UNIVERSIDADE PAULISTA PIM III

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UNIP INTERATIVA
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIOS
	
MARA MALVINA FIGUEREDO A. ALMEIDA RA 1934162 
ROSANA BARBOSA ROQUE LAMOUNIER RA 1940502
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III
BUNGE ALIMENTOS S/A
PORTO NACIONAL - TO
2019
MARA MALVINA FIGUEREDO A. ALMEIDA 
ROSANA BARBOSA ROQUE LAMOUNIER 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III
BUNGE ALIMENTOS S/A
Projeto apresentado à UNIP - Universidade Paulista, Curso Superior de Tecnologia em Agronegócios, como requisito para obtenção parcial de nota na disciplina PIM III.
PORTO NACIONAL - TO
2019
RESUMO
Este Projeto Integrado Multidisciplinar, referente à uma pesquisa realizada na Bunge Alimentos S/A, tendo como objetivo a cidade de Porto Nacional, Tocantins. A empresa atua no ramo do Agronegócio, Bioenergia e Alimentos. O trabalho terá como embasamento teórico as disciplinas “Contabilidade”, “Estatística Aplicada” e “Fundamentos e Importância da Logística”. Na primeira disciplina os assuntos tratados estão relacionados à contabilidade como forma decisiva para melhor administrar as atividades e os resultados. Essa mudança no cenário é muito boa, pois nem todos têm a compreensão de como a contabilidade pode contribuir para o desenvolvimento das atividades rurais, seja uma grande propriedade ou um minifúndio. Na disciplina Estatística Aplicada, serão vistos como compreender os principais conceitos em estatística e aplicá-los em pesquisas científicas, projetos gerenciais e industriais e na disciplina Fundamentos e Importância da Logística, 
Palavras-chave: Contabilidade. Estatística Aplicada. Fundamentos e Importância da Logística.
ABSTRACT
This Multidisciplinary Integrated Project, referring to a research carried out at Bunge Alimentos S / A, aiming at the city of Porto Nacional, Tocantins. The company operates in the field of Agribusiness, Bioenergy and Food. The work will have as theoretical basis the disciplines "Accounting", "Applied Statistics" and "Fundamentals and Importance of Logistics". In the first discipline, the subjects dealt with are related to accounting as a decisive way to better manage activities and results. This change in scenario is very good because not everyone has an understanding of how accounting can contribute to the development of rural activities, whether it is a large property or a smallholding. In the Applied Statistics discipline, they will be seen as understanding the main concepts in statistics and applying them in scientific research, management and industrial projects and in the Fundamentals and Importance of Logistics discipline.
Keywords: Accounting. Applied statistics. Fundamentals and Importance of Logistics.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 –	Comitê Executivo BUNGE..........................................................	10
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 – 	Desempenho da Bunge no Brasil (2017) ....................................	12
LISTA DE ABREVIATURAS
CDB – Certificação de Depósitos Bancários
CDI – Certificado de Depósito Interbancário
DVA – Demonstração do Valor Adicionada
PIB – Produto Interno Bruto
TNC – The Nature Conservancy
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO .....................................................................................
	08
	2 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL.......................................................
	10
	3 CONTABILIDADE.................................................................................
	13
	3.1 PATRIMÔNIO.....................................................................................
	14
	4 ESTATÍSTICA APLICADA...................................................................
	17
	5 FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA...........................
	18
	6 CONCLUSÃO.......................................................................................
	21
	7 REFERÊNCIAS....................................................................................
	22
1 INTRODUÇÃO
O Agronegócio é um segmento que movimenta o país e que tem base mas mudanças econômicas mundiais, impactando local, regional, nacional e internacionalmente (BINOTTO; SIQUEIRA, NAKAYAMA, 2009)
Dentro de uma organização e na gestão financeira de uma empresa é necessário conhecer as principais barreiras e facilitadores da implementação de diferentes estratégias para um desenvolvimento e posicionamento no mercado. O profissional moderno deve atuar como um agente facilitador de estratégias organizacionais, para tanto é necessário que o gestor tenha conhecimento da estrutura e dos processos organizacionais.
Qualquer um poderia elaborar uma definição do que entende por administração. Afinal, constantemente administra-se várias atividades recursos, planejando, dirigindo e controlando objetivos e resultados esperados. Nas empresas, a ideia é a mesma. Tudo o que se espera atingir deve ser planejado e administrado para que desta forma a organização consiga prosperar no mercado em que atua.
Por meio desta definição, pode-se perceber que administrar é sincronizar as atividades da empresa, realizadas por pessoas, e estas precisam ter seus objetivos pessoais alinhados aos objetivos da empresa. Ou seja, se a empresa é inovadora, ousada e buscam resultados agressivos, os funcionários também precisam ser pessoas com estas características, pois assim o sucesso da empresa, também será o sucesso do profissional que nela trabalha.
Administrar nada mais é do que buscar objetivos comuns para a organização. E estes objetivos comuns devem ser positivos para todos os envolvidos, sejam eles acionistas, gerentes, funcionários, e demais envolvidos no negócio. Para as empresas, o principal objetivo é o lucro, mas este não é o único. Pode-se dizer que as empresas além do lucro, também buscam alcançar altos índices de eficiência nas operações, bons níveis de satisfação de clientes, buscam ser a líder no mercado em que atuam, ser a marca mais lembrada entre os consumidores, ser a pioneira no setor, ser socialmente responsável e ambientalmente correta. 
A agricultura pode ser destacada como uma das atividades mais representativas na economia brasileira. O setor do agronegócio é responsável por boa parte dos alimentos consumidos no país, além de ser parte integrante dos alimentos também consumidos no restante do mundo (TARIFA; ALMEIDA, 2018).
O produto interno bruto (PIB) do agronegócio compreende, além das atividades primárias, as atividades de transformação e de distribuição. O agronegócio é a locomotiva da economia brasileira, sendo responsável por 21,1% do PIB somente em 2018 (BRASIL, 2019).
