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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ARQUITETURA E URBANISMO FABIO MAGALHÃES RIBEIRO JACSON NASCIMENTO ARAÚJO JÉSSIKA SCHRODEN BRAGANÇA MARILIA GABRIELA MATOS DE SOUZA VITOR FERREIRA BORGES PMU – PROJETO DE MOBILIDADE URBANA GOIÂNIA 2019 FABIO MAGALHÃES RIBEIRO JACSON NASCIMENTO ARAÚJO JÉSSIKA SCHRODEN BRAGANÇA MARILIA GABRIELA MATOS DE SOUZA VITOR FERREIRA BORGES Trabalho de PMU – PROJETO DE MOBILIDADE URBANA apresentado ao curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para a obtenção do grau de Arquitetura e Urbanismo. ORIENTADORA: PROF.ª JANAINA FERNANDES GOIÂNIA 2019 2 SUMÁRIO 1. RESUMO...................................................................................................................... 3 2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 3. DEFINIÇÃO DO SEGMENTO TURÍSTICO ........................................................... 5 4. DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGICA DE SINALIZAÇÃO ......................................... 7 4.1 DEFINIÇÃO DE CAMINHOS TURÍSTICOS PARA PEDESTRES ..................... 7 4.2 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DO SISTEMA REFERENCIAL TURÍSTICO .... 9 4.3 MACROANÁLISE .................................................................................................. 9 5. DEFINIÇÃO DO PLANO FUNCIONAL ................................................................ 10 6. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 12 3 1. RESUMO O trabalho a seguir, trata-se de do estudo da sinalização de orientação turística, onde iremos mostrar os tipos de sinalizações já existentes, se funcionam para o pedestre, se estão alocadas adequadamente e posteriormente intervir de acordo com a necessidade do local. O trajeto se localiza em Goiânia – Go, e tem o ponto inicial em um terminal de ônibus, onde as pessoas saem de lá com a intenção de se deslocarem até um outro ponto da cidade. Já o ponto final, é um ponto turístico, onde várias pessoas se deslocam para este local em busca de lazer/eventos/passeios. O objetivo do trajeto é o de ser facilmente concluído por um pedestre, a fim de que ele não tenha dificuldades de encontrar o seu ponto final e não ter que depender de ninguém para solicitar alguma informação, apenas seguindo a sinalização da cidade. O objetivo também é de que a sinalização do trajeto também mostre pontos de referência para aquele pedestre, e que esses pontos também sirvam de trajeto para ele em alguma outra ocasião. 4 2 INTRODUÇÃO Capaz de influenciar na experiência turística bem como na percepção da qualidade do destino visitado, a sinalização turística torna-se importante tema de pesquisa. Compreender a relevância que a sinalização exerce no deslocamento do turista e o seu aproveitamento da localidade visitada pode ser utilizado como fonte de informações para a tomada de decisão pelos gestores locais. A Sinalização de Orientação Turística, fundamentada na análise detalhada do local e na estratégia de sinalização, tem como premissa básica a sua formulação e implantação integral. As diretrizes do trabalho são desenvolvidas a partir dos conceitos do Guia Brasileiro de Sinalização Turística – GBST. De acordo com o GBST, a Sinalização de Orientação Turística é a comunicação efetuada por meio de um conjunto de placas de sinalização, implantadas sucessivamente ao longo de um trajeto estabelecido, com mensagens escritas ordenadas, pictogramas e setas direcionais. Esse conjunto é utilizado para informar aos interessados sobre a existência de atrativos turísticos e de outros referenciais, sobre os melhores percursos de acesso e, ao longo destes, a distância a ser percorrida para se chegar ao local pretendido. A implantação da sinalização para pedestres deve respeitar a realidade local, sendo, portanto, necessário que se desenvolva um projeto específico para cada situação. A elaboração do projeto de sinalização Turística para pedestres deve iniciar-se pelo planejamento e ordenamento da sinalização, desde o polo gerador de viagem – Praça da Bíblia – até o polo de atração turístico cívico – Praça Cívica. Os pontos escolhidos dentro do trajeto foram propositais, a fim de cumprirem exatamente suas funções para o pedestre, inclusive em sua logística. A utilização da sinalização facilita o processo de apreensão dos traços marcantes da cidade, contribuindo para seu melhor aproveitamento pelo turista. Do contrário, quando esses referenciais não são supridos, a qualidade da viagem fica comprometida, podendo influenciar de forma negativa na avaliação da imagem do destino visitado. De forma a garantir a coerência da lógica de orientação, bem como assegurar