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3/17/19 1 1/6 Prof. Abner P. Fonseca Circuitos Elétricos CC e CA João Monlevade, março 2018. 2/6 Eletrostática Constituição do átomo: > Prótons (+); > Nêutrons; > Elétrons (-). Carga: q = 1,6 x 10-19C [C = Coulomb] Eletrização de um corpo: Processo que faz o corpo ter carga positiva (falta de elétrons) ou negativa (excesso). Corpos Neutros: sem carga elétrica, pois o número de elétrons = número de prótons. Processos de Eletrização: Ex. Atrito > Atrito; > Contato; > Indução ou influência 3/17/19 2 3/6 Eletrostática Lei de Coulomb: duas cargas elétricas puntiformes [de massa desprezível], se atraem ou se repelem na razão direta do produto destas cargas e na razão inversa do quadrado da distância entre elas. Onde: K = 9,0 x 109 (Nxm2)/C2 No SI. Campo Elétrico de uma carga Puntual: é a influência que esta carga causa no espaço que a circunda. Representação: por linhas de força [>concentração, >influência] Circunferências concêntricas [caga está no centro) perto da carga, maior é a concentração, >influência longe da carga, menor é a influência [lei da quadrado da distância] 4/6 Eletrostática Campo Elétrico de uma carga Puntual: definido como a relação entre a força exercida por uma carga q numa carga de prova qO e a própria carga de prova qO. Unidade de Campo Elétrico no SI: Newton / Coulomb = N/C ou Volt / metro = V/m Como F=K(q qO)/x2 ! E = F/qO ! E = [K(q qO)/x2] /qO Eliminando qO no numerador e denominador, resulta. E = K q / x2 O campo elétrico gerado por uma carga puntiforme é diretamente proporcional à carga e inversamente proporcional ao quadrado da distância da carga ao ponto considerado. 3/17/19 3 5/6 Eletrostática Potencial Elétrico de uma carga puntiforme É a relação entre a energia (trabalho) gasto para transportar a carga (q) de um ponto A até um outro situado a uma distância infinita e, a carga transportada. Potencial é representado por (V). Assim, V = W / q onde: W = trabalho (energia); q = carga transportada. V = Joule / Coulomb = Volt (V) A unidade no SI para o potencial elétrico é o Volt (V). Manipulação: Força(N) = Massa(Kg) x Aceleração (m/s2), ou N = kg x m/s2 Trabalho [W em Joule (J)] = Força(N)x Distância(m) ou Joule (J) = N.m Joule (J) = kg x (m/s2) x m ou Joule (J) = kg x m2/s2 Volt(V) = [Trabalho(W) em Joule(J)] / [Carga em Coulomb (C)] ou V = J/C Campo Elétrico (E) = N/C = N / (J/V) = NV/J = [(J V)/m] / J Campo Elétrico (E) = V/m ! Volt/metro 6/6 Eletrostática Diferença de potencial entre dois pontos A e B produzida por uma carga puntiforme: É a relação entre o trabalho necessário para o transporte da carga (q) de A até B e a carga transportada (q), ou seja: VAB = VA –VB = WAB /q Sendo (q) a carga e (x) a distância entre A e B temos: VAB = (K q)/x A diferença de potencial (ddp) é praticamente uma medida de energia elétrica. 3/17/19 1 1/34 Prof. Abner P. Fonseca Circuitos Elétricos CC e CA João Monlevade, março 2018. 2/34 Eletrodinâmica Corrente elétrica: definida como a relação da carga elétrica que passa pela seção transversal do condutor durante certo tempo. Representação: I = para corrente constante; I = q/t i = para corrente variável; i = dq/dt No SI ! q = Coulomb [C]; t = segundo [s]; I ou i = Ampère [A] Corrente contínua (CC): é a que tem valor constante e único sentido de transporte das cargas. Obs.: só existe corrente elétrica entre A e B se existir uma ddp entre AB. 3/17/19 2 3/34 Eletrodinâmica MATERIAIS (a) Condutores: são materiais cujos elétrons das últimas camadas estão fracamente presos ao núcleo. Basta uma pequena energia externa para liberarem grande quantidade desses elétrons. Os metais são condutores, e como o ouro, platina, cobre, alumínio, etc.. (b) Isolantes: são materiais cujos elétrons estão fortemente presos ao núcleo. Necessitaria de grande quantidade de energia para liberar alguns elétrons. Exemplo de isolantes: porcelana, vidro, borracha, papel, óleo, etc.. (c) Semicondutor: é o material usado na eletrônica. Veremos num momento posterior. Obs.: > “Não existe material condutor ou isolante perfeito." > Qualquer material isolante só conserva a característica de isolamento até um determinado nível de tensão aplicada (ddp) [tensão Disruptiva] . Se este valor de tensão for excedido, há o rompimento do isolante e ele passa a ser, praticamente, um condutor ideal. 4/34 Eletrodinâmica Resistividade elétrica de um material [simbolizada por !, lê-se: rô] " é a medida da oposição [quanto] que o material oferece à passagem de elétrons; " a uma constante do material, variando diretamente com a temperatura; a exceção se dá para alguns compostos de carbono são inversamente proporcionais, #T ! $resistividade. Unidade prática: (ohms x milímetro quadrado) / metro = (! x mm2)/m " = "O (1 + #$t) Onde: " = resistividade final do material à temperatura (t); "O = resistividade inicial do material à temperatura (tO); $t = (t – tO) é a variação da temperatura do corpo, sempre igual a temperatura final menos a inicial. # = coeficientetérmico do material. É uma constante, unidade (oC)–1 = 1/oC. 3/17/19 3 5/34 Eletrodinâmica Exemplos: (1) Um corpo possui resistividade igual a 3x10-2("xmm2)/m a 30oC. Se o coeficiente térmico é 2x10-3 (oC)-1, qual sua resistividade a 80oC? $t = (t – tO) = 80 – 30 = 50oC " = "O (1 + #$t) = [3x10-2 ("xmm2)/m]{1+[2x10-3 (oC)-1]x50oC} Fazendo as operações chega-se a: " = 3,3x10-2 (!xmm2)/m (2) A resistividade elétrica de um corpo a 90oC é 4,8x10-2 ("xmm2)/m sendo o coeficiente térmico igual a 4x10-3 (oC)–1. Qual a resistividade do corpo a 40oC? " = "O (1 + #$t) = [4,8x10-2 ("xmm2)/m]/[1+4x10-3 (oC)-1x50] Fazendo as operações chega-se a: "O = 4x10-2 (!xmm2)/m 6/34 Eletrodinâmica Resistência ôhmica de um condutor e sua variação com a temperatura Resistência é a medida da oposição à passagem da corrente elétrica oferecida pelo condutor. R = (" L) / S Onde: R = resistência elétrica; Unidade no SI: Ohm [!]