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Aula Economia unidade 2

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Introdução à unidade de ensino
 Explorando a temática I
 Explorando a temática II
 Explorando a temática III
Unidade 2 - Dinâmica dos Agentes Econômicos
Introdução à unidade de ensino
Olá, caros alunos! Nesta unidade de ensino, abordaremos conceitos que são considerados introdutórios na economia, mas muito relevantes para o nosso dia a dia.
Em um primeiro momento, iremos apresentar os agentes econômicos e explicar os seus papéis dentro da economia. Depois, o nosso próximo passo será conceituar mercado,
quais são os fatores de produção e como é a dinâmica dos mercados de bens e serviços.
Por fim, nós iremos falar sobre as necessidades humanas e sobre os bens de capital, de consumo e intermediários.
Bons estudos!
Explorando a temática I
Conceito de agentes econômicos: famílias, empresas e governo
São denominados agentes econômicos aqueles que pertencem ao processo e que, portanto, são os responsáveis pela atividade econômica. Eles podem ser classificados em
três categorias: família, empresas e governo.
A família, que pertence à iniciativa privada, é definida como sendo os indivíduos pertencentes a uma sociedade restrita, que podemos chamar de associação de bairro, grupo
esportivo, país etc. Ela é a base da sociedade e é dela a responsabilidade por gerir as empresas e o governo, consumir bens e serviços, e oferecer seus recursos que são terra,
trabalho e capital.
A empresa é a outra parte dos agentes econômicos que pertence à iniciativa privada e é definida como sendo uma unidade produtora básica. Utiliza os recursos disponibilizados
pelas famílias (terra, trabalho e capital), produz os bens e serviços e os vendem.
O governo, pertencente ao setor público, é muito mais amplo do que se pensa. Ele é constituído pelos diversos órgãos da administração pública nas esferas federais, estaduais
e municipais. É responsável pela coordenação, regulação, elaboração e implantação de políticas econômicas de incentivo à evolução de uma economia, e pela construção e
manutenção de bens públicos. Enfim, os agentes econômicos são os responsáveis pelo processo e pela evolução, ou não, de uma economia.
Cada país irá optar pelo seu sistema de organização da economia e pelo nível de interferência do governo. Contudo gostaríamos de fazer uma breve reflexão:
 
Quando a inflação de um país está se elevando, é muito pouco provável que empresas, por si só, baixem seus preços com o objetivo de ajudar no combate a esse aumento. 
Quando o desemprego de uma nação está se elevando, também é pouco provável que empresas contribuam de maneira gratuita, contratando trabalhadores sem necessidade
para diminuir esse impacto. Isso é uma verdade, mas não tem nada de errado, apesar de algumas considerações que não cabem aqui colocar. 
A meta das empresas e a dos trabalhadores são diferentes, para que se conciliem, as empresas têm que ter incentivos, por parte do governo, para proporcionar à sociedade
uma evolução na qualidade de vida.
Agora, vamos assistir à vídeoaula a seguir que apresenta a evolução do papel do governo na economia. Você terá a oportunidade de aprender conceitos sobre liberalismo
econômico e liberalismo.
Videoaula: O papel do governo como agente econômico
 
