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Canela-preta no cultivo de tomate

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CARLOS HENRIQUE PEREIRA
CANELA-PRETA NO CULTIVO DE TOMATE
UBERLÂNDIA
2018
CARLOS HENRIQUE PEREIRA
CANELA-PRETA NO CULTIVO DE TOMATE
Trabalho apresentado ao Curso de Agronomia da Faculdade Unipac Uberlândia.
Professor: Túlio Vieira Machado
UBERLÂNDIA
2018
4
SUMÁRIO
	
	
1. RESUMO
O tomateiro é uma das hortaliças mais importantes em todo o mundo, tanto como referência à produção quanto a valores comercializados mundialmente, o tomate tem consumidores em vários países é e um mercado que vem crescendo cada vez mais e conquistado seu espaço. 
 Essa é também uma das poucas hortaliças em que doenças e artrópodes-praga são igualmente importantes. Cerca de 200 espécies já foram relatadas alimentando-se de tomateiro. Dentre essas pragas se destaca a canela-preta conhecida também como podridão-mole, sob condições de alta umidade, temperatura elevada e solos ácidos, a canela-preta constitui um problema sério para as crucíferas, principalmente na fase final do ciclo da cultura.
Na cultura de tomate a doença ocorre nos cultivos desde a fase de mudas até a época da colheita. No entanto, a importância do combate a essa e outras pragas e fundamental para a produtividade e a qualidade do produto, a aplicação certa de fungicida e outros recursos que possam ajudar no combate fazem toda a diferença para o resultado final da colheita. 
2. ORIGEM DA DOENÇA
 Doença característica do caule do tomateiro. É uma das principais doenças do tomate estaqueado, especialmente quando cultivado sob clima quente e úmido. Tem sua distribuição generalizada, pois o patógeno é nativo das maiorias dos solos brasileiros.
A água contaminada é o mais eficiente veículo de disseminação da doença, embora ela possa também ser transmitida por insetos, por gotículas de água em aerossol, por equipamentos, por animais e por operários durante a desbrota e a amarração das plantas.
A bactéria penetra na planta por ferimentos causados durante a capina ou outros tratos culturais, principalmente, a desbrota. O primeiro sintoma do talo-oco é o amarelecimento da planta. A parte interna do caule apodrece e como consequência, a planta murcha e morre. Nos frutos a bactéria penetra através dos ferimentos provocados por traça e broca, apodrecem rapidamente e ficam escuros entretanto, permanecem pendurados à planta, como se fossem uma pequena "bolsa" de água.
	
2.1 Quadro 1Canela–Preta
• Sobrevivência = restos culturais, raízes de plantas
 • Muitos hospedeiros em hortaliças
 – Mais suscetíveis: batata, tomate, pimentão, cenoura, mandioquinha-salsa, repolho, couve-flor, cebola 
• Temperatura e umidade elevadas 
• Disseminação – Água de irrigação e ferimentos 
• Excesso de matéria orgânica e adubação nitrogenada
3. SINTOMAS DA DOENÇA
Os sintomas típicos da doença são a murcha generalizada da planta e o apodrecimento fétido do caule e "cabeça". Ocorre murcha após a obstrução e destruição dos vasos vasculares do caule, que impedem a subida da água até as folhas. A bactéria penetra através das raízes e dos ferimentos no caule, provocando o apodrecimento dos tecidos internos infectados, tornando-os moles, com odor muito desagradável, e o talo fica completamente oco. Os sintomas aparecem durante os períodos chuvosos, quando a "cabeça" permanece molhada por vários dias, então apodrece, tornando-se negra e com odor muito desagradável.
A doença começa a se desenvolver com o apodrecimento do tubérculo-semente antes ou logo após a emergência. Condições de umidade favorecem o desenvolvimento de podridão. Locais de plantio com o solo muito compacto e alagado são especialmente vulneráveis a canela-preta, a bactéria penetra na planta através de raízes podres ou de folhas mortas próximas ao solo. 
Em geral, a canela-preta se manifesta primeiro como lesões encharcadas na base da haste. Mais tarde, as lesões coalescem, escurecem e se alastram para cima da haste. Os tecidos internos da haste apodrecem e ficam pretos, prejudicando o fornecimento adequado de água e nutrientes para as partes aéreas das plantas. As folhas das hastes afetadas podem murchar, ficar cloróticas e mais tarde adquirir coloração marrom e margens enroladas. As plantas podem entrar em colapso ou podem ser facilmente arrancadas da terra. Á medida que a doença progride, tanto o tubérculo interno quanto apenas seu núcleo interno podem se deteriorar.
3.1 Figura 1
Figura 2
4. CONTROLE DA DOENÇA
As cultivares que produzem "cabeças" que ultrapassam a folhagem secam muito mais rápido e parecem ser mais resistentes. Não há referências sobre variedades ou cultivares de brócolis imunes à podridão-da-cabeça, talo-oco e podridão mole. As sementes devem estar sadias e adequadamente tratadas. Os restos de cultura devem ser retirados das lavouras e queimados para reduzir o potencial de inoculo do patógeno. O terreno deve estar bem drenado, e será irrigado apenas quando necessário. Em caso de a epidemia estar estabelecida na lavoura, recomenda-se a rotação de cultivo com uma espécie não-hospedeira por um período de no mínimo dois anos. O material de propagação deverá ser tratado com compostos cúpricos antes de ser plantado.
As medidas recomendadas são:
- Evitar ferimentos durante os tratos culturais;
- Equilibrar a adubação nitrogenada e a adubação com boro;
- Fazer rotação de culturas com gramíneas nas áreas afetadas;
- Controlar os insetos;
- Plantar cultivares e/ou híbridos resistentes à podridão negra.
Utilizar sementes de plantas saudáveis ou de fontes certificadas. Verificar se há variedade tolerantes. Plantar o tubérculo-semente inteiro e não partes dele. Drenar as terras adequadamente e evitar água em excesso, monitorar os cultivos e remover plantas infectadas. Evitar ferimentos nas plantas durante trabalho de manutenção ou durante a colheita. Desinfetar ferramentas, depósitos e maquinário usados para a plantação. Remover todos os resíduos vegetais do cultivo após a colheita. 
5. REFERÊNCIAS
MOURA, Alexandre. Principais pragas do tomateiro: e táticas de manejo integrado. Disponível em:<http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Materia.asp?id=27373&secao=Artigos%20Especiais>. Acesso em: 18 set. 2018.
AGRO, Link. Podridão-mole: Canela-preta. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/problemas/podridao-mole_3079.html>. Acesso em: 19 set. 2018.
EMBRAPA. Doenças das Hortaliças. Disponível em:<https://www.embrapa.br/hortalicas/doencas>. Acesso em: 21 set. 2018.
PLANTIX, Net: Canela-preta. Disponível em:<https://plantix.net/plant-disease/pt/300008/blackleg>. Acesso em: 21 set. 2018.
LOPES, Carlos. Tomate. Disponível em:<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/tomate/arvore/CONT000fhj70tq002wyiv801z2f4w0dc531f.html>. Acesso em: 21 set. 2018.
TEIXEIRA, Silvana. Plantação de Tomate. Doenças causadas por bactérias. Disponível em:< https://www.cpt.com.br/cursos-agricultura/artigos/plantacao-de-tomate-doencas-causadas-por-bacterias>. Acesso em: 21 set. 2018.

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