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Centro Universitário Estácio do Ceará 
Rua Visconde de Mauá 1940- bloco G – Térreo 
 Fone: 3456-4156 
 
EXCELENTISSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE 
DIREITO DA ___ VARA CIVEL DA COMARCA DE 
FORTALEZA/CE 
 
 
 
RENATA SANTOS, brasileira, (estado civil), empresária, inscrita 
sob número de CPF xxx.xxx.xxx-xx, RG xxxxxxxx, residente e domiciliada em 
(endereço completo), Fortaleza/ce com cep.xxxxxx e MARINA SANTOS, 
brasileira, (estado civil), empresária, inscrita sob número de CPF xxx.xxx.xxx-xx, 
RG xxxxxxxx, residente e domiciliada em (endereço completo), Fortaleza/ce com 
cep.xxxxxx, vem, por intermédio de seu advogado, constituído com procuração 
específico, com endereço profissional a saber (endereço completo) promover, a 
teor dos arts. 5º, X, da CF/88 e 186 e 927 do Código Civil, 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS c/c 
DIREITO DE IMAGEM 
Em face de, TV VERDES VALES, pessoa jurídica de direito 
privado, inscrito no CNPJ de número xxxxxxxxxxx-xx, com sede (endereço 
completo), fortaleza/ce, cep xxxxxxx, na pessoa de seu representante legal, 
pelos fatos a seguir passo a expor: 
 
DOS FATOS 
 
RENATA SANTOS e MARINA SANTOS são filhas do Sr. 
Roberval que em 17 de agosto de 1962 praticou um crime junto com alguns 
colegas que repercutiu pela sociedade na época. Este foi condenado e cumpriu 
sua pena corretamente assim como manda a lei. 
Centro Universitário Estácio do Ceará 
Rua Visconde de Mauá 1940- bloco G – Térreo 
 Fone: 3456-4156 
Após sair da prisão, seu Roberval conheceu a dona Regina 
Maria, com quem constituiu família, suas filhas autora do devido processo e uma 
rede de supermercado chamado de “Mercadinho Santos”. 
Em fevereiro de 2018 a emissora local, tv verdes vales, 
propagou uma matéria especial com reconstituição do ocorrido no dia 17 de 
agosto de 1962, onde o sr. Roberval foi autor do crime e veio a ser condenado. 
Desde então, mesmo tendo, tanto o sr. Roberval como a senhora 
Regina falecidos, a família vem sofrendo ameaças e represálias da sociedade 
tendo ate seu patrimônio alvejado de pedras e protestos, sendo que a emissora 
não solicitou nenhum tipo de contato para autorização da imagem de seu pai ou 
de contra versão da história e taxando o nome dos familiares ainda vivos. 
 
DOS FATOS 
 
Ocorre Exma. Que a referida emissora, TV Verdes Vales, veio a 
público relembrar fato ocorrido em que já não haveria mais necessidade de ser 
mencionada, causando na sociedade uma instigação ao ódio sobre as pessoas 
ali mencionadas e ainda refletindo em seus familiares. 
Contudo a emissora não teve o mínimo de cuidado em veicular 
o fato e nem pedir referencias de contrapartida dos familiares dos autores dos 
crimes mencionados, cabendo assim o rompimento do direito de imagem de 
ambos. Nosso código civil é bem claro em relação ao fato, vejamos: 
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à 
administração da justiça ou à manutenção da ordem 
pública, a divulgação de escritos, a transmissão da 
palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização 
da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a 
seu requerimento e sem prejuízo da indenização que 
couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a 
respeitabilidade, ou se se destinarem a fins 
comerciais. 
 
Nestes moldes foram apaziguadas algumas decisões sobre o 
caso de uso indevido de informações propagada por emissora de TV, assim 
mencionado: 
Centro Universitário Estácio do Ceará 
Rua Visconde de Mauá 1940- bloco G – Térreo 
 Fone: 3456-4156 
TJ-BA - Apelação APL 03998334620138050001 
(TJ-BA) 
Jurisprudência•Data de publicação: 11/12/2018 
EMENTA 
NOTÍCIA VEICULADA NO JORNAL "HOJE EM DIA" 
DA TV ITAPUÃ. CONFLITO ENTRE A LIBERDADE 
DE IMPRENSA E O DIREITO À IMAGEM. 
AUSÊNCIA DE ABUSO DO DIREITO DE 
INFORMAR. INEXISTÊNCIA DE ILICITUDE. 
CARÁTER INFORMATIVO DA REPORTAGEM. 
VEICULAÇÃO DE FATOS RELEVANTES E DE 
INTERESSE SOCIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL 
NÃO CONFIGURADA. REDUÇÃO DO MONTANTE 
FIXADO A TÍTULO DE HONORÁRIOS 
ADVOCATÍCIOS. AUTOR BENEFICIÁRIO DA 
GRATUIDADE DA JUSTIÇA. SUSPENSÃO DE SUA 
EXIGIBILIDADE. 
I – Enquanto projeção da liberdade de manifestação 
de pensamento, a liberdade de imprensa não se 
restringe aos direitos de informar e de buscar 
informação, mas abarca outros que lhes são 
correlatos, tais como os direitos à crítica e à opinião. 
Tal prerrogativa encontra limitação no interesse 
público e nos direitos da personalidade, notadamente 
à imagem e à honra, das pessoas sobre as quais se 
noticia. As provas juntadas aos autos evidenciam que 
a rede televisiva se ateve à finalidade informativa da 
reportagem jornalística. 
 II – Não se observa na reportagem questionada o 
alegado intuito de ofender a imagem ou a honra do 
Apelante. Não foi feita referência expressa a seu 
nome ou à sua imagem, com intuito de identificá-lo. 
Tal menção foi feita rapidamente pela entrevistada, 
sem que os apresentadores tentassem dar ênfase a 
esta informação. Os apresentadores formularam 
perguntas objetivas à entrevistada, relacionadas ao 
que teria ocorrido nas dependências da instituição de 
ensino. 
Centro Universitário Estácio do Ceará 
Rua Visconde de Mauá 1940- bloco G – Térreo 
 Fone: 3456-4156 
IV – As provas carreadas aos fólios, demonstram que 
a rede televisiva oportunizou ao Apelante o mesmo 
espaço para apresentar sua versão dos fatos. 
V – Afastamento da responsabilidade civil por 
ausência de abuso do direito de informar. 
 
