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Agronegócio


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CADEIAS 
PRODUTIVAS DO 
AGRONEGÓCIO II
Ronei Tiago Stein 
Evolução tecnológica 
no agronegócio
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar os avanços tecnológicos ocorridos no agronegócio.
 � Explicar as aplicações tecnológicas e os benefícios no agronegócio.
 � Descrever as fronteiras da ciência no ramo do agronegócio.
Introdução
Vivemos em uma era com grandes avanços tecnológicos. Se no passado 
o agronegócio era visto como um setor da economia que não investia em 
tecnologia, o mesmo já não pode mais ser dito nos dias atuais. Maquinários 
agrícolas complexos, compostos por sistema de GPS e softwares que 
analisam a qualidade, a quantidade e as perdas no campo, bem como 
o uso da agricultura de precisão, como drones que auxiliam no uso de 
insumos mais sustentável, são apenas alguns exemplos das tecnologias 
empregadas na agricultura. 
Neste capítulo, você vai estudar a importância da tecnologia e da ciên-
cia para o agronegócio e identificar como ocorreu o avanço tecnológico 
nesse setor, principalmente após a Revolução Industrial. Também verá 
algumas das principais tecnologias e seus benefícios para o agronegócio 
e entender como a ciência contribui para a expansão desse importante 
setor econômico.
Avanços tecnológicos no agronegócio
A agricultura é uma das práticas mais antigas desenvolvidas pelo homem, e, 
inclusive, o surgimento das civilizações está associado a tal prática, que co-
meçou a surgir às margens de rios. Silva (2014) cita, a seguir, alguns exemplos 
de povos que surgiram às margens de rios.
 � Rio Nilo (Egito): em torno de 6000 a.C. já era utilizado para irrigação.
 � Rio Tigre e Eufrates (na Mesopotâmia): em torno de 4000 a.C. também 
já era utilizado no processo de irrigação da agricultura.
 � Rio Amarelo (China): também era utilizado com essa finalidade por 
volta de 3000 a.C.
 � Todavia, na Índia, existem marcas de provável prática de irrigação em 
2500 a.C. A irrigação era efetuada mediante a realização de represa-
mentos de água e diques. 
A irrigação, a partir dessas regiões, foi levada por exploradores, espalhando-
-se por várias outras regiões do mundo. Além disso, o homem começou a 
adquirir cada vez mais conhecimento a respeito da agricultura. Por meio de 
observações sobre o uso contínuo da terra, ele percebeu que a produção agrícola 
ficava menor quando ele cultivava o mesmo solo anos seguidos. Quando havia, 
no entanto, troca de área, sua produção agrícola aumentava (SILVA, 2014).
Até o século XVIII, a agricultura servia apenas para subsistência, ou seja, 
o homem plantava apenas aquilo que consumia ou realizava trocas por outras 
mercadorias. Mas com a chegada da Revolução Industrial, entre os séculos 
XVIII e XIX, a agricultura começou a produzir em larga escala, visto que a 
população mundial aumentou e começou a viver mais, bem como os avanços 
tecnológicos foram crescentes (ARAÚJO, 2005).
As Grandes Navegações (que decorreram entre o século XV e o início do 
século XVII) possibilitaram a troca de espécies vegetais e animais de uma 
nação para outra, de um continente para outro, interferindo, inclusive, na 
maior miscigenação (cruzamentos) de raças que já existiu. As guerras também 
provocaram esses cruzamentos pelo domínio do mais fraco pelo mais forte, 
mas em todos os casos os dois lados ganharam hábitos e costumes um do 
outro. Surgiram nessa época, para os europeus, as especiarias, como o café, 
o milho, o cacau, a batata, a banana e muitos animais desconhecidos.
Evolução tecnológica no agronegócio2
Com a Revolução Industrial, que ocorreu na Europa entre os séculos XVIII 
e XIX, o homem começou a desenvolver máquinas a vapor. Dessa forma, a mão 
de obra, que até então era totalmente manual, começou gradativamente a ser 
substituída por máquinas. Algumas bibliografias mencionam que atualmente 
vivemos a terceira Revolução Industrial, fazendo uso de computadores, enge-
nharia genética, agricultura de precisão, dentre outros avanços tecnológicos. A 
primeira Revolução Industrial ocorreu entre os anos de 1760 e 1860, e a segunda 
Revolução, entre os anos de 1860 e 1900 (CAVALCANTI; SILVA, 2011).
O termo tecnologia vem do grego technê (arte, ofício) e logos (estudo de). 
