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AULA - A ORIGEM DA FILOSOFIA

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FILOSOFIA GERAL E DO DIREITO 
 
A ORIGEM DA FILOSOFIA 
PROF. RAFAEL VILAÇA EPIFANI COSTA 
O CONCEITO DE FILOSOFIA 
 
O termo Filosofia foi atribuído a Pitágoras (570-496 a.C.), 
significando em sua base etimológica “Amigo da 
Sabedoria” (do grego Philos + Sophia). Ele explicita o 
amor, o respeito ou a busca constante pelo saber. Desse 
modo, o filosofo é aquela pessoa “que ama a sabedoria, 
[que] tem amizade pelo saber, [que] deseja saber. Assim, 
filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que 
ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e 
o respeita” (CHAUI, 2002, p. 19). 
FILOSOFIA X FILOSOFIA DO DIREITO 
 
“A filosofia, ao mesmo tempo em que é uma 
sistematização do pensamento, é um enfrentamento 
do próprio pensamento e do mundo. Tudo isso pode se 
aplicar a objetos específicos da própria filosofia, como 
o direito. E, assim sendo, a filosofia do direito nada 
mais é que a filosofia geral com um tema específico de 
análise, o direito. A filosofia do direito, sendo objeto da 
filosofia, não é, de modo algum, um método [...]” 
FILOSOFIA X FILOSOFIA DO DIREITO 
 
“[...] Assim sendo, não se pode dizer que haja a 
filosofia aristotélica, maquiavélica, a hegeliana e a dos 
juristas. Pelo contrário, o direito, sendo um tema, 
equipara-se ao rol de outros temas. Pode-se dizer 
então da filosofia política, da filosofia da religião, da 
filosofia da economia, da filosofia da estética e da 
filosofia do direito.”(MASCARO, 2010, p. 10) 
FILOSOFIA OCIDENTAL X SABEDORIA ORIENTAL? 
 
“Não é necessário ser um adepto do “politicamente 
correto” para lamentar que a grande maioria das 
histórias da filosofia, muitas se fazendo passar por 
histórias “gerais”, trate apenas do pensamento 
ocidental. Às vezes, alguns árabes são citados, mas 
como ocidentais honorários, por assim dizer, 
considerados dignos de inclusão por causa de seus 
comentários a Aristóteles e, por isso de sua influência 
sobre o pensamento medieval cristão [...]” 
FILOSOFIA OCIDENTAL X SABEDORIA ORIENTAL? 
 
“[...] A exclusão das contribuições dos indianos, chineses e 
japoneses à filosofia talvez fosse compreensível no 
começo do século XIX, quando o filósofo alemão Hegel 
pronunciou veredictos mordazes a respeito dessas 
tradições, pois eram muito poucas as traduções de suas 
obras. Seria menos compreensível um século depois, após 
a explosão de estudos eruditos sobre o Oriente, quando 
Edmund Husserl duvidava da própria existência de uma 
filosofia não-ocidental [...]” 
FILOSOFIA OCIDENTAL X SABEDORIA ORIENTAL? 
 
“[...] Hoje, depois de mais de um século de estudos e 
traduções, essa exclusão pareceria absurda. Se não parece 
absurda a muitos, deve-se principalmente à impressão – 
alimentada, como é do conhecimento geral, por alguns 
entusiastas da “sabedoria do Oriente” – de que essas 
tradições são tão indelevelmente “religiosas”, 
“irracionais” e “místicas” que não justificam um espaço no 
rígido currículo “analítico” de nossos dias.” 
(COOPER, 2002, p. 9-10) 
O MITO 
Historicamente, cada povo desenvolveu seu modo de 
explicar e compreender a realidade (origem do mundo, a 
vida, a morte, o fogo, tempestades, chuva, seca, etc.), 
tentando explicar tais coisas a partir de narrativas. Ao 
olhar para os diversos fenômenos naturais, físicos e 
sociais, os povos elaboravam teorias para explicar a 
realidade. Logo, temos diferentes narrativas mitológicas e 
explicações em diferentes culturas: Chineses, Celtas, 
Gregos, Egípcios, Persas, Sumérios, Hebreus, etc. 
O MITO 
“Narrativa passada de geração a geração, contendo 
geralmente, elementos que podem ser utilizados na 
explicação de fenômenos naturais ou na prescrição de 
condutas morais” (SELL, 2009, p.19). 
 
O mito é um explicação alegórica que surge da 
necessidade de um grupo compreender algo que para ele 
é inexplicável. A formação do mito se dá pela construção 
de uma verdade que surge a partir de uma experiência, 
sem compromisso com os fatos. 
O MITO DE PANDORA 
Em tempos muito, muito longínquos, não existiam mulheres no 
mundo, apenas homens, que viviam sem envelhecer, sem 
sofrimento, sem cansaço. Quando chegava a hora de morrerem, 
faziam-no em paz, como se simplesmente adormecessem. 
 
Mas um dia, Prometeu (cujo nome significa ‘o que pensa 
antecipadamente’, isto é, Previdente) roubou o fogo a que só os 
deuses tinham acesso e deu-o aos homens, para que também 
eles pudessem usufruir desse bem, na defesa contra os animais 
ferozes, na confecção dos alimentos, na garantia de 
aquecimento nas noites frias. 
O MITO DE PANDORA 
Ora, o rei dos deuses não podia deixar passar em branco a 
afronta de Prometeu e concebeu um castigo terrível para a 
humanidade. 
 
Mandou então que, com a ajuda de Atena, Hefesto, o deus 
ferreiro, criasse a primeira mulher, Pandora, que significa (‘todos 
os dons’), e cada um dos deuses dotou-a com uma das suas 
características: Afrodite deu-lhe beleza e poder da sedução; 
Atena fê-la arguta e concedeu-lhe a habilidade dos lavores 
femininos; mas Hermes deu-lhe a capacidade de mentir e de 
enganar os outros. 
O MITO DE PANDORA 
Zeus ofereceu-a então de presente a Epimeteu, que era irmão 
de Prometeu. O seu nome significava exatamente o contrário do 
do irmão, pois Epimeteu quer dizer ‘o que pensa depois’, isto é, 
Irrefletido. E, de facto, sem pensar duas vezes e contrariando a 
advertência do irmão, que lhe dissera que nunca aceitasse 
nenhum presente vindo de Zeus, ele deixou-se seduzir pela bela 
Pandora e casou-se com ela. 
 
Pandora trazia consigo um presente dado pelo pai dos deuses: 
uma jarra (a’ caixa de Pandora’), bem fechada, que estava 
proibida de abrir. 
O MITO DE PANDORA 
Mas, roída pela curiosidade, um dia decidiu levantar só um 
bocadinho da tampa, para ver o que lá se escondia. De imediato 
dela se escaparam todos os males que até aí os homens não 
conheciam: a doença, a guerra, a velhice, a mentira, os roubos, o 
ódio, o ciúme… Assustada com o que fizera, Pandora fechou a 
jarra tão depressa quanto pôde, colocando-lhe de novo a tampa. 
Mas era demasiado tarde: todos os males haviam invadido o 
mundo para castigar os homens. 
O MITO DE PANDORA 
Lá muito no fundo da jarra, restara apenas uma pequena e 
tímida coisa, que ocupava muito pouco espaço, a esperança. Por 
isso se diz que ‘a esperança é a última a morrer’. De facto, com 
todos os males soltos no mundo, lutando e quantas vezes 
vencendo os bens de que os homens gozavam, só a esperança, 
bem guardada no mais fundo dos nossos corações, nos dá 
ânimo para nunca desistirmos de expulsar as coisas más das 
nossas vidas.

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