aos usuários uma perfeita visualização e interpretação objetiva das mensagens expostas, foram concebidas regras para composição de campos e disposição de mensagens nos campos. A sinalização na cidade é tão importante que devemos atualizar com o tempo, como por exemplo, hoje é necessário que tenha nas grandes placas um outro idioma também para atender o público internacional, proporcionando a acessibilidade com interesse turístico, e outras facilidades como a implantação códigos de barras bidimensionais, ou seja, QR Codes em pontos turísticos 5 que rapidamente, através do uso de smartfones e tablets, podem levar o usuário a um link com informações diversas sobre o local em questão. Outra prática que tem sido adotada consiste na implantação de totens de sinalização turística que consiste numa sinalização voltada para o pedestre, contendo orientações, mapa e informações de cunho histórico ou regional, para contar um pouco mais sobre a história daquele lugar em que ele está visitando. Sendo assim, iremos apresentar todas essas informações de acordo com a sinalização que já está implantada em um certo trajeto e discorrer sobre o assunto, a fim de verificar se houve um planejamento e um embasamento acerca do local. 3. DEFINIÇÃO DO SEGMENTO TURÍSTICO O ponto turístico escolhido foi a Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, mais conhecida como Praça Cívica, e como o próprio nome já diz, a categoria em que o segmento turístico se encaixa melhor é o Turismo Cívico. O Turismo Cívico é uma modalidade de turismo cultural em que são visitadas instituições governamentais, monumentos e outros locais de importância histórica, que ajudam a compreender melhor os fatos e os personagens mais marcantes do passado e do presente do nosso Brasil. Figura 1: Localização Praça Cívica Fonte:https://www.guiamais.com.br/goiania-go/financiamentos- investimentos-e-emprestimos/bancos/2212553506-3273397/praca- civica-goiania-go 6 A Praça é considerada o marco inicial da construção de Goiânia, capital do estado brasileiro de Goiás. Foi a primeira praça construída, em 1933. Nela, se encontra o Palácio das Esmeraldas, a residência oficial do governador de Goiás desde sua criação em 1933, sendo o ex-governador Pedro Ludovico Teixeira o primeiro morador do Palácio. Na Praça Cívica está também localizado o Palácio Pedro Ludovico, o antigo Centro Administrativo, responsável pela administração financeira do estado. A praça abriga também o Museu Zoroastro Artiaga e em seu centro se localiza o Monumento àsTrês Raças. Muitos eventos, congressos, desfiles e reuniões acontecem na Praça Cívica, pelo fato de ser um local de referência e de fácil acesso a todos. Várias vias expressas passam por ela, como por exemplo, a Av. Goiás, a Av. Araguaia e a Av. Tocantins, por isso sempre há um caminho rápido e alternativo que leve o turista até esse ponto, mesmo que sem querer. Figuras 2 e 3: Praça Cívica Fonte: https://diaonline.com.br/wp-content/uploads/2018/10/praca-civica-e-simbolo-de-cultura-e-historia-para-o-povo-goiano-3.jpg Figura 4: Monumento às Três Raças Fonte:http://www.curtamais.com.br/uploads/midias/2f08d132f97468b28c502f3058f0687d.png 7 4. DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE SINALIZAÇÃO 4.1. DEFINIÇÃO DE CAMINHOS PARA PEDESTRES O trajeto a ser percorrido pelo pedestre, foi devidamente escolhido para que não fique exaustivo para aquele que o utilize. As ruas apresentam aspectos interessantes como uma boa vegetação em comparação com outros setores ao redor, há diversificação de comércios, além de pontos turísticos que facilitam sua localização dentro do bairro, porém a falta de placas e sinalizações voltadas ao pedestre, é bem precária. Ao longo do percurso, é encontrada na Av. Universitária apenas uma placa de sinalização indicando o ponto de chegada – Praça Cívica. A partir da escolha do ponto turístico, iremos traçar a rota de acesso até ele, ou seja, o trajeto percorrido pelo pedestre. Pois a partir do ponto de partida, que é o Terminal Praça da Bíblia, o pedestre irá passar por alguns pontos que também são turísticos, como por exemplo, o Clube Sesc, que se localiza no próprio Setor Universitário, na Av. Universitária. Ele também serve como um bom ponto de referência, caso o turista estiver com dúvidas de retornar à algum lugar próximo. Logo em seguida, temos o Centro Cultural UFG, onde acontecem várias exposições e eventos relacionados à cultura. Á seguir, encontramos a famosa Praça Universitária, o ponto de encontro de estudantes, moradores e amigos. Lá podemos avistar Figura 5: Av. Universitária Fonte: Google Maps – Street View 8 uma diversidade grandiosa de esculturas com peças únicas, além de pistas para caminhadas e