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contenção química de pequenos e grandes animais

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PEDRO HENRIQUE FERREIRA
THALITA FELIX MOREIRA
 
SEMIOLOGIA VETERINÁRIA
CONTENÇAO QUÍMICA DE CÃES, GATOS, EQUINOS E RUMINANTES 
Anápolis
2019
PEDRO HENRIQUE FERREIRA
THALITA FELIX MOREIRA
SEMIOLOGIA VETERINÁRIA
CONTENÇAO QUÍMICA DE CÃES, GATOS, EQUINOS E RUMINANTES 
Trabalho apresentado ao curso de medicina veterinária da instituição faculdade Anhanguera de Anápolis.
Professor: Hiram Rezende
Anápolis
2019
SUMARIO
INTRODUÇAO ...................................................................................................5
CONTENÇÃO QUIMICA DE CÃES E GATOS...................................................6
VIAS DE APLICAÇAO MAIS UTILIZADAS NA CONTENÇAO QUIMICA..........6 
VIA ORAL.....................................................................................................6
VIA TOPICA.................................................................................................7
 VIAS PARENTERAIS .................................................................................7
VIA SUBCUTANEA .....................................................................................7
VIA INTRAMUSCULAR ...............................................................................7
VIA INTRAVENOSA ....................................................................................8
PRINCIPAIS FÁRMACOS..................................................................................8
TRANQUILIZANTES E SEDATIVOS ..........................................................8
FENOTIAZINICOS ......................................................................................8
BENZODIAZEPÍNICOS................................................................................8
OPIOIDES ...................................................................................................9
AGONISTAS ALPHA 2 .................................................................................9
ANESTESIA DISSOCIATIVA.......................................................................9
 4.7 ANESTESIA GERAL....................................................................................9
5. CONTENÇÃO QUIMÍCA DE EQUINOS E RUMINATES...................................11
6. CARACTERISTICAS COMPORTAMENTAIS RELACIONDAS:
6.1 ESPÉCIE...................................................................................................11
6.2 RAÇA.........................................................................................................11
6.3 SEXO.........................................................................................................12
6.4 IDADE........................................................................................................12
6.5 MANEJO....................................................................................................12
6.6 ESTADO CLINICO....................................................................................12
6.7 LOCAL DO EXAME...................................................................................12
7. CALCULO DO EXAME......................................................................................12
8. JEJUM HIDRÍCO E ALIMENTAR......................................................................13
9. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO..............................................................................13
10. PRINCIPAIS FÁRMACOS...............................................................................13
 10.1 TRANQUILIZANTES ...............................................................................13
10.2 BENZODIAZEPÍNICOS...........................................................................14
10.3 OPIODES................................................................................................14
 
11. CONCLUSÃO.......................................................................................................15
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS...........................................................................16
			
Introdução 
Por várias vezes é necessária a contenção de animais usando fármacos, para a realização de exames clínicos tal exames feitos pelo médico veterinário, tornando o exame mais confiável e seguro.
Sedados animais agressivos agitados ou estressados, podem ser melhor examinado. Contendo quimicamente um animal devemos compreender que além de diminuir o estresse tanto o médico quanto o animal terão mais conforto e segurança. 
Animais que demonstram medo excessivo, agressividade, deve ser manipulado após a contenção farmacológica (química), a contenção química é frequentemente utilizada na contenção de felinos, cães de raça violenta ou de comportamento nervoso. Fatores inerentes e fatores externos que tiram a tranquilidade do animal não devem ser esquecidos.
A contenção também e necessária para exames físicos, manipulação do animal, verificar lesões e sua profundidade, feridas otológicas traumatismo osteomuscular, facilita, para a realização de exames por imagem como radiofrequência, ressonância.
É de suma importância que o médico saiba o efeito colateral que o fármaco pode causar no paciente, alteração de temperatura corpórea, frequência cardíaca e respiratória são algumas das consequências de usar esses fármacos.
Contenção química de cães e gatos 
Alguns fatores devem ser considerados para o uso da contenção química, tais como anatomia de aplicação pelas suas vias SB – IV – IM. 
