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FARMACIA HOSPITALAR
A Farmácia Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa, onde se desenvolvem atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e correlatos às unidades hospitalares.
É igualmente responsável pela orientação de pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica, além da redução dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa, propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional.
Um Serviço de Farmácia em um hospital é o apoio clínico integrado, funcional e hierarquicamente, em um grupo de serviços que dependem diretamente da Direção Central e estão em constante e estreita relação com sua administração.
A principal razão de ser da Farmácia é servir ao paciente, objetivando dispensar medicações seguras e oportunas. Sua missão compreende tudo o que se refere ao medicamento, desde sua seleção até sua dispensação, velando a todo momento por sua adequada utilização no plano assistencial, econômico, investigativo e docente. O farmacêutico tem, portanto, uma importante função clínica, administrativa e de consulta.
HISTORICO
Décadas de 1940/1950: a farmácia hospitalar passa por longo período de estagnação devido, em grande parte, à industrialização do medicamento; (Brasil = Análises Clínicas; Países desenvolvidos = Farmácia Clínica) 
1979: implantação do 1° Serviço da Farmácia Clínica e do 1° CIM do Brasil (UFRN);
1980: surgem os primeiros cursos de especialização de farmácia hospitalar (UFRN e UFRJ);
1982: realização do 1° Seminário sobre farmácia hospitalar organizado pelo MEC em Brasília;
1990: fortalecimento do movimento da farmácia hospitalar e da farmácia clínica por meio da realização do primeiro congresso brasileiro de farmácia hospitalar;
1995: Criação da SBRAFH (Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde) – www.sbrafh.org.br 
1997: lançamento da primeira versão dos Padrões mínimos para Farmácia Hospitalar (SBRAFH), Manual Básico de Farmácia Hospitalar (CFF, OPAS e MS); “A farmácia é uma unidade clínica de assistência técnico- administrativa, dirigida por farmacêutico, integrada funcionalmente e hierarquicamente às atividades hospitalares. (Resolução n° 300) 
1998: Criação do 1° curso de especialização em farmácia hospitalar nos moldes de residência na UFF;
Década de 2000: reconhecimento profissional do farmacêutico hospitalar pela equipe de saúde e pelos gestores hospitalares;
2006: criação da Comissão de Farmácia Hospitalar do CFF;
2008: publicação da Resolução CFF n° 492/2008 que regulamenta o o exercício profissional em farmácia hospitalar e de serviços de saúde. 
Classificação de materiais - ABC e XYZ
Segundo Viana (2002), a classificação de materiais é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes. Para o referido autor, grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques depende fundamentalmente de bem classificar os materiais da empresa. Para Barbieri e Machline (2006), os principais objetivos específicos da classificação de materiais são os seguintes: 1. Identificar o material certo para o usuário e a organização; 2. Organizar o processo de aquisição, guarda e manuseio dos materiais;
3. Facilitar a comunicação com fornecedores, usuários e os setores contábil e financeiro;
4. Estabelecer instrumentos de planejamento e de controle apropriados;
5. Reduzir custos com material;
6. Melhorar o nível de serviço.
Ainda sobre o assunto, Viana (2002) salienta que se pode classificar os materiais por:
a) tipo de demanda;
b) demanda não previsível ou de não estoque7;
c) materiais críticos;
d) pelo nível de perecibilidade e de periculosidade;
e) tipo de estocagem;
f) dificuldade de aquisição e pelo tipo de mercado fornecedor.
Com base nesses tipos de classificação pode-se distribuir esses materiais através do diagrama de Pareto8, também conhecido pro curva ABC. Segundo Barbieri e Machline (2006) o objetivo da classificação ABC é fornecer informações para que se possa estabelecer políticas, objetivos e controle diferenciados conforme a importância de cada item em relação ao valor de utilização dos itens.
A Classificação ABC baseia-se na divisão dos materiais por classes:
• Classe A: Grupo de itens que têm uma maior importância e devem ser tratados com atenção especial, os materiais que compõem esse grupo representam o maior valor em termos de consumo, sendo o de menor quantidade.
• Classe B: Grupo de itens que vivem numa situação intermediária entes os de classes A e C.
• Classe C: Corresponde ao grupo de itens de menos importância, representando o menor valor de consumo, porém, estão em maior quantidade, financeiramente são menos importantes, o que justifica uma menor atenção em seu gerenciamento.
Quando se trata sobre material médico-hospitalar, deve-se avaliar o uso desse sistema num hospital, pois, independente do grupo em que estejam todos os itens, eles são de fundamental importância, devendo ser gerenciados com maior critério de organização e controle, visto que um procedimento médico-cirúrgico pode não acontecer pela falta de um desses itens, independente do grupo em que esteja.
Barbieri e Machline (op cit) utilizam também outra forma de classificação do estoque, a qual varia de acordo com o grau de criticalidade, conhecida como Classificação XYZ.