Dessa forma, o termo tecnologia envolve o conhecimento técnico e científico, 
bem como o conhecimento por meio da transformação de ferramentas, pro-
cessos e materiais, visando a aumentar a produção (BLANCO; SILVA, 1993). 
Batalha e Silva (2001) descrevem que em 1957, por meio de pesquisadores 
da Universidade de Harvard, surgiu o termo “agronegócio”, sendo definido 
como o conjunto da união de todas as ações de produção e disseminação de 
suprimentos agrícolas, bem como seus armazenamentos, procedimentos e 
distribuição dos produtos agrícolas e itens gerados por eles.
Engana-se quem pensa que a tecnologia no agronegócio está atrelada 
unicamente ao uso de equipamentos modernos; ela também envolve técnicas 
de cultivo mais eficazes, formas de conciliar a produção agrícola e o meio 
ambiente, melhoramento genético (tanto de plantas como animais), pesquisas 
nas mais diferentes áreas, dentre outros.
Dentre os avanços tecnológicos que ocorrem ao longo da história da agri-
cultura, principalmente nos últimos 100 anos, podemos citar:
 � uso da força animal, como cavalos e bois, gerando um aumento da 
produtividade e redução da força humana empregada desde o plantio 
até a colheita;
 � plantio em larga escala e desenvolvimento de novas culturas;
 � estudos climáticos, que favoreceram o desenvolvimento das culturas;
 � aumento da atividade pecuária;
 � investimento em pesquisas agrícolas;
 � produção de nutrientes e defensivos agrícolas para melhorar o 
rendimento.
3Evolução tecnológica no agronegócio
De acordo com Zuin e Queiroz (2006), a inovação tecnológica pode ser 
analisada sob duas bases: inovação tecnológica de produto e inovação tecno-
lógica de processo. As inovações de produto podem ser subdivididas em novos 
produtos e produtos melhorados, conforme vemos a seguir.
 � Produto tecnologicamente novo: produto cujas características tecno-
lógicas ou usos pretendidos diferem significativamente dos produtos 
previamente produzidos. Tais inovações podem envolver tecnologias 
radicalmente novas, ser baseadas na combinação de tecnologias existen-
tes, ou derivadas do uso de novos conhecimentos, como, por exemplo, a 
troca do plantio de milho de forma manual por tratores e equipamentos 
agrícolas, a troca de ordenha manual por ordenha mecanizada, dentre 
outros.
 � Produto tecnologicamente melhorado: é um produto existente, cuja 
performance foi significativamente aperfeiçoada ou atualizada. Um 
simples produto pode ser melhorado (em termos de melhor performance 
ou menor custo) por meio do uso de componentes ou materiais de alta 
performance, como, por exemplo, troca de colheitadeiras mais antigas 
por modernas, compostas por computador de bordo e sensores, que 
mostram a quantidade que está sendo colhida. 
 � Inovação tecnológica de processo: consiste na adoção de métodos de 
produção tecnologicamente novos ou significativamente melhorados, 
incluindo métodos de apresentação do produto. Os métodos podem ter 
como objetivo produzir e apresentar produtos tecnologicamente novos 
ou melhorados, os quais não podem ser produzidos ou ofertados usando 
métodos de produção convencionais. Os métodos podem também ter 
como objetivo aumentar a eficiência de produção ou de apresentação 
de produtos existentes, como, por exemplo, o melhoramento genético 
de plantas ou animais.
Porém, não podemos deixar de mencionar sobre a Revolução Verde, a 
qual ocorreu, principalmente, entre 1960 e 1970, a partir da modernização das 
técnicas utilizadas, permitindo, assim, um aumento considerável na produção 
agrícola. De acordo com Octaviano (2010), por meio da Revolução Verde 
foram criadas políticas públicas para adoção do novo modelo por parte dos 
agricultores. Entre elas, pode-se citar:
Evolução tecnológica noagronegócio4
 � crédito subsidiado atrelado à compra de insumos, como agrotóxicos 
e adubos;
 � criação de órgãos de pesquisas nacionais e estaduais para dar suporte 
ao modelo;
 � capacitação e treinamento de profissionais e produtores;
 � criação de um serviço de extensão rural para levar a tecnologia até o 
agricultor.
Em 2010, a Lei nº. 12.188 instituiu a Política Nacional de Assistência Técnica 
e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária e o Programa 
Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar 
e na Reforma Agrária. No art. 2º, inciso I, a Assistência Técnica e Extensão 
Rural é definida como:
[…] serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural, 
que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e comercia-
lização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, 
inclusive das atividades agroextrativistas, florestais e artesanais (BRASIL, 
2010, documento on-line).
