Administração da Obra, ao Setor de Segurança do Trabalho e Recursos Humanos; Acidente com òbito; Comunicar à Administração da Obra, ao Setor de Segurança do Trabalho ou ao Setor de Recursos Humanos; Comunicar a Polícia Civil pelo fone 190; Isolar a área do acidente; Comunicar à Delegacia Regional do Trabalho; Não mexer no local até liberação por parte da Polícia Técnica ou DRT; A Assistência Social da Doria deverá acompanhar e orientar à família da vítima nos trâmites legais necessários e no apoio psicológico necessário durante e na seqüência do evento. Todo apoio deve ser realizado de forma a mitigar o sofrimento de um acidente, tanto ao acidentado como à família do acidentado. Em todas as situações, o Setor de Segurança do Trabalho e o Setor de Recursos Humanos, emitirá a Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT , com a seguinte destinação (conforme Ordem de Serviço do INSS nº 329, de 26/10/93. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 46 1ª via ao INSS; 2ª via ao SUS; 3ª via ao sindicato dos trabalhadores; 4ª via à Empresa; 5ª via ao segurado ou dependente; 6ª via à DRT/Ministério do Trabalho. Igualmente será preenchido o Anexo I da NR-18, com a seguinte destinação: 1ª via para Fundacentro/CTN à Rua Capote Valente, 710, Pinheiros, São Paulo – SP, CEP 05409-009. 2ª via para Seconci/PR. Rua João Viana Seiler, 116 – Curitiba – PR CAPÍTULO II EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPCs Equipamento de Proteção Coletiva, diz respeito ao coletivo, ao grupo a ser protegido. Quando há risco de acidente ou doença relacionada a atividade, a Doria. deverá providenciar EPC, visando eliminar o risco no ambiente de trabalho. Estes são os EPCs mínimos a serem utilizados durante a construção da obra: Plataformas de proteção; Guarda-corpo; Proteção de escavações; Proteção de pontas de vergalhões; Corda de segurança; Tela de proteção; Proteções de partes móveis de máquinas e equipamentos; PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 47 Proteções para terceiros (passeios e logradouros); Proteção de entrada da obra; Passarelas; Rampas; Escadas de mão; Barreiras de proteção (ex. tapume). Obs. Todo o perímetro da obra será devidamente isolado com tapumes de forma a evitar o ingresso de pessoas estranhas à obra e que possam colocar-se em situação de risco. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI’S A Doria fornecerá aos trabalhadores, como medida complementar de segurança, atendendo o disposto no quadro do anexo 12: Calçado fechado de couro resistente para proteção dos pés do trabalhador com solado antiderrapante; Botas impermeáveis somente para atividades de lançamentos de concreto ou em terrenos encharcados Luvas adequadas a atividade à ser executada, Ex:- raspa de couro para atividades grosseiras e de borracha para aplicação de massa); Cinto de segurança do tipo pára-quedista , para atividades em alturas superiores a 02m ( dois metros), com dois talabartes; PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 48 Protetor facial ou óculos de proteção e abafador de ruído para os trabalhos com serra circular; Capacete de segurança nas seguintes cores: Branco: Administração, Engenheiros, Técnico de Segurança do Trabalho, Mestre de obra, Comando e Estagiários; Verde: Armador; Vermelho: Serventes; Amarelo: Carpinteiro; Azul: Pedreiros; Cinza: Eletricista e Encanador; Óculos e protetores faciais com filtros de luz para os soldadores; Óculos de segurança contra impactos, para atividades com esmerile apicoamento de concreto; Óculos de segurança contra poeiras e respingos, para serviços de lixamento de concreto, pinturas e outros; Outros equipamentos de proteção individual adequados a riscos específicos, tais como:- Capas impermeáveis, para chuvas; Luvas com enchimento de borracha especial, para vibrações de marteletes; Perneira , mangote e avental de raspa, para atividades com solda. Outros a critério da segurança no Trabalho. Obs: Detalhes sobre uso e conservação destes equipamentos ver nos anexos. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 49 EXTINTORES Serão colocados extintores (todos de no mínimo 6Kg) contra princípio de incêndios nos seguintes locais: Almoxarifado: 01 PQS ; Serra Circular: 01 PQS; Engenharia da obra: 01 PQS. Betoneira 1 PQS Classe B Ocorre quando a queima acontece em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. Não deixa resíduos. Para extinguí-lo, você pode abafar, quebrar a reação em cadeia ou ainda promover o resfriamento. Classe C É a classe de incêndio em equipamentos elétricos energizados. A extinção deve ser feita por agente extintor que não conduza eletricidade. É importante lembrar que a maioria dos incêndios classe C, uma vez eliminado o risco de choques elétricos, torna-se um incêndio classe A. Incêndio Princípio de incêndio que não possa ser controlado, ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 50 CAPÍTULO III RISCOS DE ACIDENTES RISCOS GERAIS DE ACIDENTES E SEU CONTROLE A seguir a relação dos possíveis riscos à integridade física dos trabalhadores e terceiros, que podem acontecer durante as diversas atividades na obra, e as correspondentes medidas de eliminação ou neutralização e controle por meio de Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs e ou medidas administrativas de correção e finalmente por Equipamentos de Proteção Individual EPIs. ESCAVAÇÕES Além do atendimento ao regulamento da NR-18-6, deve ser atendido o disposto na NBR 9061. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexo ) Escavação manual ou com máquina. Risco de desabamento. Quedas em nível e em diferença de nível. Inalação de poeiras. Usar capacete, bota de borracha com solado antiderrapante. Abafador de ruído, para o operador da máquina, se necessário e Máscara contra poeiras, quando houver excesso de poeira. Pranchões (escorados horizontalmente se necessário em talude superiores a 1,20m), Escadas de saída de emergência. Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas adjacentes devem ser escoradas. O material retirado deve ficar a distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do talude. Escavação manual ou com máquina. Risco de choque elétrico. Botas impermeáveis. Verificar a existência de cabos elétricos subterrâneos e desligar os mesmos. Não permitir a entrada de pessoas não autorizadas a este local de trabalho. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 51 FUNDAÇÕES ATIVIDADES E OPERAÇÕES PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos) Cravação de estacas (equipamento: golpe de martelo por gravidade). Risco de estouro da estaca, podendo atingir aos trabalhadores. Operador do Utilizar abafador de ruídos, luvas de raspa, botinas de segurança. Cuidado com cabos elétricos aéreos, evitar contato com o braço da máquina. Deve ficar no tambor do cabo do pilão, seis voltas. O operador do equipamento deve ser qualificado. Arranques Risco de ferimentos (eventuais cortes por ferro) com as esperas ou arranques desprotegidos. Equipamentos rotineiros de proteção individual. Proteger as pontas dos vergalhões (arranques). Abertura de valas Risco de soterramento. - Utilizar pranchões escorados horizontalmente. (ver anexos) ESTRUTURA Fôrmas O Quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante esta fase da obra. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos) Confecção das fôrmas Contusões nas mãos (martelo), cortes severos nas mãos, partículas aos olhos, barulho pela serra circular (100dB(A)),Queda. Protetor facial ou óculos de segurança, abafador de ruído. Não confeccionar cunhas com madeiras menores de 30 cm. Proteções no disco da serra, proteções frontal e posterior da mesa, extintor do tipo PQS de 4kg. Ou mais. Montagem das fôrmas Quando da montagem dos pilares ou vigas externas (periferia de laje), existe o risco de quedas em diferença de nível, de pessoas e objetos. Assim como, quando do lançamento de fundos de viga a partir da cabeça dos pilares.Esmagamento, cortes escoriações, particulas nos olhos e outros Cinto de Segurança tipo pára-quedista. Óculos de Proteção, Protetor auricular Plataforma inteira nos andaimes, guarda corpo, linha de vida. PROGRAMA DE CONDIÇÕES MEIO AMBIENTE DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL – NR 18 Doria Construções Civis Ltda 52 Desmontagem das fôrmas Ao realizar a desforma pelos pilares, soltando- se os tensores, existe o risco de quedas em nível e diferença de nível, assim como a queda de objetos para dentro e fora dos limites do empreendimento. Risco de ferimentos por pregos das madeiras. Contusões nas mãos. Detritos nos olhos. Esmagamento e outros Utilizar cinto de segurança tipo pára- quedista, botina de segurança, luvas de raspa de couro, óculos de segurança. Manter o local organizado e livre de entulhos. Retirar ou rebater pregos das madeiras da desfôrma. Plataforma inteira nos andaimes, guarda corpo, linha de vida. Armaduras O quadro abaixo mostra os Riscos, os EPI’s e os EPC’s necessários para evitar acidentes durante a realização desta atividade. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PRINCIPAIS RISCOS EPI’S/Cuidados EPC’S/Prevenção (ver anexos) Confecção e montagem: Armação de ferro, disco de corte, lixadeira para concreto Ferimento nas mãos, Detritos nos olhos, poeiras, Quedas em nível. Luvas de raspa, máscara Contra poeiras, óculos ampla Visão. Proteções no policorte, coifa e partes móveis. Deve ficar instalado a Policorte sob cobertura. Transporte: Da bancada ao local de montagem ou colocação definitiva. Problemas de postura, principalmente quando transporte nos ombros das armaduras prontas. Ombreiras, luvas de raspa, botina (preferencialmente com ponta de aço). Montagem na Laje: Trabalhos em periferia de laje, com altura superior a 2 metros do nível do solo Queda em diferença de nível. Cinto de segurança tipo Pára-quedas, com 2 talabarte PROGRAMA DE CONDIÇÕES
Compartilhar