. ! = resistividade elétrica do material; L = comprimento do condutor; S = seção transversal do condutor. Então: R é diretamente proporcional a ! e a L e é inversamente proporcional a S. Então vale também: R = RO (1 + #$t) Onde: R é a resistência à maior temperatura; RO é a resistência à menor temperatura. 3/17/19 4 7/34 Eletrodinâmica Exemplos: (1) Constrói-se uma resistência usando 4m e 30cm de um material cuja resistividade elétrica é igual a 3x10-3("xmm2)/m. Se a seção transversal do corpo for de 5x10-8m2 qual a resistência ôhmica obtida? 30oC. Obs.: 5x10-8m2 = 5x10-8x106mm2 = 5x10-2mm2 R = ("L)/S = {3x10-3 [("xmm2)/m]x4,3m}/ 5x10-2 mm2 Fazendo as operações chega-se a: R = 258 m! (2) O filamento de tungstênio de uma lâmpada quando apagada (20oC), tem uma resistência RO. Calcule o valor da resistência do filamento quando a lâmpada estiver acesa (2.000oC). A 20oC ! RO. Sabendo que # do tungstênio vale: # = 0,00450/oC $t = 2000 – 20 = 1980oC. Então: R = RO (1 + #$t) = RO(1 + 0,00450/oC x 1980oC) chega-se a: R = 9,91 RO 8/34 Eletrodinâmica Bateria e fontes de corrente contínua Símbolo: É um dispositivo capaz de transformar energia química em energia elétrica. Dois metais de diferentes eletronegatividade imersos em solução eletrolítica um deles fornece e o outro recebe elétrons, fazendo surgir entre os metais uma ddp, ou força eletromotriz (fem) E [fonte de alimentação] cuja unidade SI é o volt (V). Observa-se que a ddp em qualquer carga será grafada por V (ex.: VAB, VBC, etc.). Outras fontes de corrente contínua: dínamos, geradores CC, painéis solares, e fonte CA/CC 3/17/19 5 9/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Circuito elétrico CC Símbolo da resistência: Circuito: é o caminho que fecha os terminais de uma fonte E via um ou mais elemento(s) consumidor(es), R, por exemplo. Circuito aberto: R = # Circuito em curto: R = 0 Lei de Ohm: a corrente elétrica é diretamente proporcional a E (ddp) ou a VAB, aplicada no elemento consumidor R (no caso) e inversamente proporcional a R, ou seja: I = E / R ou VAB = R I 10/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série 1ª Lei de Kirchhoff A soma das quedas de tensão em uma malha (circuito fechado) é igual a tensão aplicada (da fonte). Circuito CC – Série Circuito série: é o que tem só um caminho e uma corrente. Dado o circuito série abaixo: Cálculo das quedas de tensão: VAB = R1 I VBC = R2 I VCD = R3 I Pela 1ª Lei de Kirchhoff: E = VAB + VBC + VCD 3/17/19 6 11/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série E = VAB + VBC + VCD ! REQUIVALENTE I = (R1 + R2 + R3) I Implicando que: REQUIVALENTE = RTOTAL = R1 + R2 + R3 Circuito Equivalente: Onde: RT = R1 + R2 + R3 E = RT I 12/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Exemplo: Dado o circuito abaixo cujos valores de seus elementos são dados por: R1 = 50" R2 = 20" R3 = 10" VBC =50V; Calcular: I, E, VAB, VCD, VAC, VBD. RT = R1 + R2 + R3 ! RT = (50 + 20 + 10) " ! RT = 80 ! I = VBC / R2 ! então I = 50V / 20" ! I = 2,5A E = RT I ! E = 80" x 2,5A ! E = 200V VAB = R1 I ! VAB = 50" x 2,5A ! VAB = 125V VCD = R3 I ! VCD = 10" x 2,5A ! VCD = 25V VAC = (R1 + R2) I ! VAC = 70" x 2,5A ! VAC = 175V VBD = (R2 + R3) I ! VBD = 30" x 2,5A ! VBD = 75V 1ª Lei de Kirchhoff: E = VAB + VBC + VCD ou 200V = 125V + 50V + 25V 3/17/19 7 13/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Potência dissipada num resistor – EFEITO JOULE " É a quantidade de energia elétrica transformada em calor por segundo (tempo). " Energia = Potência x Tempo ! W= P t sendo: W = Joule, e t em segundo ! P = Watt Dado o circuito: PAB = WAB / t ! como: VAB = WAB / q e I = q/t PAB = VAB q /t ! PAB = VAB I t /t ! PAB = VAB I = EI e como VAB = RI ! PAB = R I I ! PAB = R I2 e, ainda, I = VAB/R ! PAB = R (VAB/R)2 ! PAB = V2AB/R EFEITO JOULE: PAB = R I2 fórmula geral da potência. 14/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Exemplo: dado o circuito abaixo: R1 = 20" R2 = 35" R3 = 15" PAB =80W; Calcular: I, E, VAC, VBD, PBC, PCD. PAC, PBD, a potência total fornecida; a potência total dissipada. Solução: PAB = R1 I2 ! I =$(PAB / R1) ! I = $ (80W/20" ! I = 2A RT = R1 + R2 + R3 ! RT = (20+35+15) " ! RT = 70! E = RT I ! E = 70" x 2A ! E =140V 3/17/19 8 15/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Exemplo: dado o circuito abaixo: R1 = 20" R2 = 35" R3 = 15" PAB =80W; Calcular: I, E, VAC, VBD, PBC, PCD. PAC, PBD, a potência total fornecida; a potência total dissipada. Solução: VAC = (R1 + R2) I !VAC = (20" + 35")2A ! VAC = 110V VBD = (R2 + R3) I !VBD = (35" + 15")2A ! VBD = 100V PBC = R2 I2 ! PBC = 35" x 22 ! PBC = 140W PCD = R3 I2 ! PCD = 15" x 22 ! PCD = 60W 16/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Exemplo: dado o circuito abaixo: R1 = 20" R2 = 35" R3 = 15" PAB =80W; Calcular: I, E, VAC, VBD, PBC, PCD. PAC, PBD, a potência total fornecida; a potência total dissipada. Solução: PAC = (R1 + R2) I2 ! PAC = (20"+ 35") x 22 ! PAC = 220W PBD = (R2 + R3 )I2 ! PBD = (35" + 15" x 22 ! PBD = 200W Potência total dissipada: PDISSIPADA= RT I2 ! PDISP = 70" x 22 ! PDISP = 280W Potência total fornecida: PFORNECIDA= E I ! PFORN=140V x 2 ! PFORN= 280W 3/17/19 9 17/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Sentido da corrente elétrica: Real e Convencional (1) Sentido eletrônico ou real é o sentido do deslocamento das cargas elétricas (elétrons) no circuito. Este sentido é do potencial mais baixo para o potencial mais alto. Isto significa que através do circuito externo os elétrons se deslocam do terminal negativo da fonte para o terminal positivo. No interior da fonte o sentido é o oposto, ou seja, do terminal positivo para o negativo. (2) Sentido convencional: supõe-se que sejam as cargas positivas (prótons) que se deslocam e este deslocamento é do potencial mais alto para o mais baixo, ou seja, do terminal positivo para o negativo da fonte, através do circuito externo. Devido à facilidade que apresenta para a compreensão de diversos fenômenos elétricos será adotado o sentido convencional. 