Para saber mais sobre o histórico da Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil, 
leia o artigo no link a seguir.
https://qrgo.page.link/L8ADs
Porém, toda essa evolução tecnológica e científica não poderia ocorrer sem 
que houvesse alguma reação igual ou contrária. Dessa forma, observou-se em 
nível mundial que os agricultores melhoraram seu desempenho e favoreceu-se 
o aumento da produção agrícola. Por outro lado, os preços sofreram queda, 
os agricultores menores e mais desavisados ficaram incapazes de subsistir no 
trabalho do campo, tornando-se empregados dos agricultores de grande porte. 
Além disso, esses pequenos agricultores tiveram que vender suas terras, e 
isso propiciou o surgimento dos grandes latifundiários (proprietários de áreas 
extensas de terra) e a migração do agricultor para a cidade (SILVA, 2014).
5Evolução tecnológica no agronegócio
Aplicações tecnológicas e benefícios 
na agricultura
Com o desenvolvimento da tecnologia na agricultura, com o passar das décadas, 
aos poucos foi surgindo o conceito de agronegócio. Isto, porque a humanidade 
realizou pesquisas e descobertas em fertilizantes, mecanização de processos, 
biotecnologia, melhoramento genético, dentre várias outras áreas.
Dessa forma, a tecnologia é utilizada em diferentes setores da agricultura 
e do agronegócio, desde a pré-produção (por meio da mineração de dados, 
computação de alto desempenho, biotecnologia, bioinformática), passando 
pela produção (sensoriamento remoto, automação, agricultura de precisão) 
e pela pós-produção (mineração de dados, geoprocessamento, comunicação, 
otimização, tecnologias sociais, mobilidade, big data). 
O Brasil é um dos principais responsáveis pela produção agrícola e pecuária do mundo. 
Você sabia que os maiores eventos agrícolas mundiais ocorrem no país? Dois exemplos 
são a Agrishow e a Expointer.
 � Agrishow: maior feira de tecnologia agrícola do Brasil e a segunda maior do mundo 
— em primeiro lugar está a Agritechnica, que ocorre em Hannover (Alemanha) a 
cada dois anos. A Agrishow ocorre em Ribeirão Preto (SP) e reúne soluções para todos 
os tipos de culturas e tamanhos de propriedades, além de ser reconhecida como o 
palco dos lançamentos das principais tendências e inovações para o agronegócio.
 � Expointer: considerada um dos maiores eventos agrícolas do mundo e a maior 
feira a céu aberto da América Latina. Ocorre, atualmente, no Parque Estadual de 
Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A feira realiza seminários, workshops, pales-
tras voltadas ao manejo do campo, exposição e venda de maquinários e outras 
tecnologias agrícolas. 
Silva (2014) menciona que a principal ferramenta que permitiu o avanço 
tecnológico do agronegócio — bem como em outros setores da economia — 
foi a informática. Por meio dela, foi possível:
 � realizar o sequenciamento de DNAs (todas as informações genéticas 
estão contidas nos DNAs);
Evolução tecnológica no agronegócio6
 � criar os transgênicos (espécies com alteração genética, visando a es-
tabelecer novas características, desde a resistência a doenças e pragas 
até a incorporação de algum outro tipo de característica que torne o 
organismo mais preparado para a sobrevivência);
 � elaborar controles e programas voltados à administração rural;
 � realizar o controle a distância de diversos equipamentos usados na 
agropecuária (agricultura de precisão, nos dias atuais).
Ou seja, por meio da informática, foi possível desenvolver todas as tecnolo-
gias atualmente existentes, bem como a evolução de aplicativos que auxiliam 
na melhora e no aumento da produção agrícola. Acompanhe a seguir alguns 
exemplos de aplicativos apresentados na Agrishow ([2019]):
 � Desenvolvimento de uma plataforma/aplicativo que filtra, capta, analisa 
e organiza informações do mercado de compra e venda do boi gordo 
diariamente em tempo real, tais como: negócios realizados; preço e 
escala frigorífica; dados do mercado futuro e informações atuais sobre 
o mercado. Dessa forma, o empresário e o pecuarista podem planejar 
estrategicamente o melhor momento de comprar ou vender, garantindo 
maior rentabilidade.
 � Desenvolvimento de um sistema rural, no qual o produtor consegue ter 
acesso diário a mapas de satélites filtrados por um sistema de inteligên-
cia que fornece informações precisas sobre sanidade e uso racional de 
fertilizantes e defensivos. Dessa forma, o produtor consegue obter uma 
estimativa praticamente em tempo real de sua produção. 