Com o objetivo de fomentar as empresas agropecuárias nacionais à adoção de práticas concorrenciais íntegras, éticas, transparentes e sustentáveis no âmbito comercial do setor privado e em suas relações com o setor público, foi assinado, em dezembro de 2017, o Pacto pela Integridade do Setor do Agronegócio Brasileiro, tendo como premiação o selo Agro+ Integridade para o reconhecimento de boas práticas de produção pelos diversos setores do agronegócio, sob a ótica da responsabilidade social e da sustentabilidade, e ainda o esforço para mitigação das práticas de fraude, suborno e corrupção (BRASIL, 2019)
Na contramão da crise que fechou as portas de muitas empresas, outras conseguiram apostar no crescimento regional e ampliaram ainda mais seus negócios. É o caso da Bunge Alimentos S/A, a empresa selecionada para a pesquisa, que atualmente trabalha diretamente nos ramos Agronegócio, Bioenergia e Alimentos.
A pesquisa adotou o método de pesquisa bibliográfica e documental, onde através de análise de relatórios anuais da empresa, disponíveis em rede própria, identificar os principais fatos que impactaram o resultado da unidade nos últimos cinco exercícios,bem como verificar as condições de endividamento, rentabilidade e liquidez da unidade, tendo por base indicadores contábeis. Ainda, a Estatística aplicada, tipos de documentos e feedback. E os fundamentos e a importância da logística utilizada na empresa.
2 DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL
Nos mais de 100 anos de história no Brasil, a Bunge participou ativamente para concretizar a vocação brasileira de grande produtora de alimentos e tornar realidade o ideal de uma nação forte e solidária. Do início como sócia de um recém-criado moinho na cidade de Santos, passando pelo lançamento pioneiro de óleos vegetais comestíveis, margarinas e tecnologias de produção de fertilizantes até o incentivo dado à expansão das lavouras de soja no país e à Agricultura de Precisão, a Bunge sempre esteve presente de forma pioneira no dia a dia do Brasil.
 A visão da empresa: “Alimento é vida. Energia é vida”. O mundo vai precisar de muito mais alimento e energia, e os recursos naturais são cada vez mais escassos.
Como missão, a Bunge tem: “Melhorar a vida, contribuindo para o aumento sustentável da oferta de alimentos e bioenergia, aprimorando a cadeia global de alimentos e do agronegócio”.
E os valores, “nossos valores nos ajudam a alcançar nosso objetivo de aprimorar a cadeia global de alimentos e do agronegócio”.
A empresa tem a integridade como base de tudo. Isso significa fazer não apenas o que é necessário, mas o que é certo. Significa atuar de forma ética e justa e cumprir as promessas com colegas e clientes. Honestidade e justiça direcionam todas as ações da empresa.
Outro fator importante na empresa é o trabalho em equipe. Essencial porque ninguém domina o mercado apenas com boas ideias. Os empreendedores mais bem-sucedidos, apesar de terem espírito competitivo, trabalham melhor quando atuam em equipe, compartilhando visões, combinando esforços e multiplicando seus pontos fortes. Valorizam a excelência individual e o trabalho em equipe para o benefício da Bunge e das partes envolvidas.
A Bunge Brasil trabalha com milhares de agricultores distribuídos em todo o país. Com eles, mantém uma autêntica relação de parceria, cuidando para que produzam sempre mais e melhor. A empresa adquire, anualmente, milhões de toneladas de grãos, entre soja, milho, trigo, caroço de algodão, sorgo e girassol e se relaciona regularmente com clientes de todos os continentes. A Bunge é a maior exportadora do agronegócio brasileiro e destaca-se também como a maior compradora e esmagadora de soja do Brasil.
Para uma empresa como a Bunge Brasil, que leva seus produtos do campo à mesa, o segmento de logística é fundamental. Por ano, são feitas aproximadamente 630 mil viagens de caminhões, 160 mil de vagões, 60 viagens de barcaças e 770 escalas de navios, transportando grãos, óleos vegetais e açúcar, entre outros.
As operações do agronegócio da Bunge:
Compra de grãos e oleaginosas de agricultores;
Transporte, armazenagem e venda de matérias-primas aos clientes finais nos mercados domésticos e de exportação;
Processamento de oleaginosas para a produção de farelos e óleo vegetal bruto para venda para produtores e gado, produtores de ração animal, food service, indústria de biocombustível e outros clientes.
Figura 1 – Comitê Executivo BUNGE
Fonte: BUNGE.com.br/sustentabilidade
A remuneração para os colaboradores, incluindo membros do Comitê Executivo, é guiada pelas melhores práticas de Recursos Humanos e remuneração do mercado. São promovidas auditorias periódicas nas unidades industriais e nos escritórios nacionais e regionais para assegurar a confiabilidade das informações em relação aos desempenhos econômico, ambiental e social.
A Bunge mantém uma relação de parceria com milhares de agricultores em todo o país, dando o apoio necessário para que produzam sempre de maneira mais produtiva e sustentável. Hoje, a Bunge é a maior empresa do agronegócio brasileiro e a maior compradora e esmagadora de soja e trigo do Brasil. Nossas operações envolvem a compra de grãos e oleaginosas; o transporte, armazenagem e venda de matérias-primas aos clientes nos mercados domésticos e de exportação; o processamento de oleaginosas para a produção de farelos para nutrição animal e óleo vegetal bruto para a indústria de alimentos industrializados, para o setor de alimentação fora do lar (Food Service), de biocombustíveis e outros clientes (BUNGE, online, 2019).
3 CONTABILIDADE
A Bunge é uma empresa global de agronegócio, alimento e bioenergia, que opera em todas as cadeias produtivas do campo a mesa do consumidor. Com mais de 35.000 funcionários, presente em 35 países, e no Brasil, é a principal empresa de agronegócio e alimentos, com cerca de 17.000 colaboradores, foi fundada em 1808 pelo visionário empreendedor Johann Peter Gottlieb Bunge. E hoje a Bunge tem 200 anos de mercado. 
Em 2017, foram apresentados os resultados de cinco anos do projeto Caminhos Sustentáveis, uma parceria da The Nature Conservancy (TNC) e da Bunge com o objetivo de aumentar a sustentabilidade da produção ao longo de regiões de fluxo agrícola. O projeto ajudou produtores rurais e governos municipais da Bahia, Mato Grosso e Pará a cumprir o Código Florestal, melhorar a sustentabilidade das práticas agrícolas e a gestão territorial de regiões produtoras de grãos (RELATÓRIO ANUAL BUNGE, 2018).
A Bunge encerrou o ano de 2017 com mais de 14 mil pessoas compondo sua força de trabalho, incluindo os profissionais temporários contratados de forma direta. No período, a receita bruta da empresa foi de R$ 42,6 bilhões (5,19% a mais que no ano anterior).
Tabela 1 – Desempenho da Bunge no Brasil (2017)
	Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
	Consolidado (em R$mil)
	Pessoal
	1.261.699
	Impostos
	949.563
	Remuneração ao capital de terceiros
	817.431
	Lucro
	464.277
Fonte: relatório anual da Bunge (2017)
	