18/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Energia nos circuitos elétricos (kWh) Sabemos que ddp entre A e B é: VAB = WAB / q ! Volt = Joule / Coulomb e, sabemos ainda: PAB = VAB I ! PAB = (WAB / q) I ! e que I = q/t Substituindo: PAB = (WAB / q) (q/t) ! cortando q fica: PAB = WAB / t Ou: Watt = Joule / segundo ou Joule = Watt x segundo Mas a unidade Joule é muito pequena para medir o consumo de energia elétrica, Daí adotou-se o kWh: 1 kWh = 1 x 1000 (J/s) 3.600s = 3.600.000 J. 3/17/19 10 19/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC série Exemplo: Um motor elétrico possui potência de 10kW e permanece ligado durante 8h e 15 minutos por dia. Sabendo-se que o kWh custa entre R$ 0,66 a R$ 1,04 [bandeira amarela, mês de Dez/2016], considerando o valor médio de R$ 0,85, calcule: (a) A quantidade total de energia consumida em um dia e em um mês. (b) O gasto total (em R$) com o motor durante um mês. SOLUÇÃO: (a) PMOTOR =10kW ! t = 8h e15’’ ! t = 8,25h Em um dia: W = P t !WDIA =10kW x 8,25h WDIA = 82,5kWh ! Em 30 dias (um mês) WMÊS = 30 x WDIA ! WMÊS = 2.475 kWh. (b) O gasto total no mês desse motor é de: (R$0,85/kWh) x 2475 kWh = R$ 2.103,75 20/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC paralelo Circuito CC em paralelo O circuito paralelo é aquele que a ddp (tensão) aplicada nos diversos ramos é a mesma e existe mais de um caminho para a corrente. Deste modo, a corrente se divide. Num circuito paralelo, aos pontos onde a corrente se divide (ou se agrupa) denominamos de “NÓS”. NÓ: é um ponto do circuito onde concorrem, no mínimo três condutores. Em um NÓ existe pelo menos três correntes. 3/17/19 11 21/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC paralelo 2ª Lei de Kirchhoff “A soma algébrica das correntes em um NÓ é NULA”, ou ainda, “A soma das correntes que chegam em um NÓ é igual à soma das correntes que saem deste NÓ”. 22/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC paralelo Resistência Total ou Equivalente de um circuito paralelo (RT) No circuito ao lado, pela Lei de Ohm: I1 = VAB/R1 = E/R1 I3 = VCD/R2 = E/R2 I4 = VCE/R3 = E/R3 Como, pela 2ª Lei de Kirchhoff: I = I1 + I3 + I4 [3] teremos: I = E/R1+ E/R2 + E/R3 ! I = E(1/R1+ 1/R2 + 1/R3) Caso particular, com 2 resistores: I/E = 1/R1+ 1/R2 + 1/R3 1/RT = 1/R1+ 1/R2 resultando: 1/RT = 1/R1+ 1/R2 + 1/R3 RT = R1 R2 / (R1+ R2) Nos circuitos paralelos de CC o inverso da resistência total (ou equivalente) é igual à soma dos inversos das resistências dos trechos em paralelo. 3/17/19 12 23/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC paralelo Exemplo: seja dado o circuito paralelo abaixo: Dados: E = 60V; R1 = 12"; R2 = 60"; e R3 = 40". Pede-se: Calcular: RT, I, I1, I2, I3, I4, P, PR1, PR2, PR3. 1/RT = 1/R1+ 1/R2 + 1/R3 ! 1/RT = 1/12+ 1/60 + 1/40 ! (mmc = 120) 1/RT = (10 + 2 + 3)/120 = 15/120 ! RT = 120/15 ! RT = 8! I = E / RT ! I = 60V / 8" ! I = 7,5A I1 = E / R1 ! I1 = 60V / 12" ! I1 = 5A I3 = E / R2 ! I3 = 60V / 60" ! I3 = 1A I4 = E / R3 ! I4 = 60V / 40" ! I4 = 1,5A 24/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC paralelo Exemplo: seja dado o circuito paralelo abaixo:Dados: E = 60V; R1 = 12"; R2 = 60"; e R3 = 40". Pede-se: Calcular: RT, I, I1, I2, I3, I4, P, PR1, PR2, PR3. Lembrando que pela 2ª Lei de Kirchhoff: I = I1 + I3 + I4 ! I = 5,0 + 1 + 1,5 ! I = 7,5A confirmada pela solução I2 = I3 + I4 ! I2 = 1 + 1,5 ! I2 =2,5A 3/17/19 13 25/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC paralelo Exemplo: seja dado o circuito paralelo abaixo: Dados: E = 60V; R1 = 12"; R2 = 60"; e R3 = 40". Pede-se: Calcular: RT, I, I1, I2, I3, I4, P, PR1, PR2, PR3. P = E I = 60Vx7,5A P = 450W 26/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC paralelo TENTE VOCÊ, em casa: [pág. 16 da apostila] (1) (2) 3/17/19 14 27/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC mistos Circuitos Mistos: são os que têm tanto ligações séries como paralelo. Exemplo (1): Calcular: todas as correntes, RT, E, VAB, VBC, VBD, P. 28/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC mistos Circuitos Mistos: são os que têm tanto ligações séries como paralelo. Exemplo (1): Calcular: todas as correntes, RT, E, VAB, VBC, VBD, P. 3/17/19 15 29/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC mistos Circuitos Mistos: são os que têm tanto ligações séries como paralelo. Exemplo (1): Calcular: todas as correntes, RT, E, VAB, VBC, VBD, P. 30/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC mistos Exemplo (2): 3/17/19 16 31/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC mistos Exemplo (2): 32/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC mistos Exemplo (2): 3/17/19 17 33/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC mistos Exemplo (2): 34/34 Eletrodinâmica – Circuitos Elétricos CC mistos TENTE VOCÊ, em casa: 3/17/19 1 1/21 Prof. Abner P. Fonseca Circuitos Elétricos CC e CA João Monlevade, março 2018. 2/21 Eletrodinâmica – Capacitores Capacitores ou Condensadores: são dispositivos destinados a armazenar energia elétrica na forma de cargas elétricas. Constituído por: duas placas metálicas (armaduras) com um isolante ou dielétrico [ar, papel, mica, etc] entre estas placas. Carga: o capacitor carrega-se de forma que uma das placas fica com carga +q (a placa ligada ao polo + da fonte CC) e a outra com –q (ao polo – da fonte). Capacitânicia; é a capacidade de armazenar cargas elétricas de um capacitor, grafada por C e sua unidade no SI é o Farad (F). A carga armazenada nas placas cria uma ddp. A capacitância é definida como a relação das cargas elétricas de uma das placas pela ddp entre as placas. Ou seja: C = q/V onde: q = carga em C [Coulomb]; C é a capacitância em Farad [F]; e V a ddp em Volt [V]. 