 � Aplicativo de gerenciamento da propriedade rural e das atividades dos 
produtores rurais, focado na gestão das pessoas, melhorando o fluxo 
de informações e possibilitando uma solução mais rápida para um 
problema que ocorre na fazenda, resultando em mais produtividade 
e mais eficiência. A plataforma pode ser usada em diversos ramos do 
agronegócio, desde propriedades rurais, como, por exemplo, grãos, 
passando pela pecuária e piscicultura até usinas de cana-de-açúcar.
Mas quando falamos de tecnologias rurais, não podemos deixar de falar 
dos drones que estão auxiliando, e muito, os produtores, como, por exemplo, 
na aplicação de fertilizantes de forma mais sustentável. Assim, na Agrishow 
([2019]), foi apresentada a pulverização agrícola por meio de drones (Figura 1), 
que traz como benefícios a redução dos custos do serviço de pulverização 
aérea, redução de riscos humanos e ambientais e aumento de produtividade.
7Evolução tecnológica no agronegócio
 Figura 1. O uso de drones controlados é umas das mais modernas tecnologias agrícolas. 
O uso de drones é um exemplo de tecnologia de precisão, a qual vem 
sendo considerada uma forma de agricultura inteligente, e consiste em um 
sistema de manejo integrado de informações e tecnologias que leva em conta 
a influência da variabilidade do espaço nos rendimentos dos cultivos, visa ao 
gerenciamento mais detalhado do sistema de produção agrícola como um todo, 
não somente das aplicações de insumos ou de mapeamentos diversos, mas 
de todos os processos envolvidos na produção. Apesar de ser mais utilizada 
pelos grandes agricultores, hoje a ideia da agricultura de precisão pode ser 
difundida também entre os médios e pequenos produtores.
A agricultura de precisão permite (SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL, 2016): 
 � melhorar o uso da terra e dos recursos naturais;
 � utilizar pesticidas de forma mais assertiva;
 � reduzir a mão de obra;
 � diminuir as intervenções — por consequência, gerando menos custo. 
Dessa forma, a agricultura de precisão aumenta a produção e a rentabilidade.
Evolução tecnológica no agronegócio8
Com a mecanização de processos e o uso de tecnologias na agricultura, 
houve um maior rendimento e melhora operacional das áreas cultivadas. 
Consequentemente, houve com o passar do tempo um aperfeiçoamento de 
técnicas de cultivos, bem como a profissionalização do setor agrícola. Den-
tre as vantagens da mecanização agrícola, Mendes e Padilha Junior (2007) 
mencionam as seguintes:
 � Economia de tempo: em todas as etapas, desde a preparação do soloà 
colheita, o uso de máquinas agiliza o processo. Inclusive, sem a tecno-
logia, atualmente seria impossível fornecer a quantidade de alimentos 
produzidos, pois a produção em alta escala seria inviável.
 � Redução da mão de obra: muitas vezes o produtor rural não encontra 
mão de obra qualificada para auxiliar, e, dessa forma, a tecnologia 
surge como uma importante aliada nesse processo. 
 � Economia de recursos: o uso da tecnologia diminui o desperdício.
 � Controle de qualidade: por meio, principalmente, do melhoramento 
genético, os produtos agrícolas e pecuários vêm aumentando a qualidade.
Todavia, os maquinários agrícolas (tratores, colhedoras, semeadoras) tam-
bém estão cada vez mais tecnológicos. Por meio da agricultura de precisão, as 
máquinas estão conectadas com softwares de gestão de plantio. Dessa forma, 
além das funções tradicionais, as máquinas se transformaram em informações 
sobre o solo, a lavoura e a colheita, em que o produtor consegue obter em tempo 
real informações, como, por exemplo, a produtividade, a perda, a qualidade 
e, até mesmo, o período ideal para a colheita.
Além disso, de acordo com Nakamura (c2019), as soluções de telemática 
nos maquinários agrícolas agregam precisão ao gerenciamento remoto das 
máquinas. Ou seja, por meio dessa tecnologia, é possível, por exemplo, realizar 
ações como diagnóstico remoto por meio da verificação de códigos de falhas, 
otimização da performance dos equipamentos, atualização remota de software, 
geração de relatórios de dados de máquinas, manutenção preventiva e planos 
de manutenção customizados.