Foi um ano bastante desafiador e de busca incessante pela eficiência e excelência operacional. A mudança tributária sobre a exportação na Argentina impulsionou uma capacidade de esmagamento que não estava sendo utilizada pelo mercado e, consequentemente, todas as margens estruturais do negócio ficaram reduzidas.
Em paralelo, nos últimos cinco anos, o Brasil expandiu significativamente sua capacidade logística. A Bunge sempre teve uma capacidade de esmagamento maior do que a utilizada até então e, em um ano marcado também por safras recordes de grãos, tivemos um excedente de oferta de soja e farelo, o que pressionou ainda mais as margens de esmagamento.
3.1 PATRIMÔNIO
A Bunge Alimentos S/A, é uma empresa multinacional de capital aberto, verticalmente integrada que atua no ramo do Agronegócio, Bioenergia e Alimentos, sua atuação no mercado busca suprir a demanda de primeira necessidade da população mundial e assim buscando oferecer produtos e serviços de qualidade, e de forma integrada garante mais agilidade e eficiência nos processos, gerando valor e benefícios para todos os envolvidos – colaboradores, fornecedores, clientes e consumidores finais.
BUNGE ALIMENTOS S/A
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017
(Em milhares de reais R$)
	ATIVO
	Nota explicativa
	2018
	2017
	PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	Nota explicativa
	2018
	2017
	CIRCULANTE
	
