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Obras Viárias

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Fase preliminar da obra
Procedimentos
– Revisão Projeto básico/ executivo
1.1 – Elementos Mínimos projeto básico
O primeiro requisito para a elaboração de uma obra é o projeto. Na construção de uma estrada, o DNIT (Departamento nacional de infraestrutura de transporte) é o responsável por projetar, executar e fiscalizar a execução da obra.
Direito privado: as empresas fazem tudo o que a lei não proíbe.
Direito Público: só faz o que a lei autorizar, que é o caso do DNIT.
Projeto básico: é o conjunto de desenhos (projetos gráficos), memoriais descritivos, especificações técnicas, planilha orçamentaria completa (orçamento sintético, composição de custos, cotações), cronograma físico financeiro, plano de ação, plano de operação e demais elementos técnicos necessários e suficientes à precisa caracterização da obra a ser executada, atendendo as normas técnicas e à legislação vigente.
Os principias elementos do projeto básico de uma rodovia são:
- Projeto geométrico da estrada;
- Projeto de sinalização de rodovias; 
- Projeto de obras de arte especiais: são pontes, viadutos e túneis. Obras de arte corrente: é aquilo que é corriqueiro na construção rodoviária, são serviços de drenagem profundas. Drenagem profunda são bueiros de greide ou bueiros de transposição de talvegue.
- Projeto de drenagem;
- Projeto de Terraplanagem;
- Projeto de pavimentação;
É de suma importância analisar cada um dos projetos, porque muitas vezes há falhas na concepção dos projetos.
1.2 – Análise básica do estudo de tráfegos
É preciso analisar para saber se é possível conceder uma solução melhor e mais econômica para a administração.
O estudo de tráfego é feito com uma projeção muito longa, de 30 anos por exemplo. 
O parâmetro básico é chamado de número N.
Número N: é o número de repetições do eixo padrão, acumulado durante todo o período de vida útil da rodovia. É basicamente o número de carros que passam durante toda a vida útil da rodovia. É usado para dimensionar pavimentos.
1.3 – Localização das instalações de usinas e pátios pré-moldados
É preciso construir essas usinas perto das estradas.
1.4 – Soluções de Terraplanagem
É preciso encontrar uma jazida perto da obra, para ser mais econômico.
Ter uma usina de solo é uma opção quando não há jazidas próximas a obra. As usinas de solo fazem a estabilização granulométrica do solo. Existem 4 frações de solo: pedregulho, areia, argila e silte. A estabilização granulométrica consiste em pegar um solo ruim e misturar com um solo de boa qualidade, obtendo assim, um solo bom para ser usado. Pode ser misturada também com algum produto químico.
Se for encontrado material orgânica no local da obra, é preciso retirar e despejar em um local chamado bota fora.
Bota fora: é o local destinado, aprovado pelo órgão ambiental competente, ao lançamento de material imprestável da obra.
Mesmo se for contratada uma empresa terceirizada para resolver toda a burocracia dos órgãos ambientais, o engenheiro ou a empresa ainda são responsáveis caso ocorra algum problema, pois existe uma coisa chamada responsabilidade solidária.
Tipos de Licença Ambiental
Licença Prévia: é a manifestação do interesse de construir ou reformar em um local para o órgão ambiental. Geralmente, para conseguir essa licença é preciso ser elaborado um estudo de impacto ambiental. A partir desse estudo, é elaborado um plano de ação, que consiste em mostrar quais serão os danos que a obra irá causar no local, porém, mostrando como esses danos serão compensados.
Licença de instalação: permite a instalação no local (mobilização de maquinário e instalação do canteiro de obras) e o início das atividades.
Licença de operação: é a autorização para que a obra comece a desempenhar a finalidade para qual foi construída.
DMT (Distância Média de Transporte): é a distância entre uma rodovia, por exemplo, e o centro de massa da jazida que fornecerá materiais para a execução da rodovia. É preciso saber esta distância pois ela é o fator determinante para o fracasso ou o sucesso do empreendimento. Porque quanto menor for o DMT, menor é o gasto com a obra. 
MT (Momento de transporte) = Volume ou peso transportado x DMT
Quanto menor o MT, menor será o custo para transportar os materiais.
Cubação: é fazer a compensação dos volumes de corte e aterro.
Compactação: redução dos vazios pela expulsão do ar por aplicação de energia mecânica (vibração, golpes etc.), com ajuda da água.
Adensamento: redução dos vazios pela expulsão de água.
Grau de compactação: massa especifica aparente seca, é retirada uma amostra e é feita o ensaio de proctor normal no laboratório. É retirada outra amostra do solo que esta sendo compactado em campo, no local da obra. Essa amostra tem que dar 100% do proctor normal da outra amostra.