9Evolução tecnológica no agronegócio
Em relação aos tratores, a indústria desse setor oferece veículos com diferentes faixas 
de potência, que variam entre 55 e 400 cavalos. A escolha do melhor tipo de trator 
irá depender do uso a ser feito. 
Os modelos utilitários (com menor potência) são indicados para trabalhos mais 
leves, como cultivo de hortaliças, frutas e alimentação de animais. Já modelos com alta 
potência (a partir de 270 cv) são indicados para trabalhos mais árduos, como plantio 
de grandes extensões de terra.
No entanto, a tecnologia não ficou restrita apenas a equipamentos agrícolas; 
ela surgiu em todos os segmentos do setor, como, por exemplo, nos sistemas 
de irrigação. Rodrigues (2012) descreve que atualmente existem métodos 
de manejo da água de irrigação que utilizam informações climáticas, como 
temperatura, umidade relativa do ar, vento e radiação solar para calcular a 
quantidade de água que a planta consome. Mas também existem métodos em 
que se monitora somente a umidade do solo. 
O uso de fertilizantes e corretivos agrícolas mais tecnológicos na lavoura 
possibilitou a criação de um ambiente melhor, com maiores teores de nutrien-
tes (macronutrientes e micronutrientes), promovendo o desenvolvimento de 
diferentes culturas agrícolas. De acordo com Batalha e Souza Filho (2009), 
as pragas sempre existiram e continuam a existir, e, para isso, defensivos 
agrícolas foram desenvolvidos para tratar as doenças que afetam as culturas, 
ou, então, afastar insetos ou plantas daninhas que possam causar prejuízos.
Muitas propriedades também estão fazendo uso de sensores inteligentes no 
solo, o que acaba permitindo o monitoramento total das plantas, conseguindo-
-se captar informações como: a saúde da plantação, a necessidade de água, 
o teor de nutrientes no solo, a detecção de doenças e contaminações, dentre 
outros. Dessa forma, é possível tomar decisões mais rápidas e assertivas para 
controlar esses problemas.
Evolução tecnológica no agronegócio10
Como o uso da tecnologia na agricultura e no agronegócio está cada vez 
maior, tem-se uma grande quantidade de dados e resultados. Dessa forma, a 
utilização do big data tem sido implementada, possibilitando o melhor fluxo 
de informações, uma análise mais rápida e efetiva e tem levado a melhores 
decisões, à criação de estratégias e favorecendo a troca de informações.
Para saber mais sobre a tecnologia no agronegócio e a sua importância, assista ao 
vídeo disponível no link a seguir.
https://qrgo.page.link/S9iLz
Importância da ciência no agronegócio
A Folha de Londrina (2016) descreve que, desde a seleção de sementes para se 
ter variedades de plantas mais resistentes a problemas climáticos e a pragas, 
passando pelo desenvolvimento de adubos e insumos que garantem mais 
produtividade em menos tempo, o uso da genética e mecanização do plantio e 
da colheita somente foram possíveis com o auxílio da ciência. Dessa forma, o 
desenvolvimento da pesquisa e da ciência é um dos fatores responsáveis pela 
expressiva participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB), que 
atualmente corresponde a aproximadamente 1/3 dele.
Em 1960, a produtividade média da soja era de cerca de 700 toneladas por hectare. 
Atualmente, esse valor aumentou para 3 mil toneladas por hectare, e isso foi possível 
com o auxílio da ciência e do desenvolvimento tecnológico, de acordo com a Com-
panhia Nacional de Abastecimento (Conab). 
11Evolução tecnológica no agronegócio
Por meio da ciência e da tecnologia foi possível aumentar a produção 
agrícola e pecuária e a qualidade dos produtos. Diferentemente do passado, 
atualmente é possível produzir o ano todo (nos 365 dias). Dentre as princi-
pais contribuições da ciência no agronegócio, responsáveis pelo aumento da 
produção, a Universidade Federal de Lavras (2017) menciona as seguintes:
 � Desenvolvimento de fertilizantes: quando bem aplicado, o fertilizante 
gera incrementos substanciais na produção agrícola por unidade de área, 
e, com isso, as plantas aproveitam melhor os nutrientes, favorecendo 
o solo e os recursos hídricos com mínimo impacto ambiental, gerando 
lucros ao agricultor.
 � Análise do solo: não basta apenas produzir, é importante analisar a 
quantidade de nutrientes presentes no solo. Caso o teor de nutrientes 
esteja baixo, estaremos desperdiçando insumos (sementes, mudas). 
 � Biofortificação: é uma das principais linhas de trabalho da ciência, 
contribuindo para a produção de alimentos mais nutritivos. 
