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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE, NA REDE DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM – DENF CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Enfª Me. Juscinaide Henrique OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM o Conhecer o calendário de vacinação no 1º ano de vida e na adolescência o Delinear as necessidades de imunização da criança e adolescente o Conhecer os imunobiológicos especiais 26/08/2019 2 O SISTEMA IMUNOLÓGICO 26/08/2019 3 O SISTEMA IMUNOLÓGICO Refere-se a um conjunto de mecanismos de defesa do organismo contra agentes mórbidos Compõe-se pelas células de defesa ⁃Macrófagos ⁃ Linfócitos B ⁃ Linfócitos T 26/08/2019 4 O SISTEMA IMUNOLÓGICO – LINFÓCITOS São originados na medula óssea ⁃ Linfócitos B: são transportados pelo sangue e responsáveis pela formação de anticorpos. A substância contra a qual o anticorpo reage é chamada de antígeno ⁃ Linfócitos T: são retidos no timo, onde amadurecem e se diferenciam conferindo a chamada Imunidade Celular 26/08/2019 5 TIPOS DE IMUNIDADE Natural Artificial Natural Artificial Imunidade PassivaImunidade Ativa 26/08/2019 6 TIPOS DE IMUNIDADE Imunidade ativa natural: contração de doenças que gera imunidade específica àquela doença Imunidade ativa artificial: uso das vacinas Imunidade passiva natural: imunoglobulinas específicas via transplacentária ou aleitamento materno Imunidade passiva artificial: imunoglobulinas prontas (IgG). Ex: soro antirrábico 26/08/2019 7 FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA IMUNE À VACINAÇÃO Relacionados à pessoa vacinada Idade – o sistema imunológico está em desenvolvimento no 1º ano de vida. Em alguns casos é necessário um maior nº de doses para induzir a imunidade Gestação – gestantes não devem receber vacinas vivas Amamentação – não é recomendada a administração da vacina contra a febre amarela em mulheres que têm lactentes com idade inferior a 6 meses. Caso seja necessário vacinar, suspender a amamentação por 10 dias (recomendação Fiocruz, 2018) 26/08/2019 8 FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA IMUNE À VACINAÇÃO Reação anafilática – caso o indivíduo apresente reação anafilática a algum componente dos imunobiológicos, as próximas doses estarão contraindicadas Imunodeprimidos – por neoplasia ou por tratamento quimioterápico e/ou radioterápico, corticoide em dose elevada ou portador de HIV: não administrar vacinas vivas Uso de antitérmico profilático – ocorre redução dos títulos de AC (anticorpos) das vacinas administradas. É recomendado apenas para crianças com história pessoal e familiar de convulsão, crianças que apresentam febre > 39,5º C, ou com choro incontrolável após a vacinação com pentavalente ou DTP 26/08/2019 9 FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA IMUNE À VACINAÇÃO Relacionados à vacina Via de administração – obedecer a preconizada pelo MS, pois uma via diferente poderá interferir na resposta imune Dose e esquema de vacinação – obedecer o esquema preconizado pelo MS. As vacinas inativadas requerem mais de uma dose para adequada proteção 26/08/2019 10 CONCEITOS Vacina atenuada – constituída por micro-organismo vivo sem atividade, que perdeu a capacidade de reprodução, mas que ainda mantém a capacidade imunogênica, ou seja, mantém a capacidade de induzir resposta imunológica Vacina inativada – os micro-organismos são mortos por métodos físicos ou químicos. Em geral, necessita de mais de uma dose para induzir a resposta Vacina combinada – é aquela que em uma única dose protege a criança de várias doenças, substituindo a aplicação das vacinas em separado, diminuindo os eventos adversos 26/08/2019 11 CONCEITOS Vacina recombinante – inserção in vitro de segmentos de material genético no DNA, resultando em uma “recombinação” do DNA do micro-organismo Vacina conjugada – combina antígeno a uma proteína para aumentar sua capacidade de induzir resposta imunológica no vacinado 26/08/2019 12 OBSERVAÇÕES – DOSE X REFORÇO Dose múltipla: “é aquela (a partir da segunda), cuja recomendação não se baseia em perda de imunidade, mas na necessidade de prevenir eventual falha na resposta à primeira dose da vacina” Reforço: “é aplicação de mais uma dose de determinada vacina com o objetivo de restabelecer a quantidade ideal de anticorpos que eventualmente tenha se reduzido com o passar do tempo” Intervalo mínimo entre doses de uma mesma vacina: o recomendado é de 30 dias 26/08/2019 13 COMO O AGENTE IMUNIZANTE ATUA NO ORGANISMO HUMANO Prepara o organismo para lutar contra as doenças A partir da administração, o corpo passa a produzir anticorpos Uma vez produzidos os anticorpos em resposta à vacina, eles se tornam parte permanente do sistema imune do organismo A “memória imunológica” apresenta duração diferente. Algumas vezes a revacinação é necessária para se manter a proteção 26/08/2019 14 CONTRAINDICAÇÃO COMUM A TODO IMUNOBIOLÓGICO Contraindicação: “uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a qual se deseja proteger” (BRASIL, 2014) ⁃ Reação anafilática confirmada após o recebimento de dose anterior ⁃ História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos a serem aplicados 26/08/2019 15 SITUAÇÕES ESPECIAIS PARA VACINAÇÃO Cada particularidade deve ser avaliada para que se indique ou não a vacinação Uso de corticosteroide: vacinar pelo menos 3 meses após o término do tratamento ⁃ Criança: dose superior a 2 mg/kg/dia (Prednisona ou equivalente) ⁃ Adulto: dose superior a 20 mg/kg/dia por tempo superior a 14 dias (Prednisona ou equivalente) 26/08/2019 16 SITUAÇÕES ESPECIAIS PARA VACINAÇÃO Usuário infectado por HIV: avaliar se soropositivo ou imunodeprimido ⁃ Assintomáticos: pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovado por testes sorológicos poderão receber todas as vacinas incluídas no PNI ⁃ Sintomáticos: em pessoas com infecção sintomática pelo HIV deve-se evitar as vacinas vivas, dando-se preferência às vacinas inativadas 26/08/2019 17 SITUAÇÕES ESPECIAIS PARA VACINAÇÃO Filhos de mãe com HIV positivo: que não apresentam alteração imunológica, sinais e sintomas clínicos que indiquem imunodeficiência, podem receber todas as vacinas do calendário de vacinação, o mais precoce possível Usuário pós-transplantado de medula óssea: encaminhar ao Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), de 6 a 12 meses após o transplante, para revacinar conforme indicação 26/08/2019 18 ADIAMENTO DA