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resumo quinto cpt livro História da cidade

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O quinto capitulo do livro história da cidade, começa falando sobre o estado romano e a unificação política de todo o mediterrâneo. Roma começa com uma pequena cidade, na fronteira entre o território etrusco e o colonizado pelos gregos; vai se desenvolvendo até se tornar na urbe, cidade por excelência, capital do império.
 Roma então tem a maior metrópole do tempo, infra estruturas: estadas, pontes, aquedutos, linhas fortificadas, divisão dos terrenos agrícolas e fundação de modelos novos de cidades. Se tem uma descentralização das funções políticas no final do império.
 A civilização Etrusca surge na Itália durante a idade do ferro, no século IX a.c. e se expande nos séculos VII e VI, através do seu comercio ela se comunica com novas civilizações do mediterrâneo e ganhe muita influência. Cidade contornada por muros e poucos monumentos isolados e o templos etrusco tinha uma estrutura simples de madeira e pedra onde se destacava uma decoração de terracota, semelhante com os primeiros templos do Capitólio de Roma.
 Os autores antigos atribuem os Etruscos a origem da planificação das cidades que os romanos iriam usar: Inauguratio, limitatio e consacratio. Todavia, as formas traçadas no terreno não seguem regras geométrica comparável à romana. Ao redor das cidades foram descobertas escavações com tumbas subterrâneas. Algumas ainda intactas com seu conjunto de pinturas, esculturas e objetos fúnebres, o que dá a conhecer a vida cotidiana deste povo.
 E do território Etrusco se forma a cidade de Roma, uma capital obrigada, porque o império nasce da ampliação de uma cidade-estado qual cresce e tem um caráter original, casual e particular crescendo aos poucos se tonando uma cidade mundial. Com a unificação política do império a cidadania é concedida por Caracala a todo os habitantes do império.
 A urbe corresponde ao orbe: de fato, a cidade acolhe homens e coisas provenientes do mundo inteiro, e o mundo é unificado, fortificado, circundado por muros e percorrido por estradas como uma única cidade. Assim eles expilem o pensamento “Aos outros povos foi conferida uma parte especial da terra. Para os romanos o espaço da cidade coincide com o espaço do mudo”.
 Com o prestigio de Roma estabelecido a era de Augusto e celebrado pelos povos Virgílio, Horácio, Ovídio assim Roma permanece mesmo tendo se tornado uma pobre aldeia, na era moderna, uma cidade secundária. A origem da cidade está ligada com a natureza do lugar, porem suas características remotas não se comparam com os acontecimentos seguintes. O curso rio se divide ao meio deixando uma ilha ao meio, á margem esquerda se tem colinas e a direita se tem o interesse de manter livre a passagem para possuir a Campina. 
 Assim surge o centro habilitado no Palatino, encostas íngremes e atuantes defensáveis e ao mesmo tempo oferece uma plataforma bem espaçosa para construir uma aldeia. Se forma uma cidade que inclui as setes colinas tradicionais e é dividida em quatros regiões. O vale central entre as quatros regiões é secado escavando-se a Cloaca Máxima e que se forma a nova área comercial, o Foro Romano fica fora da cidade do Capitólio, eu se funciona como Acrópole, e o Aventino que se transforma no circo máximo.
 Em 312 se constrói o primeiro aqueduto, para reabastecer as zonas mais elevadas, na grande planície entre as colinas e as enseadas do Tigre, que é o campo de Marte reservado ao exército, constroem-se os primeiro edifícios: Circo Flamínico, Pórtico Metilo, o Teatro de Pompeu, O Foro é embelezado e circundado por basílicas. 
 Passando da república para o império, as construções se tornam mais grandiosas entra em conflito com a organização anterior. Paralelamente ás intervenções públicas, desenvolve-se a construção privada, que aproveita o pouco espaço concedido com casas de muitos andares as insulae destinada a população mais pobre. Roma por volta de 5 a.c. chega a contar meio milhão de habitantes.
 Os sucessores de Augusto aplicam um palácio sobre o Palatino. Após o incêndio Nero tem ocasião de transformar radicalmente a cidade: constrói para si uma nova residência extraordinária, organiza a reconstrução dos bairros com métodos racionais. Foi medida as estruturas dos bairros, deu-se largura ás ruas, limitou-se a altura dos edifícios, abriram praças, adicionaram pórticos de proteção das fachadas do insulae. Nero estabeleceu vigilância para que a água, interceptada abusivamente pelos particulares, corresse com maior abundância e em locais públicos; e os edifícios não devesse ter paredes comuns. Outros imperados continuam com a renovação de Nero, mandam demolir Domus Aurea, se constrói um novo Foro, se constrói um novo centro cívico, constrói o templo de Vênus.
