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Os Volumes Pulmonares A complacência pulmonar determina os volumes pulmonares. São reconhecidos 4 volumes pulmonares: VRI: Volume de Reserva Inspiratória --> corresponde ao máximo de ar que é possível inspirar ao fim de uma inspiração normal. VC: Volume Corrente --> volume de ar mobilizado normalmente a cada ciclo respiratório. VRE: Volume de Reserva Expiratória --> máximo de ar que pode ser exalado a partir da posição de repouso respiratório (fim de uma inspiração normal). VR: Volume Residual --> volume de ar que permanece no pulmão ao fim de uma expiração máxima. A partir desses quatro volumes fundamentais, podem-se medir 4 capacidades respiratórias: 1. Capacidade Vital (CV) 2. Capacidade Inspiratória (CI) 3. Capacidade Residual Funcional (CRF) 4. Capacidade Pulmonar Total (CPT) CV: É capacidade vital do pulmão completamente cheio de gás; portanto, é a somatória de 3 volumes: VRI + VC + VRE CI: Capacidade Inspiratória, que é a soma de: VRI + VC CRF: Capacidade Residual Funcional, somatório de: VRE + VR CPT: Capacidade Pulmonar total, somatório de: VRI + VC + VRE + VR ou CV + VR Esses volumes e capacidades pulmonares variam de indivíduo para indivíduo em função da raça, sexo e altura; e variam em um mesmo indivíduo em função da idade e existência de doenças. O nervo vago, também conhecido por nervo pneumogástrico e descrito na literatura como nervo X, é o 10º par dos 12 nervos cranianos que possui ação motora e sensitiva, sendo importante para a manutenção de funções vitais como regulação da frequência cardíaca e arterial, por exemplo. A estimulação do nervo vago, conhecida por estimulação vagal pode causar um desmaio, mas ela também pode acalmar e por isso está sendo estudada para o tratamento de doenças como epilepsia e depressão. Pares cranianos Origem do nervo vago Função do nervo vago As principais funções do nervo vago incluem: Produção de suor; Regulação da frequência cardíaca e da pressão arterial, Controle dos movimentos dos intestinos, dos músculos e da boca. Além disso, o nervo vago divide alguma das suas funções com o nervo glossofaríngeo, especialmente na região do pescoço, sendo responsáveis pela sensação gustativa, onde o nervo vago está mais relacionado com o azedo e o glossofaríngeo com o sabor amargo. Anatomia do nervo vago O nervo vago é o maior nervo craniano e tem origem na parte de trás do bulbo raquidiano, uma estrutura cerebral que liga o cérebro com a medula espinal, e sai do crânio por uma abertura chamada de forame jugular, descendo pelo pescoço e tórax até terminar no estômago. Durante o trajeto do nervo vago, este inerva a faringe, laringe, coração e outros órgãos, sendo através dele que o cérebro percebe como estão estes órgãos. Estimulação do nervo vago A estimulação excessiva do nervo vago gera uma situação chamada síncope vagal ou desmaio. Ela ocorre normalmente em indivíduos jovens e deve-se à redução da frequência cardíaca e da pressão sanguínea, devido a falta de oxigênio no cérebro, provocando desmaio. A síncope vagal pode ser causada por: Exposição ao calor; Emoções fortes, como a raiva; Engolir alimentos muito grandes; Estar numa altitude elevada; Sentir fome, dor, ou outras experiências desagradáveis. A estimulação do nervo vago também pode ser feita através de uma massagem na região lateral do pescoço. Por vezes a manobra vagal é feita pelos médicos em caso de emergência para regularizar a arritmia cardíaca.
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