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HIDROLOGIA 6. Precipitação Efetiva Prof. Dr. Sávio de Brito Fontenele • ESCOAMENTO SUPERFICIAL • ESCOAMENTO SUBSUPERFICIAL • ESCOAMENTO SUBTERRÂNEO Tipos de Escoamento na bacia Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele • Chuva, infiltração, escoamento superficial Tipos de Escoamento na bacia Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Tipos de Escoamento na bacia Chuva, infiltração, escoamento superficial, escoamento subterrâneo Camada saturada Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Tipos de Escoamento na bacia • Escoamento sub-superficial Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Tipos de Escoamento na bacia Camada saturada • Depois da chuva: Escoamento sub-superficial e escoamento subterrâneo Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Tipos de Escoamento na bacia • Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Tipos de Escoamento na bacia • Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Tipos de Escoamento na bacia • Estiagem: apenas escoamento subterrâneo Camada saturada Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Tipos de Escoamento na bacia • Estiagem muito longa = rio seco Rios intermitentes Camada saturada Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Geração de Escoamento Superficial • Escoamento até a rede de drenagem • Escoamento em rios e canais • Escoamento em reservatórios Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Geração de Escoamento Superficial • Precipitação que atinge áreas impermeáveis • Precipitação intensa que atinge áreas de capacidade de infiltração limitada • Precipitação que atinge áreas saturadas Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele TELHADOS RUAS PASSEIOS • Geração de escoamento superficial é quase imediata • Infiltração é quase nula Áreas Impermeáveis Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele • Capacidade de infiltração é baixa Gramados Solos Compactados Solos muito argilosos Áreas de capacidade de infiltração limitadas Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Superficial e recessão pico Escoamento subterrâneo Sub-superficial Formação do Hidrograma Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Formação do Hidrograma tempo Q Bacia montanhosa Bacia plana Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Formação do Hidrograma tempo Q Bacia urbana Bacia rural Obras de drenagem tornam o escoamento mais rápido Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Formação do Hidrograma tempo Q Bacia circular Bacia alongada Para saber como a bacia vai responder à chuva é importante saber as parcelas de água que vão atingir os rios através de cada um dos tipos de escoamento. Em muitas aplicações o escoamento superficial é o mais importante Vazões máximas Hidrogramas de projeto Previsão de cheias Métodos simplificados x modelos mais complexos 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Método do “Soil Conservation Service (SCS)” • Um dos métodos mais simples e mais utilizados para estimar o volume de escoamento superficial resultante de um evento de chuva é o método desenvolvido pelo National Resources Conservatoin Center dos EUA (antigo Soil Conservation Service – SCS). • Para se avaliar o escoamento superficial causado por determinado evento de precipitação, sobre uma área específica, o método proposto pelo SCS (1957) utiliza dados do solo, da cobertura vegetal (uso e ocupação do solo) e da precipitação antecedente (Pant 5 dias). 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Método do “Soil Conservation Service (SCS)” • Modelo simplificado aplicado a bacias de pequeno porte. • Interessante aplicar em locais com dados, para verificar sua consistência. Porém, é utilizado principalmente para projeto em locais sem dados de vazão • Valores de CN tabelados para diversos tipos de solos e usos do solo. Em classificações distintas, diferentes usuários chegarão a resultados diferentes dependendo do CN adotado. • Usar com chuvas de projeto (eventos relativamente simples e de curta duração) 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Método do “Soil Conservation Service (SCS)” O Método do SCS(1957) se baseia na seguinte formulação: Considerando que d=P–Q, tem-se: 