VACINAÇÃO Usuário que requer imunoglobulina, sangue ou hemoderivados: não deve receber vacina de agente vivo 4 semanas que antecedem o procedimento e até 90 dias após Doença febril grave: não vacinar até a resolução do quadro 26/08/2019 19 VACINAÇÃO SIMULTÂNEA É a administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em regiões anatômicas diferentes 26/08/2019 20 VACINAÇÃO SIMULTÂNEA As seguintes vacinas, de vírus vivos atenuados, devem ser administradas com intervalo de 30 dias entre elas e outras de vírus vivos, especialmente em menores de 2 anos Uma vacina de vírus vivo atenuado pode ser administrada simultaneamente (ou com qualquer intervalo) a uma inativada, assim como duas vacinas inativadas. Quando não for possível fazê-las no mesmo momento, preferir dar o intervalo de 15 dias Febre amarela Tríplice viral Varicela Tetra viral 26/08/2019 21 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES Doença aguda benigna sem febre Prematuridade ou baixo peso ao nascer, exceto BCG em crianças com peso inferior a 2 kg Evento adverso local em dose anterior Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita 26/08/2019 22 FALSAS CONTRAINDICAÇÕES Alergias, exceto as graves relacionadas a algum componente da vacina Uso de antibiótico Tratamento com corticoide em dose baixa (não imunossupressor) Vacinação antirrábica em andamento Internação hospitalar Lactante (observar caso da vacina contra febre amarela) 26/08/2019 23 CALENDÁRIOS BÁSICOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 26/08/2019 24 Idade Vacinas Esquema Doenças Evitadas Ao Nascer BCG-ID Dose única Formas graves da tuberculose (formas miliar e meníngea) Hepatite B 1ª dose Hepatite B 2 meses Pentavalente (DTP+Hib+Hep. B) 1ª dose (2ª da Hep B) Difteria, tétano, coqueluche, meningite, infecções causadas por Haemophilus influenzae B e Hepatite B Vacina poliomielite inativada (VIP) Poliomielite ou paralisia infantil Vacina pneumocócica 10 (conjugada) Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo Vacina oral rotavírus humano (VORH) Diarreia por rotavírus 3 meses Vacina meningocócica C (conjugada) 1ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C 4 meses Pentavalente (DTP+Hib+Hep. B) 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite, infecções causadas por Haemophilus influenzae B e Hepatite B Vacina poliomielite inativada (VIP) Poliomielite ou paralisia infantil Vacina pneumocócica 10 (conjugada) Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo Vacina oral rotavírus humano (VORH) Diarreia por rotavírus 5 meses Vacina meningocócica C (conjugada) 2ª dose Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA 26/08/2019 25 Idade Vacinas Esquema Doenças Evitadas 6 meses Pentavalente (DTP+Hib+Hep. B) 3ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite, infecções causadas por Haemophilus influenzae B e Hepatite B Vacina poliomielite inativada (VIP) Poliomielite ou paralisia infantil Vacina influenza 1ª dose Infecções respiratórias causadas pelo vírus influenza 9 meses Vacina febre amarela (FA) Dose única Febre amarela 12 meses Vacina tríplice viral (SCR) 1ª dose Sarampo, caxumba e rubéola Vacina pneumocócica 10 (conjugada) Reforço Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo Vacina meningocócica C (conjugada) Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C 15 meses Vacina tríplice bacteriana (DTP) 1º reforço Difteria, tétano, coqueluche Vacina oral poliomielite (VOP) Poliomielite ou paralisia infantil Tetraviral (triviral + varicela) Dose única (2ª dose / 1ª dose) Sarampo, caxumba, rubéola e varicela Hepatite A (administrar entre 15 meses a 5 anos) Dose única Hepatite A 4 anos Vacina tríplice bacteriana (DTP) 2° reforço Difteria, tétano, coqueluche Vacina oral poliomielite (VOP) Poliomielite ou paralisia infantil Vacina varicela (administrar entre 4 e 6 anos) Reforço Varicela CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA 26/08/2019 26 CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE Idade Vacinas Esquema Doenças evitadas A partir dos 10 aos 19 anos Hepatite B 1ª dose – 0 ou dose inicial 2ª dose – 30 dias após a 1ª 3ª dose – 180 dias após a 1ª Hepatite B A partir dos 10 aos 19 anos dT (dupla tipo adulto) 3 doses c/ intervalo de 60 dias entre cada dose Reforço a cada 10 ou 5 anos Difteria e tétano A partir dos 10 aos 19 anos Tríplice viral (SCR) 2 doses com intervalo de 30 dias Sarampo, caxumba e rubéola 9 a 14 anos (meninas) 11 a 14 anos (meninos) HPV 2 doses, com intervalo de 6 meses entre cada Contra o HPV 6, 11,16 e 18 11 a 14 anos Meningocócica C conjugada Dose única Doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C 26/08/2019 27 IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS (ENCONTRADOS NOS CRIE) Vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) – Hib Vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) – pneumo 23 Vacina adsorvida difteria e tétano infantil – DT Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) – DTPa 26/08/2019 28 ASPECTOS GERAIS DOS IMUNOBIOLÓGICOS 26/08/2019 29 VACINA BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) Apresentação ⁍ Forma liofilizada em ampola multidoses, acompanhada de diluente específico Composição ⁍ Bacilos vivos de cepas do Mycobacterium bovis, atenuadas com glucamato de sódio Indicação ⁍ Previne contra as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea) 26/08/2019 30 VACINA BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) Esquema e dose ⁍ Dose única ao nascer, nas primeiras 12 horas de vida ⁍ Contatos intradomiciliares de portador de hanseníase: considerar a história prévia • Contato domiciliar < 1 ano comprovadamente vacinado não necessita de outra dose de BCG • Contato domiciliar > 1 ano com uma cicatriz / sem cicatriz vacinal ou com cicatriz incerta – administrar 1 dose de BCG • Contato domiciliar com 2 doses/cicatrizes – não administrar nenhuma dose 26/08/2019 31 VACINA BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) Volume e revacinação ⁍ Volume de cada dose é 0,1 ml ⁍ Revacinação – NÃO REVACINAR crianças que receberam a vacina e não desenvolveram cicatriz vacinal independente do tempo transcorrido após a vacinação (Nota Informativa Nº 10/2019) 26/08/2019 32 VACINA BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) Administração ⁍ Via intradérmica (ID) ⁍ Local: inserção inferior do músculo deltoide do braço direito ⁍ Calibre da agulha: 13 x 3,8 ou 13 x 4,5 Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Após