	
	
	CIRCULANTE
	
	
	
	Caixa e equivalentes de caixa
	4
	6.619
	5.853
	Salários e encargos sociais
	7
	828.
	775
	Contas a receber
	5
	-
	160
	Contas a pagar
	8
	275
	138
	Ativos mantidos para venda
	16
	1.251
	1.251
	Total do passivo circulante
	
	1.103
	913
	Outros ativos
	
	19
	-
	PATRIMÔNIO LIQUIDO
	
	
	
	
	
	
	
	Patrimônio social
	
	6.800
	6.367
	NÃO CIRCULANTE
	
	
	
	Total do patrimônio líquido
	11
	6.800
	6.367
	Imobilizado
	6
	14
	16
	
	
	
	
	Total do ativo não circulante
	
	14
	16
	
	
	
	
	TOTAL DO ATIVO
	
	7.903
	7.280
	TOTAL DO PASSIVO E DO 
	
	7.903
	7.280
BUNGE ALIMENTOS S/A
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
PARAOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E DE 2017
(Em milhares de reais R$)
	
	Nota explicativa
	2018
	2017
	RECEITAS OPERACIONAIS
	12
	6.710
	4.236
	CUSTO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
	13
	(3.257)
	(4.901)
	RESULTADO BRUTO
	
	3.453
	(665)
	DESPESAS OPERACIONAIS
	
	
	
	Despesas com pessoal
	13
	(1.623)
	(1.554)
	Despesas gerais e administrativas
	13
	(1.762)
	(1.744)
	Outras despesas
	13
	(7)
	(43)
	Total
	
	(3.392)
	(3.341)
	SUPERÁVIT (DÉFICIT) ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
	
	61
	(4.007)
	RESULTADO FINANCEIRO
	
	
	
	Receitas financeiras
	14
	457
	737
	Despesas financeiras
	14
	(85)
	(132)
	SUPERÁVIT (DEFICIT) DO EXERCÍCIO
	