3/17/19 2 3/21 Eletrodinâmica – Capacitores SUBMÚLTIPLOS da Farad: Para as dimensões físicas dos capacitores, eles não chegam à ordem de 1F, por isso usa-se seu submúltiplos: MicroFarad = 1µF = 10-6 F NanoFarad = 1nF = 10-9 F PicoFarad = 1pF = 10-12 F Emprego dos capacitores: Na eletrônica: construção de filtros, retificadores, dobradores de tensão, etc. Na eletrotécnica: na construção de relés, na partida de motores monofásicos, na correção do fator de potência. Obs.:A maioria dos capacitores não tem polarização exceto os ELETROLÍTICOS. 4/21 Eletrodinâmica – Capacitores Simbologias do Capacitor: 3/17/19 3 5/21 Eletrodinâmica – Capacitores Associação de Capacitores [em série]: Característica da associação série: mesma carga [módulo] A carga cria em C1 a ddp VAB; em C2 ! VBD e C3 ! VDE Pela 1ª Lei de Kirchhoff: E = VAB + VBD + VDE E = (q/C1) + (q/C2) + (q/C3) = q [(1/C1) + (1/C2) + (1/C3)] E / q = (1/C1) + (1/C2) + (1/C3)] ou Capacitância Total ou equivalente do circuito série: (1/CT) = (1/C1) + (1/C2) + (1/C3)] Caso particular de dois capacitores em série: CT = (C1 C2) / (C1 + C2) 6/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo 1: 3/17/19 4 7/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo 2: 8/21 Eletrodinâmica – Capacitores Associação de capacitores em paralelo – circuito CC Na associação em paralelo: E = VAB = VDE = VDF Carga total: q = q1 + q2 + q3 Podemos então: q = C1 E + C2 E + C3 E ou q = E(C1 + C2 + C3) ! q/E = C1 + C2 + C3 CT = C1 + C2 + C3 3/17/19 5 9/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo 1: E = VAB = VDE = VDF 10/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo 1: 3/17/19 6 11/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo 2: 12/21 Eletrodinâmica – Capacitores Associação Mista de capacitores Exemplo 1: 3/17/19 7 13/21 Eletrodinâmica – Capacitores Associação Mista de capacitores Exemplo 1: 14/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo 2: 3/17/19 8 15/21 Eletrodinâmica – Capacitores Energia Armazenada por um capacitor: Ao ser carregado um capacitor ele fica com certa energia elétrica devido essas cargas, dada por: W = (1/2) qV Onde: W = energia elétrica armazenada Joule [J], muito pequena no capacitor; q = carga elétricaem uma das placas do capacitor, Coulomb [C]; V = ddp entre as placas do capacitor, Volt [V]. Manipulando: Sabemos que: q = CV, então: W = (1/2) CVV ! W = (1/2) CV2 ou V = q/C ! W = (1/2) qq/C ! W = (1/2) q2/C Relações: W = (1/2) qV ou W = (1/2) CV2 ou W = (1/2) q2/C 16/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo: 3/17/19 9 17/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo: 18/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo: 3/17/19 10 19/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo: 20/21 Eletrodinâmica – Capacitores Exemplo: 3/17/19 11 21/21 Eletrodinâmica – Capacitores Circuito RC série – condição transitória Carga do capacitor Descarga do capacitor 3/17/19 1 1/12 Prof. Abner P. Fonseca Circuitos Elétricos CC e CA João Monlevade, março 2018. 2/12 Introdução ao Eletromagnetismo Magnetismo: propriedade de alguns corpos tem que atraem o ferro. Imãs: é a denominação dada a esses corpos com magnetismo. Imãs naturais: são os que corpos cujo magnetismo é característica própria; Imãs artificiais: são os corpos que na presença de um campo magnético externo ficam magnetizados. Duas divisões de Imãs: > Imã permanente: sua imantação é por tempo ilimitado; > Imã temporário: sua imantação é por tempo limitado. Materiais Magnéticos: são todos os materiais que apresentam propriedades magnéticas. Ex.: ferro. Materiais NÃO Magnéticos: os que não apresentam propriedades magnéticas. Ex.: alumínio, cobre, etc. 3/17/19 2 3/12 Introdução ao Eletromagnetismo Linhas de força: é uma forma de representar o campo magnético de um imã, indicando sua influência na região do espaço próxima a cada polo do imã. Polo: é a parte do imã onde a concentração das linhas de força é maior, ou é maior o campo magnético. Observe que as linhas de força do campo magnético saem do polo Norte (N) e entram no polo Sul (S), pela parte externa do imã. Na região interna do imã elas vão do polo Sul (S) para o pólo Norte (N). 4/12 Introdução ao Eletromagnetismo 1ª Lei do Magnetismo: “Polos de mesmo nome se repelem e de nomes contrários se atraem.” 3/17/19 3 5/12 Introdução ao Eletromagnetismo Circuito Magnético: é o caminho total percorrido pelas linhas de força. Materiais Magnéticos: três sub-grupos quanto a capacidade de magnetização: Obs.: os campos devem ser criados nas mesmas condições. 6/12 Introdução ao Eletromagnetismo Importância do estudo do magnetismo e do eletromagnetismo A geração, transmissão e distribuição de energia elétrica é feita segundo princípios magnéticos e eletromagnéticos. Todos os motores elétricos, geradores de corrente alternada, transformadores e instrumentos de medidas elétricas têm funcionamento baseado em fenômenos eletromagnéticos. 3/17/19 4 7/12 Introdução ao Eletromagnetismo ELETROMAGNETISMO: estuda os fenômenos magnéticos causados pela passagem da corrente elétrica. 1ª Lei do Eletromagnetismo: uma corrente elétrica ao percorrer um condutor cria ao seu redor um campo magnético. As linhas de força formam circunferências cujo centro é o centro do condutor. O sentido da linhas de força pode ser determinado pela regra da mão direita ou do saca rolhas. 8/12 Introdução ao Eletromagnetismo BOBINA ou SOLENÓIDE: é um condutor isolado enrolado na forma helicoidal. ESPIRAS: é cada volta completa do condutor do solenóide. Usado para: obter um campo magnético constante, quando percorrido por uma corrente constante (CC). No interior do solenóide as linhas de força são paralelas entre si. Sentido das linhas de força: regra mão direita para o sentido convencional da corrente (+ para -). Para o sentido real ou eletrônico da corrente (- para o +) usa a regra da mão esquerda. 