Observa-se que o mesmo tem responsabilidade de seus atos 
após propagar os devidos enunciados em seu sistema de comunicação. O 
código civil brasileiro deixa claro a sanção referente a esse fato, vejamos: 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), 
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
 
Ocorre EXMA. Que não só o direito de indenizar está sendo 
visado mas também o direito de imagem propagada pelo réu, em restituição 
criminosa da matéria. Nossa constituição esclarece que é inviolável o direito de 
imagem, intimidade e vida privada, sendo esse ressarcido por danos morais, art. 
5º x da constituição federal. 
Vários tribunais já debateram sobre a questão do fato 
indenizatório das ações: 
APELAÇÃO CÍVEL. CIVIL E PROCESSO CIVIL. 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
MATÉRIA JORNALÍSTICA. ASSOCIAÇÃO DA 
IMAGEM DO AUTOR À PRÁTICA DE ATOS 
CRIMINOSOS. VIOLAÇÃO DO DIREITO À IMAGEM. 
DANO MORAL. CONFIGURADO DEVER DE 
INDENIZAR DA EMISSORA DE TELEVISÃO. 
AFASTADA A RESPONSABILIDADE DO 
APRESENTADOR. MERO PREPOSTO. APELO 
PROVIDO. 
1.A reportagem televisiva difundiu imagem do 
apelante algemado imputando-lhe prática delituosa, 
consistente em assalto à agência bancária, sem que 
fosse tomada qualquer providência para ocultar sua 
identidade, o que configura ofensa ao direito de 
imagem. 
2.Sem que desse causa, o apelante sujeitou-se a 
exposição vexatória, que merece ser protegida pelo 
Centro Universitário Estácio do Ceará 
Rua Visconde de Mauá 1940- bloco G – Térreo 
 Fone: 3456-4156 
ordenamento. Dano moral configurado. 
3.Responsabilidade da emissora de televisão pelos 
danos morais suportados pelo autor/apelante. O 
apresentador do programa é mero preposto. 
Enunciado nº 341 da Súmula do STF. 
 4.Inversão do ônus de sucumbência fixado na 
sentença. 
 5.Apelo provido para condenar a ré TV e Rádio Jornal 
do Commércio Ltda. ao pagamento de indenização 
pelos danos morais suportados no montante de R$ 
20.000,00 (vinte mil reais). 
(TJ-PE - APL: 4254528 PE, Relator: Jones 
Figueirêdo, Data de Julgamento: 
31/03/2016, 4ª Câmara Cível, Data de 
Publicação:27/04/2016) 
 
Nos mesmos termos observams também: 
APELAÇÃO CÍVEL. 
RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO 
INDENIZATÓRIA. VIOLAÇÃO AO 
DIREITO À IMAGEM. EXERCÍCIO DA 
LIBERDADE DE INFORMAÇÃO. 
MATÉRIA JORNALÍSTICA DE CUNHO 
INFORMATIVO. FOTOGRAFIA 
RELACIONADA AO ÂMBITO DA 
REPORTAGEM. AUSENTE VIOLAÇÃO 
AO DIREITO À IMAGEM E ABUSO DO 
DIREITO DE INFORMAR. - Direito à 
Imagem e Violação - O direito à imagem 
consiste em direito da personalidade 
autônomo e expressamente consagrado 
como direito fundamental na Constituição 
da República. A utilização indevida da 
imagem sem autorização do seu titular é 
capaz de gerar dano extrapatrimonial,... 
Centro Universitário Estácio do Ceará 
Rua Visconde de Mauá 1940- bloco G – Térreo 
 Fone: 3456-4156 
(TJ-RS - AC: 70050985399 RS, Relator: Leonel Pires 
Ohlweiler, Data de Julgamento: 24/10/2012, Nona 
Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça 
do dia 26/10/2012) 
Contudo não resta duvidas que as autoras da ação, tem a razão 
e o dever de serem indenizadas. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Posto isso, requer a Vossa Excelência: 
1. Que a emissora ré seja citada conforme a lei vigente; 
 
 
2. Que seja julgado totalmente procedente a ação com 
indenização total; 
 
3. Que o réu seja condenado no pagamento das custas 
sucubenciais. 
 
Dá-se o valor da causa de R$.......... 
Data e local. 
Advogado 
OAB/UF

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