Devem ser analisadas tanto a espécie quanto a raça, para saber qual a melhor contenção física, e qual tipo de fármaco a ser utilizado. Características fisiológicas, distribuição de receptores farmacológicos e as alterações comportamentais resultam em alterações distintas nos animais. O efeito final do fármaco também varia bastante nos animais. Dependendo do estado físico do animal, algumas drogas não podem ser administradas sendo assim, limitante a pacientes desnutridos ou obesos, hipovolêmico, desidratados, enfermidades concomitantes também tem sua restrição, cabe ao médico veterinário saber qual o melhor fármaco a ser administrado em seu paciente. 
Em caso de dores físicas a droga deve manter a analgesia adequada. 
Animais devem ser mantidos em jejum, pois é seguro, pois o relaxamento da cárdia produzido pelo fármaco facilita o regurgitamento do conteúdo gástrico podendo até mesmo levar o paciente a óbito pois, pode ocasionar obstrução das vias respiratórias até mesmo pneumonia, caso o estomago esteja cheio pode ocorrer o cumprimento do diafragma e comprometer a capacidade respiratória do animal também levando a óbito.
VIAS DE APLICAÇÃO MAIS UTLIZADA NA CONTEÇÃO QUÍMICA 
As características fisiológicas, ambientais irá influenciar na escolha do fármaco a ser escolhido. 
 3.1 Via oral
É necessário que o medicamento seja palatável, fármacos em apresentação liquida, comprimido ou drágeas, estão disponíveis no mercado. Em forma liquida pode ser utilizada diretamente na boca por meio de seringas, puros ou diluído água.
Já comprimidos podem ser colocados na boca do animal se for palatável, caso contrário, coloque em petiscos, o ruim dessa via é seu longo tempo de latência 1 e 2 horas o que varia entre os pacientes. 
Excelente forma de contenção para animais agressivos pois pode ser administrada pelo proprietário em casa mesmo. Desse modo o animal chega ao local da consulta já contido e tranquilo para os possíveis tratamentos. 
Quando chegar a clínica o proprietário deve informar ao médico as condições do animal, para que o veterinário trabalhe em cima desse parâmetro. 
 
3.2 Via tópica 
É um anestésico local, colocado diretamente na mucosa ou sobre a pele do animal, com a finalidade de absorção direta. Tais produtos se apresentam em forma de géis, spray e colírios. 
Aplicados diretamente na mucosa seu efeito é superior aos outros aplicadosna pele, pois sua absorção é menor. Em maioria dos casos é necessária a aplicação de tranquilizantes ou sedativos, para que o animal permita ser manipulado e examinado, pois o analgésico tópico produz apenas analgesia, mantendo o estado psicológico do animal normal.
Colírios muita das vezes são utilizados com a finalidade anestésica, produzindo a analgesia superficial da córnea facilitando em exames oftalmológicos ou até mesmo retirada de algum corpo estranho. Sprays e pomadas são mais utilizados em exames ginecológicos ou orais por ajudar na intubação traqueal.
3.3 Via parenteral 	
Nessa via é de suma importância uma antissepsia do material, pois o risco de contaminação é muito alto, o anticéptico mais utilizado é o álcool iodado. 
Deve ser utilizado material descartável para a aplicação do fármaco. Caso se opte por essa aplicação, considerar o tipo de veículo utilizado no produto, o pH e a osmolaridade da solução, o tempo de latência esperado e a viabilidade da aplicação. 
Deve ser escolhida a maneira de aplicação sendo elas subcutânea, intravenosa ou intramuscular. 
3.4 Via subcutânea 
Deve ser escolhido em casos em que se deseja retardar a absorção do fármaco, seu período de latência é em média de 30 a 45min; muito útil na contenção de animais muito agressivos e de difícil contenção. 
O local onde o medicamento deve ser aplicado deve permitir o deslocamento da pele, para a introdução da agulha no espaço subcutâneo, região dorsal ou lateral do tórax ou do abdômen. Em grandes volumes deve ser aplicada em diferentes partes do corpo. 