 
Explorando a temática II
Mercado dos fatores de produção e sua remuneração
Neste tópico, iremos apresentar inicialmente o conceito de mercado, para em seguida abordarmos os fatores de produção. 
Definição de mercado
Você sabe o que é mercado? Quando lemos essa palavra, várias ideias podem surgir na nossa mente. Alguns podem pensar no mercado como o local onde se faz compras,
outros podem pensar em um espaço de negociação de produtos. Aqueles mais interessados na área de finanças podem pensar no mercado de capitais, em que se faz
inúmeras transações de compras e vendas de ações. 
Contudo nosso objetivo aqui é apresentar o conceito de mercado com um viés econômico. Sendo assim, fique atento, você pode encontrar outras definições diferentes da
palavra mercado, mas a que nós vamos utilizar é a que servirá de base para o nosso curso. 
Em um primeiro momento, é necessário fazer uma divisão das unidades econômicas individuais em dois grandes grupos: compradores e vendedores. No lado dos compradores,
temos os consumidores (famílias), que adquirem bens e serviços das empresas. Já as empresas adquirem mão de obra, capital e matérias-primas necessárias para a produção
de bens e serviços. Já no lado dos vendedores, estão as empresas, vendedoras de bens e serviços, os trabalhadores, que vendem seus serviços, e os proprietários de recursos,
que arrendam suas terras para as empresas (PYNDICK e RUBINFELD, 2010)
O mercado pode ser definido como "um grupo de compradores e vendedores que, por meio de suas reais ou potenciais interações, determinam o preço de um produto ou de um
conjunto de produtos" (PYNDICK; RUBINFELD, 2010, p. 7).
Mercado de construção civil, de educação, de automóveis, de mineração. Cada um deles terá um grupo de compradores e vendedores que terão a possibilidade de determinar
os preços dos produtos. 
Os mercados são a essência da atividade econômica. O modo como os mercados funcionam, o entendimento de por que determinados mercados funcionam com muitos
concorrentes, enquanto outros tem apenas um ou dois, do nível de satisfação que os clientes teriam com o aumento da quantidade concorrentes e da forma de intervenção do
governo para o ajuste de preço de determinados mercados são questões centrais a serem exploradas pela economia. 
Fatores de produção e sua remuneração
De maneira geral, os economistas definem como fatores de produção o capital, a terra (recursos naturais) e a força de trabalho. Entretanto Moreira e Jorge (2009) destacam que
nos dias de hoje a tecnologia e a capacidade empresarial também devem ser consideradas fatores de produção.
• Capital
O conceito clássico de capital contempla toda a infraestrutura, máquinas e ferramentas necessárias ao processo produtivo. Contudo nos dias de hoje é possível afirmar que o
conceito é mais abrangente. De acordo com Moreira e Jorge (2009, p. 3), o capital é "um conjunto de recursos de natureza econômica, distintos e passíveis de reprodução, que
possibilita a obtenção de um rendimento em períodos determinados." 
A acumulação de riquezas é que vai impulsionar a formação de capital e gerar mais riquezas. Quando se usa a riqueza para investir, aumenta-se a capacidade de produção, o
que irá impactar de forma significativa o ritmo de desenvolvimento econômico dos países.
• Recursos naturais
Os recursos naturais, ou o fator terra, envolvem tanto os renováveis (vegetais e animais) quanto os não renováveis (riquezas minerais e solo). De acordo com Moreira e Jorge
(2009), os pioneiros das análises econômicas entendiam que a riqueza seria decorrente do fator terra e produção agrícola, contudo, atualmente, a tecnologia traz um novo
panorama.
• Trabalho humano
A economia depende de forma direta da qualidade do trabalho humano, pois somente as pessoas são capazes de desenvolver e criar novos meios de produção.
• Tecnologia
A tecnologia envolve instrumentos, equipamentos, métodos e outros insumos para a obtenção de um bem econômico. A tecnologia é na verdade o conhecimento humano
aplicado ao processo produtivo. Os países desenvolvidos fazem investimentos em pesquisas que irão resultar em tecnologias de ponta. Já os países subdesenvolvidos são
compradores dessas tecnologias.
• Capacidade empresarial
Este é um fator de grande relevância, tendo em vista que cabe aos empresários a capacidade de inovar em produtos ou processos, bem como de criar ofertas e de aproveitar
oportunidades dentro do mercado interno e externo. Portanto, a competência de gerir as organizações é um fator produtivo essencial nos dias de hoje.
Videoaula: Fatores de produção e sua remuneração
 
 
 
Um bom indicador de inovação tecnológica é a quantidadede pedidos de patentes internacionais realizadas pelos países via PCT (Patent Cooperation Treaty). Os pesquisadores
e empresas americanas fizeram 17.799 pedidos de patentes apenas no primeiro semestre de 2016. Já o Brasil fez apenas 161 pedidos de patentes no mesmo período. 
Le ia o tex to na in tegra , d ispon íve l em: https://www.clarkemodet.com/pt_BR/actualidade/blog/2016/10/brasil-analise-numero-de-patentes-internacionais-e-a-economia-
global.html#.WXsbzojyvIU
Fonte: ANÁLISE: número de patentes internacionais e a economia global. 07 out. 2016. In: Site "Clarkmodet".
Além do retorno com o processo de licenciamento dos produtos, as tecnologias melhoram os processos produtivos e reduzem o custo de operação. Algumas fábricas estão
utilizando a tecnologia para substituir o trabalho repetitivo de pessoas por robôs. As pessoas por sua vez devem ser alocadas em atividades que geram mais valor agregado.
 
