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ESTUDO DIRIGIDO AV2 As perguntas abaixo visam orientar o estudo do conteúdo para a AV2. Serve somente como guia de estudo. O estudo contém tópicos da prova e outros considerados importantes para a formação acadêmica. Bom estudo, Samara e Amarildo Relembre os componentes físicos, de acabamento e de bioengenharia da RDC 50. Questão dois do meu primeiro avaliando!!! Que aspectos devem ser considerados para que seja avaliado o número correto de dimensionamento de pessoal? Qual a responsabilidade do enfermeiro nesse assunto? Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem e autossuficiente quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas; Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com total dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas; Paciente de cuidados semi-intensivos (PCSI): paciente passível de instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada; Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. A distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem, deve observar: O SCP e as seguintes proporções mínimas: a. Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais auxiliares e/ ou técnicos de enfermagem; b. Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem; c. Para cuidado semi-intensivos: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem; d. Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. a. Cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes b. Cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes, c. Cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4 d. Cuidado semi-intensivos: 1 profissional de enfermagem para 2,4 e. Cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33 Reveja a terminologia cirúrgica. PREFIXOS E SUFIXOS Oto – ouvido Oftalmo – olho Rino – nariz Bléfaro – pálpebra Adeno – glândula Tráqueo – traquéia Cárdia – esfíncter esôfago-gástrico Gastro – estômago Êntero – intestino delgado Cólon – intestino grosso Hepato – fígado Cole – vias biliares Procto – reto e ânus Espleno – baço Laparo – parede abdominal Nefro – rim Pielo – pelve renal Cisto – bexiga Hístero – útero Salpingo – tuba uterina Colpo – vagina Oóforo – ovário Orquio – testículo Ósteo – osso Angio – vasos sanguíneos Flebo – veia Otomia – Abertura de um órgão com ou sem dreno. Stomia – Fazer cirurgicamente uma nova boca. Ectomia – Remover um órgão. Ráfia – Suturar ou reparar. Pexia – Fixação de um órgão. Scopia – Olhar o interior. Litíase – Cálculo. Terminologias diversas: Enxerto – Transplante de órgãos ou tecidos. Amputação – Operação para eliminar membro ou segmento de corpo necrosado. Anastomose – Formação de comunicação entre órgãos ou entre vasos. Artrodese – Fixação cirúrgica de articulação para fundir as superfícies. Questão 01 simulado 03!!! Cite os cuidados de enfermagem no pré-operatório imediato. No dia da cirurgia é feita a higiene no sítio operatório. O esvaziamento vesical deve ocorrer uma hora antes e tricotomia duas horas antes. Verifica-se que o termo de consentimento da cirurgia está assinado e, caso não esteja, solicita-se que o assine; verifica-se os sinais vitais, se o paciente está em jejum, se tem pré-anestésico para ser feito na unidade. Confere-se o nome do paciente com o horário e com o nome da cirurgia. Reveja os principais cuidados de enfermagem a uma pessoa submetida a esofagectomia (artigo/seminário). Cuidar com o alimentação, pois a deglutição estará prejudicada; Cuidado com o risco de infecção; Administrar medicação para dor conforme prescrição médica; Atentar para as eliminações intestinais e vesicais; Atentar para risco de aspiração; Estimular deambulação com apoio, não levantar-se sozinho do leito. Reveja os principais cuidados de enfermagem a uma pessoa submetida a cirurgia da próstata (estudo de caso cuidados pós operatórios). Administração de farmacos CPM; Avaliar eliminações intestinais e vesicais, realizar balanço hidrico; Estimular deambulação; Relembre os conceitos de anestesias raquideana, peridural e geral. Na Anestesia Geral são administrados fármacos através de um soro colocado numa veia da mão. Estes fármacos permitem que permaneça inconsciente, imóvel e sem dor, durante todo o procedimento cirúrgico. Na Anestesia Raquidiana ou Raquianestesia é administrado anestésico local, por intermédio de uma agulha de fino calibre, no líquido que banha a sua medula espinhal - líquido cefalorraquidiano. Neste tipo de anestesia perde a sensibilidade dos membros inferiores e da zona inferior do abdómen. Sentirá que os membros inferiores ficam dormentes e pesados, perdendo a mobilidade. Este efeito é temporário e desaparece ao fim de 2 horas, recuperando totalmente a sensibilidade e a mobilidade. A anestesia peridural é muito semelhante a anestesia raquidiana, porém há algumas diferenças: 1. Na anestesia peridural o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao redor do canal espinhal, e não propriamente dentro, como no caso da raquianestesia. 