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As etapas da neurulação

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*As etapas da neurulação
Chamamos de neurulação o processo em que a placa neural e as pregas neurais são formadas, e o fechamento que forma o tubo neural. Neste processo, o embrião pode ser chamado de nêurula.
A placa neural desenvolve-se a partir do ectoderma embrionário e quem induz este processe é a notocorda. O sistema nervoso então é derivado de ectoderma da placa neural.
A placa neural origina-se próxima ao nó primitivo, e se alonga até a membrana orofaríngea e se invagina, formando o sulco neural com as pregas neurais. Estas pregas fundem-se, originando o tubo neural, que se separa da ectoderme. A ectoderme superficial irá se diferenciar na epiderme.
A crista neural é formada a partir das células neuroectodérmicas e se divide em duas partes que originam os gânglios espinhais e cranianos. As células da crista neural originam os gânglios espinhais e os gânglios do sistema nervoso autônomo, além de formar a bainha de nervos e meninges do cérebro.
*A importância do ácido fólico na neurulação
O ácido fólico é uma vitamina hidrossolúvel pouco armazenado no organismo, sendo portando adquirido através de alimentos fonte de ácido fólico. Esta vitamina possui grande importância para o funcionamento e crescimento normal do organismo, pois atua efetivamente na síntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA) essenciais para a divisão celular. Muitos estudos relatam que o ácido fólico previne o surgimento de malformações congênitas, atuando na formação do tubo neural, reduzindo dessa forma o aparecimento de defeitos do fechamento do tubo neural (DFTN), como anencefalia e espinha bífida. O fechamento do tubo neural ocorre entre a terceira e quarta semana de gestação e é nesse período que a mulher necessita de uma ingestão adequada da vitamina, que está presente em maior proporção nos vegetais, principalmente nos de coloração verde escuro, alimentos como fígado, beterraba e cereais enriquecidos. Pesquisas demonstram que a suplementação dietética com 400mg ao dia de ácido fólico para mulheres grávidas ou que planejam suas gestações podem reduzir a incidência de DFTN, em média em até 72%.
* Espinha bífida (patologia decorrente do não fechamento do tubo neural)
Definição:
A espinha bífida é um tipo de defeito congênito, um problema relacionado à maneira como a coluna e a medula 
A espinha bífida é um tipo de defeito congênito, um problema relacionado à maneira como a coluna e a medula espinhal se desenvolvem. A espinha bífida pode começar a se desenvolver no feto antes que a mãe saiba que está grávida. Em alguns casos, as estruturas que devem estar dentro do canal espinhal saem. As estruturas afetadas podem ser as seguintes:
Membranas ao redor da medula espinhal
Raízes nervosas que ligam os nervos à medula espinhal
A medula espinhal
Ossos das costas (possíveis deformações)
Existem três tipos de espinha bífida:
Oculto: pequenos defeitos em uma ou mais vértebras; caminho menos sério; Geralmente, sem complicações.
Meningocele: as membranas se projetam através de uma parte aberta da coluna e podem formar um cisto.
Mielomeningocele: é a forma mais grave. As membranas se projetam e contêm as raízes nervosas ou a medula espinhal. Isso pode causar:
Paralisia e incontinência dos intestinos e bexiga (geralmente não curada com cirurgia).
Hidrocefalia : acúmulo de líquido no cérebro que aumenta a pressão no cérebro.
Causas
A causa da espinha bífida é desconhecida. Em algumas pessoas, há um forte fator genético.
Muitos estudos mostraram que defeitos congênitos estão relacionados à dieta da mãe, baixa em folatos. De fato, dietas com baixo teor de folato estão associadas a um aumento do risco de a criança desenvolver espinha bífida.
Fatores de Risco
Esta condição é mais provável em mulheres. Outros fatores que aumentam o risco de espinha bífida são:
Baixo nível de ácido fólico no sangue da mãe no momento da concepção
História familiar da coluna bífida
Uma mãe que teve gravidezes anteriores com defeito do tubo neural
Raça da mãe: hispânica ou caucasiana de origem européia
Alguns medicamentos administrados durante a gravidez

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