reconstituição tem validade de 6 horas 26/08/2019 33 VACINA BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) Contraindicações ⁍ Comuns a todo imunobiológico ⁍ Crianças a partir de 5 anos portadoras do HIV ⁍ Crianças com peso inferior a 2 kg Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ Na rotina, para criança que nunca foi vacinada: 4 anos, 11 meses e 29 dias 26/08/2019 34 VACINA BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) Evolução da lesão vacinal ⁍ Após a administração, de 3 a 4 semanas, surge uma mácula endurecida (nódulo) no local ⁍ Entre 4 a 5 semanas, o nódulo evolui para uma pústula ⁍ Evolui para uma úlcera, de 4 a 10mm de diâmetro ⁍ Entre 6 a 12 semanas, finalmente, forma-se uma crosta e consequente cicatrização 26/08/2019 35 VACINA BCG – EVOLUÇÃO DA CICATRIZ VACINAL 26/08/2019 36 VACINA BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) Eventos adversos ⁍ Úlcera com diâmetro maior que 1cm ⁍ Abscesso subcutâneo frio ⁍ Abscesso subcutâneo quente ⁍ Linfadenopatia regional supurada ou não ⁍ Cicatriz queloide Administração simultânea ⁍ A vacina BCG pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do calendário vacinal 26/08/2019 37 VACINA BCG – EVENTOS ADVERSOS 26/08/2019 38 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Apresentação ⁍ Forma líquida, em frasco unidose ou multidose, isolada ou combinada com outros imunobiológicos Composição ⁍ Antígeno recombinante de superfície (HBsAg), purificado por vários métodos físico-químicos e adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como conservante 26/08/2019 39 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Indicação ⁍ RNs, gestantes, e população em geral, independentemente da idade ou condições de vulnerabilidade(BRASIL, 2016) 26/08/2019 40 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Esquema e dose ⁍ RN recebe a 1ª dose monovalente ao nascer, nas primeiras 24h (especialmente nas 12h). Continuidade com a vacina pentavalente • 1ª dose – ao nascer: hepatite B (monovalente) • 2ª dose – 2 meses: pentavalente • 3ª dose – 4 meses: pentavalente • 4ª dose – 6 meses: pentavalente ⁍ Para crianças maiores de 5 anos (nunca vacinadas) e adultos: 3 doses (0, 30 e 180 dias) 26/08/2019 41 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Volume ⁍ Para a vacina do Instituto Butantan ⁍ Para as vacinas de procedência internacional • Observar orientações do fabricante • Para neonatos, lactentes, crianças e adolescentes (até 19 anos): o volume de cada dose é de 0,5 ml • Para adultos (a partir de 20 anos): o volume de cada dose é de 1,0 ml 26/08/2019 42 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Observação!! “Em grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, entre outros) ocorre uma menor produção de anticorpos, condição que os faz necessitar do dobro do volume da dose da vacina hepatite B (recombinante) monovalente, ou seja: 1,0 ml para crianças e adolescentes até 19 anos e 2,0 ml para adultos a partir dos 20 anos. Nestas situações, consulte o Manual do CRIE para informações adicionais” (BRASIL, 2014) 26/08/2019 43 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) 26/08/2019 44 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: até acabar o frasco, desde que respeitados os prazos de cada laboratório produtor Contraindicações ⁍ Comuns a todo imunobiológico ⁍ Ocorrência de reação anafilática 26/08/2019 45 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI e ajustes de esquemas ⁍ A primeira dose, quando não administrada no hospital, deve ser feita em até 30 dias de vida ⁍ Para as crianças que iniciam esquema vacinal depois de 1 mês de idade até 4 anos, 11 meses e 29 dias: não fazer mais a dose isolada. Administrar 3 doses da penta ⁍ Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B nas primeiras 12 horas de vida. A imunoglobulina pode ser administrada no máximo até 7 dias de vida 26/08/2019 46 VACINA HEPATITE B (RECOMBINANTE) Eventos adversos ⁍ Dor local, febre baixa, mal-estar, cefaleia e fadiga Administração simultânea ⁍ A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do calendário vacinal 26/08/2019 47 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (DTP), HEPATITE B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) - PENTAVALENTE Apresentação ⁍ Forma líquida em frasco multidoses ou unidose Composição ⁍ Combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis, antígeno de superfície da hepatite B (recombinante) e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae B (conjugada) ⁍ Tem como adjuvante o fosfato de alumínio e como conservante o timerosal 26/08/2019 48 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (DTP), HEPATITE B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) - PENTAVALENTE Indicação ⁍ Protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B. É indicada para crianças menores de 5 anos de idade Esquema, dose e volume ⁍ 3 doses: 2, 4 e 6 meses ⁍ Aos 15 meses (1º reforço) e ao 4 anos (2º reforço) com a DTP ⁍ O volume da dose é de 0,5 ml 26/08/2019 49 Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (DTP), HEPATITE B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) - PENTAVALENTE 26/08/2019 50 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (DTP), HEPATITE B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) - PENTAVALENTE Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: até acabar o frasco, desde que respeitados os prazos de cada laboratório produtor. Exemplos: Serum (unidose): uso imediato, (multidose): 4 semanas; Biofarma (multidoses): 4 semanas 26/08/2019 51 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (DTP), HEPATITE B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) - PENTAVALENTE Contraindicações ⁍ Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina ⁍ Episódio hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após a administração da vacina ⁍ Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de dose anterior da vacina ⁍ História de choque anafilático após administração de dose anterior da vacina ⁍ Usuários a partir de 7 anos de idade 26/08/2019 52 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (DTP), HEPATITE B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) - PENTAVALENTE Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ 6 anos, 11 meses e 29 dias Eventos adversos ⁍ Febre de moderada a alta, irritabilidade, sonolência, vômitos, diarreia, nódulo no local da aplicação Administração