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Introdução: DIREITO DAS PESSOAS: Um dos temas mais relevantes para a teoria geral do direito cível, éa questão da personalidade jurídica, pois a sua regular caracterização é uma premissa de todo e qualquer debate do campo do direito privado. Entretanto por mais que sua disciplina legal mais ampla se refere as “Pessoas naturais” , entende-se também que o instituto é mais abrangente por se tratar também de “pessoas jurídicas”. Conceito: Os indivíduos são classificados de acordo com essa ordem. A personalidade jurídica é a capacidade de uma pessoa obter direitos e obrigações. Isso é umas das características necessárias para o individuo ser considerado um sujeito de direito. Para a teoria geral do direito civil a personalidade jurídica é a aptidão genérica para titularizar direitos e contrair obrigações, ou em outras palavras, é o atributo necessário para ser sujeito de direito. Adquirida então a personalidade o indivíduo passa , a atuar na qualidade de sujeito de direito (pessoa natural ou jurídica). No que se refere a pessoa natural ou física, essa disposição se refere de que a personalidade é atributo de toda e qualquer pessoa, seja ela natural ou jurídica, uma vez que a própria norma civil não faz distinção de acepções. A pessoa natural, para o direito é, portanto o ser humano enquanto sujeito de direitos e obrigações. O seu surgimento ocorre a partir do seu nascimento com vida, de acordo com o (artigo 2º do Código Civil de 2002 e artigo 4º do Código Civil de 1916). O recém nascido já adquire personalidade jurídica a partir do momento do funcionamento do aparelho cardiorrespiratório. O NASCITURO: Esse tema com certeza é um dos temas mais apaixonantres e complexos do Direito Cívil. A lei civil trata do nascituro quando, posto não o considere pessoa, coloca a salvo os seus direitos desde a concepção (art.2º do CC de 2002 e 4º do CC de 1916). De acordo com a teoria natalista, a aquisição da personalidade jurídica opera-se a partir do nascimento com vida, porém a questão não é tão pacifica na doutrina. De acordo com ARNOLDO WALD: “ A proteção do nascituro explica-se, pois há nele uma personalidade condicional que surge, na sua plenitude, com o nascimento com vida e se extingue no caso de não chegar o feto a viver.” Considerando então que a maior parte da doutrina tem como defesa a teoria natalista, dm detrimento de tantos argumentos é bastante comum reconhecer o nascituro como mera expectativa de direitos. Mas a questão não é tão simples como parece, embora o nascituro não seja pessoa ninguém discute o que tenha direito a vida e não mera expectativa. Entretanto podemos destacar quais são os direitos se caracteriza em ser titular de direitod personalíssimos (como direito a vida, direito a proteção, pré-natal e etc.), poderá também receber doação, sem o prejuízo do recolhimento do imposto de transmissão inter vivos. Pode ser beneficiado por legado e herança, poderá ser nomeado curador para defesa dos seus interesses ( arts 877 e 878 do CPC), e o código penal tipifica o crime de aborto. CAPACIDADE DE DIREITO E DE FATO E LEGITIMIDADE: Adquirida então a capacidade jurídica, toda pessoa passa a ser capaz de direitos e obrigações. Portanto todo ser humano tem capacidade de direito, pelo ato de que a personalidade jurídica é inerente a sua condição. Com base nisso, entende-se que nem toda pessoa possui aptidão para exercer pessoalmente seus direitos, praticando atos jurídicos em razão de limitações orgânicas ou psicológicas. E se puderem atuar pessoalmente, possuem também capacidade de fato ou de exercício. Entretanto existe uma diferença entre capacidade e legitimidade. Nem toda pessoa capaz poder ser legitima para ser determinado ato jurídico. A legitimação é algo especifico. Por exemplo, em virtude de algum tipo de interesse que se preservar, ou em consideração a especial situação de determinada pessoa que quer se proteger, criam-se impedimentos circunstanciais que não se confundem com hipotéses legais genéricas de incapacidade. Um tutor não poderá adquirir bens móveis ou imóveis de um tutelado. Comment by Hugo:
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