	433
	(3.402)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Notas explicativas:
4 - Caixa e Equivalentes de Caixa
As aplicações financeiras são representadas por investimentos indexados à variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e sujeitas a um risco insignificante de mudança de valor com taxas aproximadas de 95% do CDI, e por uma aplicação automática do Banco Itaú S.A. por meio de aplicações em Certificados de Depósitos Bancários - CDBs com rentabilidade crescente de acordo com o tempo de permanência dos recursos em conta corrente. Os resgates ocorrem automaticamente sempre que a conta corrente apresentar saldo negativo e a aplicação for totalmente garantida pelo Banco Itaú S.
5 – Contas a receber
Em 31 de dezembro de 2017, o saldo total das contas a receber referia-se ao aluguel das instalações de Porto Nacional, para a empresa Bunge Alimentos S.A., uma das mantenedoras da Fundação, sendo que o contrato de locação fora rescindido em 31/12/17 e foi adquirido o imóvel.
6 – Imobilizado
Desde 2017, a Administração da Entidade mantém a avaliação da necessidade de venda da instalação, sendo que o saldo foi reclassificado para a rubrica “Bens disponíveis para venda” no ativo circulante.
7 – Salários e Encargos Sociais
Os gastos com funcionários, férias a pagar, gratificações a pagar, encargos sociais e outros.
8 – Contas a pagar
Referem-se a reembolsos de gastos com o programa de voluntariado incorridos pela Bunge Alimentos S.A., a serem reembolsados pela Fundação.
11 – Patrimônio Líquido
O patrimônio social da Fundação é composto pelos bens e valores doados pelas Empresas Mantenedoras, por empresas coligadas e/ou terceiros, para garantir à Fundação a consecução de seus fins, bem como pelos bens e valores provenientes de qualquer outra origem, inclusive aquelas que mantêm financeiramente suas operações, por meio de aluguéis e da realização de atividades para fomentar o desenvolvimento e aprimoramento da educação e sustentabilidade em suas regiões de atuação. O superávit do exercício sem restrição é transferido anualmente para a rubrica “Patrimônio social” da Fundação.
12 – Receitas Operacionais
As receitas com trabalhos voluntários são reconhecidas no resultado do exercício como receita no grupo “Receitas operacionais” em contrapartida do grupo “Despesas operacionais”. No exercício de 2018, a Fundação recebeu trabalhos voluntários de membros integrantes dos órgãos da Administração, no exercício de duas funções administrativas e fiscais.
13 – Despesas por natureza
Despesas com salários e gratificações, férias, 13º salário, benefícios a empregados, encargos e contribuições, aluguel de imóveis, despesas com telefone e energia elétrica, despesas com viagens e passagens aéreas, depreciação entre outras.
14 – Resultado Financeiro
São as receitas financeiras e as despesas financeiras (RELATÓRIO ANUAL BUNGE, 2017).
3 ESTATÍSTICA APLICADA
Aplicar na prática algo que se aprende na teoria no que diz respeito principalmente às pessoas, pode ser algo relativamente difícil. Quando uma organização como a Bunge Alimentos resolve adotar novos modelos de remunerações, utilizando, por exemplo, um modelo de remuneração variável, inicia-se um trabalho de implantação do novo modelo, nesse ponto que aparecem as maiores dificuldades. 
Ainda mais se tratando de uma empresa multinacional como esta, onde o planejamento global é estruturado em outros países, por isso que alguns administradores dessas organizações às vezes cometem o erro de inserir modelos e técnicas desenvolvidos para outras culturas e que nem sempre podem ser utilizados em países como o Brasil.
A estatística e a matemática são ciências muitas vezes repudiadas por muitos profissionais. No entanto, um bom administrador sabe que os métodos estatísticos são extremamente importantes para a condução do seu trabalho. A estatística possibilita obter informações confiáveis, para a correta tomada de decisões corporativas. Sem estes dados, seria quase impossível ter uma administração confiável.
Na Bunge Alimentos a principal abordagem para custos aplicados ao agronegócio é quantitativa (19,58%), seguida da qualitativa com 14,16% e quali-quantitativa com 9,34%. Verificou-se que 55,42% dos projetos analisados não apresentam a abordagem predominante na pesquisa. 
4 FUNDAMENTOS E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
A logística proporciona as organizações atualmente, métodos para que seus processos sejam otimizados, garantindo e buscando sempre a eficiência e diminuição de custos nos processos executados pelas mesmas. 
