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CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES SÍNCRONOS DE RELUTÂNCIA Configuração do rotor: • rotor de gaiola para partida • Sem rotor de gaiola para velocidade variável Enrolamento do estator. Estator de corrente controlada. PRINCIPAIS ESTRUTURAS DO ROTOR • O rotor convencional de pólos salientes é uma das mais antigas estruturas do motor síncrono de relutância. Um esquema deste rotor é apresentado na figura 1, onde ED é o eixo direto e EQ é o eixo em quadratura. PRINCIPAIS ESTRUTURAS DO ROTOR • barreiras de fluxo na estrutura do rotor, na direção paralela às linhas de fluxo segundo o eixo direto. CIRCUITO EQUIVALENTE • Considerando o seguinte modelo idealizado de uma máquina síncrona de relutância de dois polos com rotor gaiola. Fluxo concatenado .N CIRCUITO EQUIVALENTE A tensão instantânea em cada enrolamento é dada pela equação (2), equivalente para estator e rotor. v = tensão terminal de faze r = resistência ôhmica de fase do enrolamento i = corrente de linha λ = fluxo concatenado com o enrolamento. dt d riv CIRCUITO EQUIVALENTE As equações de (3) a (6), definem as tensões sobre os enrolamentos de eixo direto e em quadratura. Para o motor de relutância com referência fixada no rotor com uma velocidade angular elétrica ωR. Estator Rotor (3) (5) (4) (6) dt d irv Q DRQSQ dt d irv D QRDSD 0 dt d irv RQ RQRQRQ 0 dt d irv RD RDRDRD CIRCUITO EQUIVALENTE • Considerando a operação em regime tem-se que ωR = ωe, ou seja, a velocidade do rotor é igual a velocidade elétrica, assim a máquina opera em sincronismo. Nessa situação a variação de fluxo é zero e não circulam correntes no rotor. Assim as equações (3) e (4) podem ser simplificadas por (7) e (8). (7) (8) • já que o fluxo concatenado é constante, e este é dado pela multiplicação da indutância pela corrente, assim temos (9) e (10). (9) (10) DRDSD Irv QRQSQ Irv QDQSQ XIrv DQDSD XIrv CIRCUITO EQUIVALENTE • Onde XD e XQ, são as reatâncias de eixo direto e em quadratura, definidas pelas equações (11) e (12). (11) (12) • Onde LlS - é a indutância de dispersão dos enrolamentos do estator. LmD - é a indutância de magnetização de eixo direto. LmQ - é a indutância de magnetização de eixo em quadratura. XlS - Reatância de dispersão de fase do enrolamento de estator; XmD - Reatância de magnetização de fase associada ao fluxo de entreferro, segundo ED; XmQ - Reatância de magnetização de fase associada ao fluxo de entreferro, segundo EQ mDlSmDlSeD XXLLX )( mQlSmQlSeQ XXLLX )( CIRCUITO EQUIVALENTE • A partir das equações (9) e (10) obtêm-se os circuitos equivalentes da máquina. CIRCUITO EQUIVALENTE • Também considerando as equações (9) e (10) pode- se definir que e são as componentes da tensão de entrada, ocorrendo o mesmo para as correntes e . Assim tem-se (13) e (14). (13) (14) QDS jVVV QDS jIII DIAGRAMA FASORIAL DO MOTOR DE RELUTÂNCIA • Desde que a maquina trifásica seja considerada equilibrada, pode-se analisar somente uma fase. Considerando as equações (9) e (10), desconsiderando as resistências dos enrolamentos obteremos o diagrama fasorial. DIAGRAMA FASORIAL DO MOTOR DE RELUTÂNCIA • Onde V - tensão fornecida à máquina (V), IS - corrente de estator (A), δ - é o ângulo da carga, ϕ - é o fator de potência da máquina, Isd e Isq são componentes de IS em eixo direto e em quadratura. DIAGRAMA FASORIAL DO MOTOR DE RELUTÂNCIA • A potência mecânica pode ser obtida através da equação (15). (15) • O torque é dado pela equação (16): (16) • Onde ωS é a velocidade angular (rad/s), assim, tem-se a equação (17), do torque de relutância: (17) 2sin 2 )²( 3 sqsd sqsd m XX XXV P S mP T 2sin2 )²(3 sqsd sqsd S XX XXV T DIAGRAMA FASORIAL DO MOTOR DE RELUTÂNCIA • Da equação (17), percebe-se que o torque máximo é desenvolvido para δ = 45º . A figura abaixo apresenta as característica de torque em função da variação de δ.