2. Na anestesia peridural, o anestésico é injeto por um cateter, que é implantado no espaço peridural. Enquanto na raquianestesia o anestésico é administrado por uma agulha uma única vez, na peridural o anestésico fica sendo administrado constantemente através do cateter. 3. A anestesia peridural pode continuar a ser administrada no pós-operatório para controle da dor nas primeiras horas após a cirurgia. Basta manter a infusão de analgésicos pelo cateter. 4. A quantidade de anestésicos administrados é bem menor na raquidiana. A anestesia peridural é comumente usada durante o parto normal. Questão 02 e 03 do meu terceiro avaliando!! Analise as principais complicações pós-operatórias com a ferida cirúrgica. Seroma: Coleção de gordura, soro e líquido linfático sob a incisão. Hematoma: É uma coleção anormal de sangue, geralmente na camada subcutânea de uma incisão recente. Deiscência da ferida: Separação das camadas faciais no início do curso do pós operatório. Infecção da ferida: Questão 04 do terceiro avaliando!! As cirurgias podem ser classificadas quanto a gravidade, finalidade, grau de urgência e potencial de contaminação. Reveja cada uma destas classificações. QUANTO A GRAVIDADE: Cirurgia grande: Envolve reconstrução ou alterações extensas da parte do corpo e acarreta elevado risco para o bem estar do cliente. Cirurgia pequena: acarreta alterações mínimas das partes do corpo. Destina-se muitas vezes a corrigir deformidades. Apresenta risco mínimo. QUANTO A FINALIDADE: Diagnóstica: exploração cirúrgica para confirmação diagnóstica. Pode incluir retirada de amostra tissular para exames histológicos e citológicos Curativa ou ablativa: retirada de uma parte doente do organismo, como massa, segmento ou órgão, objetivando a cura. Reparadora: Corrigem seqüelas, defeitos congênitos. Cosmética: Restabelecer o aspecto externo de tecidos. Paliativa: tem o objetivo de aliviar ou diminuir a intensidade dos sintomas da doença, minimizar desconfortos e ou inserir equipamentos para compensar incapacidades. Transplante: tem o objetivo de substituir órgãos ou estruturas que nãofuncionam normalmente. GRAU DE URGÊNCIA: Emergência: a condição exige atenção cirúrgica imediata. Urgência: A condição requer atenção dentro de 24 a 48 horas. Requerida/necessária: A condição exige cirurgia dentro de um prazo limitado (semana ou meses). Eletiva: poderá ser realizada conforme conveniência do cliente. O adiamento da mesma não carreta problemas. Opcional: poderá ser realizada ou não, conforme preferência do cliente. POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICA: Limpas: realizadas em tecidos estéreis; ausência de processo inflamatório/infecção local; ausência de falha técnica grosseira; Potencialmente contaminada: realizada em tecidos colonizados por flora bacteriana pouco numerosa ou de difícil descontaminação; na ausência de processo inflamatório/infecção local; cirurgias limpas com drenagem; Contaminadas: realizada em tecidos traumatizados recentemente (menos de 4 a 6hs) e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante; em regiões de difícil descontaminação; na ocorrência de grande desvio da técnica estéril; Infectadas: realizada em tecidos com supuração local, infecção pré-existente, tecidos desvitalizados, corpos estranhos; contaminação fecal; realizada em lesões traumáticas abertas a mais de 4 a 6hs; Questão 05 do terceiro avaliando!! O que é infecção do sítio cirúrgico? São aquelas infecções que ocorrem relacionadas à manipulação na ferida cirúrgica e também em órgãos ou espaços abordados durante a operação. ela normalmente se instala durante o ato cirúrgico e ou até 24 horas após a cirurgia. Quais os fatores de risco para que ocorra e infecção do sítio cirúrgico? Relacionados ao paciente: Estado clínico; Tempo de internação pré-operatório; Estado nutricional; Imunodepressão e uso de corticosteróides. Relacionados ao procedimento cirúrgico: Trauma tecidual; Duração do procedimento; Potencial de contaminação. Relacione os cuidados de enfermagem no pós-operatório imediato. Avaliação das funções motoras e sensoriais; avaliação do estado fisiológico; monitorização quanto as complicações; tratamento da dor; o enfermeiro deve receber o cliente na clínica, oferecendo apoio psicológico para o cliente e família, propiciando as informações necessárias; transferir o cliente da maca para o leito com cuidado, sem movimentos bruscos; monitorar a respiração e instalar O2, quando prescrito; avaliar o nível de consciência, a orientação no tempo e espaço; avaliar a capacidade para movimentar as extremidades; avaliar o local da cirurgia e os sistemas de drenagem da ferida; Conectar todos os tubos de drenagem por gravidade ou por aspiração, e monitorar o sistema de drenagem; posicionar o cliente de forma a promover conforto, segurança (cabeça lateralizada, grades) e