3/17/19 5 9/12 Introdução ao Eletromagnetismo Mais imagens do solenóide e da regra da mão direita: 10/12 Introdução ao Eletromagnetismo Força Magnetomotriz: [fmm] é a grandeza responsável pela criação do campo magnético, e é encontrada pelo produto do número de estiras de uma bobina e a corrente que a percorre. fmm = NI Sua unidade SI é o Ampère-espira [Ae]. 3/17/19 6 11/12 Introdução ao Eletromagnetismo Lei da Faraday – da fem induzida Lei de Lenz – da corrente induzida “A corrente induzida surge com um sentido tal que ela se opõe à variação que a produziu, ou à causa que a deu origem.” [Princípio da Conservação da Energia]. 12/12 Introdução ao Eletromagnetismo Experimentalmente demonstra-se que: 3/17/19 1 1/59 Prof. Abner P. Fonseca Circuitos Elétricos CC e CA João Monlevade, março 2018. 2/59 Corrente Alternada [CA] Geradores monofásicos (1!) e polifásicos (3!): o princípio de funcionamento é baseado nas Leis de Faraday e Lenz. Gerador monofásico [CA]: capaz de fornecer apenas uma onda de tensão elétrica ESTATOR: parte fixa da máquina, estática; ROTOR: para móvel da máquina, girante. Constituição: uma ou mais bobinas e um campo magnético. Pequenos geradores: de BT, Rotor: aloja as bobinas; Estator: aloja os polos mag. Grandes geradores: de AT, Estator: aloja as bobinas que geram a fem [e]; e o Rotor: aloja os polos magnéticos. Formam um conjunto onde se tem um movimento [rotação, campo girante] entre a parte estática e a girante. 3/17/19 2 3/59 Corrente Alternada [CA] Geradores monofásicos: Gerador de única espira a-a’ e b-b’ e um núcleo de ferro laminado no formato Cilíndrico constituindo 2 polos [N-S]. 4/59 Corrente Alternada [CA] Gerador monofásico: análise: Só na parte ativa dos condutores é induzida a tensão. Posições 1 e 7: fem = 0 Volt. Vetor velocidade paralelo às linhas de força do campo magnético. Posições 4 e 10: fem = MÁXIMA/MÍNIMA. sen 90º = 1, pois o vetor velocidade e as linhas de forçaformam 90º. Demais posições: fem ! sen [ângulo entre vetor velocidade e as linhas de força do campo magnético]. O condutor a-a’ enquanto influenciado mais pelo polo N(+) enquanto b-b’ (-). O mesmo ocorre com b-b’ ao passar pelo polo N (+), aí a-a’ (-). 3/17/19 3 5/59 Corrente Alternada [CA] Gerador monofásico: fem induzida na bobina e = Bv! sen " Onde: B: é a densidade de fluxo magnético do campo; v: é a velocidade que o condutor se desloca em relação ao campo; ! : é o comprimento ativo do condutor, no interior do campo; !: ângulo entre o vetor velocidade e o vetor linha de força campo; ! = "t onde " = 2#f e f = 1/T [T = período e f = frequência] para "t = 90º ! e = EMÁXIMO = EMÁX ou EMÁX = Bv! Resultando: e = EMÁx sen #t Ciclo: todos os valores possíveis (+) e (-) pelos quais a onda passa. 6/59 Corrente Alternada [CA] Gerador monofásico: FREQUÊNCIA A frequência (f) da onda elétrica correlaciona-se com a velocidade angular (") e com o número de polos (P) da máquina. Assim: " = velocidade angular = rps [rotações por segundo] do rotor. [volta completa] Cada 1 rps do rotor ! se a máquina tem 2 polos [N e S] ! f = 1 Hz; se a máquina tem 4 polos [N, S, N e S] ! f = 2 Hz se a máquina tem 6 polos [N, S, N, S, N e S] ! f=3Hz Generalizado correlacionam assim: f = (P/2) # onde " em rps. O valor " da equação e = EMÁX sen #t é a velocidade angular da onda tensão. Da mesma forma que f = (P/2) # um ângulo mecânico [$MEC] se correlaciona a um ângulo elétrico [$ELET] por: $ELET = (P/2) $MEC ou #ELET = (P/2) #MEC Assim, numa máquina de 2 polos, 360º mecânicos = 360º elétricos. Ainda, numa máquina de 4 polos, 360º mecânicos = 720º elétricos. E assim por diante. 3/17/19 4 7/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos Monofásicos: circuitos puramente resistivos. Dado o circuito ao lado, onde e = EMÁX sen #t # = 2%f Assim: e = EMÁX sen 2%f t No circuito dado, sendo a tensão variável também será variável a corrente. VAB = e ! VAB = R i ! e = R i e = EMÁX sen "t ! R i = EMÁX sen "t ! i = (EMÁX/R) sen "t ! IMÁX = EMÁX/R Então: i = IMÁX sen #t Como: e = EMÁX sen "t Representação gráfica: i = IMÁX sen "t Ambas atingem valores máximos no mesmo instante, diz-se estarem em fase. 8/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuitos puramente resistivos No circuito VAB = e. A queda de tensão numa resistência pura está em fase com a corrente que a percorre. DIAGRAMA FASORIAL: é a representação gráfica (através de fasores, ou vetores girantes) das grandezas de um circuito CA. Como? Fixamos a posição de um deles e a partir deste traçamos todos os outros fasores. Tomamos a corrente como referência na posição 0o. Obs.: grandezas em fase são representadas por fasores coincidentes (na mesma posição). O sentido positivo de rotação dos fasores é o anti-horário 3/17/19 5 9/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuitos puramente resistivos Obs.: (1) Em todo circuito CA a queda de tensão em qualquer resistência (Ri) está sempre em fase com a corrente que a percorre. (2) Duas grandezas em fase são representadas por uma equação com mesma função trigonométrica e têm o mesmo ângulo. 10/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuito puramente indutivo [sem a resistência] Indutândia [L]: é uma medida da capacidade da bobina produzir tensão induzida, desde, claro, que haja variação da corrente que a percorre, Bobina ou solenóide: dispositivo que num circuito elétrico contraria qualquer variação da corrente. Se a corrente: > aumenta ! a fem tende a diminuí-la; > diminui ! a fem da bobina tende a aumentá-la. Ela não consegue impedir a variação da corrente, apenas retarda o valor final. L = indutância, em Henry [H]; L = N2 / R ! N = número de espiras da bobina; R = relutância, que é a medida da oposição que um material oferece à passagem do fluxo magnético. 