 � Genética: por meio do melhoramento de genes de espécies animais e 
vegetais é possível desenvolver espécies mais resistentes a pragas e 
com menores chances de patologias. 
Todavia, ainda temos muitos desafios que envolvem o setor do agronegócio, 
principalmente em relação à pesquisa e ao desenvolvimento em propriedades 
familiares, visto que boa parcela da produção tem sua origem nelas. Isso é 
necessário para o desenvolvimento de sistemas e práticas de produção susten-
táveis, incluindo sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e aquicultura, 
sistema silvipastoril, Sistemas Agroflorestais, manejo florestal sustentável 
e manejo sustentável da pesca. Essas e outras formas de racionalização da 
agricultura ajudarão as fazendas inteligentes, os agroecossistemas e as comu-
nidades a se adaptarem, mitigarem e construírem resiliência para as mudanças 
climáticas (BATALHA; SOUZA FILHO, 2009). 
Evolução tecnológica no agronegócio12
Principais instituições brasileiras de pesquisa agrícola
Vimos que a ciência exerce grande importância para o desenvolvimento do 
agronegócio. Mas quais são as principais instituições/empresas brasileiras 
voltadas para as pesquisas agrícolas?
É preciso mencionar que o marco principal da política de pesquisa agropecu-
ária foi a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 
em 1973, com o objetivo de desenvolver um modelo de agricultura e pecuária 
tropical genuinamente brasileiro, superando as barreiras que limitavam a 
produção de alimentos, fibras e energia no Brasil. Foi por meio de pesquisas 
desenvolvidas pela Embrapa que o Brasil passou a figurar entre os maiores 
produtores de alimentos do mundo, ficando internacionalmente conhecido 
pela sua capacidade produtiva.
Por meio de pesquisas, a Embrapa foi adaptando as condições de produção 
para cada região do Brasil, considerando as particularidades de solo e clima, 
além das característicasculturais de cada localidade. Até os dias atuais, a 
Embrapa foi e continua sendo a responsável pela expansão das fronteiras 
agrícolas ao longo do território nacional. 
Para saber mais sobre pesquisa agropecuária, assista à entrevista de Elizeu Alves, que 
ajudou a criar a Embrapa.
https://qrgo.page.link/FYS9r
Além da Embrapa, as Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária 
desempenham importante papel no desenvolvimento e na expansão do setor 
agropecuário. Ao atuarem no âmbito estadual, elas permitem a consolidação 
de um sistema de pesquisa nacional com maior capilaridade e potencial capa-
cidade de compreensão e intervenção nos diferentes ecossistemas nacionais. 
Atualmente, existem 21 Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária 
no Brasil, distribuídas em cinco regiões do país, conforme mostra o Quadro 1.
13Evolução tecnológica no agronegócio
Região Norte
 � Universidade do Estado do Tocantins (Unitins): sua missão é produzir, difundir 
e socializar cooperativamente conhecimentos científico, tecnológico e cultural 
para a contribuição do desenvolvimento e do progresso das múltiplas comuni-
dades presentes nos espaços tocantinense e da Amazônia Legal.
Região Nordeste
 � Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio Grande do Norte 
(Emparn): localizada na cidade de Natal, é uma sociedade entre o estado do 
RN e o Governo Federal, por meio da Embrapa.
 � Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S/A (Emepa): 
fundada em 1978, visa a fornecer conhecimento técnico especializado no 
desenvolvimento sustentável do agronegócio no estado da PB.
 � IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária): criada em 1935 com 
sede atual na cidade de Recife. Sua missão é promover a sustentabilidade 
agrícola e o avanço tecnológico por meio da assistência e extensão rural.
 � Emater (Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável 
de Alagoas): tem como objetivo realizar pesquisa agropecuária, prestar 
assistência técnica, gerar e adaptar tecnologias por meio de metodologias 
educativas e participativas, contribuindo para a promoção do 
desenvolvimento rural sustentável em todo o estado.
 � Emdagro (Empresa de Desenvolvimento Agropecuário do Estado de 
Sergipe): tem como objetivo melhorar a efetividade de defesa agropecuária, 
fomentar o desenvolvimento do agronegócio e assegurar a qualidade das 
ações institucionais, dentre outros, visando à excelência operacional.
Região Centro-Oeste
 � Emater (Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa 
Agropecuária): tem por objetivo principal realizar atividades de assistência 
técnica, extensão rural e de pesquisa agropecuária, prioritariamente, aos 
agricultores familiares e às suas organizações.