expansão pulmonar; avaliar as linhas de infusão venosa observando permeabilidade, gotejamento e tipo de solução; monitorar os sinais vitais - controlar pulso, PA e respiração: na 1ª hora: de 15 em 15 minutos; na 2ª e 3ª hora: de 30 em 30 minutos; seguindo o controle conforme estabilidade. Controlar temperatura de 4 em 4 horas após estabilidade. Observar a pele quanto a calor, umidade, e coloração; avaliar intensidade e características da dor (verificar última administração de analgésico); posicionar a campainha ao alcance do cliente; disponibilizar cuba-rim, comadre ou papagaio; Avaliar débito urinário no sistema de drenagem fechada; estimular a micção espontânea e verificar presença de globo vesical; reforçar a necessidade de iniciar exercícios de respiração profunda, mobilização no leito, exercícios com membros inferiores. A OMS elaborou a lista de verificação de cirurgia segura. Quais os principais aspectos dessa lista? A OMS (2009) apresenta DEZ OBJETIVOS ESSENCIAIS PARA A CIRURGIA SEGURA - revisão das evidências e recomendações: Objetivo 1: A equipe operará o paciente certo e o local cirúrgico certo. Objetivo 2: A equipe usará métodos conhecidos para impedir danos na administração de anestésicos, enquanto protege o paciente da dor. Objetivo 3: A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para perda de via aérea ou de função respiratória que ameacem a vida. Objetivo 4: A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para o risco de grandes perdas sanguíneas. Objetivo 5: A equipe evitará a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica sabidamente de risco ao paciente. Objetivo 6: A equipe usará de maneira sistemática, métodos conhecidos para minimizar o risco de infecção do sítio cirúrgico. Objetivo 7: A equipe impedirá a retenção inadvertida de compressas ou instrumentos nas feridas cirúrgicas. Objetivo 8: A equipe manterá seguros e identificará precisamente todos os espécimes cirúrgicos. Objetivo 9: A equipe se comunicará efetivamente e trocará informações críticas para a condução segura da operação. Objetivo 10: Os hospitais e os sistemas de saúde pública estabelecerão vigilância de rotina sobre a capacidade, volume e resultados cirúrgicos. Questão 03 do meu quarto avaliando!! Discuta os principais aspectos que envolvem a realização de uma cirurgia segura. O segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente tem o objetivo de promover a melhoria da segurança cirúrgica e reduzir as mortes e complicações durante a cirurgia. Isso pode ser feito de quatro maneiras: fornecendo informação sobre a função e os padrões da segurança cirúrgica na saúde pública para médicos, administradores de hospitais e funcionários da saúde pública; definindo um conjunto mínimo de indicadores cirúrgicos, para a vigilância nacional e internacional da assistência cirúrgica; identificando um conjunto simples de padrões de segurança cirúrgica que seja aplicável em todos os países e cenários e que esteja compilado em uma lista de verificação para uso nas salas de operações; avaliando e difundindo a Lista de Verificação e as medidas de vigilância em locaispiloto em todas as regiões da OMS inicialmente e depois em hospitais pelo mundo. Qual o mecanismo de ação da esterilização por vapor saturado sob pressão, que é indicado para materiais termo resistentes? O efeito letal decorre da ação conjugada da temperatura e umidade. O vapor, em contato com uma superfície mais fria, umedece, libera calor, penetra nos materiais porosos e possibilita a coagulação das proteínas dos microrganismos. O ciclo de esterilização compreende: Remoção do ar; admissão do vapor; exaustão do vapor e secagem dos artigos. Remoção do ar: para que a esterilização seja eficaz, é necessário que o vapor entre em contato com todos os artigos da câmara e, para que ocorra a penetração do vapor em toda a câmara e no interior dos pacotes, é preciso que o ar seja removido. A remoção do ar pode ser por gravidade ou por utilização de vácuo antes da entrada do vapor. Admissão do vapor: é também o período de exposição. Este é iniciado pela entrada do vapor, substituindo o ar no interior da câmara. O tempo de exposição começa a ser marcado quando a temperatura de esterilização é atingida. O tempo de exposição pode ser dividido em três partes: tempo de penetração do vapor, tempo de esterilização e intervalo de confiança. Exaustão do vapor: é realizada por uma válvula ou condensador. A exaustão pode ser rápida para artigos de superfície ou espessura; para líquidos a exaustão deve ser o mais lenta possível para se evitar a ebulição, extravasamento ou rompimento do recipiente. Secagem dos artigos: é obtida pelo calor das paredes da câmara em atmosfera rarefeita. Nas autoclaves de exaustão por gravidade, o tempo de secagem varia de 15 a 45 minutos; nas autoclaves de alto vácuo o tempo é de 5 minutos. .
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