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Trabalho de Filosofia Liberdade segundo Jean Paul Sartre Para o filósofo francês Jean-Paul Sartre, o ser humano é livre, e a liberdade reside no ato da escolha. Nós sempre escolhemos, afirma o filósofo, e não há como evitarmos. Quando dizemos que não há opções, na verdade estamos dizendo que não gostamos ou não queremos as que estão disponíveis, pois elas sempre existem. Sartre: não escolher já é uma escolha Porém, ao escolher não escolher, já estamos escolhendo. Fugir da escolha, portanto, é impossível. Da mesma forma como fugir da liberdade é também impossível. Por isso estamos condenados a ser livres. Seremos sempre forçados a escolher e também responsáveis pelas consequências de nossas escolhas. Quando fazemos uma escolha entre uma via e outra, julgamos e avaliamos com base nos valores que nos servem de referência. Se não os temos, escolhemos algo para preencher essa ausência. O valor, como seu motor, impulsiona o indivíduo a sempre agir, isto é, a escolher sempre entre um valor e outro, uma via e outra, e a executar uma ação. De qualquer forma, até mesmo nossos valores podem nascer diante das escolhas inevitáveis que temos de fazer. Nesse sentido Sartre afirma que o ser humano está “condenado a ser livre”. Desde que nascemos até nossa morte, nossa vida consiste irremediavelmente em agir. Essa expressão ressalta a condição paradoxal (e talvez cruel) do ser humano: ao mesmo tempo que estamos condenados a agir, temos também de arcar com as consequências de nossas ações, feitas livremente apenas por nós mediante opções sempre existentes. Ética e Moral muitas vezes falamos de “ética” e “moral” como se fossem palavras sinônimas. Embora tenham, originalmente, um sentido parecido, é possível diferenciá-las. A palavra “moralidade” vem do latim mos, mor- e significa costumes. Nós vivemos em uma sociedade que tem normas estabelecidas do que é certo e do que é errado. Assim, podemos entender que a moral é um conjunto de normas ou valores por meio do qual as pessoas guiam seu comportamento. Segundo esses valores, suas ações são julgadas.Temos, por exemplo, a norma moral de respeitar a propriedade privada: se a respeitamos, estamos agindo de forma “moral”; se não a respeitamos, ou seja, se roubamos ou depredamos a casa de uma pessoa, estamos agindo de forma “imoral”. Da mesma forma, se determinada cultura considera que as pessoas devem vestir-se de algum modo, a pessoa que se veste de acordo está agindo de forma “moral”; se não, está agindo de forma “imoral”. As normas morais variam, a depender da cultura e do período histórico, e também podem ser questionadas e destituídas. Por muitos anos, no Brasil, por exemplo, as mulheres não puderam votar. Enquanto elas obedeciam silenciosamente, respeitavam a moral da época. À medida que as mulheres questionaram a moral, isto é, os motivos pelos quais elas não podiam exercer o direito ao voto, elas promoveram um debate “ético”. Atualmente, as mulheres não apenas podem votar, como também exercer cargos políticos, ou seja, houve uma mudança de concepção de moralidade. A palavra “ética” vem do grego éthikos e significa modos de ser. A ética pode ser entendida como a reflexão sobre o comportamento moral. Se existir um país onde usar guarda-chuva seja considerado imoral, compete à ética pensar sobre a origem dessa norma e quais os pontos negativos de não usar guarda-chuva, por exemplo. A ética, portanto, analisa os fatos morais a partir das noções de bem e mal, de justo e de injusto. Ela não diz a forma como as pessoas devem comportar-se, e sim pretende elaborar princípios de vida para orientar as ações humanas. Ética de Kant Segundo Kant, a capacidade que o homem tem de diferenciar o certo do errado é inata, ou seja, já nasce com ele. Sendo assim, a moral humana independe da experiência, pois já nascemos com ela. Sendo anterior à experiência, ela é “formal”, ou seja, vale para todas as pessoas, onde quer que elas estejam e em qualquer tempo. No tocante às quatro perguntas básicas que norteiam a filosofia kantiana, a questão moral diz respeito à segunda: “Como agir?”