Segundo Ballou (2006) a logística proporciona “[...] dispor o produto ou serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à organização”.
Alinhando a logística em todas as atividades de uma organização trará grandes benefícios, no momento que estará auxiliando os processos de maneira mais eficazes em cada etapa.
Para De Sá et al., (2008) “com os avanços tecnológicos conquistados nas últimas décadas e com a abertura econômica do mercado mundial (Globalização), a logística se tornou importante para redução de custos e para conquista da tão almejada competitividade. ”
As tecnologias utilizadas atualmente facilitam não somente a automação, mas garante que haja uma integração entre os departamentos de forma que as informações sejam repassadas instantaneamente.
De acordo com Coelho (2011) “A logística é hoje uma arte e uma ciência, dedicada a fazer o que for preciso para entregar os produtos certos, no local adequado, no tempo certo”. Aliada as novas tecnologias que facilitam a automação das atividades, a logística é uma das ferramentas de gestão que integra a cadeia desde a obtenção dos insumos até a chegada dos produtos ao consumidor final, no local e tempo exigido pelo cliente.
Todos os processos de obtenção de insumos, visando o planejamento, armazenagem, os fluxos existentes tanto de informações ou processos são executados de forma otimizada quando retratamos a logística.
O processo de globalização tem alusões não só econômicas, mas também sociais, tecnológicas, culturais e políticas. Nesse argumento, o sistema produtor de bens e serviços, de forma geral, encara novos desafios na produção e ao mesmo tempo na distribuição desses bens e serviços. Como resultado desses condicionantes, nos últimos anos, a logística tem assumido um papel basal na gestão empresarial como um todo. 
É crescente na literatura especializada em operações e serviços prestados à comunidade, a seriedade atribuída à logística como elemento basal ao gerenciamento eficiente e eficaz no suprimento de mercadorias. A mesma envolve a gestão de fluxos correlatos de produtos, informações e de recursos financeiros, que vão desde o fornecedor inicial ao consumidor final.
Os julgamentos em torno da logística são diversos, mas o conceito principal aponta a logística como sendo o processo de gerenciar taticamente a aquisição, passagem e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder elevar ao máximo as lucratividades, presente e futura, através do atendimento dos pedidos a baixo custo.(CRISTOPHER, 2007).
Para Novaes (2011), a logística consiste no processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.
Dias (2013), analisa logística como sendo a responsável pela movimentação de materiais e produtos, através da utilização de equipamentos, mão-de-obra e instalações, de tal forma que o consumidor acesso ao produto na hora e com o menor custo que lhe convenha.
A Associação Brasileira de Logística (2014) a define como “uma parte da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla com eficácia o fluxo e a armazenagem dos bens, dos serviços e das informações entre o ponto da origem e o ponto de consumo”. 
Vale ressaltar que a cadeia logística é ampla e para produzir determinado produto é necessário um planejamento em cada etapa da cadeia, sendo analisado todo o processo de aquisição, produção e industrialização dos produtos e realizar o planejamento necessário relacionado ao processo reverso deste produto pós-consumo.
 O transporte de grãos de regiões produtoras do Brasil até os portos ou mesmo aeroportos internacionais, nos quais existe o procedimento das alfândegas, tem um custo muito alto em razão da forte dependência das rodovias nacionais. Este alto custo diminui a competitividade dos produtos brasileiros em comparação aos países que têm a preocupação com o custo logístico e procuram a maneira mais econômica para escoar sua produção até os portos de seus países.
A área de agronegócio da Bunge lidera o setor no País. Opera na originação de soja, trigo, milho, caroço de algodão, sorgo e girassol, no processamento e exportação desses grãos e na fabricação de produtos para nutrição animal. Em 2011 a agronegócio comercializou 18,6 milhões de toneladas de commodities agrícolas.
Logística é estratégica para a companhia, que tem forte atuação nas exportações de grãos e comercializa fertilizantes para agricultores de todo o País.
Dentre os investimentos destinados ao estado do Tocantins, somam-se R$ 15,2 bilhões no total e somente para logística são aproximadamente R$ 3 bilhões, com destaque para a infraestrutura ferroviária. A Ferrovia Norte-Sul é a principal obra do setor de transportes e logística no estado do Tocantins. O trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste que ligará a FNS com o oeste do estado da Bahia também é previsto para ser construído nos próximos anos