 O império atinge o apogeu de sua prosperidade, Roma alcança o desenvolvimento máximo e uma organização física que parece coerente e definitiva. 
 Os imperadores seguintes enriquecem este quadro com outras intervenções. Os severos dão forma definitiva ao palácio Imperial no Palatino, completando a perspectiva em direção do Circo Máximo e em direção do Célio. Nas ultimas obras são rompido o equilíbrio clássico entre a forma geral da construção e os detalhes, grandes ambientes em arco são construídos; técnica cada vez mais segura e avançada.
 Depois de Constantino se transfere a capital para Bizâncio os últimos imperadores publicam uma série de editos para conseguir a conservação dos monumentos já existentes. Até o século II a.c., Roma é uma “cidade aberta”, que cresce e ocupa um espaço cada vez maior.
 Os campos vizinhos são ocupados pelas grandes vilas suburbanas (a imperial nas proximidades de Tívoli, construída por Adriano); as fitas das vias consulares e circundadas por sepulcros, templos, instalações maiores e desportivas, como se pode ver ainda hoje percorrer a Via Ápia.
 As insulae nasceram por volta do século IV a.C., para hospedar dentro dos muros sérvios umas população crescente, que se torna cada vez mais alta; Augusto estabelece o limite máximo de 21 metros isto é, de 6 a 7 andares, e mais tarde Trajano fixa o limite em 18 metros, isto é, 5 a 6 andares; em alguns locais não se tinham água corrente e nem privadas os habitantes jogavam seus desejos pelas janelas. O estado impõe proibições e regulamentos, mas não conseguem corrigir as dificuldades de grande maioria dos cidadãos. Os esgotos, iniciados no século VI a.c., foram continuamente aplicados e aumentados; em algumas galerias podem passar até dois carros de feno lado a lado.
 O Estado fornece então, em ampla medida, viveres e distrações, que deste modo se tornam outros serviços públicos para os cidadãos romanos. Toda a população é admitida gratuitamente a todo o tipo de espetáculos. Os abastecimentos chegam pelo mar.
 A hegemonia política da cidade traz a Roma uma concentração cada vez maior de homens, e fornece os instrumentos para fazê-la funcionar. Está concentração traz uma série de problemas e todos os recursos técnicos são solicitados ao máximo para resolvê-los. Mas a tecnologia antiga não progride tanto quanto a moderna. Deste modo a cidade chega a um limite de organização. 
 Começando assim a transformação da cidade antiga em cidade moderna. Roma moderna começa a viver como uma cidade de fortuna nas zonas livres da capital antiga; os muros aurelianos dão volta nas colinas, por entre os jardins.
 O funcionamento do império romano requer uma série de intervenções sobre o território, notáveis não pela novidade das técnicas, mas por sua aplicação regular e uniforme em larga escala.
 ESTRADAS E PONTES: A construção de estradas surge para o movimento dos exércitos, depois para o tráfego comercial, calçamento artificial de pedras; largura limitada a 4-6 metros, são preferidos traçados retilíneos.
 OS AQUEDUTOS: Os aquedutos, como as estradas são considerados serviços públicos; são considerados locais para satisfazer o uso coletivo. Os romanos utilizavam de preferência, a água de nascente, ou fluvial filtrada. Eram revestidos com reboco de tijolos em pó.
 AS LINHAS FORTIFICADAS:Nos confins do império, onde os romanos renunciam a estender suas conquistas, consolidam as fronteiras alcançadas, construindo os limites. A fronteira é reforçada com um fossatum (um escavação artificial onde não existe uma defesa natural de um rio) e com vallum (um muro continuo de madeira, de terra, ou de pedra), ao longo de seu percurso se acham instalações militares. O império também tem suas estradas, seus muros, seus serviços em escala geográfica, como os da cidade em escala topográfica. 
 A COLOIZAÇÃO DOS TERRENOS AGRICOLAS: Os traçados retilíneos das estradas principais sevem de linhas de referência para a divisão racional do terreno cultivável; está operação é executada por técnicos especiais, com um instrumento chamado groma. Os teto relacionam com a ciência augural etrusca, e com a divisão do céu segundo as direções dos pontos cardiais. O quadriculado de centuriatio romano ainda é perfeitamente legível em muitas zonas planas do império.

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