simultânea ⁍ A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas 26/08/2019 53 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS – DTP Apresentação ⁍ Forma líquida em frascos multidoses Composição ⁍ Combinação de toxoides purificados de difteria e tétano e suspensão inativada de Bordetella pertussis, hidróxido de alumínio como adjuvante e timerosal como conservante Indicação ⁍ Em crianças menores de 7 anos, indicada como dose de reforço do esquema básico da vacina pentavalente 26/08/2019 54 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS – DTP Esquema, dose e volume ⁍ Reforço do esquema básico de vacinação da pentavalente, sendo 2 reforços • 1º Reforço – aos 15 meses ou 9 meses após a 3ª dose • 2º Reforço – aos 4 anos de idade ⁍ O volume de cada dose é de 0,5 ml 26/08/2019 55 Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS – DTP 26/08/2019 56 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS – DTP Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: até acabar o frasco, desde que respeitados os prazos de cada laboratório produtor. Exemplos: Butantan: 156 dias; Serum: 4 semanas; Biofarma: 4 semanas 26/08/2019 57 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS – DTP Contraindicações ⁍ Comuns a todo imunobiológico ⁍ Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina ⁍ Colapso circulatório com estado de choque ou episódio de hipotônico- hiporresponsivo (EHH), até 48h após administração da vacina ⁍ Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina ⁍ Crianças a partir de 7 anos de idade 26/08/2019 58 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS – DTP Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ 6 anos 11 meses e 29 dias Eventos adversos⁍ Dor, vermelhidão, enduração local, febre, mal-estar e irritabilidade Administração simultânea ⁍ A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas 26/08/2019 59 VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (INATIVADA) – VIP Idade ⁍ Forma líquida multidose Composição ⁍ É trivalente e contém vírus da poliomielite tipo 1, 2 e 3, obtidos em cultura celular e inativados por formaldeído Indicação ⁍ Crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos, dentro do esquema básico de vacinação 26/08/2019 60 VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (INATIVADA) – VIP Esquema, dose e volume ⁍ Obs.: em situações epidemiológicas de risco, o intervalo entre as doses pode ser de 30 dias ⁍ O volume de cada dose é de 0,5 ml ⁍ 1ª dose – 2 meses ⁍ 2ª dose – 4 meses ⁍ 3ª dose – 6 meses ⁍ 3 doses 26/08/2019 61 Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (INATIVADA) – VIP 26/08/2019 62 VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (INATIVADA) – VIP Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: até acabar o frasco, desde que respeitados os prazos de cada laboratório produtor. Exemplos: Sanofir Pasteur: 7 dias Contraindicação ⁍ Se houver reação anafilática após o recebimento de qualquer dose da vacina ou aos seus componentes 26/08/2019 63 VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (INATIVADA) – VIP Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ Pelo PNI, o ideal é completar o esquema de 3 doses até 1 ano de idade. A partir desta faixa etária, e no caso de adultos, observar a necessidade de vacinação segundo notas informativas nº 78/2016 e nº 90-SEI/2017 Eventos adversos ⁍ Dor, vermelhidão, enduração local, febre e mal estar Administração simultânea ⁍ A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do calendário vacinal 26/08/2019 64 VACINA POLIOMIELITE 1 E 3 (ATENUADA) – VOP Apresentação ⁍ Forma líquida em bisnaga conta-gotas de plástico multidoses (20, 25 ou 50 doses) Composição ⁍ Contém os poliovírus 1 e 3, tem cloreto de magnésio como adjuvante e como conservante estreptomicina e eritromicina 26/08/2019 65 VACINA POLIOMIELITE 1 E 3 (ATENUADA) – VOP Indicação ⁍ Previne contra a poliomielite causada por vírus tipos 1 e 3 ⁍ Crianças a partir de 1 a 4 anos em campanhas; reforço da VIP Esquema ⁍ Reforço da VIP • 1ª dose – 15 meses • 2ª dose – 4 anos 26/08/2019 66 VACINA POLIOMIELITE 1 E 3 (ATENUADA) – VOP * Observação ⁍ Usuários com 5 anos de idade ou mais • Sem comprovação vacinal: administrar três doses da VOP com intervalo de 60 dias entre elas, em um mínimo de 30 dias • Com esquema incompleto: completar o esquema com a VOP • Nesta faixa etária não há necessidade de reforço • Repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar 26/08/2019 67 VACINA POLIOMIELITE 1 E 3 (ATENUADA) – VOP Dose e volume ⁍ Duas gotas Administração ⁍ Via oral Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: até acabar o frasco, desde que respeitados os prazos de cada laboratório produtor. Exemplo: Laboratório Bio-Manguinhos: 5 dias 26/08/2019 68 VACINA POLIOMIELITE 1 E 3 (ATENUADA) – VOP Contraindicações ⁍ Usuários com hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da vacina ⁍ Usuários com imunodeficiência humoral ou mediada por células com neoplasias ou usuários que estão fazendo uso de terapia imunossupressora ⁍ Usuários que apresentaram poliomielite paralítica associada à dose anterior desta mesma vacina ⁍ Lactentes e crianças internados em unidade de terapia intensiva (UTI) 26/08/2019 69 VACINA POLIOMIELITE 1 E 3 (ATENUADA) – VOP Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ Na rotina, administra-se até 4 anos 11 meses e 29 dias. Observar notas informativas nº 78/2016 e nº 90-SEI/2017 Eventos adversos ⁍ Raramente ocorre paralisia flácida Administração simultânea ⁍ A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do calendário vacinal (obs. Rotavírus) 26/08/2019 70 VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 10-VALENTE Apresentação ⁍ Forma líquida em frasco unidose Composição ⁍ Polissacarídeos capsulares bacterianos purificados do Streptococcus pneumoniae, contém ainda cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção Indicação ⁍ Crianças menores de 2 anos de idade ⁍ Previne contra infecções invasivas: sepse, meningite, pneumonia e bacteremia, e otite média aguda (OMA) causadas por 10 sorotipos de Streptococcus pneumoniae 26/08/2019 71 Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 10-VALENTE 26/08/2019 72 VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 10-VALENTE Esquema, dose e volume ⁍ Duas doses e reforço ⁍ O volume da dose é de 0,5 ml • 1ª dose – aos 2 meses • 2ª dose – aos 4 meses • Reforço – aos 12 meses 26/08/2019 73 VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 