Via intramuscular 	
Também utilizadas em animais agressivos. O animal deve ser contido pelo proprietário amordaçado ou firmemente preso para a aplicação do fármaco. A aplicação do fármaco deve ser administrada no membro pélvico. 
Em cães e gatos deve ser aplicada na massa muscular das coxas (músculo semitendíneo e semimembranáceo). Medicamentos muito grosso (viscoso) podem causar dor e desconforto ao animal na hora da aplicação. 
Erros podem causar abscesso ou lesões no nervo ciático, tais erros podem acontecer devido a falta de antissepsia. Nessa via de aplicação o período de latência varia entre 15 a 30min e a duração de efeito em regra é menor que a aplicação subcutânea e maior que na intravenosa.
3.6 Via intravenosa 
Não há necessidade de absorção e o efeito inicia quase que imediatamente. Sua aplicação deve ser feita de maneira criteriosa a fim de evitar alterações bruscas seu período de latência e de no Máximo 15 min, sua maior vantagem é o seu efeito rápido, é necessário a imobilização do paciente, para a localização e punção do vaso, as veias mais utilizadas nessa via são radial, cefálica ou safena em alguns casos a veia jugular pode ser uma boa opção.
PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS EM CONTENÇAO QUÍMICA DE CAES E GATOS 
 Dentre os fármacos anestesiológico, podemos usar tranquilizantes e sedativos, fármacos agonistas alpha2 e os analgésicos opioides, são os que mais se utilizam seja maneira isolada ou em associação.
4.1 Tranquilizantes e sedativos 
Na semiologia veterinária, utilizam-se alguns fármacos de ampla utilização. Devido a sua habilidade de diminuição do estresse causado na manipulação do animal. 
Tranquilizar o animal é o mesmo que diminuir a sua ansiedade, causando no animal um estado de relaxamento, mas mantendo-o a estímulos ambientais, a sedação pode causar sonolência, até mesmo hipnose o que varia é a dose utilizada. Em um primeiro lugar é incluído os fenotiazinicos e as butiroferonas, já entre os sedativos os benzodiazepínicos se destacam, raramente são utilizadas em pequenos as butiroferonas ao contrário de suínos onde já são mais utilizadas.
4.2 Fenotiazinicos 
Gera boa tranquilização e relaxamento muscular em cães e gatos, resultando em uma diminuição da ansiedade, o animal fica mais fácil em manipular, o profissional correrá menor risco. Indicado para animais muito ansioso ou agressivo, torna fácil a aplicação de anestesia dissociativa ou geral se caso for necessário. Fenotiazinicos produzem analgesia desprezível deve ser evitada em pacientes com histórico de convulsão. 
Pode ser administrada em forma oral, subcutânea, intramuscular ou intravenosa e parenteral. 
4.3 Benzodiazepínicos 
Tem efeito sedativo, miorrelaxante e anticonvulsionante, seu efeito em humanos é superior a animais. Em animais não se deve utilizar como sedativo único. Indicado para avaliação de lesões, posicionamento radiográfico, exames e consultas pacientes com histórico de convulsão, evita a hipertonicidade. Pode ser administrado por via intravenosa, intramuscular, subcutânea, em felinos pode ser administrada por via oral em casos especiais em que se a necessidade de rapidez é indicada a aplicação do fármaco por via intravenosa ou retal. 
4.4 Opioides 
São potentes e agem em receptores opioides. São classificados em: 
Agonista 
Agonista antagonista (DE AÇÃO MISTA)
Antagonista 
Temos a morfina como padrão de grau de analgesia.
4.5 Agonistas 
Provocam miorrelaxamento, inibição de espasticidade muscular, sedação e analgesia. Tal fármaco também é antagonista, aumentando então sua segurança durante o uso. O medicamento mais utilizado nesse grupo é a xilazina, o uso de xilazina em pequenos animais é variável sua dose varia em 0,25 a 1mg/kg utilizado tanto em via intravenosa ou intramuscular, seu afeito se dá após 10 a 15min por via intramuscular e 5min através da via intravenosa.