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑖𝑙𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜 (𝐝) 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 (𝐒∗) = 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎 (𝐐) 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 (𝐏) 𝑄 = 𝑃2 𝑃 + 𝑆∗ Método do “Soil Conservation Service (SCS)” Na equação anterior não estão consideradas as perdas iniciais. Através dos experimentos acompanhados, foi verificado que, em média, as perdas iniciais representavam 20% da capacidade máxima S=S*-Ia, onde Ia=0,2S. Substituindo, tem-se: 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele 𝑄 = 𝑃 − 0,2𝑆 2 𝑃 + 0,8𝑆 Método do “Soil Conservation Service (SCS)” A equação é válida para P>0,2S. Quando P<0,2S, Q=0. Para determinar a capacidade máxima da camada superior do solo S, os autores relacionaram esse parâmetro da bacia com um fator CN pela seguinte expressão: Esta expressão estabelece o valor de CN numa escala de 1 a 100. Esta escala retrata as condições de cobertura e solo, variando desde uma cobertura muito impermeável (limite inferior) até uma cobertura completamente permeável (limite superior). 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele 𝑆 = 25400 𝐶𝑁 − 254 Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Tipos de Solos Características A Solos com potencial mínimo de escoamento superficial e alta taxa de infiltração (taxa de infiltração mínima variando entre 7,6 e 11,4 mm/hora). Solos arenosos profundos com pouco silte e argila e teor de húmus muito baixo, não atingindo 1%. B Solos menos permeáveis do que o anterior, solos arenosos menos profundos ou menos compactos do que o tipo A e com permeabilidade superior à média (taxa de infiltração mínima variando entre 3,8 e 7,6 mm/hora). Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1,5m, mas é quase sempre presente uma camada mais densificada que a camada superficial. C Solos que geram escoamento superficial acima da média e com capacidade de infiltração abaixo da média. Solos barrentos, com teor de argila de 20 a 30%, mas sem camadas argilosas impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2m (taxa de infiltração mínima variando entre 1,3 e 3,8 mm/hora). D Solos contendo argilas expansivas (30 a 40% de argila total)e pouco profundos com muito baixa capacidade de infiltração, gerando a maior proporção de escoamento superficial. Camada densificada a uns 50cm de profundidade ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos rolados (taxa de infiltração mínima variando entre 0,0 e 1,3 mm/hora). Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Valores de CN para bacias urbanas Valores de CN para bacias rurais 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Condição de Umidade Antecedente Precipitação nos 5 dias antecedentes (mm) I Menos que 12 II Entre 12 e 17 III Mais que 17 Condição de Umidade Antecedente Precipitação nos 5 dias antecedentes (mm) ESTAÇÃO SECA ESTAÇÃO ÚMIDA I Menor que 12 Menor que 36 II Entre 12 e 28 Entre 36 e 53 III Maior que 28 Maior que 53 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Valores Médios de CN (Condição II) VALORES CORRIGIDOS (Condição I) VALORES CORRIGIDOS (Condição III) 100 100 100 95 87 98 90 78 96 85 70 94 80 63 91 75 57 88 70 51 85 65 45 82 60 40 78 55 35 74 6. Precipitação Efetiva Engenharia Civil – Hidrologia – 6. Precipitação Efeitva – Prof. Dr. Sávio Fontenele Valores Médios de CN (Condição II) VALORES CORRIGIDOS (Condição I) VALORES CORRIGIDOS (Condição III) 50 31 70 45 26 65 40 22 60 35 18 55 30 15 50 25 12 43 20 9 37 15 6 30 10 4 22 5 2 13 REFERÊNCIAS • TUCCI, C.E.M. HIDROLOGIA: CIÊNCIA E APLICAÇÃO. 4ª ED. PORTO ALEGRE: EDITORA DA UFRGS/ABRH, 2009, 943 p. • CHOW, V. T. HANDBOOK OF APLLYED HYDROLOGY. NEW YORK: MCGRAW HILL. 1964. • MARQUES FILHO, FERREIRA, MIRANDA (2009) MODELO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL EM BACIA EXPERIMENTAL DA RESERVA FLORESTAL ADOLPHO DUCKE. ACTA AMAZ. VOL.39 NO.4 MANAUS 2009. HTTP://DX.DOI.ORG/10.1590/S0044- 59672009000400019 • RIGHETTO, A.M. HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS. SÃO CARLOS: EESC/USP, 1998. 840 p. Engenharia Civil – Hidrologia – 5. Escoamento Superficial – Prof. Dr. Sávio Fontenele
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