10-VALENTE Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: de acordo com o laboratório. Exemplo: Bio-Manguinhos (unidose): uso imediato Contraindicações ⁍ Comuns a todo imunobiológico 26/08/2019 74 VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 10-VALENTE Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI e ajuste de esquema ⁍ A idade máxima para administração é 4 anos 11 meses e 29 dias ⁍ OBS 1: na rotina do PNI, a pneumocócica está disponível para crianças até 24 meses ⁍ OBS 2: criança com idade entre 12 e 23 meses com esquema incompleto: fazer mais uma dose ⁍ OBS 3: criança com idade entre 12 e 23 meses sem comprovação vacinal ou sem vacina: fazer dose única 26/08/2019 75 VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 10-VALENTE Eventos adversos ⁍ Sonolência, perda de apetite, dor, rubor e edema no local de aplicação, febre menor que 38°C Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada simultaneamente (ou com qualquer intervalo) com outras vacinas do calendário nacional de vacinação 26/08/2019 76 OBSERVAÇÃO! A vacina pneumocócica 23-valente, mais comumente encontrada na rede privada, não pode ser administrada em crianças menores de 2 anos 26/08/2019 77 VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P1[8] ATENUADA (VORH) Apresentação ⁍ Forma líquida, acondicionada em um aplicador, semelhante a uma seringa Composição ⁍ Sorotipo do rotavírus humano atenuado da cepa rIX4414; contém como excipientes a sacarose e o adipato dissódico Indicação ⁍ Prevenir gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em menores de 1 ano de idade 26/08/2019 78 VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P1[8] ATENUADA (VORH) Esquema, dose e volume ⁍ 1ª dose – aos 2 meses (a partir de 1 mês 15 dias até 3 meses e 15 dias) ⁍ 2ª dose – aos 4 meses (a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias) ⁍ O volume da dose é 1,5 ml (todo o conteúdo da seringa) 26/08/2019 79 VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P1[8] ATENUADA (VORH) Administração ⁍ Via oral Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: de acordo com o laboratório. Exemplo: Bio-Manguinhos (unidose): uso imediato 26/08/201980 VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P1[8] ATENUADA (VORH) Contraindicações ⁍ A principal contraindicação é a administração fora da faixa etária preconizada ⁍ Criança com imunodepressão severa ⁍ Criança em uso de corticosteroide em dose imunossupressora ou quimioterápicos ⁍ Criança com histórico de invaginação intestinal ou malformação congênita não corrigida do trato intestinal 26/08/2019 81 VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P1[8] ATENUADA (VORH) Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ 1ª dose – a partir de 1 mês 15 dias até 3 meses e 15 dias ⁍ 2ª dose – a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias Evento adverso ⁍ Só há relatos de evento adverso grave de invaginação intestinal Vacinação simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas (obs. VOP) 26/08/2019 82 VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P1[8] ATENUADA (VORH) * Observações • Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação ou se a vacina for administrada fora das faixas etárias preconizadas, não repita a dose. Nestes casos, considere a dose válida • Recomenda-se completar o esquema da vacina VORH do mesmo laboratório produtor • A excreção do vírus da vacina nas fezes ocorre após a vacinação e tem a duração média de 10 dias, com excreção máxima por volta do sétimo dia 26/08/2019 83 VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) Apresentação ⁍ Forma líquida em frasco unidose Composição ⁍ Contém polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupo C e adjuvante hidróxido de alumínio 26/08/2019 84 VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) Indicação ⁍ Prevenir doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C em crianças menores de 2 anos e adolescentes de 11 a 14 anos de ambos sexos Esquema, dose e volume ⁍ Duas doses, aos 3 e 5 meses, e um reforço aos 12 meses ⁍ Adolescentes de 11 a 14 anos: reforço ou dose única ⁍ O volume da dose é de 0,5 ml 26/08/2019 85 Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) 26/08/2019 86 VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC. ⁍ Validade após abertura: de acordo com o laboratório. Exemplos: Fundação Ezequiel Dias (unidose): uso imediato Contraindicações ⁍ Comuns a todo imunobiológico 26/08/2019 87 VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI e ajuste de esquemas ⁍ Crianças de 2 meses de idade até 12 meses de idade: 2 doses de 0,5 ml cada, sendo que deve haver um intervalo de, pelo menos, 2 meses entre as doses ⁍ Crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal ou com esquema incompleto: administrar uma única dose de 0,5 ml ⁍ Adolescentes: uma dose única de 0,5 ml ⁍ Idade máxima para reforço na criança: 4 anos; no adolescente, 14 anos 26/08/2019 88 VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) Eventos adversos ⁍ Dor, eritema e enduração no local da aplicação, febre baixa e anafilaxia (rara) Vacinação simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas 26/08/2019 89 VACINA FEBRE AMARELA ATENUADA (FA) Apresentação ⁍ Forma liofilizada em frasco multidose, acompanhado de uma ampola de diluente Composição ⁍ Contém vírus vivos atenuados da febre amarela e, como excipientes, sacarose, glutamato de sódio, sorbitol, eritromicina e kanamicina Indicação ⁍ Previne contra a febre amarela naqueles residentes ou viajantes que se deslocam para as áreas endêmicas ou com recomendação de vacinação e profissionais que trabalham manipulando o vírus da febre amarela 26/08/2019 90 VACINA FEBRE AMARELA ATENUADA (FA) Esquema, dose e volume ⁍ Dose única aos 9 meses até os 59 anos ⁍ O volume de cada dose é 0,5 ml Administração ⁍ Via subcutânea (SC) ⁍ Local: músculo deltoide na face externa superior do braço ⁍ Calibre da agulha: 13 x 4,5 26/08/2019 91 VACINA FEBRE AMARELA ATENUADA (FA) Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após reconstituição: de acordo com o fabricante. Exemplos: Bio-Manguinhos: 6 horas; Sanofir Pasteur: 4 horas Contraindicações ⁍ Crianças menores de 6 meses de idade; gestantes (avaliar recomendação médica) ⁍ Imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição 26/08/2019 92 VACINA FEBRE AMARELA ATENUADA (FA) Contraindicações ⁍ Alergia grave a ovo (encaminhar para CRIE ou vacinação em