Hoje na medicina veterinária utilizam-se também detomidina, medetominida e dexmedetomidina.
A xilazina é contraindicada para pacientes com doenças cardiopatas e doenças respiratórias graves.
4.6 Anestesia dissociativa 
Anestesia cataleptoide cujo paciente se mantém em estado consciente e olhos abertos, mas completamente alheio ao ambiente que o cerca.
Indicada para total imobilidade do animal, em dose elevada é letal, mas se usar na quantidade ideal é um fármaco seguro. Deve ser evitada em exames oftalmológicos, pacientes epiléticos e hipertensos 
4.7 Anestesia geral 	
Utilizada em alguns procedimentos semiológicos, cuja a intenção é fazer exames mais detalhados onde o animal não poderá responder a estímulos ambientais. A anestesia em pequenos animais pode ser alcançada com a utilização de barbitúricos ou propofol, administrados unicamente por via intravenosa.
Quando utilizada a anestesia geral intravenosa, se indica uma medicação pré-anestésica com fenotiazínicos.
Animais devem estar em jejum evitando a regurgitação. A intubação traqueal aumenta a segurança da anestesia.
 5. CONTENÇÃO QUÍMICA DE EQUINOS E RUMINANTES
Em muitos casos a contenção química se torna necessária para animais de porte grande, especialmente equinos para maior facilidade e comodidade em dar resultados de exames. Exames como ultrassonografia, coleta de material biológico e exames radiográficos.
Alguns exames só serão feitos após a contenção química tais como endoscopia, exames oftalmológicos dentre outros.
A contenção química/farmacológica facilita para o médico veterinário pois os animais estão mais calmos e receptivos estando indiferente ao ambiente que o cerca, ficando menos estressado menos ansioso, agressivo. A utilização da contenção química algumas vezes e utilizada com auxílio de algum analgésico, evitando que o paciente sinta alguma dor ou deixe tocar em determinada parte de seu corpo onde a dor. 
6.CARACTERISTICAS COMPORTAMENTAIS 
Em pacientes menos agressivos com comportamento mais dócil o uso dos fármacos apresentam melhor resposta, já em animais com comportamento mais agressivo agitado nota-se que as drogas menos potentes não agem tão bem, sendo assim necessária a utilização de drogas mais potentes. O que vai definir qual droga será utilizada é o estado físico do paciente e qual a finalidade do procedimento que será feito. 
6.1 Espécie 
Na clínica de grandes por serem animais adultos alguns procedimentos são dificultados, equinos apresentam padrão de comportamento bastante variáveldevido principalmente a raça. 
Geralmente quando se administra dose de tranquilizante ou sedativo em equinos, eles mantêm a posição quadrupedal, apresentando sinais de instabilidade.
Em bovinos temos os mesmos problemas, porém os bovinos tomam a posição decúbito lateral ou esternal, devido a isso pode dificultar algum procedimento que possa ser feito. 
Ovinos e caprinos também se deitam na mesma posição que bovinos após a administração de sedativos e tranquilizantes.
6.2 Raça
Um dos fatores a serem analisados em qual medição utilizar é a raça do animal, pois sabemos que dependo da raça seu comportamento também varia bastante, algumas raças mais calmas e outras mais agressivas.
6.3 Sexo
Na maioria das espécies os machos apresentam um temperamento mais agitado em relação a fêmeas.
6.4 Idade
Quanto mais jovem o animal mais fácil sua contenção física por ser menor. Caso necessário a contenção química, tomar cuidado com a dosagem aplicada no animal, pois animais jovens ainda estão em fase de desenvolvimento.
6.5 Manejo
O manejo vai variar de acordo com a criação do animal, pois tem animais que convivem desde pequenos com serem humanos e tem animais que quase não tem esse contato, quando colocado reagem de maneira agressiva 
Equinos domados ou adestrados de forma violenta, geralmente apresentam alteração comportamental quando submetidos a algum tratamento.
6.7 Estado clínico 
Paciente debilitado normalmente apresentam apático e pouco responsável a estímulos esternos, com isso deve-se ter bastante cuidado em relação a qual droga irá utilizar.