O estado de Tocantins já possui em seu território o sistema ferroviário implantado, com alguns terminais e pátios em processo de expansão e início de operação. No trecho da FNS em Tocantins existem os pátios de Aguiarnópolis, Araguaína, Colinas do Tocantins, Guaraí/Tupirama, Palmas/Porto Nacional e Gurupi. 
A Bunge é uma das empresas que mais movimenta carga no Brasil. Por ano, são aproximadamente 900 mil viagens de caminhões que circulam pelas estradas do Brasil transportando insumos e produtos da Companhia, além de 170 mil viagens de vagões, 350 viagens de barcaças e 700 escalas de navios transportando grãos, óleos vegetais, fertilizantes e açúcar, entre outros. 
Nos portos, a empresa também está presente para receber trigo e fertilizantes importados e exportar soja, açúcar, milho e derivados e diversos outros produtos. Para isso a Bunge mantém uma rede de silos, armazéns (uma das maiores estruturas de armazenagem de grãos do País), terminais de carga e de transbordo, além de uma grande frota de caminhões e uso de serviços terceirizados.
Essa infraestrutura logística instalada no território tocantinense disponibiliza parte das condições materiais requeridas para o desenvolvimento do agronegócio no estado. Com o potencial de fluidez que irá disponibilizar, a ferrovia pode tornar o território competitivo em relação aos mercados interno e externo, característica que contribui para atrair investimentos de grandes grupos empresariais e para a consolidação de grandes produtores rurais na região, inclusive empresas como a Bunge.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final desta pesquisa fruto do projeto integrado multidisciplinar, pôde se chegar à conclusão que A Bunge Alimentos S/A, é uma empresa que em função da volatilidade dos negócios do setor e da rápida mudança do cenário mercadológico, é necessário revisar constantemente o planejamento, ter um novo olhar sobre como gerimos nossos negócios e criar soluções que gerem valor.
Dentro de uma organização empresarial moderna que tem como sua atividade a fabricação de produtos, todo seu processo se inicia através da Logística, já que a gestão de fornecedores, recebimento, armazenagem, direcionamento para a produção, produção e distribuição são componentes da cadeia de suprimentos de tal empresa.
Para que a organização seja bem renomada no mercado em que está inserida, ela deve cumprir algumas exigências, como qualidade, prazo de entrega pontual, produtos diferenciados dos demais de seu segmento no mercado, atendimento ao cliente. Com o fim de que tudo ocorra de maneira correta e eficaz, a gestão da rede logística, que está diretamente ligada à cadeia de suprimentos da empresa, deve ser limpa e sem erros.
A Bunge tem o compromisso de criar oportunidades iguais, valorizando o talento de todos. Cada um dos nossos colaboradores é responsável pelo desenvolvimento da empresa, por isso a Bunge reconhece o talento individual das pessoas. Em nossos processos seletivos, o que predomina é a transparência e o compartilhamento de experiências.
REFERÊNCIAS
A Bunge: nossa história. Bunge. Disponível em: <http://www.bunge.com.br/Bunge/
Nossa_Historia.aspx>. Acesso em: 20 de set de 2019.
A Bunge: visão, missão e valores. Bunge. Disponível em: <http://www.bunge.com.
br/Bunge/Visao_Missao_Valores.aspx>. Acesso em: 20 de set. de 2019. 
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. São Paulo: Bookman, 2006.
BINOTTO, E.; SIQUEIRA, E. S.; NAKAYAMA, M. K. Criação de conhecimento no
Agronegócio: estudo de casos. Revista de Administração da UFSM, v. 2, n. 3, art. 1, p. 367-384, 2009 
COELHO. L. C. Do conceito de Logística à Logística Empresarial. 28 ago. 2011. Disponível em: <http://www.logisticadescomplicada.com/do-conceito-de-logistica-a-logistica-empresarial/>. Acesso em: 23 set. 2019.
CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos– 2 ed. São Paulo: Thomson (Cengage), 2007. 
DE SÁ, Priscila Remzetti Regis, et al,. Logística empresarial como estratégia competitiva: caso do centro de distribuição da ambev. 2008. 39 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
DIAS, M. A. Administração de Materiais. São Paulo: Ed. Atlas, 2013.
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:
estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2011.
TARIFA, Mariana Voss da; ALMEIDA, Danilo Hisano. Medição de desempenho logístico: estudo de caso em uma empresa agroindustrial. In: ENEGEP, 2014, Curitiba: Enegep, 2018. p. 1 - 14.