ambiente hospitalar) ⁍ Portadores de doenças autoimunes ou doença neurológica ou com 60 anos ou mais que serão vacinados pela primeira vez ⁍ Lactantes com crianças até 6 meses não devem ser vacinadas, exceto a critério médico. Caso haja necessidade, recomendar suspensão por 10 dias 26/08/2019 93 VACINA FEBRE AMARELA ATENUADA (FA) Idade máxima para a vacinação/oferta pelo PNI ⁍ O PNI recomenda vacinação até os 59 anos ⁍ Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos necessitam de avaliação médica que libere ou restrinja vacinação ⁍ Obs.: a dose fracionada, liberada a partir de fevereiro de 2018, tem duração de 8 anos 26/08/2019 94 VACINA FEBRE AMARELA ATENUADA (FA) Eventos adversos ⁍ No local, ardência, dor, edema e vermelhidão. Pode surgir febre, mialgia e cefaleia Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas inativadas, mas não com vacinas vivas atenuadas. Deve-se dar o intervalo de 30 dias entre estas 26/08/2019 95 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA – TRÍPLICE VIRAL Apresentação ⁍ Forma liofilizada, em frasco monodose ou multidose, acompanhada do respectivo diluente Composição ⁍ Vírus vivos e atenuados do sarampo, da caxumba e da rubéola. Os excipientes são albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos 26/08/2019 96 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA – TRÍPLICE VIRAL Indicação ⁍ Protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É indicada para vacinação de crianças a partir de 12 meses de idade Esquema, dose e vacina ⁍ 1ª dose – aos 12 meses (vacina triviral) ⁍ 2ª dose – aos 15 meses (vacina tetraviral ou triviral + varicela) ⁍ O volume de cada dose é 0,5 ml 26/08/2019 97 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA – TRÍPLICE VIRAL Administração ⁍ Via subcutânea (SC) ⁍ Local: músculo deltoide ⁍ Calibre da agulha: 13 x 4,5 Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC ⁍ Validade após a reconstituição: de acordo com o laboratório. Exemplos: Bio- Manguinhos: 8 horas; Sanofir Pasteur (unidose): uso imediato; Serum: 6 horas 26/08/2019 98 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA – TRÍPLICE VIRAL Contraindicações ⁍ Registro de anafilaxia após recebimento de dose anterior ⁍ Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave ⁍ Gestação ⁍ Cautela em casos de crianças com alergia ao leite de vaca ou com alergia a ovo de galinha Idade máxima para a vacinação/oferta pelo PNI ⁍ A vacina é preconizada até os 49 anos 26/08/2019 99 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA – TRÍPLICE VIRAL Ajuste de esquema ⁍ Para as crianças acima de 15 meses de idade não vacinadas: administrar a vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. ⁍ Considerar vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com componente de sarampo, caxumba e rubéola 26/08/2019 100 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA – TRÍPLICE VIRAL Eventosadversos ⁍ Febre e erupção cutânea que ocorre entre o 5º e o 10º dia após a aplicação ⁍ Artralgia e artrite Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas inativadas, mas não com vacinas vivas atenuadas. Deve-se dar o intervalo de 30 dias entre estas 26/08/2019 101 VACINA HEPATITE A Apresentação ⁍ Forma líquida em frasco monodose Composição ⁍ Composta por antígeno do vírus da hepatite A, com hidróxido de alumínio como adjuvante e o fenoxietanol como conservante 26/08/2019 102 VACINA HEPATITE A Indicação ⁍ Prevenir infecção causada pelo vírus da hepatite A ⁍ É recomendada para crianças de 12 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias Esquema, dose e volume ⁍ 1 dose aos 15 meses de idade ⁍ O volume de cada dose é 0,5 ml 26/08/2019 103 Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) VACINA HEPATITE A 26/08/2019 104 VACINA HEPATITE A Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: depende do laboratório. Exemplo: Merk unidose: uso imediato Contraindicação ⁍ Criança com histórico de reação anafilática a algum componente da fórmula 26/08/2019 105 VACINA HEPATITE A Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ 4 anos, 11 meses e 29 dias Eventos adversos ⁍ Reações graves não têm sido relatadas. As mais comuns são: dor local, rubor, enduração, febre, diarreia, vômitos, fadiga e cefaleia Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas 26/08/2019 106 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA – TETRAVIRAL Apresentação ⁍ Forma liofilizada em frasco unidose ou multidose, acompanhada do diluente Composição ⁍ Vírus vivo e atenuado do sarampo, caxumba, rubéola e varicela. Excipientes: lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos e sulfato de neomicina Indicação ⁍ É indicada para crianças com 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral 26/08/2019 107 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA – TETRAVIRAL Esquema, dose e volume ⁍ 1 dose aos 15 meses em crianças que tenham recebido a 1ª dose da triviral ⁍ O volume de cada dose é 0,5 ml Administração ⁍ Via subcutânea (SC) ⁍ Local: deltoide ⁍ Calibre da agulha: 13 x 4,5 26/08/2019 108 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA – TETRAVIRAL Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após reconstituição: depende do laboratório. Exemplo: Green Cross (unidose): uso imediato Contraindicações ⁍ Anafilaxia após dose anterior ⁍ Crianças com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave ⁍ Cautela na administração em crianças com alergia a ovo de galinha 26/08/2019 109 VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA – TETRAVIRAL Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ 4 anos, 11 meses e 29 dias (rede pública), 12 anos (rede privada) Eventos adversos ⁍ Dor e vermelhidão no local da administração são comuns. Podem ser observadas vesículas próximas ao local da aplicação em primovacinados (semelhantes ao sarampo ou à varicela. Ver eventos adversos para as vacinas isoladas – triviral e varicela) Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas inativadas, mas não com vacinas vivas atenuadas. Deve-se dar o intervalo de 30 dias entre estas 26/08/2019 110 VACINA VARICELA –VZ Apresentação ⁍ Forma liofilizada em frasco unidose ou multidose, acompanhada do diluente Composição ⁍ Vírus vivo atenuado, proveniente da cepa Oka. Pode conter gelatina e traços de neomicina, kanamicina e eritromicina Indicação ⁍ Na rotina de vacinação da população indígena ou usuários com condições clínicas especiais nos CRIE ⁍ Associada à triviral na falta da