3/17/19 6 11/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuito puramente indutivo [sem a resistência] Partindo de i = IMÁX sen #t = IMÁX sen 2%f t Como i é variável, produz em L: ! um campo magnético variável; ! uma fem induzida no próprio L [ou fcem] pois contraria a causa de sua origem, ou à variação de i ou !, a qual funciona como uma queda de tensão. Tensão induzida na indutância L: VAB = L (di/dt) VAB = L [d(IMÁX sen 2#f t ) / dt] ! VAB = L IMÁX [d(sen 2#f t ) / dt] Obs: f[g(t)] = sen [g(t)] ! f’[g(t)] = g’(t) {sen [g(t)]}’ Então: [d(sen 2"f t) /dt] = (2"f t)’ [sen (2"f t)]’ = 2"f cos 2"ft, resultando: VAB = L Imax 2"f cos 2"ft ou VAB = 2"f L (Imax cos 2"ft) 12/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuito puramente indutivo [sem a resistência] i = IMÁX sen "t = IMÁX sen 2#f t [1] vAB = 2"f L (Imax cos 2"ft) [2] De [2], quando 2"ft = 0o ! cos 2"ft = 1 ! VAB MÁX = 2"f L Imax vAB = VABMÁX cos 2"ft ! vAB = VABMÁX sen(2"ft + 90º) VAB MÁX / Imax = 2"fL ! XL = VAB MÁX / Imax = 2"fL XL = 2"fL ! XL = #L Onde: XL = Reatância Indutiva, análoga à resistência, é a medida da oposição que a indutância oferece à CA. Unidade SI: Ohm [%]. f = frequência [Hz]; L = indutância [H] ou Henry. Então o valor de VAB = XL i Obs.: só existirá esta oposição de f & 0. 3/17/19 7 13/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuito puramente indutivo. Gráfico da tensão e da corrente e Diagrama Fasorial do circuito i = IMÁX sen #t vAB = VABMÁX sen (#t+90º) ou seja o máximo da onda de tensão acontece 90º antes da onda de corrente. Conclusão: a queda de tensão em uma indutância pura (XL i) está 90º ADIANTADA em relação à corrente que a percorre. 14/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuito puramente capacitivo Um capacitor C descarregado é ligado a uma fonte de corrente variável [CA], assim a carga q também é variável, dada por [i = dq/dt] ! dq = idt Suponhamos a equação da tensão: e = EMÁX sen #t como i = C de/dt ! i = C d(EMÁXsen "t)/dt i = C EMÁX d(sen "t)/dt ! i = C EMÁX (cos "t) " i = "C EMÁX (cos "t) ! " = 2#f ! i = 2#fC EMÁX (cos "t) quando cos "t = 1 (ou "t = 0o) ! IMÁX = 2#fC EMÁX ! i = IMÁX cos "t ou ainda: i = IMÁX sen (#t + 90º) 3/17/19 8 15/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuito puramente capacitivo Como: e = EMÁX sen #t i = IMÁX sen (#t + 90º) Gráfico da tensão e da corrente será: Conclusão: num capacitor puro a corrente fica 90º ADIANTADA em relação à queda de tensão. Ou, ainda, a queda de tensão num capacitor fica 90º atrasada da corrente. IMÁX = 2#fC EMÁX ! EMÁX / IMÁX = 1 /(2#fC) = 1 / "C = XC XC = 1 / #C ! onde: XC = é a Reatância Capacitiva, se f [Hz], C[Farad (F)] XC será em Ohm [%]. 16/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos monofásicos: circuito puramente capacitivo IMÁX = 2#fC EMÁX ! EMÁX / IMÁX = 1 /(2#fC) = 1 / "C = XC XC = 1 / #C ! onde: XC = é a Reatância Capacitiva, se f [Hz], C[Farad (F)] XC será em Ohm [%]. A reatância capacitiva representa a oposição oferecida pelo capacitor à CA. Funciona praticamente como uma resistência ôhmica. Diagrama Fasorial: A tensão no capacitor, em CA, é representada por vAB = XC i. A corrente, neste circuito, é resultante da transferência de carga elétrica de uma placa para a outra, através do circuito externo. Não existe passagem de carga de uma placa para a outra, no interior do capacitor. 3/17/19 9 17/59 Corrente Alternada [CA] Valor Eficaz das ondas alternadas Comparando os dois circuitos ao lado, um CC e o outro CA: Em determinado tempo t o circuito CA “consome” W= Ri2 t. Ajusta-se o valor da tensão da fonte CC para que R no mesmo tempo t “consuma” igual W. Este valor de V da fonte CC é exatamente o valor eficaz da fonte CA. Ou o Valor Eficaz corresponde ao valor CC que produz o mesmo efeito térmico, ou relaciona-se com a potência que ela pode desenvolver. VEFICAZ = VEF = VRMS = EMÁX / &2 a partir de: onde: Vk = e RMS = Root Mean Square (ou Raiz Média Quadrática) = valor medido por um voltímetro. 18/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (1) seja dado o circuito abaixo: e = 500 sen 200t C = 200µF, calcular: a equação da corrente: Sabemos que EMÁX = 500V e " = 2#f = 200rd/s XC = 1 /"C = 1/(200 x 200x10-6) =106 /(4x104) =102 /4 = 25% ! XC = 25' IMÁX = EMÁX / XC ! IMÁX = 500V / 25% ! IMÁX = 20A i = IMÁX sen ("t + 90º) = IMÁX cos "t ! pois cos x = sen (x + 90º) Resultando: i = 20 sen (200t + 90º) = 20 cos 200t 3/17/19 10 19/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (2) seja dado o circuito abaixo: Sendo: e = 500 sen 400t L = 0,25H, calcular: a equação da corrente: Sabemos que EMÁX = 500V e " = 2#f = 400rd/s XL = 2#fL ! XL = 400 x 0,25H ! XL = 100' IMÁX = EMÁX/XL ! IMÁX = 500 / 100 ! IMÁX = 5A ângulo de e = ângulo de i + 90º ângulo de i = ângulo de e – 90º ângulo de i = 400t – 90º então: i = 5 sen (400t – 90º) 20/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (3) seja dado o circuito abaixo: I = 5 sen (500t + 30º) C = 200µF, calcular: a equação da tensão e f: Sabemos que IMÁX = 5A e " = 2#f = 500rd/s XC = 1 /"C = 1/(500 x 200x10-6) =106 /105 = 10% ! XC = 10' EMÁX = XC IMÁX ! EMÁX = 10% x 5A ! EMÁX = 50V ângulo de e = ângulo de i – 90o ! ângulo de e = 500t + 30o – 90o ângulo de e = 500t - 60o Portanto: e = 50 sen (500t - 60º) e 2#f = 500rd/s ! f = 79,6Hz 3/17/19 11 21/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos CA série: circuito RC série (1) Sendo I = valor eficaz da corrente, ou I = IEF = IMÁX/&2 VAB = RI ! em fase com a corrente. VBD = XC I ! VBD está 90º atrasada em relaçãp a I. Diagrama fasorial: Pelas Leis de Kirchhoff: Z = impedância do circuito, unidade SI Ohm [%]; É a oposição total do circuito à CA. No circuito RC série: Z = &(R2 + XC2) cos $ = VAB / E = R / Z ! Fator de Potência Ativa. sen $ = VBD / E = XC / Z ! Fator de Potência Reativa. 