 � Empaer (Empresa de Pesquisa e Assistência Técnica e Extensão Rural de Mato 
Grosso): tem como missão gerar conhecimento, tecnologia e extensão para 
o desenvolvimento sustentável do meio rural, com prioridade à agricultura 
familiar.
 � Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural): sua missão 
é definir as políticas e a coordenação das atividades de assistência técnica, 
extensão rural, pesquisa e outros serviços ligados ao desenvolvimento e ao 
aprimoramento da agricultura e pecuária destinados aos produtores rurais, 
com prioridade para os agricultores familiares e tradicionais, assentados, 
indígenas, quilombolas, pescadores e aquiculturas.
Quadro 1. Relação das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária no Brasil
(Continua)
Evolução tecnológica no agronegócio14
Região Sul
 � Iapar (Instituto Agronômico do Paraná): vinculado à Secretaria da Agricultura 
e do Abastecimento (SEAB), é o órgão de pesquisa que dá embasamento 
tecnológico às políticas públicas de desenvolvimento rural do estado do PR.
 � Epagri (Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de 
Santa Catarina): tem como objetivo promover a preservação, recuperação, 
conservação e utilização sustentável dos recursos naturais.
Região Sudeste
 � Incaper (Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural): 
sua missão é promover soluções tecnológicas e sociais por meio de ações 
integradas de pesquisa, assistência técnica e extensão rural, visando ao 
desenvolvimento do ES.
 � Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais): empresa 
vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
de MG.
 � Pesagro-Rio (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de 
Janeiro): tem como missão viabilizar soluções tecnológicas e subsidiar 
políticas públicas para o desenvolvimento rural do RJ em benefício da 
sociedade.
 � Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios): tem a missão de 
coordenar e gerenciar as atividades de ciência e tecnologia voltadas para o 
agronegócio. Sua estrutura compreende o Instituto Agronômico, Instituto 
Biológico, Instituto de Economia Agrícola, Instituto de Pesca, Instituto 
de Tecnologia de Alimentos e Instituto de Zootecnia, além dos 11 Polos 
Regionais distribuídos estrategicamente em SP e do Departamento de 
Gestão Estratégica (DGE).
 � IAC (Instituto Agronômico de Campinas): fundado em 1887, consiste em um 
instituto de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, 
da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP, sendo a sede em 
Campinas.
 � Instituto Biológico: sua missão é desenvolver e transferir conhecimento 
científico e tecnológico para o negócio agrícola nas áreas de sanidade 
animal e vegetal, suas relações com o meio ambiente, visando à melhoria da 
qualidade de vida da população.
 � Instituto de Economia Agrícola: realiza pesquisas sobre estatísticas de preço, 
área e produção, mercados florestais, salários.
 � Instituto de Pesca: tem como função central promover a integração do 
segmento pesqueiro por meio de parcerias entre órgãos normativos, setor 
produtivo, extensão e pesquisa científica para subsidiar e alavancar as 
iniciativas de desenvolvimento do agronegócio do pescado, sempre com o 
foco na sustentabilidade e na segurança alimentar.
Quadro 1. Relação das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária no Brasil
(Continua)
(Continuação)
15Evolução tecnológica no agronegócio
Região Sudeste
 � Instituto de Zootecnia: destaca-se pela geração de uma série de benefícios 
ao meio científico, ao meio técnico e aos pecuaristas — pesquisa e 
desenvolvimento de tecnologias e serviços à disposição do agronegócio 
paulista.
 � Instituto de Tecnologia de Alimentos: referência no mercado nacional 
na realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento, assistência 
tecnológica, inovação e difusão do conhecimento nas áreas de embalagem, 
transformação, conservação e segurança de alimentos e bebidas.
Quadro 1. Relação das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária no Brasil
(Continuação)
A Emater está presente em todos os estados brasileiros, não apenas em Alagoas. Porém, 
a Emater desse estado compõe uma das cinco Organizações Estaduais de Pesquisa 
Agropecuária do Nordeste. De modo geral, a Emater busca fornecer assistência técnica, 
promover o fortalecimento da agricultura familiar, melhorar a competitividade da 
agricultura, melhorar a qualidade de vida da população rural e promover a segurança 
alimentar do Brasil.
Dessa forma, percebe-se que o papel da pesquisa agropecuária é fortalecer a 
agricultura brasileira, seja por meio do aprimoramento ou de novos métodos de 
produção, ou, então, por meio da modernização agrícola. A pesquisa também 
visa a encontrar soluções para as reais dificuldades dos produtores, como, por 
exemplo, ataque de pragas, combate a ervas daninhas, plantas mais resistentes 
(por meio do melhoramento genético), soluções mais sustentáveis de produção, 
proporcionando a conservação do solo e das águas. Ou seja, a pesquisa agrícola 
é fundamental para o desenvolvimento da agricultura e pecuária.