. Em seus livros Fundamentação da metafísica dos costumes e crítica da razão prática, Kant procura responder a ela de maneira a constituir uma ética que parte da ideia de que o homem não escapa do imperativo categórico, ou seja, uma ordem válida para agir em relação a tudo. Esse imperativo é definido da seguinte forma: devemos sempre agir de modo a podermos desejar que a regra a partir da qual agimos se transforme numa lei geral.Quando faço uma escolha e ajo de determinada maneira, preciso estar convicto de que posso desejar que todas as outras pessoas façam a mesma coisa na mesma situação. Afinal, não posso desejar aos outros aquilo que não quero para mim!Quando tento ser justo com os outros a fim de que eles me reconheçam como uma pessoa “legal”, então não estou agindo de acordo com a lei moral. Uma ação só pode ser considerada moral quando seu resultado vier do esforço em superar-se a si mesmo. Trata-se de uma questão de dever, ou seja, é dever do ser humano agir moralmente, faz parte de sua natureza. Tal procedimento visa a estabelecer uma ética de responsabilidade, da qual o homem até consegue escapar, já que possui o livre-arbítrio, mas aos homens conscientes isso não é possível. Filosofia de René Descartes Descartes propôs uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse totalmente fundamentada na verdade. Sua preocupação era com a clareza. Sugeriu uma nova visão da natureza, que anulava o significado moral e religioso da época. Acreditava que a ciência deveria ser prática e não especulativa.Acreditava na existência de uma verdade absoluta, incontestável. Para atingi-la desenvolveu o método da dúvida, que consistia em questionar todas as ideias e teorias preexistentes.Expõe 4 regras para se chegar ao conhecimento: Nada é verdadeiro até ser reconhecido como tal; Os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente; As considerações devem partir do mais simples para o mais complexo; O processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido. Para isso, Descartes criou o método da dúvida. Ao duvidar de tudo o quanto for possível, alcançaria o conhecimento verdadeiro, algo seguro que não pode ser duvidado (indubitável). Descartes convenceu-se de que a única verdade possível era sua capacidade de duvidar, reflexo de sua capacidade de pensar. Assim, a verdade absoluta estaria sintetizada na fórmula “eu penso”, a partir da qual concluiu sua própria existência. Sua teoria passou a ser resumida na frase “Penso, logo existo” (em latim, Cogito, ergo sum). Questões 1- É correto afirmar sobre a teoria do conhecimento cartesiana que: a- Descartes não utiliza um método ou uma estratégia para estabelecer algo de firme e certo no conhecimento, já que suas opiniões antigas eram incertas. b- Descartes considera que não é possível encontrar algo de firme e certo nas ciências, pois até então esse objetivo não foi atingido. c- ao investigar uma base firme e indestrutível para o conhecimento, Descartes inicia rejeitando suas antigas opiniões e utiliza o método da dúvida até encontrar algo de firme e certo. 2- Segundo a fórmula universal do imperativo categórico, uma ação está correta quando: a- está de acordo com o princípio de autoconservação. b- pode ser praticada por todas as pessoas. c- está de acordo com os dez mandamentos. 3- Para uma ação ter valor moral para Kant, é necessário que: a- seja praticada por dever. b- esteja em conformidade com o dever. c- seja contrária ao dever. 4- O conceito de Liberdade em Sartre é caracterizado por a) uma vez que o Homem foi lançado ao mundo, é responsável por tudo o que faz. b) uma referência a uma natureza humana dada e definitiva. c) uma essência que precede a existência. d) pressupostos de uma Liberdade interior inerente aos conceitos da metafísica clássica. 5-Descartes acreditava que para chegar ao conhecimento , era preciso seguir quatro regras,quais são elas? Nada é verdadeiro até ser reconhecido como tal; Os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente; As considerações devem partir do mais simples para o mais complexo; O processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido. 6- Descartes acreditava que a única verdade possível era a sua capacidade de duvidar, reflexo de pensar, e apartir daí conclui sua própria existência, e com isso sua teoria passou a ser chamada do que ? “Penso, logo existo” (em latim, Cogito, ergo sum). 7-qual foi a teoria que Rene Descartes propôs ? uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse totalmente fundamentada na verdade. Sua preocupação era com a clareza. 8-Podemos definir Moral como? moral é um conjunto de normas ou valores por meio do qual as pessoas guiam seu comportamento. 9-
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