6.8 Local do exame 
Deve ser um local mais tranquilo possível para o exame clinico, um local calmo sem agitação ou ruídos para que o animal não se assuste. 
Locais com muita interferência ambiental pode atrapalhar na hora de um possível diagnostico ou tratamento. 
 7. CALCULO DO EXAME 
Deve ser feito antes da administração de qualquer fármaco. A dosagem aplicada nos animais é estabelecida por peso corporal de cada espécie em quilogramas, erros podem resultar em super dosagem ou sub dosagem. 
Um método confiável para a pesagem de peso do animal é o método da fita onde o peso pode variar entre 5 a 10% do peso animal. Outro método utilizado é o de cálculos: PESO=PERIMETRO TORACICO2 (CM) X COMPRIMENTO DO TRONCO(CM) /8.717 é um cálculo mais utilizado em equinos.
8. JEJUM HIDRICO E ALIMENTAR 
Jejum melhora a capacidade ventilatória do paciente, pois o estômago vazio diminui a pressão em cima do diafragma aumentando o CFR capacidade funcional residual.
Pôneis jejum de 12 horas
Equinos 12 a 16 horas e 2 horas de jejum hídrico
Caprinos e ovinos 72 horas 
Bovinos 72 horas 
Tanto bovinos, ovinos e caprinos recomenda-se jejum hídrico de 6 horas
9. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
As mais utilizadas em animais de porte grande são as vias intravenosa e intramuscular, pois seu efeito é observado em poucos minutos.
Em equinos a veia jugular é a mais utilizada, devendo tomar cuidado na aplicação, pois deve ser feita de maneira lenta, logo após essa aplicação o animal tem que ser cuidadosamente conduzido, pois ficara na posição decúbito ates mesmo de terminar a aplicação ou segundos após a mesma. 
Tanto pequenos ruminantes e bovinos o local de administração mais utilizado é face posterior da coxa de maneira semelhante a equinos todos os animais sendo medicados por via intramuscular.
Em equinos a via subcutânea é raramente utilizada 
10. PRINCIPAIS FÁRMACOS
10.1 Tranquilizantes 
Muito utilizado como pré-anestésico em equinos tem a acepromazina que pertence ao grupo fenotiazinas que tem efeito tranquilizante de leve a moderado, onde o paciente apresentara sonolência e falta de interesse no ambiente, porem o animal continua sentindo dor dependendo do procedimento a ser realizado.
Em bovinos e pequenos ruminantes também é utilizada a acepromazina, mas em menor dosagem.
A xilazina está no mercado brasileiro desde de 1968, para a sedação de ruminantes, cães e gatos, pois causa sedação profunda devido a isso é bastante utilizada por médicos veterinários, em equinos também é utilizada porem o animal ainda permanece em posição quadrupedal. Já os ruminantes por serem mais sensíveis a xilazina ficam em posição de decúbito nos primeiros 10 a 15min permanecem nesta posição por aproximadamente 60min
10.2 Benzodiazepínicos 
Essa família inclui diazepan e o midazolan, porem são utilizados em potros e bezerros, pois em animais adultos não foi comprovada seu efeito ansiolítico. 
Já em animais jovens nota-se seu efeito em logo após a administração intravenosa 
10.3 Opioides 
Butorfanol é o mais utilizado na contenção química de equinos pela propriedade analgésica, alivia na dor visceral na síndrome da cólica em equinos o que facilita o exame clinico ou na analgesia pós-operatória. 
 11. Conclusão 
Quando for necessário o uso da contenção química, se for possível é bom realizar um exame pré-anestésico no paciente, com o intuito de escolher o melhor protocolo e dimensionar os riscos para o mesmo. 
A escolha farmacológica deve-se levar em consideração além estado físico do animal e o tipo de exame o temperamento, a idade, o sexo, e a raça.
 Quando o jejum não for realizado, pelo fato de não saber se seria necessário o uso da contenção química, deve se optar por fármacos que a repleção gástrica não altere a avaliação 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FEITOSA, Francisco. L. F. Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico. São Paulo: Roca. 2014.

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