tetraviral 26/08/2019 111 VACINA VARICELA –VZ Esquema, dose e volume ⁍ 1ª dose – a criança recebe a tríplice viral (SCR) com 1 ano de idade ⁍ 2ª dose – tetraviral ou tríplice viral + varicela ⁍ Reforço – 4 anos (de 4 a 6 anos) ⁍ O volume da dose é de 0,5 ml Administração ⁍ Via subcutânea (SC) ⁍ Local: músculo deltoide na face externa superior do braço ⁍ Calibre da agulha: 13 x 4,5 26/08/2019 112 VACINA VARICELA –VZ Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: depende do laboratório Contraindicações ⁍ Comuns a todo imunobiológico ⁍ Gestantes ou mulheres em idade fértil que pretendem engravidar dentro de um mês ⁍ Precaução: os salicilitados (AAS) devem ser evitados por seis semanas após a vacinação 26/08/2019 113 VACINA VARICELA –VZ Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ Observar esquemas e necessidade de imunização Eventos adversos ⁍ Entre cinco e doze dias após a vacinação, pode ocorrer febre e um pequeno número de lesões de pele idênticas às da varicela Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas inativadas, mas não com vacinas vivas atenuadas (exceto a triviral). Deve-se dar o intervalo de 30 dias entre estas 26/08/2019 114 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA E TÉTANO ADULTO – DT (DUPLA ADULTO) Apresentação ⁍ Forma líquida em frasco unidose ou multidose Composição ⁍ Associação dos toxoides diftérico e tetânico, hidróxido de alumínio (adjuvante) e timerosal (conservante) Indicação ⁍ Previne contra o tétano e a difteria; é feita em homens e mulheres em idade fértil, gestantes e não gestantes 26/08/2019 115 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA E TÉTANO ADULTO – DT (DUPLA ADULTO) Esquema, dose e volume ⁍ A vacina dT é administrada nos maiores de 7 anos, para os reforços e para usuários com esquema incompleto ou não vacinados ⁍ Com esquema vacinal completo: administrar 1 dose a cada 10 anos ⁍ Com esquema incompleto: complete as doses restantes ⁍ Sem comprovação vacina: administre 3 doses, com intervalo de 60 dias entre cada dose 26/08/2019 116 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA E TÉTANO ADULTO – DT (DUPLA ADULTO) Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local: deltoide ⁍ Calibre da agulha: avaliar massa muscular (25x6, 25x 7) Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: depende do laboratório. Exemplos: Biological, Serum e Intervax: 4 semanas; Butantan: 15 dias 26/08/2019 117 VACINA ADSORVIDA DIFTERIA E TÉTANO ADULTO – DT (DUPLA ADULTO) Contraindicações ⁍ Comuns a todo imunobiológico Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ 49 anos, disponível na rede pública Eventos adversos ⁍ Dor, rubor, enduração local e febre Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas do calendário 26/08/2019 118 VACINA INFLUENZA Apresentação ⁍ Suspensão injetável em frasco unidose ou multidose Composição ⁍ Diferentes cepas do vírus Myxovirus influenzae inativados, fragmentados e purificados, cultivados em ovos embrionados de galinha, contendo, ainda, traços de neomicina ou polimixina, gentamicina e o timerosal como conservantes 26/08/2019 119 VACINA INFLUENZA Indicação ⁍ Protege contra o vírus da influenza e contra as complicações da doença, principalmente as pneumonias bacterianas ⁍ Grupos prioritários: trabalhadores de saúde; povos indígenas; puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos (a partir dos 60 anos); professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de riscoclínico, população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, e funcionários do sistema prisional, além das gestantes e crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias) 26/08/2019 120 VACINA INFLUENZA Esquema, dose e volume ⁍ Vacinação de rotina para crianças a partir de 6 meses/dose anual para toda a população ⁍ A dose e o volume são estabelecidos mediante critérios de primovacinação e idade 26/08/2019 121 VACINA INFLUENZA Esquema, dose e volume ⁍ Obs.: o esquema de duas doses para crianças com idade entre 6 meses a 8 anos só vale para primovacinação. Se a criança já foi previamente vacinada, seguir o esquema 26/08/2019 122 Idade Número de doses Volume por dose Intervalo Crianças de 6 meses a 2 anos de idade (que receberam uma ou duas doses em anos anteriores) 1 dose 0,25 ml Dose anual Crianças de 3 a 8 anos de idade (que receberam uma ou duas doses em anos anteriores) 1 dose 0,5 ml Dose anual Crianças a partir de 9 anos de idade e adultos 1 dose 0,5 ml Dose anual Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) VACINA INFLUENZA 26/08/2019 123 VACINA INFLUENZA Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC Contraindicações ⁍ Crianças menores de 6 meses de idade ⁍ Indivíduos que, após o recebimento de qualquer dose anterior, apresentaram hipersensibilidade imediata (reação anafilática) ⁍ Cautela em casos de crianças com alergia a ovo de galinha Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ Não há idade determinada 26/08/2019 124 VACINA INFLUENZA Eventos adversos ⁍ Manifestações locais como dor, vermelhidão e endurecimento ocorrem em 15% a 20% dos vacinados. Essas reações costumam ser leves e desaparecem em até 48 horas ⁍ Manifestações sistêmicas também são benignas e breves. Febre, mal-estar e dor muscular acometem 1% a 2% dos vacinados. Têm início de seis a 12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina. Reações anafiláticas são raríssimas 26/08/2019 125 VACINA INFLUENZA Administração simultânea ⁍ A vacina influenza pode ser administrada simultaneamente a outras vacinas * Atenção: a vacina Influenza é vacina viral, que protege contra as doenças causadas pelo vírus influenza (Myxovirus influenzae); já a Hib, encontrada na vacina pentavalente, é bacteriana, que protege contra as doenças provocadas pela bactéria Haemophilus influenzae B 26/08/2019 126 VACINA PAPILOMA VÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E18 (RECOMBINANTE) – HPV Apresentação ⁍ Suspensão injetável em frasco ampola unidose Composição ⁍ Vacina inativada, constituída por proteínas L1 do HPV tipos 6, 11, 16 e 18. Contém como excipientes o adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80 e borato de sódio 26/08/2019 127 VACINA PAPILOMA VÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E18 (RECOMBINANTE) – HPV Indicação ⁍ Imunização ativa contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, a fim de prevenir contra câncer do colo do útero, vulvar, vaginal e anal, lesões pré-cancerosas, verrugas genitais e