lanchonetes. Abaixo da Praça Universitária, fica localizada a Paróquia Universitária São João Evangelista, bem ao lado da Pontifícia Universidade Católica – PUC GO. Nessa Paróquia são realizados vários casamentos e missas, tanto os próprios moradores, quanto visitantes, passam por lá ou costumam frequentar. Em seguida do nosso trajeto, encontramos o famoso ACCG – Hospital Araújo Jorge, referência em tratamento ao câncer. Diversas pessoas de todo o país se deslocam para serem tratadas nesse local. Mais adiante, vemos outro ponto religioso, a Catedral Metropolitana de Goiânia, para então, seguirmos ao nosso ponto objetivo, a Praça Cívica. Vejamos que o trajeto não dificulta a locomoção do pedestre de acordo com os pontos turísticos espalhados durante o percurso, mas ainda sim falta o posicionamento de novas placas. 9 4.2. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DO SISTEMA REFERENCIAL TURÍSTICO Os critérios adotados para a escolha do referencial turístico, foram devido sua importância histórica e cultural para a cidade de Goiânia, representando um polo centralizador e gerador de viagem, pois turistas costumam ir a esse local para conhecer e explorar mais sobre seus aspectos. Consta, também, uma importância política, já que o atual governador de Goiás, reside no Palácio das Esmeraldas, localizada lá mesmo. Há vários deslocamentos possíveis para a Praça Cívica. O indivíduo que esteja no Setor Universitário, consegue chegar até lá através da Av. Universitária e Rua 83, por exemplo, que é o Setor de onde o nosso turista irá se deslocar. O visitante é atraído ao chegar no seu destino pois há muito o que se conhecer na Praça. 4.3. MACROANÁLISE Durante todo o percurso, percebemos nitidamente que não há muita sinalização para o pedestre por parte da prefeitura. A falta dela, impacta na vida dos moradores, visitantes e principalmente de pessoas com deficiência, pois compromete até mesmo a segurança de quem transita no bairro. Os trajetos em si, possuem conforto até o fim. O turista pode chegar até o ponto final do trajeto tanto de ônibus, quanto a pé e inclusive de bicicleta, já que em alguns pontos em que ele passa, tem postos com algumas bicicletas disponíveis para o uso, assim, aproveita melhor o desenho urbano. Já os moradores, fazem o uso de veículos para transitarem esse e outros trechos da cidade. A Praça Cívica antigamente possuía um grande estacionamento, logo após sua reforma, isso não é permitido mais, sendo assim, ficou um espaço mais amplo para o visitante. Os veículos são alocados no entorno da praça, em locais permitidos. O local para estacionar tanto para habitantes locais quanto para turistas é o mesmo, porém atende todos os tipos de veículos, até mesmo ônibus. O relevo é bem aproveitado pela região, fazendo com que aconteça uma quebra da monotonia ao olhar para o horizonte. O ponto de conexão entre veículos e pedestres, ocorre em alguns pontos, alguns deles são: Rua 239 com Rua 10, Rua 260 com Av. Universitária e Qta. Avenida com Praça Universitária. De acordo com pesquisas sobre a área, os percursos dos turistas interferem nos deslocamentos diários da população devido ao trânsito que fica bem mais intenso do que o normal, mesmo que os turistas percorram o caminho pelo transporte coletivo. 10 5. DEFINIÇÃO DO PLANO FUNCIONAL Aplicando os estudos feitos sobre sinalização de pedestres, estratégias da sinalização de orientação turística e especificações técnicas, fez-se um mapa com alterações iniciais em relação ao que se notou na região. Usou-se conceitos que respeitam a mobilidade e acessibilidade e houve o acréscimo de algumas placas onde houve necessidade. 11 12 6. BIBLIOGRAFIA PORTAL IPHAN, Site. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/files/Guia_Embratur/conteudo/Cap5/projeto3new.html - Acesso: 10/09/2019. BANCO DE VÍDEOS, Site. Disponível em: http://www.bancodevideos.turismo.gov.br/guia/conteudo/Cap5/projetos2.html - Acesso: 16/09/2019. AGEM, Site. Disponível em: http://www.agem.sp.gov.br/midia/SINALTUR-Manual-de-Sinalizacao-Turistica-parte-3.pdf - Acesso: 17/09/2019. http://www.agem.sp.gov.br/midia/SINALTUR-Manual-de-Sinalizacao-Turistica.pdf - Acesso: 17/09/2019. SIAIAP32, Site. Disponível em: https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rtva/article/view/9760/5492 - Acesso: 17/09/2019. MOCHILOU, Site. Disponível em: https://mochilou.com.br/tag/turismo-civico/ - Acesso: 17/09/2019. TURISMO CÍVICO, Site. Disponível em: http://turismocivico.com.br/o-que-e-turismo-civico/ - Acesso: 17/09/2019 CURTA MAIS, Site. Disponível em: http://www.curtamais.com.br/uploads/midias/2f08d132f97468b28c502f3058f0687d.png - Acesso: 17/09/2019
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