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Larissa Bittencourt - 985591910 Sistema R. Masculino Os órgãos do sistema reprodutor masculino incluem os testículos, o epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório, uretra e os órgãos acessórios (glândula seminal, glândula bulbouretral, próstata e pênis). Figura 1 – Órgãos do sistema reprodutor masculino. Fonte: TORTORA, 2013. Escroto Bolsa situada atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica. Dividida por um septo em dois compartimentos. É responsável por controlar a temperatura ideal para a espermatogênese. Testículos Tratam-se de duas glândulas ovais localizadas no escroto que medem cerca de 5cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. São parcialmente cobertos pela túnica vaginal e internamente à túnica vaginal há uma cápsula fibrosa branca chamada túnica albugínea. A túnica albugínea se torna espessa na superfície dorsal dos testículos, formando o mediastino do testículo. Do mediastino partem cerca de 250 septos que dão origem aos lóbulos testiculares, cada lóbulo é ocupado por 4 túbulos seminíferos. Os lóbulos (parênquima) são constituídos de túbulos seminíferos contorcidos (espermatogênese) que, ao se aproximarem do ápice dos lóbulos, tornam-se túbulos seminíferos retos. No interior dos túbulos seminíferos, vamos encontrar as células de Sertoli (suporte, proteção e suprimento nutricional dos espermatozoides) e as células germinativas denominadas espermatogônias. Os túbulos seminíferos retos vão se anastomosar e formar a rede testicular, que atravessará o mediastino do testículo. Dessa rede formam-se 15 a 20 canais denominados ductos/dúctulos eferentes (rede do testículo) que se conectarão no epidídimo. Larissa Bittencourt - 985591910 Figura 2 – Testículos. Fonte: SOBOTTA, 2000. Epidídimo Órgão em forma de “C”, com cerca de 4cm de comprimento situado na margem posterior de cada testículo. É dividido em cabeça, corpo e cauda. É o local de maturação do espermatozoide, onde os espermatozoides irão adquirir motilidade e capacidade de fertilizar o óvulo e de armazenar os espermatozoides. Ducto deferente Inicia-se na região terminal da cauda do epidídimo, é menos contorcido e seu diâmetro aumenta. Mede cerca de 45 cm de comprimento, ascende ao longo da margem posterior do epidídimo e segue através do funículo espermático. A porção terminal dilata do ducto deferente é denominada ampola. Sua função é conduzir os espermatozoides, durante a excitação sexual, do epidídimo até o ducto ejaculatório. Larissa Bittencourt - 985591910 Figura 3 – Epidídimo e ducto deferente. Fonte: SOBOTTA, 2000. Ducto ejaculatório Cada um mede cerca de 2cm de comprimento e é formado pela união do ducto excretor da glândula seminal e do ducto deferente. Formam-se na porção superior da próstata e seguem através dela terminando na parte prostática da uretra onde ejetam os espermatozoides e as secreções da glândula seminal e da próstata. Uretra Ducto terminal compartilhado pelos sistemas genital e urinário. É subdividida em 3 partes (prostática, membranácea e peniana/esponjosa), em sua porção terminal é possível observar uma dilatação denominada fossa navicular da uretra e termina no óstio externo da uretra. Funículo espermático Estrutura de apoio que ascende e sai do escroto. Contém o ducto deferente, a artéria testicular, nevos somáticos e autônomos, veias que drenam os testículos e conduzem a testosterona para a circulação, vasos linfáticos, músculo cremaster e fáscia de revestimento. Glãndulas acessórias o Vesícula/glândula seminal Consistem em dois órgãos tubulares, tortuosos, localizados na parte póstero-inferior da bexiga que produzem uma secreção amarela que contém frutose (fonte energética para a motilidade dos espermatozoides) e ajuda a neutralizar a acidez da uretra e do trato genital feminino. Cerca de 70% do sêmen é secretado pelas glândulas seminais. o Próstata Trata-se de um órgão pélvico ímpar, de músculo liso, tecido fibroso e tecidos glandulares situado inferiormente à bexiga. É um conjunto de 30 a 50 glândulas túbulo-alveolares ramificadas. É dividida em 3 zonas: central (25%), de transição (5%) e periférica (70%). Responsável pela produção de uma secreção que confere odor característico ao sêmen e contribui para a motilidade e viabilidade dos espermatozoides. Larissa Bittencourt - 985591910 o Glândula bulbouretral Medem de 3 a 5 mm, situadas na porção membranosa da uretra. Responsáveis por produzir uma secreção mucosa com função lubrificante (lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra) e uma substância alcalina que neutraliza os ácidos da urina presentes na uretra. Figura 4 – Órgãos acessórios. Fonte: MARTINI, 2013. o Pênis É constituído pelos corpos cavernosos e esponjoso, envolvidos por fáscias, túnicas fibrosas e pele. Os corpos cavernosos do pênis estão localizados dorsalmente (são dois) e o corpo esponjoso ventralmente. O corpo esponjoso, na sua extremidade distal ele se dilata, formando a glande do pênis. Na uretra peniana vamos encontrar glândulas secretora de muco (De Littré). Os corpos cavernosos fixam-se por suas extremidades posteriores (ramos do pênis) ao isquio e púbis. O pênis apresenta uma raiz e um corpo. A raiz é a parte fixa que compreende os ramos do pênis (cavernoso) e o bulbo (esponjoso) e o corpo é a parte livre. A parte livre é revestida por pele, a glande esta recoberta por uma camada dupla de pele, denominada de prepúcio, na porção ventral vamos encontrar o frênulo do prepúcio. A base da glande é chamada de coroa e a região onde se encontra o frênulo do prepúcio será denominada colo da glande. Larissa Bittencourt - 985591910 Figura 5 – Pênis. Larissa Bittencourt - 985591910 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA MARTINI, F. H; TIMMONS, M. J.; TALLITSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. TORTORA, G. J.; NIELSEN, M. T. Princípios de anatomia humana. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
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