Evolução tecnológica no agronegócio16
A manutenção dos investimentos em pesquisa agrícola passa por parcerias com 
a iniciativa privada.Acesse o link a seguir e assista à reportagem que trata sobre a 
importância da pesquisa agrícola e da iniciativa privada. 
https://qrgo.page.link/zdUk1
AGRISHOW. Startups apresentam inovação e tecnologia na Agrishow 2019. [2019]. Disponível 
em: https://www.agrishow.com.br/pt/imprensa/releases-feira/startups-apresentam-
-inovacao-e-tecnologia-na-agrishow-2019.html. Acesso em: 10 dez. 2019.
ARAÚJO, M. J. Fundamentos de agronegócios. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
BATALHA, M. O.; SILVA, A. L. Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições e 
correntes mercadológicas. In: BATALHA, M. O. (coord.). Gestão Agroindustrial. 3. ed. São 
Paulo: Atlas, 2001. v. 2, p. 28–34.
BATALHA, M. O.; SOUZA FILHO, H. M. Agronegócio no Mercosul: uma abordagem para 
o desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2009.
BLANCO, E.; SILVA, B. Tecnologia educativa em Portugal: conceito, origens, evolução, 
áreas de intervenção e investigação. Revista Portuguesa de Educação, v. 6, n. 3, p. 37–55, 
1993. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/521/1/19
93%2c6%283%29%2c37-56%28EliasBlanco%26BentoDuartedaSilva%29.pdf. Acesso 
em: 10 dez. 2019.
BRASIL. Lei nº. 12.188, de 11 de janeiro de 2010. Institui a Política Nacional de Assistência 
Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária — PNATER e o 
Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na 
Reforma Agrária — PRONATER, altera a Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras 
providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2010. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm. Acesso em: 10 dez. 2019.
CAVALCANTE, Z. V.; SILVA, M. L. S. A importância da Revolução Industrial no mundo 
da tecnologia. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA, 7., 2011, 
Maringá. Anais [...] Maringá: CESUMAR, 2011.
FOLHA DE LONDRINA. A ciência a serviço da agricultura. 2016. Disponível em: https://
www.agrolink.com.br/noticias/ciencia-a-servico-da-agricultura_364357.html. Acesso 
em: 10 dez. 2019.
MENDES, J. T. G.; PADILHA JUNIOR, J. B. Agronegócio: uma abordagem econômica. São 
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
17Evolução tecnológica no agronegócio
Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
NAKAMURA, J. Tratores e colheitadeiras tornam-se mais tecnológicos. c2019. Disponível 
em: https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/tratores-e-colheitadeiras-tornamse-mais-
-tecnologicos-saiba-especificar_16934_10_22. Acesso em: 10 dez. 2019.
OCTAVIANO, C. Muito além da tecnologia: os impactos da Revolução Verde. ComCi-
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água e energia. 2012. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/
noticia/1463432/manejo-adequado-da-irrigacao-favorece-a-produtividade-e-a-eco-
nomia-de-agua-e-energia. Acesso em: 10 dez. 2019.
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produtividade na agricultura. 2016. Disponível em: http://www.senar.org.br/agricultura-
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SILVA, R. C. Extensão rural. São Paulo: Érica, 2014.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Ciência na agricultura: avanços que vão do campo 
à mesa do consumidor. 2017. Disponível em: https://www.cnabrasil.org.br/noticias/
ci%C3%AAncia-na-agricultura-avan%C3%A7os-que-v%C3%A3o-do-campo-%C3%A0-
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ZUIN, L. F. S.; QUEIROZ, T. R. Agronegócio: gestão e inovação. São Paulo, Saraiva, 2006.
Leituras recomendadas
BATALHA, M. O.; SCARPELLI. M. Gestão do agronegócio: aspectos conceituais. In: BA-
TALHA, M. O. (ed.). Gestão do agronegócio: textos selecionados. São Carlos: EduUFSCar, 
2005. p. 9–25.
SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA. O papel da tecnologia na evolução da agricul-
tura. 2018. Disponível em: https://www.sna.agr.br/o-papel-da-tecnologia-na-evolucao-
-da-agricultura/. Acesso em: 10 dez. 2019.
Evolução tecnológica no agronegócio18

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