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Etapas e estágios da receita pública

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1 
 
Planejamento 
 
Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará 
na proposta orçamentária. Isso deve ser realizado em conformidade com as normas 
técnicas e legais correlatas, com destaque para as disposições constantes da Seção I, 
“Da Previsão e da Arrecadação”, do Capítulo III, da Lei de Responsabilidade Fiscal, em 
especial o art. 12. 
 
“Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão 
os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento 
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de 
demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois 
seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas 
utilizadas.” 
Segundo o Manual Técnico de Orçamento, da Secretaria da Receita Federal, no âmbito 
federal, a metodologia de projeção de receitas busca assimilar o comportamento da 
arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá-la para o 
período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos. O modelo 
dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações 
fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidas no 
processo. 
A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que 
irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de 
financiamento do governo. 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
Execução 
 
A Lei nº 4.320/1964 estabelece que a receita pública, na sua etapa de execução, 
percorre três estágios: 
 Lançamento: Segundo o Código Tributário Nacional, art. 142, lançamento é o 
procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da 
obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do 
tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da 
penalidade cabível. 
Algumas receitas não percorrem o estágio do lançamento, (art. 52, da Lei nº 
4.320/64). Por exemplo: uma doação em dinheiro recebida pelo Estado não 
percorre a etapa de lançamento. 
São três as modalidades de lançamento: 
a) Lançamento por declaração — passa pelas etapas de declaração à 
autoridade, lançamentos pela autoridade e notificação do contribuinte. É 
considerado um lançamento misto, por envolver atos do contribuinte (sujeito 
passivo), que não deve omitir fatos que deva declarar, e da autoridade 
administrativa (sujeito ativo). Erros, por acaso encontrados, devem ser corrigidos 
pela administração, independente da parte favorecida com a correção. Exemplos: 
IRPF, IRPJ e ITBI. 
b) Lançamento direto ou por ofício — é feito por iniciativa da autoridade 
administrativa, independentemente de qualquer colaboração do contribuinte. Sua 
utilização é frequente em impostos lançados a partir de dados cadastrais. 
Exemplos: IPTU e IPVA. 
c) Lançamento por homologação – é a modalidade em que a constituição do 
crédito é feita sem prévio exame da autoridade. Cabe ao contribuinte (sujeito 
 
 
 
 3 
passivo) apurar, informar e pagar a parcela referente à obrigação tributária, sem 
o prévio exame da autoridade administrativa. Exemplos: o ICMS e o IPI. 
 Arrecadação: É a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos 
agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao 
Tesouro. 
 Recolhimento — É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do 
Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação 
financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa, representado pelo 
controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente. 
 
Controle e Avaliação 
 
Essa fase compreende a fiscalização realizada pela própria administração, pelos órgãos 
de controle e pela sociedade. 
O controle do desempenho da arrecadação deve ser realizado em consonância com a 
previsão da receita, destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das 
receitas e combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias 
administrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas 
tributárias e de contribuições.

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