infecções causadas pelo papilomavírus humano (HPV) ⁍ Sexo feminino: 9 a 14 anos ⁍ Sexo masculino: 11 a 14 anos 26/08/2019 128 VACINA PAPILOMA VÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E18 (RECOMBINANTE) – HPV Esquema, dose e volume ⁍ 1ª dose – zero (obedecendo a faixa etária por sexo) ⁍ 2ª dose – 6 meses após a primeira dose ⁍ O volume de cada dose é 0,5 ml Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local: deltoide ⁍ Calibre da agulha: avaliar massa muscular (25x6, 25x7) 26/08/2019 129 VACINA PAPILOMA VÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E18 (RECOMBINANTE) – HPV Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade após abertura: depende do laboratório. Merk (unidose): uso imediato Contraindicações ⁍ Não há contraindicação específica para vacina em usuários imunocomprometidos, incluindo doentes com HIV/aids 26/08/2019 130 VACINA PAPILOMA VÍRUS HUMANO 6, 11, 16 E18 (RECOMBINANTE) – HPV Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ Atualmente, até 26 anos Eventos adversos ⁍ Edema e eritema de intensidade moderada, cefaleia, febre acima de 38°C e síncope (desmaio) relacionada a fator emocional Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas 26/08/2019 131 VACINA ANTIRRÁBICA Apresentação ⁍ Suspensão injetável em ampola unidose Composição ⁍ Culturas distintas de células (diploides humanas, células Vero, células de embrião de galinha, entre outras) com cepas de vírus Pasteur (PV) ou Pittman-Moore (PM), inativados pela betapropriolactona 26/08/2019 132 VACINA ANTIRRÁBICA Indicação ⁍ Profilaxia da raiva humana, em três situações distintas • Pré-exposição (vacinação com 3 doses: 0, 7 e 28 dias): indicada para aqueles indivíduos cuja atividade exponha-o ao risco de infecção com o vírus rábico (estudantes de medicina veterinária, zootecnia, técnicos que trabalham no controle de zoonoses, adestradores, biólogos...) • Pós-exposição (vacinação com 4 doses (via IM): 0, 3, 7 e 14 dias / (via ID): 0, 3, 7 e 28 dias): é indicada após suspeita de contato com o vírus da raiva. Indivíduos que sofreram mordedura, arranhadura e lambedura de mucosa provocadas por animais transmissores da doença 26/08/2019 133 VACINA ANTIRRÁBICA Indicação • Reexposição: indicada para quando o indivíduo sofre nova agressão. Observar situações 26/08/2019 134 VACINA ANTIRRÁBICA Esquema, dose e volume ⁍ O volume varia de entre 0,5ml e 1,0ml, de acordo com o laboratório produtor, para a vacina intramuscular, e 0,1ml para a intradérmica ⁍ O esquema e quantidade de doses é variável, de acordo com o tipo de exposição e animal agressor Administração ⁍ Via intradérmica (ID) ⁍ Local: inserção do músculo deltoide na face externa superior do braço ⁍ Calibre da agulha: 13 x 4,5 26/08/2019 135 Administração ⁍ Via intramuscular (IM) ⁍ Local Criança < 2 anos (vasto lateral) Criança > 2 anos (deltoide) ⁍ Calibre da agulha Criança < 2 anos (20 x 5,5) Criança > 2 anos (avaliar massa muscular: 20x5,5 a 25 x 7) VACINA ANTIRRÁBICA 26/08/2019 136 VACINA ANTIRRÁBICA Conservação e validade ⁍ Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a +8ºC ⁍ Validade depende do laboratório produtor Contraindicações ⁍ Não há contraindicação específica, pois considera-se a gravidade e a evolução fatal da doença, podendo ser usada inclusive durante a gravidez, mulheres amamentando, doenças intercorrentes ou pessoas imunocomprometidas, incluindo doentes com HIV/aids ⁍ Embora seja cultivada em ovo de galinha, o Manual não recomenda que não seja realizada em crianças alérgicas 26/08/2019 137 VACINA ANTIRRÁBICA Idade máxima para vacinação/oferta pelo PNI ⁍ Não determinada Eventos adversos ⁍ Reações locais benignas, tais como, dor, eritema, enduração e prurido Administração simultânea ⁍ Pode ser administrada com outras vacinas 26/08/2019 138 OBSERVAÇÕES – TAMANHO DA AGULHA E LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO DAS VACINAS IM Embora o Manual de Normas e Procedimentos Para Vacinação respalde o profissional quanto à administração de vacina em deltoide em menores de 10 anos, cabe ao profissional a avaliação da viabilidade do local de aplicação, bemcomo a escolha da agulha. Na nossa região, por exemplo, na maioria dos serviços, é rotina a administração em crianças até 5 anos no vasto lateral, assim como a utilização da agulha 20x5,5 nesta faixa etária 26/08/2019 139 OBSERVAÇÕES – USO DE LUVAS E ANTISSEPSIA DA REGIÃO DE ADMINISTRAÇÃO Uso de álcool a 70%? “A administração de vacinas por via parenteral não requer paramentação especial para a sua execução. A exceção se dá quando o vacinador apresenta lesões abertas com soluções de continuidade nas mãos. Excepcionalmente nesta situação, orienta-se a utilização de luvas, a fim de se evitar contaminação tanto do imunobiológico quanto do usuário” (BRASIL, 2014) 26/08/2019 140 OBSERVAÇÕES – REGISTRO Registrar dados pessoais e residenciais da pessoa a ser vacinada Anotar Data com dia, mês e ano Lote da vacina Unidade de saúde Assinar 26/08/2019 141 CAMPANHA DE VACINAÇÃO 2019 SARAMPO Crianças de 6 meses a 01 ano de idade que residem ou estão em deslocamento para municípios que, neste momento, apresentam surto ativo da doença A chamada “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. 26/08/2019 142 REFERÊNCIAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 176 p.: il. ISBN 978-85-334-2164-6 ______. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) [online]. Vacina contra a febre amarela em gestantes, lactantes e lactentes. Disponível em: <http://www.ensp.fiocruz.br/portal- ensp/informe/site/materia/detalhe/43310>. Acesso em 02 mar 2018 ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 136 p.: il. ISBN 978-85-334-2534-7 ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Nota Informativa nº 149. Informa as mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2016. Brasília: Ministério da Saúde, 2015 ______. Ministério da Saúde. Nota Informativa nº 90-SEI/2017-CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Presta orientações aos serviços de saúde e usuários sobre a vacinação do viajante internacional contra poliomielite ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Nota Informativa nº 78. Vacinação contra a poliomielite, mudanças no esquema vacinal e orientações aos serviços de saúde e usuários (rotina campanha e viajantes). Brasília: Ministério da Saúde, 2016 26/08/2019 143 OBRIGADA! 26/08/2019 144 juscinaidehenrique@hotmail.com
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