Distribuição de solo ao longo da rodovia
Visando a redução de custos de escavação, deve-se, sempre que possível, aproveitar o material dos cortes para a construção de aterros. Esta atividade é chamada de compensação de volumes.
Compensação lateral: Ocorre quando há corte e aterro no mesmo segmento entre seções ou trechos de seção mista e o volume escavado puder ser compensado no próprio local. Não entra no quantitativo de aterro. Ela não pode ser feita quando há cursos da água muito próximos ao aterro, pois pode causar o assoreamento do igarapé.
Principal problema dos aterros é a água, a drenagem.
Ensaio de compactação
Proctor Normal: Consiste em compactar uma porção de solo em um cilindro de volume conhecido, fazendo – se variar a umidade de forma a obter o ponto de compactação máximo no qual obtém-se a umidade ótima de compactação.
Consiste em se compactar uma amostra dentro de um recipiente cilíndrico, com aproximadamente 1.000 cm³, em 3 camadas sucessivas, sob a ação de 25 golpes de um soquete pesando 2,5 kg, caindo de 30,5 cm de altura. O ensaio é repetido para diferentes teores de umidade, determinando-se, para cada um deles, o peso específico aparente. Com os valores obtidos, traça-se a curva Vs x teor de umidade, obtendo-se o ponto correspondente a umidade ótima (hot) e a densidade máxima aparente seca (Vs,max). Para o traçado da curva é conveniente a determinação de, pelo menos, cinco pontos, de forma a que dois deles se encontrem no ramo ascendente (zona seca), um próximo à umidade ótima e os outros dois no ramo descendente da curva (zona úmida).
Tipos de solo para terraplanagem
1º Categoria: são solos de até 15cm de diâmetro. Esses solos podem ser escavados com auxílio de equipamentos usuais de terraplanagem. Ex: Argila, Silte, pedregulho etc.
2º Categoria: são solos cujo diâmetro são até 1m3 de volume, escavados com equipamentos usuais de terraplanagem somente após o uso do escarificador. Requer o uso descontinuo de explosivos. São rochas fragmentadas.
3º Categoria: são solos que para serem manipulados é necessário a utilização contínua de explosivos.
Todo tipo de solo apresenta fator de empolamento.
Quanto maior a granulometria, maior os vazios e por consequência é maior o empolamento.
1.5 – Soluções de Pavimentação
Pavimento: conjunto de camadas superpostas, geralmente granulares, ou seja, feitas de solo, cujo objetivo é absorver os esforços oriundos do tráfego de veículos e transmiti-los para o terreno de fundação denominado subleito. 
Subleito: terreno de fundação do pavimento, onde já foi feito os serviços de terraplanagem.
Talude: é a inclinação da saia, e da rampa de corte.
A inclinação deve ser menor no aterro, porque quando está ocorrendo a compactação não é garantida a ação da compactação, ou seja, não é garantido que todas as camadas serão homogêneas. A inclinação não pode ser maior, pois se acontecer algum problema de estabilidade no talude ele vai desmoronar de forma brusca, sem aviso.
A inclinação é maior no corte porque o terreno está consolidado naturalmente.
Retaludar: refazer a inclinação do talude.
Seção Plena em Corte: corresponde à situação em que a rodovia resulta abaixo da superfície do terreno natural.
Seção Plena em Aterro: corresponde à situaçãocontrária, isto é, com a rodovia resultando acima do terreno natural.
Seção Mista: ocorre quando, na mesma seção, a rodovia resulta de um lado, abaixo do terreno natural, e do outro, acima do terreno natural.
Desmatamento
É preciso ser feito o relatório de fauna e flora. O relatório de fauna é feito pelo biólogo, e o de flora pelo engenheiro florestal.
Com esses dados, o órgão ambiental competente emite as licenças: Prévia, Instalação e Operação.
Quando é feito o desmatamento, arvores com o diâmetro menor ou igual a 15 cm são retiradas com o trator de esteira, e esse serviço é cobrado por m2. Já as arvores com o diâmetro maior que 15cm são retiradas com a moto serra, e esse serviço é cobrado por unidade de arvore desmatada.
Camada orgânica 30cm.
Leiras: onde ficam as toras de madeira do desmatamento.
Caminhos de serviço: são pequenos caminhos para facilitar a obra da rodovia. É por onde são transportados materiais, equipamentos etc.
Bica Corrida: brita que não passa pelas peneiras.
Brita Graduada: são frações de brita de diferentes granulometrias, por exemplo brita 3 misturado com brita 4.
Macadame: Composta por britas uniformes, de uma única granulometria.
Tipos:
Macadame à seco: é somente jogado um pó de pedra sobre a base de brita uniforme.
Macadame Hidráulico: é jogado pó de pedra e água sobre a base de brita uniforme.
Macadame Betuminoso: é jogado betume sobre a base de brita uniforme com pó de pedra.

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