22/59 Corrente Alternada [CA] Reatância Capacitiva equivalente de capacitores em série: Calcula-se a reatância capacitiva de cada um deles e as somam para obter a reatância equivalente ou total. XCT = XC1 + XC2 + XC3 + ... + XCN 3/17/19 12 23/59 Corrente Alternada [CA] Circuitos CA série: circuito RL série (2) Sendo I = valor eficaz da corrente, ou I = IEF = IMÁX/&2 VAB = RI ! em fase com a corrente. VBC = XL I ! VBC está 90º adiantada em relaçãp a I. A tensão total E está adiantada em relação a I de $ graus, o que significa que num circuito RL série a onde de E é máxima $ antes da onda da corrente. Diagrama fasorial: Pelas Leis de Kirchhoff: No circuito RL série: Z = &(R2 + XL2) cos $ = VAB / E = R / Z ! Fator de Potência Ativa. sen $ = VBC / E = XL / Z ! Fator de Potência Reativa. 24/59 Corrente Alternada [CA] Reatância Indutiva equivalente de indutores em série: Calcula-se a reatância indutiva de cada indutor e desde que não haja interferência do campo magnético de um indutor sobre outro, a reatância indutiva equivalente é as soma das reatâncias indutivas individuais.XLT = XL1 + XL2 + XL3 + ... + XLN 3/17/19 13 25/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (1) Seja o circuito abaixo: Dados: R1 = 100% e R2 = 160% XC = 150% e VAB = 200 sen (400t + 50º) Calcular: (a) a equação de i; (b) de VBC; (c) de VCD; (d) Z (e) cos $; (f) sen $; (g) a equação da tensão e. (a) VABMÁX = 200V ! IMÁX = VABMÁX / R1 ! IMÁX = 200V/100% ! IMÁX = 2A vAB ! tensão em R1, em fase com i. ângulo de vAB = ângulo de i ! âng i = 400t + 50º Então: i = 2 sen (400t + 50º) 26/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (1) Seja o circuito abaixo: Dados: R1 = 100% e R2 = 160% XC = 150% e VAB = 200 sen (400t + 50º) Calcular: (a) a equação de i; (b) de VBC; (c) de VCD; (d) Z (e) cos $; (f) sen $; (g) a equação da tensão e. (b) equação de vBC: tensão sobre o capacitor. VBCMÁX = XC IMÁX ! VBCMÁX = 150% x 2A ! VBCMÁX = 300V vAB ! tensão em C [puro], está 90º atrasado de i. ângulo de vBC = ângulo de i – 90º ! âng vBC = 400t + 50º - 90º = 400t – 40º Então: vBC = = 300 sen (400t - 40º) 3/17/19 14 27/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (1) Seja o circuito abaixo: Dados: R1 = 100% e R2 = 160% XC = 150% e VAB = 200 sen (400t + 50º) Calcular: (a) a equação de i; (b) de VBC; (c) de VCD; (d) Z (e) cos $; (f) sen $; (g) a equação da tensão e. (c) equação de vCD: tensão sobre R2. VCDMÁX = R2 IMÁX ! VCDMÁX = 160% x 2A ! VCDMÁX = 320V vCD ! tensão em R2, em fase com i. ângulo de vCD = ângulo de i ! âng i = 400t + 50º Então: vCD = 320 sen (400t + 50º) 28/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (1) Seja o circuito abaixo: Dados: R1 = 100% e R2 = 160% XC = 150% e VAB = 200 sen (400t + 50º) Calcular: (a) a equação de i; (b) de VBC; (c) de VCD; (d) Z (e) cos $; (f) sen $; (g) a equação da tensão e. (d) Cálculo de Z: Z = '[(R1+R2)2 + XC2] ! Z = '[(100+160)2 + 1502] Z = ' (2602 + 1502) ! Z = 300' (e) cos $ = RT /Z ! cos $ = 260/300 ! cos $ = 0,866 (f) sen $ = XC /Z ! sen $= 150/300 ! sen $ = 0,5 $ = arc sen 0,5 ! $ =30º 3/17/19 15 29/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (1) Seja o circuito abaixo: Dados: R1 = 100% e R2 = 160% XC = 150% e VAB = 200 sen (400t + 50º) Calcular: (a) a equação de i; (b) de VBC; (c) de VCD; (d) Z (e) cos $; (f) sen $; (g) a equação da tensão e. Diagrama fasorial (g) a equação da tensão e EMÁX=ZIMÁX ! EMÁX=300% x 2A !EMÁX=600V pelo diagrama fasorial percebe-se que a tensão está atrasada em relação a i. ângulo de e = âng i – $ ! âng e =(400t +50º) – 30º âng e = 400t + 20º A equação de e será: e = 600 sen (400t + 30º) 30/59 Corrente Alternada [CA] Cálculo das valores eficazes do exercício anterior: EMÁX = 600 V EEficaz = ERMS = EMÁX / '2 ! EEF = 600/'2 ! EEF = 424V IMÁX = 2A IEficaz = IRMS = IMÁX / '2 ! IEF = 2/'2 ! IEF = 1,41A 3/17/19 16 31/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (2) Seja o circuito abaixo: Sendo: R = 50%; L = 0,174H e i = 3 sen (500t – 40º) Calcular: eq. vAB; vBC; Z; cos $; sen $; e eq. de e; I; E e f. Equação de vAB: em fase com i VABMÁX = R IMÁX = 50% x 3A !VABMÁX = 150V vAB = 150 sen (500t = 40º) Cálculo da equação vBC: XL = 2#fL = "L ! XL = 500 x 0,174H ! XL = 87' VBCMÁX =XL .IMÁX = 87% x 3A ! VBCMÁX = 261V A tensão em XL está 90º adiantada em relação a i, então: vBC = 261 sen (500t + 50º) 32/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (2) Seja o circuito abaixo: Sendo: R = 50%; L = 0,174H e i = 3 sen (500t – 40º) Calcular: eq. vAB; vBC; Z; cos $; sen $; eq. de e; I; E e f. Cálculo de Z: Z = '(R2 + XL2) ! Z = '(50+87)2 ! Z = 100,3' $ = arc tg (XL / R) ! $ = arc tg (87/50) ! $ = 60,1º Cálculo do Fator de potência ativa: cos $ = RT /Z ! cos $ = 50/100,3 ! cos $ = 0,4985 cos $ = cos 60,1º = 0,4985 Cálculo do Fator de potência reativa: sen $ = XL /Z ! sen $ = 87/100,3 ! sen $ = 0,8674 sen $ = sen 60,1º = 0,8669 [& é de arredondamentos] 3/17/19 17 33/59 Corrente Alternada [CA] Exercícios: (2) Seja o circuito abaixo: Sendo: R = 50%; L = 0,174H e i = 3 sen (500t – 40º) Calcular: eq. vAB; vBC; Z; cos $; sen $; eq. de e; I; E e f. Equação de e: EMÁX = Z IMÁX ! EMÁX = 100,3 x 3A ! EMÁX = 300,9V Diagrama Fasorial ângulo e = ângulo de i + $ ! âng e = 500t -40º +60,1º âng e = 500t + 20,1º e = 300,9 sen (500t + 20,1º) Cálculo de I, E e f: I = IMÁX / &2 ! I = 3/&2 ! I = 2,12A E =EMÁX / &2 ! E = 300,9/&2 ! E = 212,8V f = #/2% ! f = (500 rd/s)/2# ! f = 79,6Hz 34/59 Corrente Alternada [CA] Potência nos circuitos CA – circuito puramente resistivo Se: e = EMÁX sen #t e i = IMÁX sen #t [pois, i e e em fase] p = e i ! p = EMÁX sen "t x IMÁX sen "t p = EMÁX IMÁX sen2 "t Então: p = EMÁX IMÁX [(1-cos 2"t)/2] p = [(EMÁX IMÁX)/2] - [(EMÁX IMÁXcos 2"t)/2] p = tem o dobro da frequência dee ou de i. 3/17/19 18 35/59 Corrente Alternada [CA] Potência nos circuitos CA – circuito puramente resistivo Se: e = EMÁX sen #t e i = IMÁX sen #t [pois, i e e em fase] p = [(EMÁX IMÁX)/2] - [(EMÁX IMÁXcos 2"t)/2] Ao medirmos a potência de um circuito CA medimos é o valor médio [P, maiúsculo]. P = Valor Médio (EMÁX IMÁX)/2] MENOS Valor Médio [(EMÁX IMÁXcos 2"t)/2] ( - ) média = constante média = zero 36/59 Corrente Alternada [CA] Potência nos circuitos CA – circuito puramente resistivo Se: e = EMÁX sen #t e i = IMÁX sen #t [pois, i e e em fase] P = Valor Médio (EMÁX IMÁX)/2] MENOS Valor Médio [(EMÁX IMÁXcos 2"t)/2] ( - ) média = constante média = zero Então: P = (EMÁX IMÁX)/2 = (EMÁX / '2) (IMÁX)/'2) P = E I (valores eficazes de E e de I) ou ainda: P = E I = R I2 = VI ( onde V é a tensão sobre o resistor). 