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Existem coisas que independem dos olhos de quem as vê. 
A filosofia estava extremamente cética, de maneira que a filosofia começa a morrer em função disso. 
Descartes tenta retomar a possibilidade de falar sobre a verdade, de maneira que ele diz que deve haver uma verdade que existe independentemente dos sujeitos.
Descartes enxerga na matemática a clareza que a filosofia não tem, fazendo a divisão dos conhecimentos em
Metafísica: as verdades que estão no mundo.
Física: onde estudamos as verdades do mundo enquanto mundo. 
O que é problemático aqui é o fato de Descartes depender de certa forma dos sentidos aqui, fazendo com que o conhecimento se monte a partir de dados incertos do mundo. 
Mecânica, medicina e moral: a divisões da ciência aplicada da física. 
A verdade é apenas uma e vendo a filosofia sendo múltipla, ele enxerga no estudo da filosofia uma falha, que a matemática não possui. 
A redução das ciências a filosofia é fraca, afinal, a filosofia é múltipla e a verdade não é. 
Descartes é um grande crítico dos argumentos de autoridade e de maioria.
Descartes diz que somos todos naturalmente racionais, mas nós, humanos, fazemos mal-uso da racionalidade através de autoridades ou maioria.
Por que nos apegamos as autoridades ao invés de usar sua humanidade, sua razão natural.
A primeira coisa que devíamos fazer é uma autorreflexão profunda.
Estamos acostumados a negar a racionalidade própria, na facilidade de aceitar argumentos diversos.
O primeiro passo que devemos para buscar a verdade, é abrir mão de todos os preconceitos culturais que tenho para poder começar a pensar por si mesmo.
Através da reflexão em termos puros, podemos começar a pensar sobre pura verdade. 
Dessa forma, sabemos negamos uma “razão de bom senso”, reeducando nossa razão. Não basta sermos bons, temos que aplicar bem isso. 
Desta forma só podemos concluir que algo é evidente a partir de algo que foi intuído com distinção, clareza e precisão.
O que é a intuição?
A intuição é um conceito puro da mente, acerca do qual não temos nenhuma dúvida.
Descartes busca colocar todas as certezas que temos do mundo sob o crivo do método. Pois para que algo possa ser verdadeiro, as coisas devem resistir a qualquer prova que tente destituir a verdade. 
Descartes busca assim algo que seja um conceito puro da mente, assim como a geometria faz.
A realidade se apresenta para nós de maneira obscura. Como conseguimos separar as coisas do mundo?
Diferentemente da geometria, a realidade não possui essas certezas distintas, claras e precisas. 
Se é preciso considerar verdadeiro apenas aquilo que for evidente, tudo que puder ser duvidável, não pode ser colocado como verdade. De maneira que devo suspender os juízos, até que eu descubra que aquilo é evidente de alguma forma. 
Os sentidos não são estáveis.
As coisas são sempre duvidáveis, a matemática, apesar de ser a coisa mais próxima da certeza que temos do mundo, ainda assim pode cair no crivo da dúvida. 
Essa capacidade que temos de duvidar das coisas, de entender o mundo de alguma forma que não depende do empírico, vem da alma. 
Alma então é a matéria pensante, e acaba por não cair no ceticismo do mundo. 
Mesmo que ele duvide de tudo, existe algo que é indubitável, a própria dúvida
Mesmo que eu exista para ser enganado pelos gênios malignos, eu ainda existo para ser enganado.
Mesmo que eu saiba que penso logo existe, ainda tenho a problemática da dúvida. 
O que seria o Ego cartesiano então? O que seria o outro?
A única certeza de descartes é que eu penso, logo eu existo, logo, ninguém garante a existência de outros. 
Como posso garantir minha existência ao longo do tempo, fazendo o cogito se tornar atemporal
Descartes para manter a existência enquanto pensamento, deve haver algo que seja ideal fora de si mesmo.
Descartes tenta explicar algo que possa existir dentro de si e que a partir de afirmações racionais alcancemos o externo a ele. 
A ideia de Deus é algo que deve existir dentro e fora de si. Através do argumento da perfeição.
A dieia de perfeição está em nós, mas é exatamente pela noção de dúvida, que a imperfeição vem à tona em nós.
Desta maneira, Descartes acredita que a ideia de Deus tem que er sido coloca em mim, pois ao poder duvidar de tudo, minha alma é tomada pelo imperfeito. 
É um absurdo lógico que a imperfeição possa pensar na perfeição.
As certezas do cogito surgem, a partir da comparação com a perfeição então posso falar do imperfeito. É só a partir da ideia de deus que posso conhecer o mundo. 
Se Deus é todas as virtudes e uma virtude inegável é a verdade, logo Deus não me engana como gênio maligno.
Se Deus é a verdade, logo eu não deveria duvidar entre o sonho e a vigília, pois seria algo que não posso viver.
Algo mantem nossa existência ao longo da existência.
O que nos mantem pensantes, de maneira que a duvida se mantem ao longo do tempo, é Deus. 
Deus é a garantia de que a observação do mundo não é uma forma enganosa do mundo, pois deus habita nosso pensar, não podendo assim ser falso. 
A vivencia do outro é possível em Descartes, porem é exatamente a problemática da imperfeição que faz com que tenhamos um esforço na construção do nosso entendimento.
Deus se trona uma base para que seja possível fazer ciência, de maneira que nossas observações do mundo possam ter alguma validade, mas é apenas pela compreensão de sujeito racional que temos que sempre duvidar de tais certezas. 
Deus é a ponte que permite sujeito e mundo para que a ciência possa existir.
Para que possamos alcançar a ciência perfeita do mundo, devemos alcançar a ideia de perfeição divina, caso contrário, devemos nos manter em dúvida de tudo.
Corpo é inferior a alma.
Como é possível errar então?
A matemática está sempre imune a representação.
Deus estabeleceu um universo mecânico que só pode compreendido como uma relação de forças e leis racionais, inteligíveis, que não precisam de um misticismo, basta conhecer a matemática.
Negando a natureza das coisas como a explicação do mundo. Descartes enxerga na logica a compreensão das leis da natureza.
O conhecimento não pode surgir da consciência, mas da compreensão de uma logica racional do mundo. 
Através da razão e do método que eu posso lidar com os dados coletados e então compreender essa lógica.
Como podemos compreender o mundo da mesma forma, mesmo mudando os dados do sentido?
A verdade está dada dentro de nós. Quando compreendemos algo do mundo, compreendemos uma pesquisa na alma. 
Se deus participa de mim por que sou imperfeito?
 A partir disso devemos nos questionar, como podemos errar se Deus está aqui?
A primeira resposta é que a perfeição é apenas uma, fazendo com que a perfeição tivesse caraterísticas diferente da outra, fazendo que algo seja faltante nela.
É pela falta que podemos existir, poder buscar.
O mal em si ano existe, o que existe é a ausência de bem, para podermos existir.
Erramos na medida que não somos Deus
Nossa vontade é divina.
A vontade é o livre arbítrio que me faz julgar e escolher.
Já o nosso entendimento é limitado.
Erramos quando não mantemos nossa vontade dentro do que o nosso entendimento já investigou.
Devemos fazer uma suspensão dos juízos ate o momento do indubitável.
Os preconceitos são as conclusões precipitadas que não tiveram bom uso da razão.
Eu erro por que o poder que deus me deu não é infinito em mim.

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