Veja o exemplo da Foxconn, que é a principal fabricante do iPhone. Recentemente, ela substituiu 60 mil empregados por robôs. De acordo com reportagem do Estadão, a
fábrica reduziu seu efetivo de 110.000 funcionários para 50.000. A reportagem completa está no link abaixo.
FOXCONN troca 60 mil empregados por robôs na China. 26 maio 2016. In: Site "Estadão". Disponível em: https://link.estadao.com.br/noticias/empresas,foxconn-troca-60-mil-
empregados-por-robos-na-china,10000053643
Explorando a temática III
Mercado de bens e serviços 
O mercado de bens e serviços pode ser afetado pelo tipo de mercado em que as empresas atuam. De acordo com Pyndick e Rubenfeld (2010), os mercados se dividem em
competitivos e não competitivos. 
O mercado perfeitamente competitivo é identificado quando há muitos compradores e muitos vendedores, de modo que nenhuma das partes tem poder suficiente para alterar o
preço dos produtos. Isso acontece com diversos produtos agrícolas, como o trigo e a soja. Como há milhares de compradores e vendedores destes produtos, nenhum grande
fazendeiro, ou nenhum grande comprador, é capaz de impactar os preços das cotações diárias.
Outros mercados são competitivos, mas não são perfeitos, é o que ocorre com as empresas aéreas brasileiras. O Brasil possui poucas empresas e uma
concorrência muito forte entre elas. Diferente do que ocorre com os mercados não competitivos, em que um conjunto de empresas pode alterar o preço do
produto, como ocorre no mercado mundial de petróleo, que desde a década de 1970 é comandado pela Opep (Organização dos países produtores de
petróleo).
Bens de capital, bens de consumo e bens intermediários
Antes de abordamos os conceitos básicos sobre bens, é importante que você compreenda a abordagem econômica sobre necessidades humanas. 
Você sabia que as necessidades humanas são ilimitadas? 
Todos os dias você é exposto a uma enorme quantidade de anúncios dos mais diversos produtos. A nossa demanda de consumo, com o advento da Internet e dos e-commerce,
se tornou infinitamente maior do que era no começo do século XX. Veja a quantidade de modelos de carros com os mais variados tipos adicionais que temos no mercado. 
Além da questão temporal mencionada anteriormente, Moreira e Jorge (2009) destacam que existe variação de consumo em decorrência da região geográfica. Afinal de contas,
uma cidade como São Paulo apresenta infinitas possibilidades de consumo se comparada a uma cidade com trinta mil habitantes. 
De acordo com Moreira e Jorge (2009), as necessidades humanas podem ser divididas entre coletivas e individuais. Questões relacionadas à segurança, educação, saúde e
saneamento básico são exemplos de necessidades coletivas, que podem ser satisfeitas com ações do Estado. 
Já as necessidades individuais se subdividem em duas. As absolutas, que estão relacionadas a demandas biológicas, como: comer, habitar, respirar, vestir etc. Já as
necessidades sociais variam de pessoa para pessoa. Para algumas pessoas, um carro é um bem necessário, outras talvez prefiram o uso de uma motocicleta. O tipo de talher
que se usa, o tipo leitura que se faz e a diversidade de dispositivos eletrônicos que as pessoas usam evidencia a grande variabilidade de necessidades e o seu caráter ilimitado
(MOREIRA e JORGE, 2009).
A forma que existe de se satisfazer às necessidades é por meio de bens. Aqui, não estamos falando apenas de bens que as pessoas podem comprar. Afinal de contas, os bens
livres, como é o caso do ar, água dos mares e a luz do sol, não demandam análises econômicas. Entretanto a maioria das nossas necessidades só será satisfeita com bens
escassos, que podem ser divididos em tangíveis e intangíveis. No primeiro caso, podemos pensar em bens que nós podemos tocar, como é o caso do celular que você usa no
dia a dia. Contudo, no mundo digital, cada vez mais nós estamos lidando com a segunda categoria, que é o intangível. Os aplicativos que você utiliza no celular são um ótimo
exemplo de bem intangível.
 
Você sabe qual é o maior vendedor de música do planeta? Alguns anos atrás, nós poderíamos pensar no nome de uma grande rede de varejo que comercializava músicas nos
tradicionais CD´s. Contudo hoje a Apple, por meio do iTunes, alcançou a incrível marca de dez bilionésimos de downloads de músicas. Veja, estamos falando de um negócio
que vende bens intangíveis para satisfazer à necessidade das pessoas. Acesse o link abaixo para saber mais:
VELOSO, Thássius. Apple chega a marca de 10 bilhões de faixas vendidas. 2010. In: Site "Tecnoblog". Disponível em: <https://tecnoblog.net/16504/apple-chega-a-marca-de-10-
bilhoes-de-faixas-vendidas/>. Acesso em: 25 jul. 2017.
Com relação aos bens tangíveis, é possível dividi-los em três categorias:
• Bens de consumo: trata-se de produtos que as pessoas utilizam no seu dia a dia. Aqui, existe uma nova divisão: bens não duráveis, quando a existência deles é muito
limitada (pasta de dente, alimentos etc.) e bens duráveis, cuja vida útil é prolongada (automóveis, TV, geladeira, fogão).
• Bens de capital: são os bens utilizados no processo produtivo de novos bens, como máquinas industriais e ferramentas. Eles também são chamados de bens de
produção.
• Bens intermediários: é a matéria-prima que é utilizada no processo de produção. Ou seja, são produtos não acabados, como cimento, aço e cal. Esse tipo de material ao
ser processado se transforma em um bem de consumo ou de capital.
Veja a seguir uma figura que resume a classificação de bens que acabamos de apresentar:
FIGURA 1 - Classificação geral dos bens
 
Fonte: MORERIA; JORGE, 2009, p. 13. 
 
Nesta unidade de ensino, apresentamos diversos conceitos relevantes para a economia. É importante que você saiba todos eles para conseguir caminhar bem no nosso curso.
Portanto, caso você ainda tenha dúvidas, não deixe de refazer as atividades de fixação, ler novamente o conteúdo e assistir às videoaulas. 
 
Videoaula: Classificação dos bens de capital, de consumo e intermediários
 
Classificação dos bens de capital, de consumo e intermediários
from EAD ANIMA
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