Para os citados autores, essa classificação tem por critério o grau de criticalidade ou imprescindibilidade do material para as atividades em que eles estarão sendo utilizados, pois a falta de determinados materiais pode provocar a paralisação de atividades essenciais e coloca em risco a vida das pessoas, o ambiente e o patrimônio da organização.
Segundo o critério XYZ, os itens da Classe X podem faltar sem acarretar prejuízo ao funcionamento de uma empresa, apenas pelo fato de poderem ser substituídos com facilidade. Os itens da Classe Y representam um nível de criticidade médio, por poderem ser substituídos por itens de mesma equivalência. Os itens pertencentes à Classe Z correspondem aos mais críticos. Sua falta pode provocar transtornos e até a paralisação de atividades básicas e essenciais, colocando em risco a vida das pessoas. Sua falta não pode ser substituía por similares.
Ao se analisar o uso dos sistemas ABC/XYZ, deve-se agir com parcimônia, pois o uso de um método pode servir para uma empresa e não servir para outra, sendo comum que um administrador faça as devidas adaptações à realidade da sua empresa, principalmente quando se trata de um hospital.
PADRONIZAÇÃO Ato ou efeito de padronizar. Redução dos objetos do mesmo gênero a um só tipo, unificado e simplificado 
SELECIONAR:Ato ou efeito de selecionar; Escolha fundamentada simplificado, segundo um padrão ou modelo preestabelecido.
A SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS é um processo contínuo, multidisciplinar e participativo que deve desenvolverse baseado na eficácia, segurança, qualidade e custo dos medicamentos a fim de assegurar o uso racional dos mesmos.ASPECTOS A SEREM ANALISADOS Epidemiológicos Clínicos Farmacodinâmicos Farmacocinéticos Econômicos Logísticos
Objetivos da Seleção De Medicamentos 1- Promover o uso racional de medicamentos e assegurar o acesso aos fármacos seguros, efetivos e com qualidade; 2- Diminuição dos custos do tratamento 3- Maior controle do uso dos medicamentos e promover estudos de utilização de medicamentos; Seleção de medicamentos: critérios científicos e econômicos; 5- Padronizar condutas terapêuticas com base em evidências científicas; 6- Desenvolver mecanismos de gestão de risco q g ue assegurem um aumento da segurança e eficiência do plano terapêutico e garantam qualidade na assistência;
Estratégias para a execução Comissão de Farmácia e Terapêutica Terapêutica (C. F. T.) Órgão assessor com caráter consultivo e deliberativo, multidisciplinar, que servirá como linha oficial oficial de comunicação comunicação entre o corpo clínico e o S.F.H. Deverá ser constituída por instrumento legal.
Modelos para a Seleção:o modelo tradicional; o modelo estruturado mediante um sistema de Guia Farmacoterapêutico; o modelo baseado em concursos públicos e procedimentos diretos o modelo baseado no método Sistema de Análise de Decisão Multiatributos (MAUT - Teoria da Utilidade Multiatributo; SOJA- Sistema de Análise de Avaliação por Objetivo
PADRONIZAÇÃO
Critérios de seleção de medicamentos padronizados Para Inclusão: Selecionar apenas medicamentos de valor terapêutico comprovado (eficácia e segurança), preferindo os de menor to c dade, e ap o ados pe a S ; xicidade, e aprovados pela ANVISA; Evitar multiplicidade de princípios ativos para a mesma indicação terapêutica; Evitar especialidades que sejam associaç , ões medicamentosas, dando preferência às monodrogas; Adotar a designação genérica do princípio ativo na lista de padronização; Selecionar medicamentos de menor custo de aquisição armazenamento custo de aquisição, armazenamento, dispensação e controle, sempre priorizando a qualidade; Evitar a padronização de formas farmacêuticas de liberação prolongada exceto quando há prolongada, exceto quando há vantagens terapêuticas comprovadas; Padronizar medicamentos de fornecedores que tenham sido avaliados tecnicamente por grupo interno de credenciamento
ASSITENCIA FARMACEUTICA
 (OMS), em 1993, elaborou um conceito sobre atenção farmacêutica. Diz que é a prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico e reconhecem que este é o compêndio de atitudes, comportamentos, compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidades e destrezas do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida do paciente.
A AF é a identificação, resolução e prevenção dos problemas relacionados a medicamentos, que levam à tomada de decisões terapêuticas, de formas sistemática, racional e em profundidade. Para o desenvolvimento da AF, requer-se uma sistemática de coleta de informações necessárias para detectar, classificar e propor plano de intervenção farmacêutica. A AF é uma nova prática que tem emergido para fornecer cuidados ao paciente, considerando-o, em, sua totalidade, intelecto e emoções.
ASSISTENCIA FARMACEUTICA
Assistência Farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional.
Assistência Farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população  (Resolução Nº. 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde).

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