3/17/19 19 37/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RL em CA Dados: R = 50%; L = 0,1H; e = 707 sen (500t + 35º) Calcular: eq. vAB; vBC; Z; cos $; sen $; eq de e, I E e f XL = 2#fL ! XL = 500rd/s x 0,1H ! XL = 50' Cálculo da equação de i: IMÁX = EMÁX / Z = 707 / 70,7 ! IMÁX = 10A âng. i = âng. e – $ ! âng. i = 500t+35 - 45º âng. i = 500t - 10º i = 10 sen (500t - 10º) Cálculo da equação de vAB: âng. vAB = âng. de i = 500t -10º [em fase] VABMÁX = R IMÁX = 500V vAB = 500 sen (500t -10º) 38/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RL em CA Dados: R = 50%; L = 0,1H; e = 707 sen (500t + 35º) Calcular: eq. vAB; vBC; Z; cos $; sen $; eq de e, I E e f Cálculo de vBC: VBCMÁX = XL IMÁX ! VBCMÁX = 50 x 10 !VBCMÁX=500V Diagrama Fasorial: âng. vBC = âng. i + 90º ! âng. vBC = 500t – 10º + 90º âng. vBC = 500t + 80º vBC = 500 sen (500t + 80º) VBC [Eficaz] = VBCMÁX / '2 = 500/'2 VBC [Eficaz] = 354V $ = arc tg (XL/R) ! $ = arc tg(50/50) ! $ = 45º P = Pot. Média = VAB I = EI cos $ P = 500V x 7,07A cos 45º = 2.499,6W 3/17/19 20 39/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RL em CA Dados: R = 50%; L = 0,1H; e = 707 sen (500t + 35º) Calcular: eq. vAB; vBC; Z; cos $; sen $; eq de e, I E e f Temos três tipos de Pot6encia em CA: P = Potência real ou ativa = EI cos $[W = Watt] Q = Potência reativa = EI sen $ [VAR = Volt-Ampère Reativo] S = Potência aparente = EI = '(P2 + Q2) [VA = Volt-Ampère] Calculando resultam: 40/59 Corrente Alternada [CA] Circuito RLC em CA Sejam E e I os valores eficazes do circuito ao lado. Três são as quedas de tensão presentes no circuito. VAB = R I ! em fase com a corrente; VBC = XL I ! 90º adiantada em relação à corrente; VDE = XC I ! 90º atrasada em relação à corrente. Diagrama Fasorial: XL > XC ! circuito tem características indutivas e E estará adiantada em relação a I; 3/17/19 21 41/59 Corrente Alternada [CA] Circuito RLC em CA Sejam E e I os valores eficazes do circuito ao lado. Três são as quedas de tensão presentes no circuito. VAB = R I ! em fase com a corrente; VBC = XL I ! 90º adiantada em relação à corrente; VDE = XC I ! 90º atrasada em relação à corrente. Diagrama Fasorial: XC > XL ! circuito tem características capacitivas e E estará atrasada em relação a I; VDE = (XC – XL) I 42/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 3/17/19 22 43/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 44/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 3/17/19 23 45/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE.(c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 46/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 3/17/19 24 47/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 48/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 3/17/19 25 49/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 50/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 3/17/19 26 51/59 Corrente Alternada [CA] Exercício: circuito RLC em CA Dados: e = 200 sen (500t + 20º) R = 40%; L = 0,14H; C = 50µF; calcular: (a) XL; XC; Z; cos $; sen $. (b) as equações de i; vAB, vBD; vDE; vAD, vBE. (c) valores eficazes E e I. (d) P, Q, S e Diagrama Fasorial. 52/59 Corrente Alternada [CA] Potência Reativa nos circuitos CA: (1) circuito puramente indutivo. Sejam: e = EMÁX cos #t = EMÁX sen ("t +90º) i = IMÁX sen #t A potência na indutância é representada por q = ei = vABi 3/17/19 27 53/59 Corrente Alternada [CA] Potência Reativa nos circuitos CA: (1) circuito puramente indutivo. Sejam: e = EMÁX cos #t = EMÁX sen ("t +90º) i = IMÁX sen #t > a onda q [pot. Reativa] tem o dobro freq. e e i. > seu valor médio será representado por Q; > tem valor médio nulo (iguais áreas + e -); q = [(EMÁX IMÁX )/2] sen 2#t > quando Q>0! indutância recebe energia rede; Q<0! indutância fornece energia rede. isso ocorre a cada semi-ciclo. em ( ciclo a Potência Reativa Média [Q] vale: Q = (EMÁX IMÁX)/2 = (EMÁX/'2) (IMÁX)/'2) Q = E I ! Sendo vAB = e ! VAB = E Então: Q = VAB I e como VAB =XL I Q = XL I2 54/59 Corrente Alternada [CA] Potência Reativa nos circuitos CA: (1) circuito puramente indutivo. Sejam: e = EMÁX cos #t = EMÁX sen ("t +90º) i = IMÁX sen #t > Não realiza trabalho, pois seu valor médio é nulo. > em meio ciclo recebe energia da rede, no outro devolve a rede > ainda assim se trata de energia elétrica, claro; > a energia é armazenada na forma de campo elétrico; Então: Q = VAB I e como VAB = XL I ! Q = XL I2 ! mas I = IMÁX/'2 I2 = I2MÁX /2 ! Q = XL (I2MÁX/2) Q = POTÊNCIA REATIVA [VAR, ou Volt-Ampère-Reativo]. 3/17/19 28 55/59 Corrente Alternada [CA] Potência Reativa nos circuitos CA: (2) circuito puramente capacitivo. Sejam: e = - EMÁX cos #t = EMÁX sen ("t -90º) i = IMÁX sen #t > num ciclo completo Q, valor médio, é nulo. > em meio ciclo, podemos dizer: EI são valores ef. 56/59 Corrente Alternada [CA] Potência Reativa nos circuitos CA: (2) circuito puramente capacitivo. Sejam: e = - EMÁX cos #t = EMÁX sen ("t -90º) i = IMÁX sen #t Sobre a potência reativa capacitiva: (a) esta potência NÃO realiza trabalho, pois seu valor médio durante um ciclo é NULO. (b) Enquanto ela for positiva, o capacitor está armazenando energia elétrica vinda da rede (na forma de campo elétrico) e enquanto é negativa
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